De .Melhorar o Ensino/ Escola . a 12 de Novembro de 2013 às 10:49
Para melhorar a Escola e o Ensino Público
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(propostas que a maioria dos docentes/agentes educativos, no terreno e com alguns anos de serviço, há muito identificaram mas que os sucessivos governos e ministros da Educação e 'douta' gente dos gabinetes e 'conselhos e peritos' não querem entender ou aplicar, antes pelo contrário !!) :
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.. Reduzir o nº de alunos por Turma (máximo 20, mas se existirem alunos com NEE deverá este nº ser ainda mais reduzido ).
.. Aumentar a remuneração dos profissionais (docentes e outros).
.. Diminuir a Burocracia (planos, reuniões, ... e agilizar/simplificar estas e as respectivas actas).
.. Atribuir mais poder educativo e disciplinar, de facto, aos docentes e órgãos das Escolas - incluindo prémios (de mérito, bolsas, ...) e castigos, que poderão incluir trabalho comunitário na escola, suspensão, expulsão, penalização monetária dos Enc.Educ., ...).
.. Fixar os programas e conteúdos basilares e evitar constantes alterações e reformas 'cosméticas' (gramaticais/ ortográficas, nomenclaturas, ...- que só servem para vender mais livros e cursos/acções e dar protagonismo/promoção aos "inovadores").
.. Evitar atribuir, em cada ano lectivo, a um docente, mais do que 2 níveis /anos diferentes.
.. Evitar as grandes/demoradas deslocações dos alunos (casa-escola), aproximando as escolas /ensino do seu "alvo".
.. ...
(e, como regra para qualquer sistema/ organização: KIS - keep it simple ! )
(-por um ex-docente)
Mais 20 milhões para os amigos dos colégios
(-por Ricardo Ferreira Pinto , 13/11/2013, 5Dias)
Enquanto outros se entretêm com questões secundárias, o ministério de Nuno Crato vai levando a cabo o seu trabalho de sapa de DESTRUIÇÃO da Escola Pública.
O passo decisivo está dado e chama-se cheque-ensino.
No próximo ano lectivo, num momento em que há cortes em todos os sectores, em nome do emagrecimento do Estado, aí vão mais 20 milhões de euros para os amigos dos colégios.
Alunos que já estão na Escola Pública e que aí continuariam sem custos acrescidos para o Estado são desviados para que o dinheiro vá parar directamente às mãos dos amigos do Governo.
Não se sabe com que critérios, mas também não interessa.
O que interessa é que o dinheiro vá parar aos bolsos dos mesmos de sempre.
Aqueles para quem as crises são sempre excelentes oportunidades de negócio.
Aqueles a quem a crise nunca chega.
O Governo mais liberal de sempre entende que determinadas empresas privadas devem subsistir com a ajuda do Estado.
O pretexto é o mesmo de sempre, a liberdade de escolha.
Mas a liberdade de escolha de quem?
Só se for a dos colégios, que vão continuar a escolher os alunos que muito bem entendem.
Obviamente, escolherão apenas os que têm melhores notas e os que não têm problemas de comportamento.
Os outros ficam para a Escola Pública.
...
(e - quem paga ?
a factura é paga pelo Estado/ contribuintes (e consumidores) que não podem fugir - para o mercado subterrâneo, para offshores, ... ou emigrar
- i.e. pelos trabalhadores e micro e pequenos empresários ;
e, entretanto, estes cidadãos perdem direitos sociais, laborais e de acesso aos serviços públicos "universais e tendencialmente gratuitos" ou têm pior serviço ou mais caro: na saúde, educação, transportes, ... e serviços públicos em geral !!
e não se manifestam ?!!!
e continuam a dizer que tem de ser, que não há alternativa, ...
pior que ser cego é aquele que não quer vêr ou é demasiado egoísta e medroso !!!)
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