Este senhor é João de Almada Moreira Rato, Presidente do IGCP.
O IGCP é a entidade pública a quem compete, nos termos da lei,
assegurar o financiamento e efectuar a gestão da dívida pública directa do Estado Português.
Vejam o embaraço deste membro da troika (os outros dois são António Borges e Carlos Moedas).
Porque será que me senti agoniado depois ver este... vou chamar-lhe burocrata,
para não ser ordinário?
Da bancarrotocracia
O grupo luso-angolano, que pagou 40 milhões de euros pelo BPN, já enviou para o Tesouro facturas de cerca de 100 milhões de euros (!!! para receber) ao abrigo do contrato de execução assinado com a actual ministra das Finanças, informa-nos Cristina Ferreira no Público. - Mais outra grande negociata !!
Estamos fartos de perceber as razões pela quais gente como Mira Amaral sorri sempre com esta economia política.
(-por João Rodrigues , Ladrões de B.)
De Zé das esquinas, o Lisboeta a 16 de Julho de 2013 às 10:09
E depois ainda andam por aí alguns pacóvios a dizer ou a tentarem convencer-nos, que a culpa é nossa (povo) porque votámos neles (entenda-se neles por aqueles que foram eleitos, independentemente do Partido, Governo da República ou Autárquico).
E a dizerem que vivemos em «democracia», como se democracia fosse «esta coisa» que temos por cá... E mais, continuam convencidos em ir votar nas próximas eleições, sejam elas quais forem, como se mudar de cagalhão para poia, valesse de alguma coisa. E mais, tentando convencer-nos que se não votarmos a «culpa» é nossa!
Valha-nos a santa ingenuidade destas animálias ou a sua estupidez para não dizer má-fé.
Não há eleições livres em Portugal, existem sim eleições legalmente manipuladas. Sustentadas em leis em que os mesmos vão girando e se perpetuando no poder.
Mas há soluções para mudar tudo isto. Lá que as há, há. É só o povo querer. Mas querer mesmo.
- Que maneiras/ soluções há de «o povo querer, mas querer mesmo.» mudar «isto» ?
1- através de Eleições/ Votando, ... preferencialmente fazendo parte de um partido, de uma lista candidata, de um grupo de promotores de programas/ manifestos/ moções/ propostas, ...
2- indo para a 'Rua' (e escrevendo cartazes, blogs, artigos jornal, comentários, ...), Manifestando, Reivindicando, fazendo Greve, Grandolando, gritando, sapateando, ...
3- indo para a Revolução, pegando em mocas e/ou armas e escolher os alvos responsáveis por este pântano falso-democratico e por esta roubalheira continuada, ....
4- fazendo parte duma nova 'carbonária', ou duma 'opus D', ou duma loja/obediência maçónica, do 'club bilderberg', ... (não conta fazer parte dos 'rotários', ou do ACP, ou dum clube de futebol,...)
- Qual opção escolhe, Zé ?
se se opõe à 1ª, já foi para a Rua ? ou está a preparar a 3ª ...
ou apenas critica negativamente, nada faz nem quer que os outros façam ... mas «quer mesmo» um milagre (especialmente para si, que desenrasque a sua vidinha) ?
Pense bem ... e seja coerente .
De Zé das esquinas, o Lisboeta a 16 de Julho de 2013 às 11:43
Não seja assim, azedo...
Já vi que o amigo vai votar outra vez nos mesmos (no que vota sempre) esquecendo-se ou talvez não da merda que estes fizeram no passado e que levou esta cambada de putos ao governo de agora...
Já vi que é daqueles que quando andava na escola era dos certinhos e aprumadinhos que fazia tudo o que lhe mandavam as professoras...
Mas existem outras formas, sim.
Claro que não vou escrever aqui, pelos motivos óbvios... mas posso dizer-lhe ao ouvido, se é que já não lhe disse algumas vezes...
Mas aqui mesmo no Luminária ainda à pouco tempo alguém citava que em alturas de crise só a imaginação vale mais do que o conhecimento.
E já aqui no Luminária houve vários postantes e comentadores que apontaram para algumas saídas diferentes das de ir votar nos «mesmos» alinhadinhos em fila indiana à porta da junta de freguesia, cantando e rindo, porque votar é um dever e o voto é a arma do povo...
Só a vanguarda é revolucionária. Só a diferença poderá trazer + valia.
Enquanto andar alinhado com o sistema e a legalidade (leia-se jurisprudência) não estará a fazer mais do que o jogo dos que estão no poder. E leia-se poder como os que neste momento o exercem como os que estão sentadinhos à espera da sua vez alternarem, quer os outros que também sentadinhos, não querem o poder de forma nenhuma porque para eles basta estarem sentadinhos a mamar e a dizer mal dos alternantes.
Agora tem alguma razão, mas ela é pelos motivos erradamente apontados. Eu tenho feito a diferença ao longo da minha vida. E é a dizer não quando penso que é não e a dizer sim, quando penso que é sim. E ao poder. Com todos os custos (negativos) daí inerentes. Já estive a experiência de militar num partido político. Entrei a 100 à hora e saí a 300... Foi breve e rápida, mas importante para perceber que para subir (trepar) é preciso ser alinhadinho com quem manda. E quem me conhece bem, que pelos vistos não é o seu caso, diz que pelo meu «mau feitio» me passou uma grande carreira ao lado... Mas ainda bem que passou, porque seria igual aos que hoje estão sentadinhos no poder Ou dos que estão sentadinhos à espera de ir para lá.
Mas o seu comentário vale pouco para mim porque mostra as suas limitações enquanto trazer a este debate algo de novo. Não acrescenta nada. É mais um dos que os alimenta a eles os fazedores da nossa desgraça e da destruição do nosso Portugal. não será com certeza má pessoa, mas também não me parece fazer a diferença. E o que este país precisa é de quem faça a diferença! Mesmo que para isso quebre (algumas) regras.
De Cidadania a 16 de Julho de 2013 às 12:41
Zé E.L.,
está a ver/ interpretar/ ler mal o que «Seja Cidadão pleno» escreveu. Lá não está lá escrito que votou ou iria votar nos mesmos, ...
e parece que o Zé, não conhecendo o percurso escolar, político ou de vida dele... está a concluir o que não pode ...
... «Só a vanguarda é revolucionária. Só a diferença poderá trazer + valia. Enquanto andar alinhado com o sistema e a legalidade (leia-se jurisprudência) não estará a fazer mais do que o jogo dos que estão no poder.» ...
por aqui poderá deduzir-se que o Zé está próximo da opção «3- indo para a Revolução...»
pelo menos em teoria... ou «intencional adesão à posteriori Vanguarda» ...
Quanto ao que vale ... limitações e acrescentos ... adiante ...
«o que o país precisa é de quem faça a diferença (mesmo que quebre algumas regras)»
- aqui parcialmente concordo (se essa quebra/diferença for a meu/nosso favor ...) ...
mas um país/sociedade deve precisar de (quase) todos (os seus membros/activos, Pessoas) ... incluindo os que seguem as regras, os contratos, as suas obrigações fiscais, as de boa vizinhança/ cidadania, pessoas «com conhecimento e bem comportadas», pessoas variadas e diversas sim, ...
mas se ficar só ou maioritariamente com «os de imaginação/criativos e os quebra-regras» rapidamente essa sociedade entrará na confusão e descalabro.
Ás vezes, a Revolução é necessária (quando os 'desvios' são exagerados e outras vias estão bloqueadas), mas, geralmente, a Evolução (pequenas melhorias a fazer continuamente) é preferível e os seus avanços/conquistas civilizacionais mais duradouros.
Zé T.
Por um Manifesto Anti-Costa
Será que Carlos Costa ouviu falar do Pessoa? Não o Fernando, mas sim o convencionalíssimo modelo de equilíbrio geral dinâmico e tudo, que dá pelo nome do poeta,
do Banco que governa e que, já o sabemos, não é de Portugal, até porque não imprime moeda nossa, sendo uma sucursal de Frankfurt, e porque tem dificuldade em distinguir-se da Associação Portuguesa de Bancos?
Trata-se de um modelo económico que incorpora umas fricções e rigidezes de curto prazo, mas que passado pouco tempo parece estar feito para que tudo volte a um normal idílio de equilíbrio mercantil.
No entanto, isso basta para que o modelo dê resultados muito incómodos:
por cada euro de corte na despesa pública em tempos de crise, estima-se que o PIB caia dois euros, bem mais do que por cada euro de aumento de impostos.
O que diz Carlos Costa perante isto?
Avance-se com o tal corte na despesa de 4700 mil milhões, um corte certo de procura que fará o PIB contrair quase 6%, uma boa ajuda para a confiança, e diminuam-se os impostos, o que neste cenário de destruição não fará ninguém investir, nem consumir, claro, mas dará jeito às grandes empresas e seus accionistas.
Tudo ao contrário, mas tudo alinhado com os interesses de classe que contam para estas elites.
Esse é o verdadeiro modelo e até tem uma boa capacidade explicativa.
Quando penso no que está mal neste país, penso também em pessoas como Carlos Costa, alguém que fez o seu percurso entre a chefia do gabinete do comissário-golfista Deus Pinheiro e a gestão do BCP na área dos infernos fiscais, aterrando no Banco numa estranha decisão de Teixeira dos Santos (seu ex-colega de curso).
Costa é um dos agentes políticos menos escrutinados e mais poderosos em Portugal hoje em dia, um poder que também vem de Frankfurt, sendo o principal dos que está atrás de Cavaco a tentar urdir o tal acordo dito de regime para salvar o grande capital, não duvidem.
Quando ouço Carlos Costa, e agora ouço-o pelo menos uma vez ao dia, apetece-me, tivesse eu arte e engenho para imitar Almada, escrever para a economia política algo que começaria assim:
“Basta Pum Basta!”
Uma das primeiras tarefas do governo que terá de vir depois desta tragédia, e que terá de libertar e reconstruir um país,
um governo que junte socialistas com e sem partido, comunistas, bloquistas e tantos outros democratas, tantos outros patriotas,
é também tirar Costa do Banco de Portugal e acabar com a ficção da sua independência. “Pim!”
(-por João Rodrigues ,16/7/2013)
De Zé das esquinas, o Lisboeta a 16 de Julho de 2013 às 11:54
Estão a falar de que Costa? Ah, o Carlos aquele que o Sr. Sócrates nomeou... o tal que substituiu o galardoado e afamado Constâncio premiado com um «tacho» lá fora depois da complacência e incompetência mostrada cá dentro...
Porque de início atá me assustei e pensei que estavam a falar do outro Costa, do António atual e futuro governador de Lisboa e aspirante a cargos mais altos porque sabe que governar a capital lhe pode proporcionar outros voos, como já aconteceu anteriormente... o tal que aceita e dizem que vai manter o Zé o que dizia que fazia falta... mas que se mostrou pela prática que à cidade não fazia falta nenhuma... Se calhar o lema era para ele , a ele é que lhe fazia falta o «tacho» e usou o trampolim do BE para atingir os objetivos pessoais.
Mas de que é que estávamos à espera? É só mais um, mais um que veio mostrar que este sistema não funciona e que temos de reinventar a democracia sobre pena de continuarmos presos a esta ditadura «democrática».
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