De Apoiantes, contras, porquê, mídias, ... a 26 de Fevereiro de 2014 às 10:39
O que se passa na Ucrânia – fascismo contra fascismo? (várias perspectivas e fontes)

(-20/2/2014, por João Labrincha, http://blog.5dias.net/ ),

Uma guerra fria ou até guerra real entre Rússia e União Europeia / Estados Unidos da América estão iminentes?

A escolha que se coloca aos ucranianos é entre fascistas pró-Rússia e fascistas pró-UE/EUA?

Protestos que começaram genuinamente estão a ser aproveitados pelas grandes potencias para instaurar um regime autoritário piloto na Ucrânia, que possa ser replicado na União Europeia?

Já começou a guerra civil ? Quem está a apoiar as milícias fascistas? São genuínas as novas milícias comunistas?

Aqui deixo algumas perspectivas, fazendo a ressalva de que já estamos a viver uma guerra de propaganda e, por isso, não me responsabilizo nem subscrevo nenhuma das fontes abaixo citadas. Tirem as vossas conclusões como eu estou a tentar tirar as minhas. E, se quiserem, deixem nos comentários outras fontes.
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Na Ucrânia, fascistas, oligarcas e a expansão ocidental estão no coração da crise

(tradução do artigo de Seumas Milne no Guardian, no folha.uol.com.br) http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/01/1405049-opiniao-crise-na-ucrania-envolve-fascistas-oligarcas-e-ocidente.shtml

“Já estivemos aqui antes. Nos últimos meses os protestos de rua na Ucrânia foram descritos na mídia ocidental de acordo com um script bem ensaiado. Manifestantes pró-democracia batalham contra um governo autoritário. Os manifestantes exigem o direito de participar da União Europeia. Mas o presidente russo Vladimir Putin vetou a oportunidade deles terem liberdade e prosperidade.

É uma história que ouvimos de uma forma ou de outra, de novo e de novo — por exemplo na revolução Laranja da Ucrânia, uma década atrás. Mas essa história tem uma relação muito tênue com a realidade.”

“Você nunca saberia pela maioria das reportagens que nacionalistas de extrema-direita e fascistas estão no coração dos protestos e dos ataques aos prédios públicos da Ucrânia. Um dos três principais partidos de oposição liderando a campanha é o partido direitista antissemita Svoboda, cujo líder Oleh Tyahnybok alega que uma “máfia judaica de Moscou” controla a Ucrânia. Mas o senador dos Estados Unidos John McCain estava feliz ao dividir um palanque com ele no mês passado em Kiev.”
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Carlos Carapeto diz:
Fevereiro 20, 2014 às 11:40 pm
Já conhecia parte desta informação que o João aqui coloca,

O que se está a passar na Ucrânia faz parte dos objetivos do dominio global por parte do imperialismo.

Nada tem a ver com direitos humanos, democracia ou coisa que se pareça. É o retorno ao nazi/fascismo.

Os dirigentes do imperialismo deixaram cair a mascara de vez, aliaram-se e dão apoio de toda a ordem a forças assumidamente neonazis. Isto não vem de agora, começou nas Republicas Bálticas e tem vindo a alastrar-se a outros países da região. E nós (comunistas e a esquerda em geral) infelizmente só agora começamos a abrir os olhos.

O que está a acontecer na Ucrânia neste momento parecendo que não, diz-nos muito respeito a nós também.
Há muito que pessoas bem informadas vinham alertando que tinha chegado a hora de mover uma campanha de desacreditação e denuncia sobre o desastre social, económico, de desenvolvimento e civilizacional que representou a restauração do capitalismo nos antigos países Socialistas.

Se estivéssemos mais atentos aos dois grandes levantamentos populares na Albânia, sufocados com a participação das tropas da NATO. À repressão desencadeada contra os dirigentes mineiros da Roménia. Aos julgamentos e perseguições que os responsáveis por os protestos populares na Bulgaria têm sido vitimas. Às leis repressivas em vigor por toda a Europa de Leste contra os comunistas, sindicalistas e intelectuais de esquerda. No entanto e em contrapartida reabilitam-se e condecoram-se antigos membros das SS Waffen em cerimonias publicas com a participação dos mais altos dirigentes desses países.
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Yanukovich (oligarca, corrupto, ladrão, ...) e Putin (...), não estão do meu lado, no entanto reconheço que são um travão às pretensões do imperialismo (financeiro/corporativo) na ansia do domínio global .
É nosso dever impedir POR TODOS OS MEIOS que o capitalismo/imperialista consiga o controlo global da humanidade.
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