8 comentários:
De Dividir e vilipendio/intriga para reinar a 15 de Outubro de 2013 às 12:22
-----Luis Marques:

Este homem é um verdadeiro politico.
Pôs cá fora uma noticia (cortes acima dos 600 euros).
Mandou dizer que tinha ficado irritado.
Causou o pânico e depois aparece que nem Pilatos a dizer que afinal ele não quer tirar aos pobres mas só acima dos 2000 euros.
Chama-se a isto, criar expectativas negativas para depois tomar a medida na mesma mas tendo maior aceitação pública.

Se isto passar no Constitucional é o inicio do fim da Segurança Social pública e a concretização do velho sonho da direita de privatizar a Segurança Social.

Mais uma vez utilizando a mesma estratégia, isto é,
no privado eles não vos cortam (*) o que recebem mas, no público quando um governo quiser tirar tira.
E o povo prefere que não o enganem e aceita este roubo que é a privatização da SS.

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(*)- dividir para reinar (dividir em grupos e subgrupos os alvos a atacar/ roubar e vilipendiar, virando uns contra os outros, e depois de enfraquecido um grupo ou subgrupo arranja-se nova desculpa e novo bode expiatório, e continua para o próximo, etc,...), - até quando vamos permitir isto ?! este caminho e estes 'guias' estão errados.

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depois de cortarem a uns (F.Púb., mas não a alguns especiais...), vão cortar a outro grupo (reformados mas não a alguns especiais/coitadinhos...) e depois a outro (trab.priv., mas não a alguns especiais/coitadinhos...), depois outro (os militares, mas deixam alguns especiais de fora...), ... enganando e virando uns contra os outros ...

----operário:

já se tornou um padrão;
faz-se circular que o roubo é de quinhentos e põe-se os "cumentadores" a discutir a medida.
Depois, rouba-se trezentos e volta-se a por os cumentadores a explicar ao povo que afinal até (foi bonzinho) lucrou duzentos

A central até funciona mais ou menos, falta é saber quem rirá por último



De Finança e NeoLiberais: DESTRUIR EstadoSo a 15 de Outubro de 2013 às 12:40
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A elite da finança e das corporações está apostada em destruir Nações e Estados Sociais.
Armadilhou o sul da Europa (tal como fez/faz na America Latina, Africa, ...) pelo endividamento, quer com a colaboração de políticos medíocres, quer fazendo os estados resgatar com o seu dinheiro a corrupção financeira.
Eles querem destruir as soberanias… dividir/dissolver as Identidades para reinar…
tudo para criarem uma "massa amorfa" de gente inerte, pobre e escravizada
e assim melhor estabelecerem a Nova Ordem Mundial: uma nova ordem a seguir ao caos (organizado por alguns: a alta finança) – uma ORDEM MERCENÁRIA (um Neo-Feudalismo).

------------ Brancaleone:
Não chegaram 5 anos de crise para perceber que o €uro é O PROBLEMA e que os tratados europeus são uma construção Hayekiana construida sobre o dogma da independencia do Banco Central e a anulação de qualquer controle democratico sobre a politica monetaria.

O PS repete que a negociação da divida publica é a prioridade e a unica solução para ultrapassar a crise. E depois:
a mutualização da divida! Uma união fiscal que a Alemanha obviamente não quer, até porque significaria ter que transferir quase 10% do proprio PIB por ano aos seus parceiros, segundo os calculos do economista Sapir:
http://russeurope.hypotheses.org/453#_ftn5
Agora eu pergunto:
desde quando a divida publica foi a origem da crise? Até o BCE não poder mais esconder que o problema foi o ecesso de endividamento PRIVADO nos paises em crise:
http://www.ecb.europa.eu/press/key/date/2013/html/sp130523_1.en.html
E o excesso do endividamento privado teve uma unica causa: a moeda unica!
Os Alemaes nunca teriam andado a emprestar dinheiro tão alegramente em outros paises com o risco de desvalorização cambial!

E para alem disso, como é que se resolveriam os desequilibrios comerciais que a moeda unica criou entre os paises da zona euro? Como anular os diferencias de inflação que destruiram a competitividade dos ditos PIIGS?
A resposta é uma só, e as esquerdas sabem:
Austeridade e desvalorização salarial para reequilibrar balanças correntes negativas.

Quando não é possivel desvalorizar a moeda (que os paises já não tem) é a unica solução e não é uma solução de esquerda!
Significa um ajustamento muito lento e doloroso, que
acaba por destruir o tecido de pequenas e medias empresas que trabalham no mercado interno, que conseguiriam sobreviver graças a uma desvalorização da moeda.
Mas evidentemente os desgovernantes estão preocupados em garantir, a quem ainda tem dinheiro, uma moeda forte para poder adquirir produtos importados a preços convenientes.

O peso do ajustamento da balança comercial será pago pelo "povo": os trabalhadores do público e do privado, cujo empobrecimento tem como consequencia a DESTRUIÇÃO da CLASSE MÉDIA (profissionais, pequenas empresas,comerciantes..)

O resultado do FN em França é significativo. Um partido começõu a explicar aos eleitores a armadilha do euro e os eleitores perceberam.
E o facto que o programa economico da Le Pen esta baseado nos estudos de um economista marxista (o professor Jaques Sapir que mencionei acima)deve fazer reflectir.

Sou italiano e na Itália a situação é a mesma. O debate sobre o euro começõu a pouco tempo nos midias graças a um economista, o prof. Alberto Bagnai, cujo livro "o por do sol do euro" teve um successo enorme.

Mas tal como aqui aconteceu com o prof. Joao Ferreira do Amaral, marginalizado pelo PS, o prof. Bagnai (economista de esquerda) e outros colegas deles, são atacados pela direita e centro-esquerda (neoliberais disfarçados ou politicos ignorantes) como populistas e antieuropeistas!!!

Não parece haver solução a este impasse.
Eu pessoalmente espero que a Le Pen consiga dar o golpe mortal a esta construção politico-monetaria diabolica.
O prof. Sapir apela-se a uma união de esquerda e direita contra o euro nesta entrevista:
http://www.lantidiplomatico.it/dettnews.php?idx=6&pg=5595
No partido grego Syriza o antigo lider saiu e fundou outro, o "Plano B", contra o euro.

Alguem do PS vai esperar que o país acabe como a Grecia (e já não falta muito) antes de abrir os olhos?

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Caminhamos alegremente nas maos desta garotada neo-liberal rumo a mais uma guerra de proporcoes continentais


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