De
Izanagi a 8 de Agosto de 2013 às 15:09
este artigo merece uma correção: o que a Lei diz é que o financiamento ( parte dele) resulta do numero de votos que os partidos obtiveram. Pelos votos nulos e brancos ( estes não aconselho) não há financiamento.
Em consequência, mais do que não votar, aconselho os leitores a votarem pela seguinte ordem:
em quem acreditam
Se não acreditarem em menhum partido, votem pela penalização dos que já governaram
não escolhendo nenhum desta 2 vias, votem, mas anulem o voto.
De worten a 8 de Agosto de 2013 às 15:10
wortem sempre.
De ,,, a 10 de Agosto de 2013 às 17:29
dos tais 5 milhões de eleitores ... mesmo que votem apenas um milhão, ou até só 200.000 , ... os deputados candidatos são eletos e formar-se-á um governo ...
Aqui é que está o problema:
- Que deputados e governantes queremos que nos representem e decidam por nós ?
Aqueles que estão lá para defenderem os seus próprios interesses e negociatas ?... Aqueles que pertencem aos partidos que nos têm desGovernado, roubado, mentido, ...?!!
Sejamos conscientes e cidadãos activos;
vamos VOTAR sim,
mas não nos mesmo «centrão de interesses» !!!
De Zé das esquinas, o Lisboeta a 11 de Agosto de 2013 às 15:53
Oque é que neste post o amigo não percebeu?
Pelo seu comentário não percebeu nada!
Ou então acha que os que lá estão agora e que pelos vistos o amigo elegeu, ou ajudou a eleger, estão lá a defenderem os nossos interesses - os dos portugueses em geral e os interesses do país? Acha mesmo? Quer portanto insistir na asneira dos manter lá ou pôr lá outros iguais ou piores ainda?
O amigo existe mesmo é só uma assombração?
Votar bem nas autárquicas
(1/8/2103, OJumento)
... no caso da minha terra a candidatura apresentada pelo PS era de ir ao vómito e vómito por vómito o diabo que escolha.
O PS é um partido monárquico, ali ser filho de uma personalidade de peso é sinal de uma carreira fácil, ter sangue azul coloca estes jovens acima da carne seca.
Não admira que na minha terra seja candidato do PS o filho do senhor que governou tão bem a autarquia que a entregou à direita.
Mas no PS a vontade do povo pouco conta para a nobreza por lá instalada, o que conta são os laços familiares, de clã, a notoriedade resultante dos favores passados.
Ter feito um grande favor a Almeida Santo é garantia de poder até à quinta geração.
Escolho a minha terra como exemplo repelente, mas a verdade é que esse exemplo é generalizado, uma boa parte das candidaturas autárquicas apresentam sinais óbvios de podridão, mas mesmo assim os partidos insistem nelas.
Por isso é muito difícil votar nas autárquicas de acordo com as convicções, os princípios e os projectos, o mais certo é sermos obrigados a votar no menos mau, no menos corrupto ou menos podre.
Por mais se aumente o divórcio entre o povo e os partidos estes são incapazes de inverter esta tendência, a corrupção, os compadrios e os jogos sujos são mais fortes.
Resta-nos votar o menos mal possível.
De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 29 de Agosto de 2013 às 20:29
Parece-me que este senhor está com um «problema» lá em Cascais...
E como o nome cacafonicamente permite, vou brincar, dizendo-lhe que Caiscais... nessa de ir votar na cais caca em vez do no cias poia, porque nos «venderam» essa de que votar é um «dever»... Não é não. Dever seria os eleitos de governarem para o povo que os elegeu e para os que não elegeu, da mesma maneira, em vez de fazerem a merda que fazem.
Não votar conscientemente porque não se revê em nenhuma candidatura é um tomada de posição muito nobre. Também se poderia dizer que não votar conscientemente porque não se quer votar, é um dever de cidadania como qualquer outro que está implícito no ser um cidadão livre nos seus atos.
De
[FV] a 11 de Agosto de 2013 às 15:56
Se está errado, agradeço que corrija. mas fundamente na lei. Cite-a e diga o nome, nº e § por favor. Para termos a certeza do que estamos a falar. Pode? Obrigado.
ver Leis eleitorais no sitio da CNE
http://www.cne.pt/content/lei-eleitoral-dos-orgaos-das-autarquias-locais - LEI ELEITORAL DOS ÓRGÃOS DAS AUTARQUIAS LOCAIS, Lei Orgânica nº1/2001, de 14 de agosto.
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e como em Portugal não há «clausula-barreira» em que a obtenção de representação (nº de mandatos/ deputados) depende de uma percentagem mínima de votos, impedindo o acesso ou não atribuição de mandato, [ anotação ao art.º 152º da CRP, ] ... - daí resulta :
mesmo que 99,9% dos eleitores não votem, são sempre eleitos (pelo método de Hondt) o total de candidatos para os lugares existentes, basta que UM !!! ou os próprios votem !!!
- assim o apelo ao não voto ou à abstenção ou anulação é, de facto,
o PACTUAR com o SISTEMA, mantendo os MESMOS !!
BASTA. é Preciso MUDAR, VOTEM em OUTROS.
...
ou criem a VOSSA própria LISTA de cidadãos eleitores ( + ou - independentes) !!
vejam o Manual de candidatura de Grupos de cidadãos em : www.cne.pt/sites/default/.../apoio_al_2013_manual_candidatura_gce.pdf
De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 30 de Agosto de 2013 às 11:17
Não é bem assim.
O que diz da legislação é verdade.
Mas o resto é meramente opinativo - não é uma verdade absoluta.
Porque serem eleitos com meia dúzia de votos, os seus próprios e haver 99% de abstenção, não impede a eleição, mas mostra inequivocamente a falta de carácter de um político que aceita ser eleito por 1% dos eleitores... E de resto não há dispêndio de tesouraria para financiamento dos partidos porque os cidadãos não votaram.
O NÃO ao VOTO se for maciço, é também, uma forma de exercer o direito de cidadania que a democracia permite. E é elequoente, no mínimo.
Mas quando um com a sua. E o meu amigo continua a insistir legitimamente na sua ideia que é votem nesta espécie de alternativas na continuidade...
Mas permita-me lembrar-lhe o um velho ditado português: á primeira caem todos, à segunda só quem quer e à terceira só os tolos... E como diria o outro: o povo é que sabe!
De .Não fazer o jogo da Direita e do $$€€. a 2 de Setembro de 2013 às 12:18
VOTAR ou não-Votar
1º- o não-voto NUNCA é/será maciço, pelo menos os candidatos votam em si próprios... e há sempre posições diferentes, cabeças próprias, ... e arrebanhados ou enganados.
2º- sim, é também um direito , mas quanto a ser eloquente ... engana-se - é abafado por muitos ruídos: dos vitoriosos, dos perdedores, de outros assuntos de momento, ... e de muito desinteresse.
3º- o custo/subsidio atribuído aos partidos ...- embora seja um montante que faz falta e daria imenso jeito a muita gente ...- é, em termos de Orçamento GE, nada relevante,.
4º- Porém, em termos de Democracia, o que se PERDE com a falta de participação cívica e eleitoral dos cidadãos,... a qual permite que se mantenham no poder (no arco da governação) políticos da treta, incompetentes, corruptos, nepotistas, burlões, malfeitores, ... que são MARIONETEs/ paus mandados do PODER FINANCEIRO 'nacional' e internacional ... - e que nos levam à DESGRAÇA... isso sim é um CUSTO elevadíssimo, inaceitável, BASTA .
5º- Se acha que contribuir (através dos impostos) com 5 ou 15 euros para o financiamento dos partidos... é muito (claro que poderia ser melhor aplicado...),
o que acha de PAGAR + de MIL vezes esse valor ?!!
(sim) ao ser ROUBADO diariamente por uma MÁ governação (desGoverno) ?!!
sim, não se esqueça, do que o desgoverno lhe vai ao bolso em impostos, taxas, comparticipações em serviços directos, e o que o desGoverno PERMITE a empresas privadas (concessionárias ou não) lhe levam em comissões, juros, taxas, margens de lucro, ...desvio/fuga de impostos, subsidios, contratos (PPP, outsourcings, consultorias, ...)... !!!
e ainda o que o desGoverno (com as privatizações, com o deixar cair o ensino e saúde pública, serviços vários, ...) o obriga a gastar em serviços que deixa de proporcionar (em quantidade, qualidade, rapidez, diversidade, especialidade, ...)
Além de que este desGoverno e ATAQUE / DESTRUIÇÃO dos serviços públicos, de serviços do Estado com poder e competência, e dos direitos e garantias consagrados na CONSTITUIÇÃO é uma contra-revolução, uma viragem para um regime de mais insegurança, mais Desigualdade, menos Liberdade, menos Democracia, menos Direitos Humanos sociais, laborais e económicos.
De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 2 de Setembro de 2013 às 13:09
Se fosse assim como diz... era uma coisa.
Mas se o voto dos cidadãos valesse realmente de alguma coisa, se fizesse a diferença, então o amigo não tinha, e c vou citá-lo: "políticos da treta, incompetentes, corruptos, nepotistas, burlões, malfeitores, ... que são MARIONETES/ paus mandados do PODER FINANCEIRO 'nacional' e internacional ... - e que nos levam à DESGRAÇA..."
Lembro-lhe que esses todos que referiu e com quem está zangado, dececionado ou desiludido, foram eleitos por si ou pelos métodos ditos democráticos, que tanto apregoa com esse apelo ao voto.
O que este regime fez durante estes últimos anos, foi a meu ver, mascarar o regime de democracia. Mas não o é. Só que o amigo continua a achar que estamos num regime verdadeiramente democrático, que todos são iguais nos deveres e nos direitos, no acesso e ao usufruto dessa democracia, mas na minha modesta opinião, não é assim.
Hoje, votar é perpetuar com os falsos democratas, hoje votar é que é ser fantoche dos poderes instituídos. E não vale a pena dizer para votar noutros, porque a questão é falaciosa. Os outros são os mesmos com outros nomes e ou outras siglas.
Mas que se quer continuar a acreditar em milagres, ou continuar a fazer de «palhaço» neste circo em que se transformou a política portuguesa, está à vontade.
Mas eu reafirmo: Eu não sou palhaço, basta-me ser pai de palhaço.
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