Segunda-feira, 15 de Julho de 2013
Este senhor é João de Almada Moreira Rato, Presidente do IGCP.
O IGCP é a entidade pública a quem compete, nos termos da lei,
assegurar o financiamento e efectuar a gestão da dívida pública directa do Estado Português.
Vejam o embaraço deste membro da troika (os outros dois são António Borges e Carlos Moedas).
Porque será que me senti agoniado depois ver este... vou chamar-lhe burocrata,
para não ser ordinário?
De Zé das esquinas, o Lisboeta a 16 de Julho de 2013 às 11:43
Não seja assim, azedo...
Já vi que o amigo vai votar outra vez nos mesmos (no que vota sempre) esquecendo-se ou talvez não da merda que estes fizeram no passado e que levou esta cambada de putos ao governo de agora...
Já vi que é daqueles que quando andava na escola era dos certinhos e aprumadinhos que fazia tudo o que lhe mandavam as professoras...
Mas existem outras formas, sim.
Claro que não vou escrever aqui, pelos motivos óbvios... mas posso dizer-lhe ao ouvido, se é que já não lhe disse algumas vezes...
Mas aqui mesmo no Luminária ainda à pouco tempo alguém citava que em alturas de crise só a imaginação vale mais do que o conhecimento.
E já aqui no Luminária houve vários postantes e comentadores que apontaram para algumas saídas diferentes das de ir votar nos «mesmos» alinhadinhos em fila indiana à porta da junta de freguesia, cantando e rindo, porque votar é um dever e o voto é a arma do povo...
Só a vanguarda é revolucionária. Só a diferença poderá trazer + valia.
Enquanto andar alinhado com o sistema e a legalidade (leia-se jurisprudência) não estará a fazer mais do que o jogo dos que estão no poder. E leia-se poder como os que neste momento o exercem como os que estão sentadinhos à espera da sua vez alternarem, quer os outros que também sentadinhos, não querem o poder de forma nenhuma porque para eles basta estarem sentadinhos a mamar e a dizer mal dos alternantes.
Agora tem alguma razão, mas ela é pelos motivos erradamente apontados. Eu tenho feito a diferença ao longo da minha vida. E é a dizer não quando penso que é não e a dizer sim, quando penso que é sim. E ao poder. Com todos os custos (negativos) daí inerentes. Já estive a experiência de militar num partido político. Entrei a 100 à hora e saí a 300... Foi breve e rápida, mas importante para perceber que para subir (trepar) é preciso ser alinhadinho com quem manda. E quem me conhece bem, que pelos vistos não é o seu caso, diz que pelo meu «mau feitio» me passou uma grande carreira ao lado... Mas ainda bem que passou, porque seria igual aos que hoje estão sentadinhos no poder Ou dos que estão sentadinhos à espera de ir para lá.
Mas o seu comentário vale pouco para mim porque mostra as suas limitações enquanto trazer a este debate algo de novo. Não acrescenta nada. É mais um dos que os alimenta a eles os fazedores da nossa desgraça e da destruição do nosso Portugal. não será com certeza má pessoa, mas também não me parece fazer a diferença. E o que este país precisa é de quem faça a diferença! Mesmo que para isso quebre (algumas) regras.
De Cidadania a 16 de Julho de 2013 às 12:41
Zé E.L.,
está a ver/ interpretar/ ler mal o que «Seja Cidadão pleno» escreveu. Lá não está lá escrito que votou ou iria votar nos mesmos, ...
e parece que o Zé, não conhecendo o percurso escolar, político ou de vida dele... está a concluir o que não pode ...
... «Só a vanguarda é revolucionária. Só a diferença poderá trazer + valia. Enquanto andar alinhado com o sistema e a legalidade (leia-se jurisprudência) não estará a fazer mais do que o jogo dos que estão no poder.» ...
por aqui poderá deduzir-se que o Zé está próximo da opção «3- indo para a Revolução...»
pelo menos em teoria... ou «intencional adesão à posteriori Vanguarda» ...
Quanto ao que vale ... limitações e acrescentos ... adiante ...
«o que o país precisa é de quem faça a diferença (mesmo que quebre algumas regras)»
- aqui parcialmente concordo (se essa quebra/diferença for a meu/nosso favor ...) ...
mas um país/sociedade deve precisar de (quase) todos (os seus membros/activos, Pessoas) ... incluindo os que seguem as regras, os contratos, as suas obrigações fiscais, as de boa vizinhança/ cidadania, pessoas «com conhecimento e bem comportadas», pessoas variadas e diversas sim, ...
mas se ficar só ou maioritariamente com «os de imaginação/criativos e os quebra-regras» rapidamente essa sociedade entrará na confusão e descalabro.
Ás vezes, a Revolução é necessária (quando os 'desvios' são exagerados e outras vias estão bloqueadas), mas, geralmente, a Evolução (pequenas melhorias a fazer continuamente) é preferível e os seus avanços/conquistas civilizacionais mais duradouros.
Zé T.
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