Quinta-feira, 29 de Maio de 2014



Publicado por [FV] às 08:04 | link do post | comentar

12 comentários:
De 'mansos' à espera do gr. LÍDER ... a 29 de Maio de 2014 às 10:48
http://wwwmeditacaonapastelaria.blogspot.pt/2014/05/o-pais-suspenso.html aqui está:
O país * suspenso ...

(imagem com: A.Costa de braços abertos e vitorioso a sorrir, numa pequena nuvem em cima da azinheira, e os 3 pastorinhos ajoelhados em baixo, embevecidos/adorá-lo... e as ovelhas. )
--- junta-se o Sebastianismo com o milagre de Fátima ! supremo !! ...

* -- país de pategos, mansos, lusitos ... ovelhas (saqueados por lobos)... sempre à espera de um LÍDER / caudilho ou um MILAGRE Salvador !!!
em vez de eles próprios serem CIDADÃOS Responsaveis e Actuantes na Política, nos Partidos, na Cidadania.


De Necessário: propostas boas para o país a 30 de Maio de 2014 às 09:25
Ainda há tempo

António José Seguro está em fuga para a frente, entrincheirado com os seus indefectíveis, cego e surdo aos eleitores. Há sondagens em relação às próximas legislativas que ainda são mais desastrosas do que as eleições de ontem.

Até quando vai o PS esperar para mudar de liderança. Aqueles que são mais lúcidos têm a responsabilidade dessa lucidez e, já que António José Seguro não percebe que tem que se ir embora, é bom que alguém lhe faça entender que este resultado não tem nada a ver com o governo anterior à crise nem com Sócrates, antes ou depois. Este resultado é o que se poderia esperar de quem não teve nem tem ideias para o país, de quem não tem capacidade de mobilizar as pessoas, de quem não tem alternativas. É confrangedor ouvir as suas entrevistas, no táxi, a dizer que se dá bem com os vizinhos, como há pouco vi na SIC-N.

Temos que acabar de vez com esta pseudo política pseudo humana e pseudo simpática de pseudo corações em pseudo líderes. Não me interessa que sejam mais ou menos delicodoces, que peçam desculpa ou com licença, que sejam gordos ou magros. Interessa-me que governem, que imaginem, que sonhem e que concretizem.

Há ainda tempo para a mudança - mas tem que começar dentro do PS.
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António Costa levantou-se. Finalmente! É preciso que, rapidamente, a estrutura partidária se convença de que, deste modo, está a afastar-se cada vez mais da realidade.

António José Seguro não tem alternativa senão convocar eleições dentro do partido. Se o não fizer, as próximas legislativas poderão estar irremediavelmente perdidas para o PS. Não há estatutos que lhe salvem a imagem, caso se esconda atrás deles para fugir à provocação de António Costa.

Alguma coisa tem que mudar. É indispensável que todos olhemos para o futuro próximo e tentemos perceber como se irá formar um governo. O PCP, para não variar, já veio avisar que o problema são as políticas. Mais uma razão para que o PS tenha obrigatoriamente de mobilizar o voto da população. Mais uma razão para partidos, como o LIVRE, englobarem a esquerda do PS e protagonizarem acordos para a legitimação de um governo de esquerda em coligação.

António Costa foi corajoso. Que António José Seguro mostre coragem e aceite o desafio.
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Ganhar e perder o país

... Interessa-me que tenha ideias para o país, que saiba o que quer fazer enquanto governante e que consiga arranjar consensos com os companheiros políticos democráticos, para um governo que possa dar esperança a todos os cidadãos.

O sebastianismo existente na hipótese António Costa é um facto. Que ele já deveria ter avançado há mais tempo, também. O que é inquestionável, no entanto, é que depois das últimas eleições se tornou óbvio que
esta liderança do PS não corresponde aos anseios dos portugueses e vai perdendo cada vez mais adeptos. Esta conclusão deveria ter sido assumida por António José Seguro na própria noite das eleições.

... Querer o poder não é necessariamente negativo. O poder legítimo e democrático é importante para que se possam implementar as políticas em que se acredita.

Ninguém nega a legitimidade de António José Seguro como SG. O problema é que, fora do partido, os portugueses não lhe reconhecem estatura para liderar o país. E se o poder que António José Seguro quer, legitimamente, for para o exercer em prol do bem comum, deveria perceber que é tempo de dar hipótese a outro ou outros de fazerem melhor.

...mas reconheço, no PS, o partido que poderá aglutinar a esquerda democrática para governar o país. Se o PS se limitar a ser um aparelho com regras que perpetuem clientelas, é a própria democracia que está em causa.

E não esqueço que a direita que nos governa teve uma estrondosa e merecida derrota. E não esqueço que deveria ter sido ainda maior. E principalmente não me esqueço que, sem alternativa credível à esquerda, a direita que nos governa poderá ganhar as próximas eleições.

Se António Costa não ganhar o partido, também não ganhará o país. Mas António José Seguro já perdeu o país, mesmo que continue a ganhar o partido.
Temas: eleições, política, ps

(-por Sofia Loureiro dos Santos , Defender o quadrado, 29/5/2014)


De Contra políticas de direita neoliberais a 30 de Maio de 2014 às 09:39
Mário Soares (em artigo no Público online ):
António Costa é uma nova esperança para todo o povo que tem sofrido tanto com este Governo

(-por Nuno Oliveira, 365Forte, 30/5/2014)


O principal das eleições do dia 25 de Maio foi a réplica que partiu do povo português: a manifesta rejeição que demonstrou contra os partidos da coligação mas também uma preocupante indiferença face ao partido liderado por António José Seguro.

Faltou, neste caso, uma corrente de confiança dos eleitores em relação a uma liderança que, ao longo dos tempos, mal se tem identificado com a própria identidade do PS. O excesso de fulanização do candidato a primeiro-ministro não convenceu o eleitorado. O secretário-geral do PS (referência que quase sempre procura evitar) deve, pois, saber retirar as consequências da falta de adesão dos eleitores a um estilo nada identificado com o povo. Daí a convicção tão generalizada que com o partido de Seguro — que a direita e o Presidente da República e mesmo a troika não desistem de procurar captar — o povo não pode contar.

Por isso disse que a “grande vitória” anunciada por Seguro foi uma vitória de Pirro. Que não pode deixar de desagradar aos socialistas a sério que tenham uma ambição para lá de ganhar eleições — a ambição de dar a Portugal uma alternativa de esquerda, coerente e credível. Que tristeza, se assim não for, para um partido com as responsabilidades do PS. Impõe-se, mais do que nunca, uma política corajosa que faça a ruptura com a direita e com as políticas da direita.

Ainda bem que António Costa resolveu disponibilizar-se e que avançou para se bater pelo PS. Para que o PS seja um partido de esquerda e se bata em favor do povo contra a direita que o tem oprimido. Foi um acto de grande coragem que faz esquecer as hesitações do passado.

Felicito-o e apoio-o. Acho que nos vai fazer permitir que o nosso querido PS, do punho erguido à esquerda e dos socialistas que não têm medo de ser tratados por camaradas, se mobilize para construir um futuro diferente.

António Costa é uma nova esperança para todo o povo que tem sofrido tanto com este Governo. E basta isso para que todos nos disponhamos a lutar ao lado dele. É o que farei.

O meu, é apenas um voto entre todos os socialistas. Os quais devem, sem hesitações, ser chamados, no mais curto prazo, a pronunciar-se de forma aberta e democrática, em congresso, nas escolhas que o partido precisa de fazer. A natureza livre do PS sempre o levou a nunca resolver os problemas políticos na secretaria. Quem queira honrar a tradição republicana do PS não pode proceder de outro modo. Assim o desejo e assim o espero.


De Seg-Co: Circo para "Principe" maquilhado a 30 de Maio de 2014 às 10:32
Costa e Seguro: virtus e fortuna
(-Maio 30, 2014 por Frederico Aleixo, 5Dias)

... eis que o agenda-setting se alterou. Não interessava falar mais na vitória de Pirro socialista e da derrota monumental do governo. Nem um suspiro sobre o chumbo da população europeia ao projecto europeu.
A noite eleitoral de domingo era a última oportunidade para lançar o assalto à liderança do Partido Socialista, e sabemos como a pequena política preenche mais as colunas diárias do que um debate acérrimo em torno do Tratado Orçamental Europeu ou a Parceria Transatlântica.

Os teóricos do sebastianismo têm agora em mãos um novo case-study. ...

Com António Costa, o caminho está aberto até às legislativas, queira ou não o estóico Seguro. Uma vitória que, a suceder-se, não se pode dizer que seja tanto pelo acervo ideológico de um sobre o outro. Não reconheço grandes diferenças entre ambos:
o combate ao governo, a renegociação do memorando ou mesmo a necessidade de investimento europeu como complemento ao rigor nas contas públicas.
Devo dizer que nem em relação ao Tratado Orçamental Europeu como muitos advogam, já que nunca foi ouvida a proposta de Costa quanto à revisão dele.
Sabe-se também que Seguro procurava em Hollande uma outra esperança para uma adenda de crescimento.
Enfim, nenhum rasga o que nunca deveria ter sido escrito.

Em matéria de entendimentos não é fácil descortinar. O entendimento de Seguro com a direita parlamentar teve, entre a retórica abstencionista violenta, episódios como a conivência do Orçamento de 2012, a longa negociação pelo consenso cavaquista ou o acordo pela descida do IRC.
Neste ponto, António Costa é menos lacónico e defende um entendimento em torno da renegociação do memorando. Mas na sua última participação na Quadratura do Círculo, deixou algumas pistas que parecem indiciar novamente uma proximidade com o seu concorrente.
Tal como o actual secretário-geral, parece que não faz contas com outros partidos. Deixou no ar a possibilidade de acordos parlamentares com o apoio de uma sólida base social.
No entanto, sabemos a opinião de António Costa em relação à ingovernabilidade da esquerda e da sua intenção de conquistar o centro.
E se Marinho Pinto pode ser produto apenas do exotismo que as europeias têm prendado do lado eurocéptico, a conquista do PSD por Rui Rio traria o Bloco Central de Mário Soares e Mota Pinto à memória.

Preocupa-me um pouco esta adesão de muitos trabalhadores ao mito de António Costa. Um candidato elogiado à direita deve ser visto com desconfiança pela classe trabalhadora, sejamos práticos.
Que diferença trará numa Europa austeritária onde um Hollande em queda livre se refugia num primeiro-ministro social-liberal de nome Manuel Valles, num PSOE em ruína ou num SPD coligado com a CDU de Merkel?
Onde 2/3 do Parlamento Europeu e todo o Conselho Europeu navegam para o mesmo lado dos interesses financeiros?
Que tem Costa a dizer da recapitalização da banca ou da actuação dos grandes grupos económicos portugueses – e não só - no rumo percorrido até aqui?
Duvido que António Costa sequer fale em burguesia; mas sei que esta vê no presidente lisboeta a hipótese de estancar uma convulsão social que se avizinha e alguém com capacidade de maquilhar o status quo que varre Portugal:
rentismo, presença do centrão em cargos administrativos empresariais e manutenção dos sectores privatizados.

Acima de tudo, o que distigue António José Seguro de António Costa é um pormenor maquiavélico. O primeiro não tem aquilo que o autor florentino chamava de virtus; a capacidade política de gestão dos acontecimentos, qualidade esta reconhecida no presidente da câmara lisboeta.

Em relação a fortuna, mera contingência e ventos da sorte, um Príncipe deve procurá-la.
O actual secretário-geral sempre foi arrastado pela maré e não procurava sequer criar ondas. Apresentava-se passivo perante o descalabro europeu.
E António Costa lançava avisos pela televisão.

Mas o verdadeiro pormenor importante que faz de António Costa um candidato com outro fulgor para Maquiavel, é que: este sabe aparentar o que não é.

Estruturalmente pensa como Seguro, mas sabe fingir e defender as mesmas ideias com outro carisma e mobilização.


De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 30 de Maio de 2014 às 10:56
Resumindo, o que diz aqui é o seguinte?
- Que António Costa e António Seguro são duas faces da mesma moeda.
E portanto é uma questão, à antiga, de lançar a moeda ao ar de deixar sair «cara ou coroas»!
A merda é a mesma só que pode sair ao PS outro jogador a «sair» à frente.
Muito mal vai Portugal quando o PS continua a ser um fantasma dum Partido dito Socialista...


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