Que me desculpem os contabilistas e revisores oficiais de contas que conseguem alcançar para além dos números, do deve e haver e dos resultados finais, seja antes ou depois de impostos.
Aqueles que se preocupam com o modo, os meios e os conteúdos como se chegou a tais resultados são poucos, mas vai havendo alguns e honra lhes seja feita.
Entre a maioria encontram-se, também, esses contabilistas, quer internos como exteriores, que nos apareceram com o pomposo nome de troica.
Esses contabilistas, a maioria, nunca se preocuparam, durante décadas, que a banca foi apresentando lucros (muita vezes escandalosos) e os conseguia à custa de mão-de-obra, social e economicamente, escravizada dado que a hora dos trabalhadores entrarem ao serviço era cada vez mais matutina e a da saída sucessivamente mais noturna e sem qualquer remuneração de trabalho extraordinário. Era “o dois em um”: dois de trabalho e um de remuneração e mal pago. A geração dos quinhentos.
Suas eminências pardas, os contabilistas troquianos, vêm agora impor que, mesmo continuando a apresentar lucros, certos bancos devem mandar uns tantos para o universo dos excluídos do trabalho.
Ao contrário, não assumem a coragem de mandar cortar os bónus dos gestores, apenas sugerem que sejam reduzidos.
A uns impede-se o sustento a outros sugere-se o corte de uma ou duas garrafas de champanhe, Brutus!
Estes senhores, perdão, contabilistas, não entendem que a economia deve estar ao serviço das pessoas mas sim que as deve triturar para gaudio dos abutres.
P.S.
O novo homem dos Negócios Estrangeiros é conhecedor da matéria dada a sua experiencia em velhas andanças político-governativas e, sobretudo, adquirida na SLN do BPN. Manchete, questionado se não se sentiria fragilizado respondeu assim, “tenho a consciência tranquila”. O homem não mentiu e é o que todos respondem ainda que sabendo ser uma resposta falaciosa pela simples razão de que a consciência que têm ser igual à ética, isto é nenhuma.
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