Quinta-feira, 29 de Maio de 2014

http://anapaulafitas.blogspot.pt/2014/05/antonio-costa-e-o-mestre-sala-do-baile.html
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Parece ser este o caso da atual liderança do PS - luxo ou capricho que, convenhamos!, já teve, a título de tempo de exposição, um excesso que os cidadãos não estão dispostos a alimentar (conforme ficou demonstrado nos resultados das eleições europeias). Alentejana que sou, congratulo-me pelo anúncio que há pouco ouvi na comunicação social de que os autarcas socialistas do distrito de Évora decidiram apoiar António Costa... porque A. Costa garante a capacidade de concretizar alianças à esquerda e de ganhar apoios tácitos e explícitos no mundo empresarial, pelo reconhecimento da sua inteligência estratégica e da sua prática não-dogmática e não-demagógica. Se há altura própria para discutir e esclarecer, em tempo útil, a liderança do maior partido da oposição e de criar condições para concretizar a alteração da correlação de forças entre PS e os partidos da atual maioria governamental, esse tempo é, exatamente!, o momento presente! Por isso, também o aparentemente inesperado anúncio de António Costa é de saudar, enquanto expressão amadurecida de uma decisão que resulta da reflexão face aos factos e não da mera pressão exterior. Pela revitalização da discussão política nacional, pela elevação ideológica da análise socio-económica e política e pela capacidade e competência na construção de propostas alternativas ao atual modelo governativo, a possibilidade de uma alteração na liderança política do maior partido da oposição, António Costa abre a esperança aos portugueses no sentido de vislumbrarem a mudança como luz ao fundo do túnel... sentimento indispensável à recuperação do interesse pela participação política e pelo investimento individual no projeto social coletivo que é, em última análise, o país em que nos inserimos e a cultura de que participamos - realidades relativamente às quais mantemos sentimentos de pertença.
(- por Ana Paula Fitas, 29/5/2014, a nossa candeia)
De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 29 de Maio de 2014 às 11:30
Enquanto o PS não assumir publicamente os erros cometidos no passadoe, denunciar todas as negociatas que fez e com quem fez, pressões a que cedeu, etc., ou seja em quanto não limpar a «cara» ou «alma» perante os portugueses, não interessa quem é o líder...
Embora não sejam todos iguais, quem tem estado no poder no PS, são todos muito parecidos enquanto responsáveis ou coniventes com a conduta desastrosa da governação.
Haja portanto a coragem do ato de contrição. è preciso mostrar que a lealdade do «novo» PS é com os portugueses e com Portugal, não com interesses pessoais, partidários ou de ocasião, mas de compromisso para um Portugal melhor e independente.
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