Segunda-feira, 4 de Maio de 2015

Os estragos na cabeça

 Excertos do texto de José Pacheco Pereira, no Público:
     «Estes últimos anos de “ajustamento” moeram o corpo de muitos milhões de europeus, mas fizeram ainda mais estragos à cabeça de muitos, não tantos, mas muitos.
     Está a interiorizar-se um conjunto de falácias muito perigosas, a tornar-se habitual pensar fora da democracia, de uma forma mais ou menos soft mas, de facto, fora do quadro democrático, estão-se a aceitar como normal ou habitual procedimentos e práticas que subordinam toda a política “possível” a uma versão ideológica da política, que é o que é o “economês”.    Aceita-se como normal uma espécie de marxismo dos imbecis que é a determinação da política (superestrutura) pela infraestrutura (economia) em termos tão grosseiros que deixariam Marx coberto de vergonha e Adam Smith furioso com tanta ignorância. Vamos pagar caro por estes estragos na cabeça. Estamos já a pagar caro. (...)
     A “Europa” é hoje o argumento definitivo e ad terrorem que se usa hoje para bloquear qualquer debate sobre políticas. A “Europa não deixa”, isso “coloca-nos fora do euro”, os custos dessa atitude são “enormes”. É sempre o tudo ou o nada, o que é o retrato, esse sim, de um radicalismo real em que se tornou o debate europeu. O medo tornou-se o principal argumento, como se vê na Grécia: “portem-se mal e vão ver o que vos cai em cima”.
     Este tipo de argumentos é usado por todos os que se querem no “arco da governação, que na verdade significa, estarem dentro desta “Europa” e deste euro. Fora não há governação possível como se “viu na Grécia”. Isso significa que socialistas, social-democratas, democratas cristãos ou não cristãos, direitistas liberais, partidos do centro-direita e do centro-esquerda, partidos de esquerda “europeísta”, todos dizem isto. O mesmo.
     Mas acaso a “Europa” é uma entidade supra-política? Não é de “direita” ou de “esquerda”? Não é o resultado de uma hegemonia política de alguns partidos e alguns países e alguns governantes, em particular alemães? Não tem cor política? É neutra? Claro que não é: é até bastante à direita. O que torna particularmente irónico se não fosse trágico, ouvir um socialista dizer que quer estar com a “Europa”, ou seja com as políticas de direita da actual maioria europeia. O Tratado Orçamental selou esta aliança dando à “Europa” um modelo político de direita, a que todos devem obediência. (...)
     Estamos reduzidos a isto. E se aceitamos este quadro de partida chegamos sempre à chegada que convém a quem acha que isto é que é a “realidade” do “possível” em política. Foi nesta armadilha em que o PS se meteu ao aceitar o quadro do pensamento dominante (em nome seja lá do que for, da “Europa”, por exemplo) e assim colocar-se inteiramente no terreno de uma discussão pública cujos termos são os do governo e da maioria e que ela domina sempre melhor. Ao começarem a apresentação de um projecto político por aquilo que deve ser um complemento ancilar e não um ponto de partida, aceitaram o “economês” e todas as ideias simplistas sobre a sociedade, a política e a economia que lhes estão associadas. (...)
     Pobre país o nosso, entregue a estas cabeças e a este desastre ambulante que é hoje a Europa. Esta é das previsões mais fáceis de fazer: vai haver surpresas e todas elas fora do “consenso europeu”. É que a história não é feita de modelos, mais ou menos neo-malthusianos, que não incluem a complexidade da realidade, agora sem aspas. E essa realidade é o ruído de que falava Max Weber: a regra desses programas é falhar. A regra, não a excepção.»

-----  Um discurso ...   e   as  presidenciais  como  falso  escape 

.  Ricardo Araújo Pereira, na Visão de hoje, imagina um possível discurso de Cavaco Silva se existisse, em Portugal, como é o caso nos Estados Unidos, a tradição de o presidente organizar um jantar humorístico com jornalistas:
    «Quero finalizar apelando uma vez mais aos compromissos. A estabilidade governativa é fundamental para o crescimento, como pode ser comprovado pelos últimos anos. Com uma maioria absoluta estável cresceu o desemprego, cresceu a dívida e cresceu o risco de pobreza


Publicado por Xa2 às 07:42 | link do post | comentar

12 comentários:
De UE: Acabar com a Democracia !?. a 4 de Maio de 2015 às 17:04
Uma descoberta revolucionária: a democracia custa tempo e dinheiro...

O presidente do Eurogrupo, o holandês Jeroen Dijsselbloem, deu muito uso às suas meninges e
descobriu que a democracia custa tempo e dinheiro:
«Há que pensar que isso [referendo] custa dinheiro
e iria causar uma grande incerteza política,
e não temos tempo [para isso] nem os gregos».

Depois disto nada será como dantes. Confesso que estou banzo, sem palavras. A genialidade do homem siderou-me...

Ah é verdade:

Segundo as estatísticas «oficiais» os muito ricos representam 1 por cento da população adulta do globo.
A dúvida assalta-me:
será que os restantes 99 por cento têm direito à democracia?

Conclusão:

Para alguns eurocratas isto de eleições e referendos segundo o princípio de um homem/mulher 1 voto é uma tremenda «chatice».

O bom mesmo são os directórios, as troikas, as agências de notação... (os mercados e ... os Fascistas ! )

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tags: agências, blog, blogs, castendo, custos, democracia, dinheiro, eleições, eurocratas, grécia, holanda, homem, jeroen dijsselbloem, mulher, notação financeira, referendo, troika, união económica e monetária, união europeia

(-por António Vilarigues, O Castendo, 29/4/2015)

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=824262&tm=7&layout=121&visual=49
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Eventual referendo na Grécia custa tempo e dinheiro, considera Dijsselbloem

Lusa 28 Abr, 2015, 19:58



O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, advogou hoje que um eventual referendo na Grécia sobre medidas a implementar entre Atenas e os credores custa "dinheiro" ao país e levaria a uma maior perda de tempo nas negociações.



"Há que pensar que isso [referendo] custa dinheiro e iria causar uma grande incerteza política, e não temos tempo [para isso] nem os gregos", vincou Dijsselbloem em entrevista à televisão holandesa RTL, citada pela agência EFE.

Ninguém na zona euro quer que Atenas abandone a moeda única, acrescentou o responsável, mas os últimos meses de negociações têm sido pautados por "poucos avanços", lamentou todavia.

Na segunda-feira, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, afastou a convocatória de eleições antecipadas em caso de não se chegar a um acordo com os credores, mas não excluiu a possibilidade de convocar um referendo sobre a matéria.

Também na entrevista de hoje à RTL, o presidente do Eurogrupo sublinhou que os gregos devem ser realistas nas negociações com os credores, acrescentando que as mudanças na equipa negocial grega serão benéficas para as conversações.

"Há muita incompreensão sobre o facto de as negociações se prolongarem por tanto tempo. Se não têm dinheiro para financiar tudo o que querem, os gregos devem adaptar esses desejos à realidade", declarou Dijsselbloem.

"Não se trata só de Finanças, mas também de Energia, de Justiça, de Negócios Estrangeiros...Era necessária uma ligação direta, sob responsabilidade do primeiro-ministro", afirmou.

A Grécia anunciou na segunda-feira uma remodelação na equipa que está a negociar com os credores, que passa a ter como coordenador Euclides Tsakalotos.

Professor de Economia na Universidade de Atenas, Euclides Tsakalotos, 55 anos, tem um perfil discreto, em contraste com o muito mediático ministro das Finanças, Yanis Varoufakis.

Atenas enfrenta problemas de liquidez devido a um impasse nas negociações com os credores (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) que tem atrasado a transferência para os cofres gregos de uma parcela de 7,2 mil milhões de euros do empréstimo concedido em 2012.

Este financiamento é considerado vital para a Grécia cumprir as suas obrigações financeiras.

PPF (EO) // ATR

Lusa/Fim


De + tempo para + Saquear ... a 5 de Maio de 2015 às 10:23
Quanto mais tarde melhor
(-por josé simões, 4/5/2015, DerTerrorist)

fuck.jpg

O enfoque está a ser colocado na elaboração do Orçamento do Estado pelo próximo Governo, que assim vai cair lá para a Primavera de 2016,
quando o Orçamento não é tido nem achado, nem vale uma pevide, nas contas eleitorais de Cavaco Silva,
mas quando a ideia é dar tempo, quanto mais tempo melhor, à
agenda de desmantelamento do Estado e dos serviços públicos, do Estado social, da escola pública e do Serviço Nacional de Saúde ,
(e de + PRIVATIZAÇÔES, de tudo o que resta nos transportes : REN, CP, TAP, Metros, Carris, STCP, portos Lisboa e Sines, ...; nas Águas de Portugal, no imobiliário 'prime', de empresas serviços e estabelecimentos públicos, ... --
pelo Governo de iniciativa presidencial que é como quem diz o Governo da direita
que é como quem diz o Governo PSD/ CDS que é como quem diz o Governo Passos Coelho/ Paulo Portas.


De Ag. Rating tuga «pior não é, se ...». a 5 de Maio de 2015 às 11:16
Portugal está acima de "lixo" (e tb abaixo de lixo)

A agência de 'rating' ARC Ratings atribuiu uma notação de "BBB-", primeiro nível acima da categoria de "lixo", com perspetiva estável à dívida soberana de Portugal na primeira avaliação que a empresa fez à economia portuguesa, foi hoje anunciado.

A ARC é uma empresa de 'rating' com base em Londres e Lisboa - anteriormente conhecida com Companhia Portuguesa de Rating - e tem como parceiros agências de 'rating' na Índia (CARE Ratings), Malásia (MARC), Brasil (SR Ratings) e África do Sul (GCR).

Num relatório hoje divulgado, a ARC Ratings (ARC) explica que a notação atribuída, que não foi feita a pedido do país, se baseia na vontade política de estabilizar a economia, numa recuperação económica mais apoiada nas exportações e na estabilidade política e continuidade de políticas entre os partidos do arco da governação, incluindo já as próximas eleições legislativas.

A gestão proactiva que limita os riscos associados à elevada dívida pública de 130% do Produto Interno Bruto (PIB), a queda do desemprego, o programa de compra de dívida pública por parte do Banco Central Europeu e o facto de pertencer à zona euro são outros dos fatores que justificam a atribuição da notação de "BBB-", refere a ARC.

Em relação aos riscos que a economia portuguesa enfrenta, a ARC destaca o histórico de fraco crescimento económico, incluindo antes da crise, a falta de competitividade da economia, a elevada dívida pública, a elevada alavancagem da economia e os riscos de contágio associados a uma eventual saída da Grécia do euro.

Para a atribuição da notação de "BBB-" com perspetiva estável, a ARC baseou-se numa previsão de crescimento económico entre 1,5% e 2% a médio prazo, numa descida, ainda que muito moderada, da dívida pública para níveis abaixo dos atuais 130% do PIB, no regresso da confiança dos investidores, numa melhoria da posição externa e na estabilidade no setor financeiro.

A ARC refere ainda que uma melhoria da notação do 'rating' de Portugal poderia ser originada uma "transformação estrutural da economia" resultante de uma "melhoria significativa da economia real".

Em sentido contrário, a ARC refere que o 'rating' de Portugal pode sofrer um corte caso ocorra um cenário de deflação ou a adoção de políticas fraturantes.

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Mas quem é o imbecil que não previa isto ?
Claro que as CRIMINOSAS agências de RATING e a moribunda Troika vão colaborar e tentar perpetuar os seus Bons Alunos no Poder.
O segundo resgate que foi empurrado para depois das eleições já faz parte da estratégia da CAPTURA nacional cuja cumplicidade está bem representada por estes governantes abaixo de lixo, que usurparam o Poder em 2011 com um falso programa, já então, orientados superiormente por esta máfia de interesses internacionais.
Com 93% de Divida em 2010, cortavam-nos o rating a caminho de lixo, agora com uma Divida de 135% já estamos a subir !!!!?
Só mesmo imbecis acreditam nisto !

3 BANCARROTAS DEPOIS DE 74 … OBRIGADO PSD !

A 1ª foi em resultado do PREC de extrema-esquerda em que vocês se piraram para Espanha e Brasil, deixando os socialistas a aguentarem a comunada e a acantonar guerrilheiros, deixando o caminho livre para o vosso regresso e o recuperar dos vossos bens.

A 2ª, em resultado da bancarrota deixada pela AD de Balsemão, Cavaco e JSalgueiro.

A 3ª, porque sim, porque apeteceu a alguém, porque apeteceu ao PSD, porque Portugal era o único que estava a crescer em plena crise, porque Portugal foi o único a quem aconteceu, e até, porque crise mundial só mesmo desde Junho de 2011 !!

E por tudo isto somos castigados e roubados continuadamente por este PREC de direita, porque ostracizado pelo Bando do Cavaquistão entendeu ser a sua vez de ir ao pote !!!

"Não estamos a ser governados por gente séria.

A revelação de Manuela Ferreira Leite, em programa televisivo, foi seguida por um silêncio quase sepulcral. Nenhum dos jornais que se auto-proclamam como "referência" mencionou o assunto. A excepção honrosa foi o jornal i . ...

Portugal cria 10.000 novos milionários por ano

Quase 30% dos milionários portugueses surgiram nos últimos 2 anos. 60% de toda a riqueza está concentrada nos 10% mais ricos.
E quantos milhares abaixo do limiar da pobreza?
Obrigado PSD/CDS, PR ...


De Anos '80/'90, tugas e cavacos. a 22 de Maio de 2015 às 17:39
[Política e sociedade em Portugal e no mundo, nos anos '80 e '90 ]

Blogonovela "O Ilusionista de Trapalhândia

----- 4º episódio: O Farol das Amoreiras

Ao fim de 20 lições de dicção, Hannibal já pronunciava com desenvoltura "supercalifragiliespiralidoso", mas continuava a engasgar-se com o "Rato que roeu a rolha da garrafa do rei da Prússia".

As suas preocupações, no entanto, eram outras.
Na iminência da entrada de Portugal na CEE precisava de aplicar os TRUQUES que engendrara para convencer os tugas que com ele seriam felizes.
Os ventos da História estavam do seu lado (e os fundos europeus ...) e traziam até Portugal a Internacional CONSUMISTA que será a sua maior aliada.

O primeiro sinal de que a Internacional Consumista podia estar a chegar a Trapalhândia não veio do cometa Halley que nesse ano visitou de novo a Terra, anunciando a comercialização do telemóvel.

Veio da URSS com a chegada de Gorbatchov ao Poder. ... A Perestroika (transparência) é palavra de ordem (precedida pelo movimento sindical-político "Solidariedade" polaco de L. Walesa, católico apoiado tb pela Santa Sé)
e segue-se a Queda do Muro de Berlim (e da RDA, países de 'leste'/ pacto de Varsóvia, e URSS)

e a solidariedade do mundo contra a fome desperta, com um sinal de esperança, no mega concerto Live Aid, que põe o mundo a cantar "We are the World".

Em Trapalhândia, os tugas fazem filas.
Para levantar dinheiro no multibanco e preencher os boletins do totoloto, na esperança de equilibrar o orçamento familiar.
As agências de viagens andam numa azáfama a organizar excursões de todo o País para Ulisseia.
Motivo:
nas Amoreiras acaba de ser inaugurado o farol da sociedade de consumo à tugalesa - o Centro Comercial das Amoreiras.

Trapalhândia entra formalmente para a CEE (comunidade económica europeia) no dia 1 de Janeiro de 1986 e o primeiro bébé proveta a nascer no País já é um cidadão comunitário.
Ambos os acontecimentos podem ser registados com as novas máquinas fotográficas descartáveis.
No Hospital de Santa Cruz faz-se a primeira transplantação cardíaca. A medicina tuga vive um ano de glória.

Acaba o papel selado e começa o "Cartão Jovem" .
A sociedade de consumo proclama eufórica : "Venham a mim as criancinhas".

"Era Uma Vez na América" enche as salas de cinema, enquanto a campanha de Freitas do Amaral sob o lema "P'ra Frente Trapalhândia" é feita ao bom estilo americano.
Mário Soares "é fixe" e ganha as eleições em Fevereiro, mas quem vai p'rá frente é a sociedade de consumo.
A D. Branca está presa, mas a Bolsa faz a sua vez e os tugas entram em euforia bolsista (todos compram acções... e perdem depois, prenúncio da especulação imobiliária e crise financeira e 'estatização' das perdas/dívidas privadas dos bangsters).

O vai-vem Challenger explode com sete tripulantes a bordo. Pausa no programa de voos tripulados.
Os tugas passam a voar nas asas do sonho, por sua conta e risco…


(Continua)
VER EPISÓDIOS ANTERIORES AQUI

(- por Carlos Barbosa de Oliveira , 22/5/2015, http://cronicasdorochedo.blogspot.pt/ )


De .o analfabeto político - B.Brecht. a 4 de Maio de 2015 às 18:40

"Não há pior analfabeto que o analfabeto político.

Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política.

Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce
a prostituta, a criança abandonada e o pior de todos os bandidos, que é
o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."

Bertolt Brecht (1898-1956)


De 'política' obscena engana alienados. a 12 de Maio de 2015 às 10:10

Descoberto o programa secreto do Coelho

(8 Maio 2015, por Júlio, http://aspirinab.com/ 10 comentários )


Para os próximos anos o FMI quer “mais cortes nos salários e pensões” em Portugal para melhorar a competitividade.
É que a chamada “racionalização” que houve desde 2011 não chega.
É “demasiado modesta para levar o produto e o emprego para os níveis anteriores à crise“, disse o FMI hoje.

Ou seja:
a recuperação só pode começar quando tivermos descido ao nível de vida do BanglaDesh.

Na campanha eleitoral que já começou o Coelho vai falar de tudo, menos disto.
A ver se engana parvos outra vez.
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http://aspirinab.com/isabel-moreira/a-disciplina-obscena-da-direita/

... Anotam nas margens dos jornais, que colecionam, factos banais para um socialista, como votar livremente contra a orientação não vinculativa da bancada (acontece variadíssimas vezes, o que é valorizado dentro da pluralidade de um Partido livre).

Lendo as atas da AR ficamos a saber que o reputado constitucionalista e ex- juiz do TC votou a favor da chamada lista de pedófilos para logo a arrasar numa declaração de voto, acusando a proposta de inconstitucionalidade, com fundamentação exaustiva, na linha dos inúmeros pareceres que Paula Teixeira da Cruz ignorou.

Aprende-se com a declaração de voto, mas não se percebe como é possível que o Partido que se afirma como o palco da unidade contra os Partidos desunidos ou os Partidos de voz única impõe disciplina de voto sobre uma matéria crucial de direitos fundamentais. Mais não se compreende como é que Deputados como Paulo Mota Pinto preferem a disciplina à consciência jurídica, livre e ética.

Eis então o Partido da unidade livre.

O mesmo que impôs a disciplina de voto num referendo inconstitucional sobre a coadoção em casais do mesmo sexo, num ataque jamais visto a crianças concretas, e todos assistimos aos Deputados e Deputadas que sabíamos serem contra aquele horror a obedecerem qual carneiros e a desdobrarem-se em declarações de voto, que talvez os tenham feito dormir melhor, mas que não aliviaram em nada o insulto aviltante a crianças eventualmente sujeitas ao escrutínio popular.

É o mesmo PSD cheio de jovens na primeira fila, sem aflição alguma com a discussão acerca de um possível processo disciplinar a aplicar ao histórico do PSD, Guilherme Silva, que teve o atrevimento de votar contra o OE.

É o mesmo PSD que nas suas bancadas tem advogadas e advogados, alguns, em confidências, assustados com a inimaginável tutela de mérito que Paula Teixeira da Cruz quer impor à Ordem dos Advogados, mas disciplinados a votar a favor, porque representam o Partido e não o povo.

Talvez seja tempo dos medíocres colecionadores de declarações de homens e mulheres livres, famintos por trocar a liberdade por fratura, refletirem sobre a casa onde hoje habitam, esse PSD esquecido que cada Deputado, constitucionalmente, representa o povo.

E é livre.
(Hoje, no Expresso on line)


De .PS depois das Legislativas'15.!!. a 12 de Maio de 2015 às 14:45
Discurso de António Costa, Novembro de 2015 (depois das Legislativas)

(-por António Santos, 11/5/2015, M74, http://manifesto74.blogspot.pt/2015/05/discurso-de-antonio-costa-novembro-de.html#more )

«Portugueses,

Como já é conhecido, fomos confrontados com um cenário que ultrapassa pela negativa as expectativas mais pessimistas.
A situação que nos foi legada, caracterizada por uma grave situação de défice, agravada por uma longa trajectória de decisões destrutivas para a economia nacional,
põe seriamente em causa a capacidade do Estado português para honrar, a curto prazo, os seus compromissos com os parceiros europeus e com o povo português.

Compreender como foi possível chegarmos a esta situação, sem que o enorme buraco orçamental tenha sido do conhecimento publico é,
antes de mais, uma matéria do foro criminal, pelo que já tomámos as diligências necessárias para pôr em marcha uma auditoria pública.

No entanto, o país não pode ficar à espera e é preciso agir agora.
Sendo que este orçamento não é aquele que gostaríamos que fosse, é um orçamento que assume uma coisa: ninguém fica de fora.
É um orçamento que assume um objectivo principal: criar emprego.

Para isso, decidimos descer substancialmente os custos que oneram o trabalho em Portugal,
alterando os incentivos ao investimento e à criação de emprego.

Num momento em que muitas empresas atravessam o momento mais frágil de sempre, queremos protegê-las, aos empregos que mantêm e à riqueza que criam.
Para além da descida, em 8% percentuais da TSU para as empresas, vamos avançar com um conjunto de medidas que capacitem o tecido empresarial para fazer frente aos desafios que o futuro nos traz.
A título de exemplo, vamos reduzir o IVA para o sector da restauração, vamos criar benefícios fiscais para as empresas que privilegiem os contratos de trabalho sem termo e
, daqui em diante, as empresas terão ao seu dispor regimes conciliatórios e voluntários para se separarem de trabalhadores sem necessidade de recorrer a despedimentos colectivos,
uma das medidas há mais tempo ansiadas por quem não desiste de investir em Portugal.

Por outro lado, a situação de falência iminente do Estado,
que nos obrigou à adopção do programa de assistência externa que já é conhecido, condiciona a reavaliação do factor de sustentabilidade da segurança social e das funções sociais do Estado.
A necessidade de adaptar o sistema de segurança social aos novos tempos,
é uma discussão que vem sendo feita há muito tempo na sociedade portuguesa:
o envelhecimento da nossa população, aliado ao contínuo aumento da esperança média de vida, cria desafios que não se compadecem de discursos populistas,
que alguns agora optam por encetar:
ou abdicamos do nosso sistema de segurança social, tal como Abril o pensou, há quase meio século atrás; ou o tornamos economicamente viável.
É por recusarmos determinantemente a primeira opção que escolhemos a segunda e anunciámos o aumento da idade da reforma para os 68 anos.

São medidas difíceis que não tomamos de ânimo leve.
Sabemos que os portugueses merecem uma vida melhor, é nela que estamos a investir, a pensar nos nossos filhos e netos.
Não queremos legar às próximas gerações um Estado falido, excedentário e desnecessariamente pesado.
Nesse sentido, o Governo vai tomar medidas urgentes para privatizar
empresas supérfluas ao funcionamento do Estado e irá trabalhar para racionalizar o número de efectivos na Função Pública,
garantindo ao mesmo tempo um funcionamento mais eficiente e moderno, a partir de uma aposta clara da informatização e automatização dos serviços.

Por outro lado, a conjuntura macroeconómica adversa obriga ao adiamento para 2019 do fim dos cortes
impostos pelo anterior executivo e a reposição escalonada de direitos, indexada à taxa de crescimento económico.

Atravessamos tempos difíceis, mas tenho a certeza que saberemos ultrapassá-los e emergir do outro lado, mais fortes e mais coesos, como sempre fizemos ao longo da nossa História.

Estamos juntos. Pelo futuro. Por Portugal.»

António Costa, 29/11/2015
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Mantendo o enquadramento austeritário da Eurolandia só pode haver destas políticas neoliberais e mais penalização dos trabalhadores e aposentados.
Há que alterar as regras e a política da Com.Eur./ BCE.


De H. Neto: nova República, varrida. a 7 de Maio de 2015 às 11:59
Limpar a casa

[ Henrique Neto -- Por uma nova República ]

(http://portugaldospequeninos.blogs.sapo.pt/ , 6/5/2015 )


«Em ano de eleições a questão é saber se temos no horizonte personalidades políticas com a experiência, a coragem e a ausência de compromissos partidários ou económicos
para fazer as mudanças necessárias no sentido de limpar a casa e fornecer os recursos exigidos pela justiça para que esta faça o que lhe compete sem deixar dúvidas acerca da intervenção, activa ou passiva, do poder político.

E temos assistido a demasiados silêncios partidários para podermos acreditar que isso aconteça.

De facto, não é de esperar que quem foi parte do problema, ou esteve calado durante todos estes anos, possa agora ser parte da solução.
Por isso é essencial que nas campanhas eleitorais deste e do próximo ano os portugueses se pronunciem de forma clara sobre estas questões –
questões centrais numa democracia feita de valores e de gente honrada, questões que não podem ser iludidas uma vez mais.

E que escolham novos interlocutores com o currículo, a coragem e a determinação que a tragédia portuguesa justifica,
porque enfrentamos desafios que não se resolvem com discursos ideológicos ou líricos, mas com uma acção experiente e determinada.»

Henrique Neto, candidato à presidência da R.P.


De S. Nóvoa: pouco de cidadania e política. a 7 de Maio de 2015 às 15:02

Assentar praça em general

(-por Pedro Correia, em 07.05.15, http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/assentar-praca-em-general-7353911#comentarios )


A entrevista de António Sampaio da Nóvoa à RTP Informação - muito bem conduzida por Vítor Gonçalves, um dos melhores entrevistadores actuais da televisão portuguesa - permitiu mostrar enfim ao País o candidato presidencial apoiado por uma parte do PS.

Confirma-se: é uma solene vacuidade.

Sampaio da Nóvoa surge como emanação directa do brilhante "laboratório de ideias"
pessoais de Mário Soares, de onde na última década já haviam saído o próprio Soares, em marcação cerrada a Manuel Alegre (o que entregou a Presidência de bandeja a Cavaco Silva em 2006), e Fernando Nobre (novamente para travar o passo a Alegre).
Mas Alegre e Nobre - como Almeida Santos, que Soares em vão planeou lançar, como sucessor de si próprio, nas presidenciais de 1996 - tinham percurso e biografia.
Nóvoa, pelo contrário, nada tem para exibir além das suas respeitáveis credenciais académicas e de umas quantas frases grandiloquentes mas vazias de conteúdo político, como a que rematou a entrevista de ontem: «Os livros são a vida, está lá tudo.»

A frase, de algum modo, revela o candidato. Até ao momento em que decidiu apresentar-se na corrida a Belém, após conversar com «milhares de pessoas» (das quais apenas menciona Soares), Nóvoa notabilizou-se na vida pública por dois discursos:
um pronunciado no 10 de Junho de 2012, a convite de Cavaco, e outro em Novembro de 2014, no congresso do PS, a convite de António Costa.

Tinha 19 anos quando aconteceu o 25 de Abril: o que fez na altura? O mesmo que já fazia na véspera da revolução: estudava e jogava futebol em Coimbra. E durante o febril processo revolucionário? E na ressaca do PREC? E militou antes, de algum modo, contra a ditadura?

Tudo na mesma linha, tão vaga como nevoeiro.

Durante décadas, nada dele transpareceu fora das opacas paredes da Academia. É especialista em História (como Pinheiro Chagas, vergastado por Eça numa das mais célebres polémicas de que há memória cá na terra) e sempre foi «de esquerda».
Sem no entanto revelar aos compatriotas que ignoram tudo sobre ele quais foram as suas opções de voto nestas quatro décadas.

Entende que «há uma democracia que vai para além dos partidos», frase que já Otelo proclamava em 1975 e pouco grata vinda de um candidato que se prepara para ter um aparelho partidário a fazer-lhe a campanha.

Só por insistência do entrevistador, já no final, introduziu na sua prédica a necessidade de combater a corrupção - matéria essencial na política portuguesa.
E jura que, se fosse Presidente da República, teria dissolvido a Assembleia da República em Julho de 2013, a pretexto da saída de Vítor Gaspar e do momentâneo arrufo de Paulo Portas -
apesar de haver uma sólida maioria parlamentar e o País, sem acesso aos mercados financeiros, se encontrar então sob assistência externa de emergência.
Transformando assim, por contraste e certamente sem intenção, Cavaco Silva num estadista.

Ao escutar Sampaio da Nóvoa, dei por mim a lembrar uma expressão que ouvia muito quando era miúdo: «Este quer assentar praça em general.»

Envolto em névoa, é mesmo isso que pretende Nóvoa: assentar praça em general.
Sem tirocínio político, sem percurso cívico conhecido dos eleitores que serão convocados às urnas em Janeiro,
chega aos 60 anos confessando que tremeria perante a primeira crise séria se estivesse em Belém, lançando o País numa aventura irresponsável.

É pouco como cartão de visita. E, francamente, não se recomenda.


Tags:
presidenciais; sampaio da nóvoa


De Presidenciais 2016 a 7 de Maio de 2015 às 15:13
presidenciais 2016
http://observador.pt/2015/05/03/palavras-dos-candidatos-presidenciais-chegam-as-nuvens/

Quem disse isto?

novoa

António Sampaio da Nóvoa apresentou a sua candidatura esta quarta-feira e, no discurso que fez, garantiu que não ia ser “um espectador impávido perante a degradação do país”. Num momento emotivo em que encheu o Teatro da Trindade, declarou ainda que não permitirá “que o país seja dominado por corporações ou interesses ilegítimos”.

Numa análise ao discurso, verifica-se que as preocupações mais repetidas pelo candidato e ex-reitor da Universidade de Lisboa têm a ver com os portugueses, o futuro e Portugal. Curiosamente, a palavra “podemos” aparece no top pois tornou-se uma espécie de slogan de Nóvoa.

E quem disse isto?

neto

Henrique Neto, empresário e ex-deputado do PS, foi o primeiro a apresentar-se ao eleitorado. Escolheu o Padrão dos Descobrimentos para se lançar à aventura com um discurso pragmático em que criticou o Governo e a troika e não se coibiu de falar também como empresário. “Nos últimos anos assisti revoltado à quase destruição da classe média, ao empobrecimento das famílias portuguesas e a um ataque insensível e sem sentido às pessoas que trabalham, aos funcionários públicos e aos reformados”, declarou.

O socialista considerou ter chegado “a hora da verdade e da coragem, da lucidez e da experiência se darem as mãos, para levar a cabo a transformação necessária e mudar o que tem de ser mudado e que os portugueses reclamam”. Uma dessas mudanças é a do tecido empresarial do país. Outra é a melhoria da qualidade de vida dos portugueses, afetados pelas políticas de austeridade.

E quem disse isto?

morais

“Os governantes mentem todos os dias, enquanto o povo tem sede de uma justiça que nunca chega”, afirmou Paulo Morais na apresentação da sua candidatura no Porto. O ex-vice-presidente da Câmara do Porto faz da luta contra a corrupção uma das suas bandeiras políticas há vários anos e o discurso com que se apresentou à corrida eleitoral refletiu isso mesmo.

Segundo Paulo Morais, “os partidos do poder transformaram os processos eleitorais em circos de sedução em que acaba por ganhar quem é mais eficaz a enganar os cidadãos. As eleições transformaram-se assim em concursos para a escolha do maior mentiroso. E o troféu em jogo neste concurso é a chefia do Governo”. Sobre os deputados à Assembleia da República, disse mesmo que se “entretêm apenas a fazer negócio” e que “largas dezenas” acumulavam funções parlamentares com a de gestores, diretores, administradores ou consultores de grupos económicos “que beneficiam de muitos favores do Estado”.

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outros Presidenciáveis:

. Marcelo R.S. ( PSD, comentador TV, ...)
. Carvalho da Silva ( CES, ex-sindicalista CGTP, ...)
. Marques Mendes ( PSD, comentador TV, ...) ?
. Santana Lopes ( PSD, STCMisericórdia L., ...)


De Carvalho da Silva, desiste um Cidadão. a 8 de Maio de 2015 às 11:01

Carvalho da Silva: "Não quero ser fator de perturbação"

07.05.2015
António Pedro Ferreira

Manuel Carvalho da Silva não será candidato presidencial.
"Não cheguei a entrar na corrida e nem apareci na linha de partida", diz ao Expresso. Na primeira pessoa, explica que as presidenciais precisam de uma esquerda unida. Ele não conseguiu

Rosa Pedroso Lima

Não quer ser nem "bode expiatório" nem "fator de perturbação" na corrida das presidenciais. O líder histórico da CGTP chegou a manifestar-se "disponível" para uma candidatura a Belém, mas agora assume que fica de fora.
"Não contam comigo", disse ao Expresso Manuel Carvalho da Silva nas primeiras declarações públicas após as notícias da sua "desistência"como candidato presidencial.

Na última semana, Carvalho da Silva ouviu várias personalidades da vida política, sindical, académica e até de meios católicos.
Quarta-feira à noite, terá reunido com a sua equipa de conselheiros para tomar uma decisão.
As dificuldades do atual cenário político e a "atomização" dos candidatos à esquerda terão pesado na decisão de afastar Belém dos seus projetos de futuro.

"A esquerda só ganhará as eleições presidenciais se o PS estiver todo e se a esquerda estiver toda unida", diz ao Expresso.
A conclusão da dificuldade de protagonizar "uma convergência" foi a razão principal para a sua decisão, que afirma ser "definitiva" e que o afasta da corrida do próximo ano.


De P.Morais: critica centrão e corrupção. a 7 de Maio de 2015 às 15:23

Paulo Morais: “Deputados entretêm-se apenas a fazer negócio”

(A. Pimentel, 18/4/2015, http://observador.pt/2015/04/18/paulo-morais-deputados-entretem-apenas-negocio/ )


Paulo Morais apresentou este sábado a candidatura a Belém. E acusou tudo e todos, do atual Governo da maioria PSD/CDS, ao PS de Sócrates, até ao Governo de Durão: "Um concurso de mentiras"

Paulo Morais apresentou este sábado à tarde, no Porto, a sua candidatura às Presidenciais de 2016 sem poupar críticas ao sistema político português.
Disse que há falta de “verdadeira política” em Portugal e que no seu lugar está
a “politiquice, a política de luta pequena” que não contribuiu para o desenvolvimento económico e social do País.

O candidato a Belém repetiu uma série de análises que são já a sua “imagem de marca”.

“Temos um regime democrático que está completamente agonizante”, afirmou,
referindo-se ao exercício “mesquinho e egoísta” da maioria dos titulares de cargos políticos nas últimas décadas.

“Os governantes mentem todos os dias, enquanto o povo tem sede de uma justiça que nunca chega”.

“Os partidos do poder transformaram os processos eleitorais em circos de sedução em que acaba por ganhar quem é mais eficaz a enganar os cidadãos.
As eleições transformaram-se assim em concursos para a escolha do maior mentiroso.
E o troféu em jogo neste concurso é a chefia do Governo”, disse o candidato, garantindo que
se for eleito demitirá o Governo que não cumpra as promessas eleitorais.

O ex-número dois de Rui Rio na Câmara do Porto não poupou os deputados da Assembleia da República.
Disse que se “entretêm apenas a fazer negócio” e que “largas dezenas” acumulavam funções parlamentares com a de
gestores, diretores, administradores ou consultores de grupos económicos
“que beneficiam de muitos favores do Estado”.

Sobre o Executivo liderado por Passos Coelhos, afirmou que está “sem rumo”
e que o primeiro-ministro rompeu o compromisso que assumiu com o eleitorado.

“Passos Coelho mentiu-nos e afinal é um mero seguidor das políticas de José Sócrates”.

“Temos uma política onde a mentira tem sido a marca recorrente.
Os candidatos tudo prometem em campanha e uma vez no poder esquecem os seus compromissos eleitorais.
Passos Coelho prometeu-nos o céu, mas remeteu-nos ao inferno”, referiu.
O candidato acusou também o “parceiro” dos sociais-democratas de “mentira”
– “o CDS-PP defendia a diminuição da carga fiscal até chegar ao Governo e se tornar o maior cúmplice do seu agravamento” –
para recuar até José Sócrates e Durão Barroso.

“[José Sócrates] fez exatamente o mesmo. Prometendo não aumentar impostos, não tardou em fazê-lo quando subiu ao poder. Mais um mentiroso.
Da mesma forma, Durão Barroso tinha anunciado na campanha de 2002 um choque fiscal com uma brutal redução de impostos.
Mal tomou posse a primeira medida foi aumentar impostos”.

E nem o Presidente da República ficou fora do discurso.
O candidato a Belém criticou Cavaco Silva, por este “não exercer as suas funções presidenciais” e que só uma intervenção da presidência da República pode desencadear um “processo de regeneração”.

“O exercício da política está nas ruas da amargura”, terminou, referindo que
é preciso que o país cumpra com a Constituição que tem.

Paulo Morais, que entre 2002 e 2005 foi vice-presidente da câmara do Porto, durante o mandato de Rui Rio, apresentou-se no emblemático café Piolho, no Porto, na sessão de apresentação da sua candidatura à presidência da República, tendo
apontado como prioridades o combate à corrupção e a transparência das contas públicas.


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