Com a passagem do
horário de trabalho de 35 para 40 horas semanais, obviamente sem aumento correspondente de salário, o governo acaba de decidir que que cada trabalhador do sector público
recebe menos 12,5% por hora trabalhada. Com a passagem do horário das 35 para as 40 horas semanais e com o
aumento da insegurança laboral, o governo aumenta a folga para
despedir ainda mais gente. Esta política envia um sinal que afecta todos os trabalhadores e que é consistente com uma política de classe:
aumentar o medo por via do desemprego, aumentar os horários de trabalho,
diminuir os salários, enfraquecer a provisão pública num país que tem
menos funcionários públicos do que a média dos países desenvolvidos da OCDE.