Eu quero la saber
Da roubalheira e da alta corrupção
Que o Djaló esteja no Benfica ou no Casaquistão
Que não se consiga controlar a inflação
Eu quero la saber
Que haja cada vez mais desempregados
Que dêem diplomas e haja cursos aldrabados
Que me considerem reformado ou um excedentário?
Que se financie cada vez mais a fundação do Mário
Que se ilibe o Sócrates do processo
Que não haja na democracia um só sucesso
Eu quero la saber
Que o Sócrates já não finja que namora a Câncio
Que o BCE se livre do pavão armado do Constâncio
Que roubem multibancos com retroescavadora
Que o Nascimento esburaque os processos à tesoura
Que deixe até de haver o feriado do 1º de Maio
Que a tuberculose seja mesmo um tacho pró Sampaio
Que em Bruxelas mamem muitos deputados
Que o Guterres trate apenas dos refugiados
Que a nós nos deixou bem entalados
Eu quero lá saber
Que ele vá a cento e sessenta e não preguem uma multa
Que amanhã ilibem os aldrabões da face oculta
Que o Godinho pese a sucata e abata a tara
Que pra compensar mande uns robalos ao Vara
Que o buraco da Madeira sobre também para mim
Que a Merkl se esteja borrifando pró Jardim
Eu quero lá saber
Que a corja dos deputados só se levante ao meio-dia
Que a "justiça" indemenize os pedófilos da Casa Pia
Que não haja aumentos de salários nem digna concertação social
Que os ministros e gestores ganhem muito e façam mal
Que Guimarães este ano se mantenha a capital
Que alguem compre gasolineira na cidade de Elvas
Que só abasteça o condutor do Dr. Relvas
Que na Assembleia continuem 230 cretinos
Que nas autarquias haja muitos Isaltinos
Que o Álvaro por tu ai esse sim hei-de eu vir a tratar
Que se lixe o falar doce do grande actor Gaspar
Que morram os pobres e os velhos portugueses
Que eles querem é que fiquem só os alemães e os franceses
Eu quero lá saber
Que o Zé seja montado quer por baixo quer por cima
Que a justiça safe bem depressa o influente Duarte Lima
Que o bancário Costa não volte a dormir na prisão
Que o Cavaco chegue ao fim do mês sem um tostão
Que na Procuradoria continue o Pinto Monteiro
Que prós aldrabões tem sido um gajo porreiro
Que os offsores andem a lavar dinheiro
Que o BPN tenha sido gamado pelo Loureiro
Que no BPP prescrevam os processos do Rendeiro
Que à CEE presida um ex-maoista sacana e manhoso
Que agora é o snob democrata Zé Manel Barroso
Tudo isto já nada pra mim tem de anormal
Mas o que eu quero mesmo saber
é onde está o meu país chamado PORTUGAL
que isto aqui é vilanagem pura roubalheira corrupção
Meu Deus manda de novo o Marquês de Pombal
antes que este povo inerte permita a destruição !!!
Maria (pseudonimo, claro!)
Funcionária Pública
A notícia deixaria qualquer um de boca aberta se, por acaso, não estivéssemos há muito em tempos de demagogia! :
O Secretário de Estado espanhol da administração pública avisou os funcionários públicos do país vizinho de que «era tempo de deixarem de ler o jornal e de tomar café»!
Impressionante e ao mesmo tempo de um mau gosto e de uma demagogia de se lhe tirar o chapéu! Corrupção e demagogia sapam a liberdade!
Se eu ouvisse esta «boca» a um cidadão qualquer que, porventura, foi mal atendido numa repartição pública, ou ao meu avô que, para além da banda de música e das vinhas, não ia muito em jornais, coisas de doutores obviamente-eu não me espantaria!
Agora ouvir esta frase preconceituosa a um membro do governo de um país com os pergaminhos da Espanha é a prova clara da baixeza a que chegou certa classe política!
Este tipo de afirmação sobre os trabalhadores do Estado não é inédito. Estamos ao corrente dos últimos dez anos em Portugal, desde o governo Durão Barroso, em que teve início um ataque feroz á administração pública em nome da «reforma do Estado». Em nome desta reforma cortou-se nos rendimentos dos trabalhadores, enviaram-se vários para a mobilidade, precarizou-se o vínculo da maioria, tornou-se insuportável a vida dos mais velhos e experimentados técnicos, introduziu-se o pior do privado na gestão pública, nomeadamente um sistema de avaliação monstruoso. Objetivos? Poupar dinheiro, entregar aos privados, nomeadamente consultores, chorudos negócios!
Governantes ainda de fraldas insultavam logo de manhã o brio profissional dos funcionários! Tudo lhe chamaram nesta pátria de Camões! Deram a entender e ainda hoje dão, que os funcionários públicos apenas são um custo! Quem cuida deste país? Quem o limpa? Quem limpa os velhos, trata os doentes nos hospitais, cuida de centenas de milhares de crianças e de jovens nas escolas? Francamente!
Com esta indignação não estou a dizer que os trabalhadores da administração pública são todos excelentes ou mesmo bons funcionários! Que não houve e que não há trabalhadores que prevaricam! Não cabe hoje aqui essa crítica, mas ficará prometida.
Mas francamente, ler o jornal nos dias de hoje, online ou em papel, é porventura um ato indigno e de não trabalho? Tomar um café já é um luxo? Onde estudou esta gente? Em que universidades? Quem foram os alarves dos professores? Por qual cartilha estudaram e que leite beberam em pequenos?
Notícia, hoje, no Diário de Notícias.
Desiludam-se.
Não é o ex-primeiro ministro de Portugal.
Em Portugal não há responsáveis políticos.
Começou o julgamento do primeiro-ministro islandês, Geir Haarde, acusado de negligência durante a crise de 2008.
O julgamento do primeiro-ministro islandês, Geir Haarde, acusado de negligência durante a crise financeira de 2008, que causou o colapso dos três maiores bancos do país, começou em Reykjavik
Agora pode-se dizer com toda a propriedade: este é um Governo que pratica políticas assassinas.
O que se poderá chamar a um Governo que deixa morrer a população de que é suposto cuidar?
--------------
651 milhões de euros para empresas de trabalho temporário e esclavagistas
Acho que fica tudo dito sobre o que o Governo pensa do desemprego e dos trabalhadores do país quando a solução avançada para combater o desemprego jovem passa primeiro pelo subsídio estatatal às empresas de trabalho temporário, de modo a que façam o que compete aos Centros de Emprego, mas em condições muito piores para os trabalhadores, e depois pela promoção do trabalho escravo, não remunerado, a que se costuma eufemisticamente chamar estágios*.
Uma greve geral?
Não há uma réstia de dúvida de que os trabalhadores e o povo português têm razões de sobra para protestar contra este governo (como, alias, contra todos os que não respeitam os compromissos assumidos em campanhas eleitorais) assim como contra as medidas por ele tomadas. As divergências que podem existir são quanto à forma, ao momento aos meios e modos de protestos a levar por diante. Quase todos são legítimos, em democracia, mas,...
Não deixa de não ser contraditório o que se constata, entre o dito e o decidedo. Arménio Carlos, novo coordenador da central sindical afirmou, em entrevista à antena 1, que as decisões das lutas teriam que vir de baixo, teriam que ser assumidas pelos trabalhadores. No dia a seguir a tal entrevista ter ido par o ar o Conselho Nacional da central decide marcar uma greve geral. Não é credível que houvesse mandato para tal a menos que se considere que tal mandato deriva da concentração feita no sábado anterior na praça do comércio.
Se assim for não passará de uma greve (que nunca será geral) de funcionários públicos e de alguns sectores dos transportes levados a reboque, numa luta continuada de interesses partidários e pouco estratégica na prossecução dos verdadeiros interesses dos trabalhadores e do povo português.
Parece que “a luta continua” de derrota em derrota até vitoria final dos inimigos dos trabalhadores e dos povos, em favor do capitar financeiro e especulador.
Não admira que as direitas tenham ascendido aos poderes governativos dos países europeus e seja tão confrangedora a mediocridade dos actuais polítricos visto que das esquerdas nada de melhor ou de significativamente diferente emerge, infelizmente.
Há muito se exige ao Partido Socialista e a todas as forças à sua esquerda que se comportem segundo os princípios mais elementares da democracia, conjuguem esforços e actuem quer internamente como no âmbito da União Europeia.
Deixo, apenas, duas perguntas:
O que fazem os seus deputados no parlamento europeu?
Que conjugação, de actividade, têm com a do parlamento nacional?
O que é a EMEL? (-por Joao Abel de Freitas)
Mais do que uma Loja, um grande Centro Comercial.
Surpreendido? Eu não.
Segundo divulgou o jornal Expresso, o Procurador João Marques Vidal, responsável pelo Ministério Público no julgamento do processo Face Oculta, foi esta semana substituído na direcção do DIAP de Aveiro.
O “afastamento”/ substituição de João Marques Vidal fica a dever-se, segundo a justificação oficial, à "impossibilidade total" de estar quatro dias por semana na sala de audiências do julgamento do caso Face Oculta e, simultaneamente, coordenar o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Ministério Público de Aveiro.
Fonte oficial da Procuradoria-Geral da República, referiu ao Expresso que "era humana e funcionalmente impossível" acumular ambas as funções, desdramatizando assim a saída do procurador da direcção do DIAP de Aveiro.
As divergências entre a posição do tribunal de Aveiro e o procurador-geral eram públicas, o que não é do conhecimento público é até onde irá a “mão” oculta da irmandade, no sistema judicial. Assim vai, por cá, a justiça dos ricos. A dos pobres tem as prisões cheias.
A diferença entre José Sócrates e Passos Coelho, é que este último mente mais. Duvida? então veja
BLOGS
Ass. Moradores Bª. Cruz Vermelha
Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
MIC-Movimento de Intervenção e Cidadania
Um ecossistema político-empresarial
COMUNICAÇÃO SOCIAL
SERVIÇO PÚBLICO
Base - Contratos Públicos Online
Diário da República Electrónico
SERVIÇO CÍVICO