Terça-feira, 11.01.11


Publicado por JL às 09:47 | link do post | comentar | comentários (6)

Segunda-feira, 10.01.11

Cavaco: "Não respondo a outros candidatos, por mais loucos que eles sejam."



Publicado por JL às 21:46 | link do post | comentar | comentários (1)

Dementes, é assim que querem tratar os Portugueses?

Queiroga, amigo pessoal do candidato Cava Silva, admitiu o que não poderia esconder e parece pretender considerar-nos a todos como uns dementes.

Queiroga Figueiredo, presidente SLN Valor e um dos nomes presentes na comissão de honra da recandidatura de Cavaco Silva, afirmou à «TSF» que o ainda Presidente da República terá «perdido dinheiro» quando vendeu as acções BPN, em 2003. E admitiu ainda que este tenha tido «acesso a informação que outros não tiveram».

Afirmou, também, que no ano em que Cavaco Silva comprou havia títulos a serem vendidos a 2,50 e o custo de «um euro quem tem de explicar é quem as vendeu». «Eu também comprei a um euro», acrescenta.

«O valor de 2,40 cêntimos, para aquilo que era praticado na altura é um valor até abaixo do que era a maioria das compras. Nesse ano, a média foi 2,80 no ano antes 2,77 e no ano seguinte, 2,85», recorda Queiroga Figueiredo.

Mesmo assim, Queiroga Figueiredo fala em «valores normais»: «Como estou a dizer, numa altura de crise não acontece, mas numa situação normal, numa entidade que estava quase no inicio é natural que haja uma valorização e até foram vendidas acções por valores superiores a esses».

As perguntas que se impõem e que o BPN/SLN devem responder são:

  • Como é que Cavaco perdeu dinheiro se comprou a 1€ e vendeu a 2,4€?
  • Porque é que Cavaco teve acesso a informações que outros accionistas não tiveram?
  • Que informações Privilegiadas foram essas?
  • Se em 2003, ano em que Cavaco comprou, as acções eram vendidas por 2,5€ o que levou o grande benemérito a vender por 1€?
  • Não é estranho o funcionamento do mercado no qual um mesmíssimo produto é, simultaneamente, comprado por uns, a 2,5€ e em que outros conseguem-no (apenas) a 1€?
  • Alguém pode acreditar na seriedade de um mercado destes e nos respectivos actores?
  • Não é estranho que, também, Queiroga tenha comprado a 1€? Quem mais conseguiu tais preços das ditosas acções?


Publicado por Zé Pessoa às 00:09 | link do post | comentar | comentários (5)

Sábado, 08.01.11

Numa acção de campanha, Cavaco Silva foi abordado por uma mulher que lhe disse não ter dinheiro para dar de comer ao filho. Resposta pronta de Cavaco: Olhe, vá a uma instituição de solidariedade que não seja do Estado.” E depois acrescentou: É o que eu estava a dizer. São essas instituições que, perante situações de pobreza e de privação, pessoas sem alimentação, estão neste momento a ajudar o nosso país. Instituições da Igreja, outras que são misericórdias, grupos de voluntariado, são esses que estão ainda a reduzir este nível de pobreza que alguns querem esconder, mas eu nunca esconderei. Erguerei sempre a minha voz.”

Se não confia no Estado, como pode este homem candidatar-se ao mais alto cargo do Estado?

João Magalhães [Câmara Corporativa]



Publicado por JL às 18:47 | link do post | comentar | comentários (8)

Sexta-feira, 07.01.11

 BPN - esclarecer ou não esclarecer   ( Ana Gomes )

 

     Os apoiantes do Prof. Cavaco Silva sustentam que o BPN não interessa na campanha eleitoral. Ora, é em boa parte devido ao buraco BPN que os portugueses vão sofrer em 2011 um orçamento draconiano, que inclui cortes nos salários da função publica, cortes nas pensões, cortes em benefícios sociais e que pode encurralar-nos numa recessão. Ou, como disse ontem o apoiante-mor do Prof. Cavaco Silva, o empresário Alexandre Relvas: "o vultuoso investimento no BPN pelo Estado pela sua nacionalização… será pago pelo bolso dos contribuintes".
    Esclarecer o que se passou e o que se passa com o BPN importa: explica muito do que de criminoso e errado enterrou a economia portuguesa, descredibilizou o país internacionalmente e abalou a confiança dos portugueses na banca, no Banco de Portugal, nos políticos, nos partidos políticos, nos governantes e no Presidente da República.
    Esclarecer o caso BPN implica não ser selectivo, como o Presidente da República e candidato presidencial Cavaco Silva foi, tudo centrando na gestão do BPN nacionalizado. 
    Implica dissecar os mecanismos da gestão criminosa do BPN e as responsabilidades das administradores do BPN, que incluiam vários correligionários e financiadores das anteriores campanhas presidenciais do Prof. Cavaco Silva como Oliveira e Costa, Dias Loureiro, Daniel Sanches, Arlindo Cunha, Joaquim Coimbra e Abdool Vaakil. 
    Implica esclarecer como foi possível perdurar essa gestão criminosa por falta de supervisão adequada do Banco de Portugal e de ilustres economistas sempre atentos, como o ex-Primeiro Ministro Prof. Cavaco Silva – sabendo-se que já em Marco de 2001 a revista EXAME investigara e questionara o crescimento e as taxas de remuneração do BPN . 
    E implica esclarecer também, obviamente, como a nacionalização do BPN não serviu para resolver o buraco BPN, antes o agravou. E poderia qualquer nova administraçãoo, por mais competente que fosse, diminuir o buraco, tendo sido apenas nacionalizados os prejuízos do BPN e deixados de fora os activos da SLN, a empresa detentora a 100% do BPN?.
    Quanto à nacionalização do BPN, já o Presidente da Republica, candidato presidencial e excelso economista Cavaco Silva não pode alijar a sua co-responsabilidade – agora, em campanha eleitoral, questiona a competência da gestão do BPN nacionalizado e revela que teve dúvidas sobre a nacionalização, mas em 2008, quando a nacionalização ocorreu, nada questionou, nenhuma dúvida levantou, tratando de promulgar com invulgar celeridade a lei que decretou a nacionalização. 
    Ninguém pode responsabilizar o Presidente da República Cavaco Silva pela gestão criminosa e danosa do BPN, antes da nacionalização e antes de ele ser Presidente da República, embora o cidadão Cavaco Silva tivesse sido entre 2001 e 2003 accionista da SLN, sociedade detentora do BPN a 100%.
    Mas sabendo-se como a gestão criminosa BPN só pode ter perdurado até 2008 graças a protecções, cumplicidades e encobrimentos políticos (não só do quadrante PSD, sublinho), levantam-se questões legítimas sobre o papel do cidadão Cavaco Silva e do Presidente da Republica Cavaco Silva
    Ora, foi o Presidente Cavaco Silva quem nomeou Conselheiro de Estado o seu correligionário e gestor do BPN Dias Loureiro e nunca lhe retirou publicamente a confiança nesse cargo, (independente de não o poder exonerar, podia - e devia - tê-lo forçado a abdicar do cargo logo que começou a ser investigado judicialmente. 
    Ora, o mesmo Prof. Cavaco Silva, uma vez eleito Presidente da nossa República, apesar de ter em tempos feito lucros anormalmente suspeitos em acções da SLN e de ser um avisado economista, não pressentiu a anormalidade do funcionamento da SLN e do BPN e, ao que se sabe, nunca mexeu um dedo para apurar e por cobro à anormalidade/gestão criminosa/gestão danosa à solta na SLN/BPN
    E é o mesmo Prof. Cavaco Silva que continua a tomar os portugueses por parvos, ao jurar que nunca teve nada a ver com o BPN, só com a SLN, quando todos sabemos que a SLN era dona do BPN, e que não existiria SLN sem BPN, sem acesso ao crédito a rodos e aos negócios danosos feitos através do BPN. Negócios criminosos esses que todos os contribuintes portugueses terão agora de pagar, injustamente
    Voltando mais atrás, é estranho que o excelso economista, o político experimentado e o cauteloso pai-de-familia Prof. Cavaco Silva, não se tenha sentido alertado pela investigação da revista EXAME em Março de 2001 e, paralelamente com sua filha, tenha investido (ou mantido por mais dois anos) poupanças, na compra de acções da SLN, que controlava a 100% o BPN. E não as comprou como qualquer português as poderia ter comprado, porque a SLN não estava então cotada na Bolsa: comprou-as particularmente, porque tinha amigos na SLN.
    É tambem estranho que o cidadão Prof. Cavaco Silva e a cidadã sua filha tenham vendido as suas acções na SLN em Novembro de 2003, realizando um encaixe leonino de 140% do valor investido em dois anos. Estranho porque se trata de um lucro anormal, um lucro diferente do que auferiram outros investidores na SLN, um lucro suspeito porque a SLN continuava a não estar cotada na Bolsa. A suspeição resulta de se poder pensar que o Prof. Cavaco Silva e a sua filha foram excepcionalmente favorecidos nesse negócio particular. E se foram excepcionalmente favorecidos, importa saber por quê.
    É para desfazer essa suspeição objectiva e crua que o Presidente da República e também candidato presidencial Cavaco Silva tem de revelar através de quem comprou as acções da SLN, quando exactamente as comprou (antes ou depois da investigação da revista EXAME) e a quem as vendeu, bem como os respectivos contratos de compra e venda. 
    O cidadão Cavaco Silva não "fez mais nem menos do que fazem milhares de pessoas na aplicação das suas poupancas", (cito, de novo, Alexandre Relvas), porque poucos portugueses tiveram acesso a comprar acções de uma SLN não cotada em Bolsa e ainda menos portugueses terão conseguido lucros de 140% pela venda de acções da SLN fora da Bolsa.
    Se "quem não deve, não teme" (Alexandre Relvas dixit), porque é que o ainda Presidente da Republica e candidato presidencial Cavaco Silva continua a não esclarecer estas questões essenciais, relevantes e legítimas no contexto da campanha presidencial?



Publicado por Xa2 às 07:07 | link do post | comentar | comentários (5)

Quinta-feira, 06.01.11


Publicado por JL às 19:36 | link do post | comentar

Quinta-feira, 30.12.10

Esclarecimento de Defensor Moura:

Depois do debate com Cavaco Silva, um jornal diário de Lisboa solicitou-me uma entrevista para esclarecimento de algumas das afirmações feitas, a que eu acedi imediatamente porque, o escasso tempo concedido aos candidatos na TV é insuficiente para a cabal explanação dos temas abordados.

Infelizmente, hoje, verifico que, certamente por falta de espaço, as minhas afirmações foram muito reduzidas por aquele jornal e, por isso, decidi publicitar o meu resumo da citada entrevista:

Disse que Cavaco Silva não é isento nem leal, favoreceu amigos e correligionários e tolerou e beneficiou com negócios considerados ilícitos pela justiça, além de lhe faltar cultura política para se identificar com eventos relevantes da história recente do país, tendo eu afirmado que esses atributos são importantes na avaliação dos candidatos ao cargo de Presidente da República.

Informei ainda o referido jornal que, no Dia de Portugal de 2008, recusei a comenda de Grande Oficial da Ordem de Mérito, que o Presidente da República me quis atribuir, não só por considerar que o trabalho em Viana do Castelo tinha sido realizado por uma vasta equipa e não apenas por mim mas, também, por não aceitar ser distinguido por quem tinha tido uma série de atitudes pouco edificantes durante a preparação do evento.

No debate televisivo, fiz referência a vários factos ocorridos durante a preparação do Dia de Portugal em Viana do Castelo em 2008 que, na minha opinião, demonstram claramente que Cavaco Silva não tem perfil para ser PR e que só naquele momento, “olhos nos olhos” com o agora recandidato, senti o dever cívico de os revelar para que os portugueses o conheçam melhor, ultrapassando o poderoso aparelho de propaganda que lhe construiu a imagem de isenção e seriedade que “só em duas vidas” os outros portugueses poderiam alcançar.

A falta de isenção de Cavaco Silva foi revelada quando recusou o convite (mostrado ao jornalista) que lhe fiz para realizar o Dia de Portugal em Viana do Castelo em 2009, para encerrar as comemorações dos 750 anos do Município, antecipando-o para 2008.

Na altura o PR alegou que, sendo 2009 ano de eleições autárquicas não queria beneficiar nenhum município e, por isso, as comemorações seriam realizadas em Lisboa, com carácter mais nacional.

Afinal, em 2009 as comemorações realizaram-se num município liderado pelo PSD.



Publicado por JL às 22:24 | link do post | comentar | comentários (1)

Quarta-feira, 25.08.10

Com o anunciado candidato do PCP são quatro à esquerda. Os ingredientes pré-anunciam uma reeleição, de Cavaco, muito facilitada pelos adversários e respectiva dispersão de votos.

É facto, e a Constituição assim o prevê, que seja elegível qualquer cidadão eleitor, português de origem que tenha mais de 35 anos, nos termos do artigo 122º da nossa lei fundamental.

Em tais circunstâncias a legitimidade de se propor a eleições é igual para todo e qualquer cidadão ou cidadã (porque não uma mulher a presidente?) no pleno uso dos seus legítimos direitos e deveres democráticos de cidadania que o fará, mais ou menos (nem sempre como é o caso do PCP que é o comité central a decidir) livremente e por iniciativa própria.

Contudo, entre a igualdade ou a universalidade e a racionalidade, as escolhas nem sempre são fáceis de fazer, veja-se a presente situação de corrida a Belém entre a dispersão de candidatos à esquerda que já conta com quatro candidaturas (Alegre, Nobre, Moura e Lopes) e a aflição da direita que por um lado se não encontra satisfeita com o desempenho de Cava Silva e por outro contínua colada ao tabu da sua mais que putativa recandidatura. Neste caso as “lebres” só favorecem o adversário.

Uma vez perdido o jogo das presidenciais sempre se poderão entreter na sueca...

Se a esquerda leva vantagem, tanto no número de candidatos como na antecipação da presença no terreno, acarreta a mortífera pulverização de votos.

Certamente que com uma tal dispersão, de cruzinhas no quadradinho, associada à eventual abstenção no centro-esquerda os ideólogos da recandidatura de Cavaco, muito naturalmente, o aconselham a retardar, o mais possível, o anuncio da sua decisão, com duas vantagens incontestáveis: primeira é manter os, evidentes, benefícios de actuar como Presidente, a segunda é o efeito psicológico de uma vitória antecipada.

A vitória, assim, até pode ser menos digna, mas, quem se importará com isso a avaliar pela democracia que, actualmente, vamos vivendo?



Publicado por Zé Pessoa às 09:40 | link do post | comentar | comentários (6)

Sexta-feira, 25.06.10

Pode parecer tabu a não divulgação, por parte do actual PR, Dr. Cavaco Silva, da sua decisão de se recandidatar. Contudo, só quem andar muito distraído é que poderá considerar existir esse ... tabu.

As mais recentes intervenções, com ou sem “crispações”, já não podem deixar dúvidas que a decisão, pela afirmativa, já foi tomada.

As suas, mais recentes, declarações denotam uma clara politização do discurso e deixam a evidência de que o Presidente da República, se recandidatará a um novo mandato.

É natural que até o pé lhe fuja para a chinela e extravase, inadvertidamente, as suas naturais e próprias competências, invadindo as atribuídas à governação, ao governo. Os portugueses, cidadãos eleitores, dever-mos estar atentos.

O homem alerta, e faz muito bem, para a complicada situação em que o país se encontra, mas parece esquecer as suas próprias responsabilidades na condução de politicas que contribuíram para este estado de coisas. Quem se não lembra dos tempos das vacas gordas e dos barões do PSD por si próprio denunciados, mas não combatidos, no comício do Pontal, Algarve?


MARCADORES: ,

Publicado por Zé Pessoa às 14:34 | link do post | comentar | comentários (4)

MARCADORES

administração pública

alternativas

ambiente

análise

austeridade

autarquias

banca

bancocracia

bancos

bangsters

capitalismo

cavaco silva

cidadania

classe média

comunicação social

corrupção

crime

crise

crise?

cultura

democracia

desemprego

desgoverno

desigualdade

direita

direitos

direitos humanos

ditadura

dívida

economia

educação

eleições

empresas

esquerda

estado

estado social

estado-capturado

euro

europa

exploração

fascismo

finança

fisco

globalização

governo

grécia

humor

impostos

interesses obscuros

internacional

jornalismo

justiça

legislação

legislativas

liberdade

lisboa

lobbies

manifestação

manipulação

medo

mercados

mfl

mídia

multinacionais

neoliberal

offshores

oligarquia

orçamento

parlamento

partido socialista

partidos

pobreza

poder

política

politica

políticos

portugal

precariedade

presidente da república

privados

privatização

privatizações

propaganda

ps

psd

público

saúde

segurança

sindicalismo

soberania

sociedade

sócrates

solidariedade

trabalhadores

trabalho

transnacionais

transparência

troika

união europeia

valores

todas as tags

ARQUIVO

Janeiro 2022

Novembro 2019

Junho 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

RSS