presidenciais 2016
http://observador.pt/2015/05/03/palavras-dos-candidatos-presidenciais-chegam-as-nuvens/
Quem disse isto?
novoa
António Sampaio da Nóvoa apresentou a sua candidatura esta quarta-feira e, no discurso que fez, garantiu que não ia ser “um espectador impávido perante a degradação do país”. Num momento emotivo em que encheu o Teatro da Trindade, declarou ainda que não permitirá “que o país seja dominado por corporações ou interesses ilegítimos”.
Numa análise ao discurso, verifica-se que as preocupações mais repetidas pelo candidato e ex-reitor da Universidade de Lisboa têm a ver com os portugueses, o futuro e Portugal. Curiosamente, a palavra “podemos” aparece no top pois tornou-se uma espécie de slogan de Nóvoa.
E quem disse isto?
neto
Henrique Neto, empresário e ex-deputado do PS, foi o primeiro a apresentar-se ao eleitorado. Escolheu o Padrão dos Descobrimentos para se lançar à aventura com um discurso pragmático em que criticou o Governo e a troika e não se coibiu de falar também como empresário. “Nos últimos anos assisti revoltado à quase destruição da classe média, ao empobrecimento das famílias portuguesas e a um ataque insensível e sem sentido às pessoas que trabalham, aos funcionários públicos e aos reformados”, declarou.
O socialista considerou ter chegado “a hora da verdade e da coragem, da lucidez e da experiência se darem as mãos, para levar a cabo a transformação necessária e mudar o que tem de ser mudado e que os portugueses reclamam”. Uma dessas mudanças é a do tecido empresarial do país. Outra é a melhoria da qualidade de vida dos portugueses, afetados pelas políticas de austeridade.
E quem disse isto?
morais
“Os governantes mentem todos os dias, enquanto o povo tem sede de uma justiça que nunca chega”, afirmou Paulo Morais na apresentação da sua candidatura no Porto. O ex-vice-presidente da Câmara do Porto faz da luta contra a corrupção uma das suas bandeiras políticas há vários anos e o discurso com que se apresentou à corrida eleitoral refletiu isso mesmo.
Segundo Paulo Morais, “os partidos do poder transformaram os processos eleitorais em circos de sedução em que acaba por ganhar quem é mais eficaz a enganar os cidadãos. As eleições transformaram-se assim em concursos para a escolha do maior mentiroso. E o troféu em jogo neste concurso é a chefia do Governo”. Sobre os deputados à Assembleia da República, disse mesmo que se “entretêm apenas a fazer negócio” e que “largas dezenas” acumulavam funções parlamentares com a de gestores, diretores, administradores ou consultores de grupos económicos “que beneficiam de muitos favores do Estado”.
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outros Presidenciáveis:
. Marcelo R.S. ( PSD, comentador TV, ...)
. Carvalho da Silva ( CES, ex-sindicalista CGTP, ...)
. Marques Mendes ( PSD, comentador TV, ...) ?
. Santana Lopes ( PSD, STCMisericórdia L., ...)
Carvalho da Silva: "Não quero ser fator de perturbação"
07.05.2015
António Pedro Ferreira
Manuel Carvalho da Silva não será candidato presidencial.
"Não cheguei a entrar na corrida e nem apareci na linha de partida", diz ao Expresso. Na primeira pessoa, explica que as presidenciais precisam de uma esquerda unida. Ele não conseguiu
Rosa Pedroso Lima
Não quer ser nem "bode expiatório" nem "fator de perturbação" na corrida das presidenciais. O líder histórico da CGTP chegou a manifestar-se "disponível" para uma candidatura a Belém, mas agora assume que fica de fora.
"Não contam comigo", disse ao Expresso Manuel Carvalho da Silva nas primeiras declarações públicas após as notícias da sua "desistência"como candidato presidencial.
Na última semana, Carvalho da Silva ouviu várias personalidades da vida política, sindical, académica e até de meios católicos.
Quarta-feira à noite, terá reunido com a sua equipa de conselheiros para tomar uma decisão.
As dificuldades do atual cenário político e a "atomização" dos candidatos à esquerda terão pesado na decisão de afastar Belém dos seus projetos de futuro.
"A esquerda só ganhará as eleições presidenciais se o PS estiver todo e se a esquerda estiver toda unida", diz ao Expresso.
A conclusão da dificuldade de protagonizar "uma convergência" foi a razão principal para a sua decisão, que afirma ser "definitiva" e que o afasta da corrida do próximo ano.
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