De Deutsche B. e Máfia Financeira... a 4 de Outubro de 2016 às 09:50
A CRISE. Deutsche Bank. Vai haver porrada da grossa
ASSIM QUE EM 1989 DESAPARECEU A BARREIRA COMUNISTA E CRIARAM O AMBIENTE FAVORÁVEL À EXPANSÃO (neo)LIBERAL CAPITALISTA, O MUNDO ENTROU EM DESGRAÇA!!!
SE 1% DA POPULAÇÃO MUNDIAL DETÉM MAIS RIQUEZA QUE OS RESTANTES 99%, PARECE NÃO HAVER DÚVIDAS DAS RAZÕES PORQUE CHEGOU O MUNDO A ESTA SITUAÇÃO!!!
Volkswagen, Audi e agora o Deutsche Bank e eu que "pensava" (será que me fizeram/quiseram fazer pensar) que os vigaristas eram os países do Sul.
Tanta coisa explicada!!!
Mas a "Máfia Financeira " não desarma...
Lá vão os Zés da Europa pagar mais este crime ...
Talvez agora entendam melhor porque razão a Alemanha exigia com tanto ardor a rápida devolução das dívidas dos bancos Portugueses, Gregos, Cipriotas, Espanhóis... Era preciso esconder o escândalo da bancarrota do Deutsche Bank...
O Deutsche Bank (DB) afunda-se e os culpados somos nós...
O investir contra o orçamento português por parte de personalidades da nomenclatura da EU também pareceu estar a esconder outra coisa por tão despropositado que era.
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Os gerentes financeiros da Porsche fizeram transações complexas e fraudulentas com derivados financeiros para a empresa com sede em Stuttgart para se apropriarem da empresa com sede em Wolfsburg. Este facto foi considerado uma criminosa MANIPULAÇÃO de mercado.
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Cerca de 2.600 milhões de euros de passivos representam apenas uma pequena parcela dos depósitos de clientes individuais. Se a BaFin (autoridade reguladora financeira federal) determinar a compensação, o dinheiro é protegido pelo Fundo de Protecção de Depósitos da Associação de Bancos Alemães até 100.000 euros por cliente. Isso pode significar uma perda de impostos para a Alemanha de mais de 1.000 milhões de euros.
O encerramento do Maple Bank é até agora a ação mais dura na Alemanha contra um banco em virtude de operações duvidosas, e passa a ser um aviso para outros
Bancos e Fundos que têm manipulado o mercado inflacionando o valor de algumas acções ou afundando outras.
Depois disto o DB começou a tremer: O maior banco privado na Europa tem 80 biliões (milhões de milhões) em derivados financeiros que se vão afundar como um castelo de cartas.
Desta vez, sim, haverá risco sistêmico: é mais de 20 vezes o PIB da Alemanha e quase cinco vezes o PIB dos EUA e o Deutsche Bank pode desencadear um novo caso Lehman Brothers.
As acções do banco caíram mais de 95 por cento desde 2008, ficando à vista as nuvens negras e as tempestades que pairam sobre a Europa.
Os problemas do DB ficaram escondidos, porque o que importava para os dirigentes da UE salientar era a crise grega, "a mãe de todos os problemas europeus", com a troika (FMI, BCE, CE), e mais recentemente também Portugal foi atingido.
As autoridades financeiras da zona do euro começaram a fechar bancos por fraude e lavagem de dinheiro, logo o DB é abanado nos seus próprios alicerces. O maior banco privado na Alemanha, e também o maior da Europa, teve de confessar perdas de 6.890 milhões de euros em 2015 (dos quais 2.000 milhões foram no quarto trimestre) e anunciou que irá despedir 35 mil trabalhadores!.
O DB foi multado em 2.500 milhões de dólares pelas autoridades do Reino Unido e dos EUA, na sequência de uma investigação de sete anos sobre o seu papel na manipulação das taxas de juro.
E há tb a recente multa de 12,5 mil milhões de euros (14 mil milhões de dólares) aplicada ao banco pela entidade reguladora norte-americana...
A empresa alemã vai ser forçada a abandonar vários países e o seu novo presidente teve que reconhecer que só um milagre (uma guerra?, digo eu) poderia salvar o DB. Por esta altura, e depois de sete anos de apoios do BCE, as metástases do problema têm-se expandido. Tudo o que algumas teorias económicas negaram durante décadas que pudesse acontecer, aconteceu nestes oito anos de crise.
Se em 2013 os media preferiram ignorar o colapso do banco alemão para dar prioridade à crise grega, era apenas para dar tempo para o DB recuperar.
Mas a realidade económica e o passado criminoso do banco agravaram a situação que se torna impossível de recuperar. O DB é talvez o exemplo mais claro do antes e depois de um banco depois da crise financeira. ...
De Manipulação de Acções, ratings, ...legis a 4 de Outubro de 2016 às 10:19
NeoLiberalismo / 'mercados' desregulados é = Fraude, fuga a impostos ("planeamento fiscal", offshores, lavagem de dinheiro de actividades criminosas,...), corrupção, MANIPULAÇÃO de mercados, Acções e bolsas, de juros e taxas, de Ratings de empresas e países (por agências S&P, Moodys, ...), Contabilidade e auditorias "criativas", especulação, ... i.e. CRIMES de alto nível
(muitos com processos judiciais interrompidos ou caducados... por tráfico de influências e corrupção de políticos, investigadores, juízes/árbitros, testemunhas, ... e por providenciais lacunas ou alterações legislativas ...)
e o sistema Financeiro mundial está à cabeça desta podridão que beneficia os 1% e prejudica a restante comunidade, em especial os trabalhadores p.c.o.
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... o Deutsche Bank (DB)
... A empresa alemã vai ser forçada a abandonar vários países e o seu novo presidente teve que reconhecer que só um milagre (uma guerra?, digo eu) poderia salvar o Deutsche Bank. Por esta altura, e depois de sete anos de apoios do BCE, as metástases do problema têm-se expandido.
Tudo o que algumas teorias económicas (neoLiberais: economistas, thinktanks, políticos, administradores de gr.empresas/ transnacionais ... e os avençados da comunicação social/ comentadores, jornalistas...) negaram durante décadas que pudesse acontecer, aconteceu nestes oito anos de crise.
Se em 2013 os media preferiram ignorar o colapso do banco alemão para dar prioridade à crise grega, era apenas para dar tempo para o Deutsche Bank recuperar.
Mas a realidade económica e o passado criminoso do banco agravaram a situação que se torna impossível de recuperar.
O Deutsche Bank é talvez o exemplo mais claro do antes e depois de um banco depois da crise financeira. À euforia de empréstimos fáceis, seguiram-se as trevas da deflação e estagnação do crédito.
Se as injeções de liquidez bilionárias do BCE não recuperarem o banco e derem dinamismo à economia real, é porque o sistema entrou em colapso.
E então há que o assumir, em vez da Alemanha disparar contra os riscos de não cumprimento dos déficites de outros países de economias mais débeis.
Os derivados financeiros não só DISTORCERAM toda a ECONOMIA REAL por via dos preços, como incubaram bolhas financeiras para cobrir posições, 'imparidades' e ganhar tempo.
Mas eles não esperavam pela armadilha deflacionária porque, de acordo com o actual modelo económico, esse termo não existe.
O que hoje o Deutsch Bank representa é um enorme esquema Ponzi, com o desmoronamento da pirâmide criada nos anos 90 com a desregulação financeira mundial que nunca levou em conta os riscos reais.
A crise, fermentando, estava sob os narizes de todos, porque enquanto Merkel, Schäuble, Juncker, Lagarde e Dijsselbloem argumentavam que o problema era dos bancos na periferia (Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha), eles não queriam revelar o verdadeiro problema da enorme dívida TÓXICA do Deutsche Bank, o maior banco privado da Europa!.
O colapso do Deutsche Bank está a agitar todo o sistema financeiro mundial. Nas primeiros seis semanas do ano, o Deutsche Bank perdeu 40 por cento do seu valor mas não ficou sozinho nas perdas.
O Citibank caiu 25 por cento, o Bank of America, o UBS e o Crédit Suisse 23 por cento, o Goldman Sachs 20 por cento e o JP Morgan 18 por cento.
O sistema financeiro está em queda livre. Só que desta vez, nem os bancos centrais nem os governos têm quaisquer munições, a menos que saciem raízes e façam desaparecer os fundos de pensões. --- sim, que os mafiosos da finança são capazes de tudo !!
A economia mundial parece estar presa numa espiral de morte.
Os Cidadãos têm de estar atentos e fazer algo para parar a sangria e destruição que estes criminosos fazem às comunidades e ao planeta.
De ONU, U.E.,... transparência Manipulada! a 4 de Outubro de 2016 às 10:45
"Kristalina"(?), mas muito pouco!
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A GEORGIEVA, A AMIGA DELA, O CZAR E O OUTRO
(-por Nicolau Santos?)
As Nações Unidas resolveram este ano abrir um concurso para secretário-geral da organização. Uma coisa aberta, transparente, com os candidatos a serem avaliados e a nota a ser conhecida a cada avaliação. Dava-se ainda oportunidade aos candidatos de corrigir a sua prestação, caso num dia as coisas lhes corressem mal. E assim foram determinadas cinco votações. Mas tendo aberto este processo, por trás estava a orientação de que quem deveria suceder ao inexistente Ban Ki-Moon deveria ser uma mulher e de um país de leste. Estava-se mesmo a ver que com um processo transparente mas onde se queria obter um resultado escrito à partida tudo ia acabar numa grande trapalhada.
E assim está a ser. Possivelmente perante a surpresa de muitos, houve um candidato que desde o princípio se destacou e ganhou todas as votações, de forma clara e bem distanciada dos outros concorrentes: um tal de António Guterres, que não é senhora nem de leste.
Que fazer então? Ora quando se estava à espera que houvesse agora a votação final dos cinco membros do Conselho de Segurança e que o resultado de todo este processo transparente a nível mundial consagrasse António Guterres como novo secretário-geral das Nações Unidas, lugar que alcançaria pelos seus próprios métodos e não por ter padrinhos mais ou menos poderosos, eis que surge uma mãozinha atrás do arbusto a colocar uma nova candidata para a votação final, candidata essa que não teve de se sujeitar a nenhuma das inquirições e aparece agora fresca e lampeira empurrada pelo vento germânico.
Se Georgieva ganhar este processo contribui poderosamente para degradar ainda mais a imagem das Nações Unidas. E sobretudo transmite a lamentável ideia para todo o mundo do que o que interessa para se chegar a um objectivo não é o mérito, o estudo, a persistência, a qualidade, mas sim os amigos mais ou menos poderosos que se tem por trás. Pior era impossível.
É, obviamente, uma manobra muito pouco cristalina, esta que leva ao colo Kristalina Georgieva para a liderança da ONU. E é muito feio que o governo alemão patrocine e seja o mentor desta estratégia. Escandaloso é também o facto da Comissão Europeia ter aceite rapidamente conceder uma licença sem vencimento (!) à sua vice-presidente Georgieva para se candidatar a secretária-geral da ONU. Suponho que não existe memória de os comissários poderem tirar licenças de vencimento, muito menos para este tipo de coisas. Mas se Georgieva pediu a tal licença e se Jean-Claude Juncker rapidamente lha concedeu é porque também ela teme que a jogada possa, no final, não resultar.
É que, pelo menos aparentemente, Vladimir Putin não ficou agradado com a manobra. E quando o czar russo se irrita, as coisas podem não correr bem. E resta saber o que farão os Estados Unidos. Em qualquer caos, se Georgieva ganhar este processo contribui poderosamente para degradar ainda mais a imagem das Nações Unidas. E sobretudo transmite a lamentável ideia para todo o mundo do que o que interessa para se chegar a um objectivo não é o mérito, o estudo, a persistência, a qualidade, mas sim os amigos mais ou menos poderosos que se tem por trás. Pior era impossível.
PS 1 – Pessoalmente, gostaria de ver António Guterres como secretário-geral das Nações Unidas. Intelectual e culturalmente, Guterres é uma personalidade superior. E a sua capacidade de fazer pontes pode fazer dele um dos melhores secretários-gerais das Nações Unidas. Mas que ninguém se iluda. Se lá chegar é mérito absoluto de Guterres. E daí não virá nenhuma vantagem para Portugal.
PS 2 – Mário David, vice-presidente do PPE, que anda há três anos a promover candidatura de Georgieva (que é da sua área política) e que inclusive conseguiu que Durão Barroso aparecesse como seu apoiante (o que este desmentiu) diz que “não é lobista nem nunca fui”. Eu, que gosto de Mário David, tenho de lhe dizer: “Pois é, Mário. Eu também não sou do Clube x (que estou sempre a apoiar, embora não seja sócio) nem nunca fui”.
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