Pela primeira vez em Portugal, um primeiro-ministro eleito perdeu umas eleições legislativas. E isso aconteceu com o pior resultado que o PS teve nos últimos vinte anos. Sócrates despediu-se depressa, tinha preparado no teleponto um longo discurso em que, mais uma vez, procurou negar a verdade e fugir às evidências - sobretudo a de que deixa um país encurralado e à beira da ruína e um PS embalsamado e com os seus valores patrimoniais fundamentais muito abalados.
O que o discurso revelou - apesar do que dizia o teleponto - foi, por um lado, um Sócrates aterrorizado com o juízo da história e com o lugar que ela certamente lhe reserva, associado à bancarrota de 2011. E, por outro lado, a obsessão em condicionar o natural debate interno sobre as lições que há que tirar deste desaire, que se traduziu na perda, em seis anos, de um milhão de votos.
Tudo indica que a vida não vai ser fácil para o Partido Socialista, que fica agora à mercê de uma diabolização política que não vai tardar, em previsível resposta ao funambular optimismo dos últimos tempos.
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Sócrates deixa nos braços do PS uma herança envenenada, que é a de ter que "ser oposição" a um programa que ele próprio assinou. O socratismo corre, assim, o risco de se tornar numa verdadeira maldição para o PS
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Em suma, o PS precisa, antes do regresso ao combate político, de dar ao País um forte sinal político, mas também ético, feito de humildade e de verdade. Este vai ser, sem dúvida, o maior e o mais imediato desafio da sua próxima liderança.
DN 09-06-2011
Um país, dois pesos e várias medidas
É preciso é coragem, darmos as mãos, muito sacrifício colectivo e ânimo, muito ânimo.
Que se divida o esforço por todos. Que todos nós sejamos contribuintes para o esforço nacional de recuperação deste pobre país.
Por exemplo:
Li numa revista que a Drª Judite de Sousa levava 32 anos de RTP. Ou seja, ainda que uma funcionária pública especial, era paga pelo estado, por todos nós.
Dizia também a revista que a Drª Judite achou que 32 anos era uma longa vida e que tinha resolvido mudar de ares. Às vezes faz falta. Sempre no mesmo lugar, sempre a contar os parcos tostões, cansa, claro que cansa.
Mas esta mudança de ares tem outros "ares" pelo meio. Tomem nota.
Após a última entrevista da Drª Judite ao 1º ministro Sócrates (logo após a determinação do corte de 10% nos salários mais elevados da função pública), terminada a entrevista, ocorreu o seguinte diálogo em off:
- Drª Judite: Ó sr. 1º ministro! Então agora vão-me cortar 10% do meu salário...?! São 1.500?, já viu...?!
- Sócrates: (espantado) 1.500?...? Então a senhora está a ganhar bem...! Olhe a mim cortaram-me 500...!
- Drª Judite:...!
Dias depois a Drª Judite fez as malas e correu para a TVI, onde não há funcionários públicos, e lhe prometeram aumentar mais o salário, juntando-se à família (Dr. Fernando Seara, que havia deixado a "O Dia Seguinte" onde aboletava 1.250? por sessão...! Não por mês...!), fintando assim os 10% com que a queriam molestar, ao fim de 32 anos de maus ares e salários mixerucas na RTP...
Nesta hora de aperto, corações ao alto...!
Afinal ainda temos bons portugueses e gente que sente o país e está disposta a contribuir com parte dos seus magros salários.
Com portugueses assim, estamos bem.
A crise passará (por cima de alguns de nós, esmagando muitos, é certo...), mas passará...!
Nota: Não se apresse a desmentir Drª Judite... Está gravado...! Se necessário... pomos aqui...!
O tacho já tem muito uso e está bastante sujo
A revista do DN deste sábado publica uma entrevista ao "cozinheiro" Miguel Relvas, que faz os petiscos do PSD e, das várias fotos publicadas na primeira e principal podemos ver que o tacho já tem muito uso e está bastante sujo. A politica, que deveria ser um "cozinhado" limpo, infelizmente não o é. Em Portugal tem sido até bastante suja, com muito desgoverno e corrupção à mistura.
Isto mais parece a tourada à Fernando Tordo
Ora veja, leia e pense
Estrofe da troika
Não importa sol ou sombra
camarotes ou barreiras
toureamos ombro a ombro
as feras.
Ninguém nos leva ao engano
toureamos mano a mano
só nos podem causar dano
esperas.
Desfile das reuniões
Entram guizos chocas e capotes
e mantilhas pretas
entram espadas chifres e derrotes
e alguns poetas
entram bravos cravos e dichotes
porque tudo o mais
são tretas.
Entram vacas depois dos forcados
que não pegam nada.
Soam brados e olés dos nabos
que não pagam nada
e só ficam os peões de brega
cuja profissão
não pega.
Entram velhas doidas e turistas
entram excursões
entram benefícios e cronistas
entram aldrabões
entram marialvas e coristas
entram galifões
de crista.
Entram cavaleiros à garupa
do seu heroísmo
entra aquela música maluca
do passodoblismo
entra a aficionada e a caduca
mais o snobismo
e cismo...
Entram empresários moralistas
entram frustrações
entram antiquários e fadistas
e contradições
e entra muito dólar muita gente
que dá lucro as milhões.
Estrofes do povo
Com bandarilhas de esperança
afugentamos a fera
estamos na praça
da Primavera.
Nós vamos pegar o mundo
pelos cornos da desgraça
e fazermos da tristeza
graça.
E diz o inteligente
que acabaram as canções.
Lá la lá lará, lá la lá Lará rárá
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