Liberté, Égalité, Fraternité .vs. MASSACRE.
Condolências às Famílias, a Paris e à Humanidade .
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Triste Europa (-JR:Almeida, 14/11/2015, Ladrões de B.)
Ainda há dias estive em contacto com uma antiga colega libanesa. Conversei com ela por causa das duas bombas que foram detonadas em Beirute. Foram mais de 40 mortos. Mas mais do que o atentado - queixava-se ela - é
muito penoso o contínuo sofrimento causado pelo permanente estado de insegurança do país. Um sentimento profundo de depressão. E o Líbano nem sequer está em estado declarado de guerra.
E são tantos os exemplos dos
crimes contra a Humanidade que não têm dias inteiros nas nossas, televisões, que passam uns minutos enquanto jantamos. Veja-se apenas este caso do Iraque para ver as manifestações que nunca fizemos:
Body-count, de 2003 a 2015. Por
arma, por incidente, por número de mortos, por origem de quem matou. E depois assusta esta reacção instantânea de resposta pelo lado nacionalista. Aquela imagem das pessoas a sair do estádio a cantar a Marselhesa - acompanhada pela CNN a discutir se não se devem acelerar os esforços para colocar "botas no terreno" ou as tarjas nas imagens televisivas a dizer "Terror em Paris" (tal como aconteceu em 2001 - "guerra contra o terror") - lembra-me como
milhões de franceses foram lançados para as trincheiras da 1ª Guerra Mundial, mal vestidos e mal preparados, animados pelo espírito nacionalista de defesa da pátria, para uma guerra que não era realmente sua.
Em cada época, cada guerra é devidamente preparada para enlevar a população.
Agora é Hollande, um político socialista, que acaba de afirmar que a guerra foi declarada a França, quase
se parecendo com George
Bush em 2001, prometendo um castigo exemplar ("A França foi atacada cobardemente"). Espera-se
mais uns milhões de contratos de armamento, uma expectável maior ousadia militar. Mais mortes a prazo. Sobre a triste figura feita pela França na Síria, leia-se o último número de
Le Monde Diplomatique.
Aqui pode ver-se como a diplomacia francesa arquiva a sua relação com a Síria.
E tudo isto acontece precisamente
no mesmo momento em que terminavam as conversações internacionais em Viena, nomeadamente com a administração norte-americana e o governo russo, prevendo, num acordo de 3 páginas,
esforços para um cessar-fogo na Síria, um governo de transição em 6 meses e eleições em 18 meses. Seguir-se-ão, como afirmou John Kerry,
conversações para definir quem é terrorista ou não, mas que o grupo Estado Islâmico está "definitivamente nessa categoria".
Como acabar com ele, ficou indefinido. Isto depois de 250 mil mortos e 11 milhões de refugiados! As guerras podem ser paradas por quem as combate. E
nós somos soldados sem o saber. Morremos como soldados, como peões adormecidos na nossa vida pequena.
A guerra é um assunto demasiado sério para ser apenas deixado aos nossos políticos, aos nossos políticos europeus.
Não há mortes de primeira ou de segunda, na proporção da distância do local em que se verificaram.
Toda a morte é condenável. E enquanto a nossa política externa não for discutida por todos,
todos poderemos ser vítimas. Inocentes ou impotentes. Onde está essa discussão sobre a política externa de Portugal, pelo menos no Parlamento?
Por que nunca se discute a NOSSA política externa, mas apenas o folclore de pertencer ou não à NATO?
Que tristeza, que triste país, que mundo triste.
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UE a falhar na crise dos refugiados, como na luta contra terrorismo
(- por AG, 14/11/2015, http://causa-nossa.blogspot.pt/ )
"A UE está a falhar na crise dos refugiados, tal como está a falhar no combate contra uma das causas fundamentais dessa crise: o terrorismo do Daesh. (/ ISIS / 'Estado Islâmico' do Iraque e Síria)
Os Governos da UE estão a enganar os cidadãos quanto à sua defesa e segurança, com derivas nacionalistas que fragmentam a União e impedem acção coordenada.
A resistência a acolher e proteger os refugiados que chegam da Síria, Iraque e vizinhança constituem ameaça existencial aos valores e princípios da UE, além de fazer o jogo dos terroristas, que visam precisamente destruir a democracia, no mundo árabe e na Europa.
Os desafios de segurança com que estamos confrontados só se vencem com convergência estratégica, partilha e sinergia de recursos e de capacidades. Precisamos desesperadamente de mais União, não de menos."
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DETALHES (-E.Pitta, daLiteratura, 16/11/2015) Detalhes a ter em conta: tudo o que os jornais europeus têm para contar, para além do óbvio (o óbvio: houve tiros e explosões, morreram 132 pessoas, há 360 feridos), tem como fonte o New York Times. A maioria dos jornalistas europeus entretém-se com estados de alma e frioleiras: «Foi comprar a baguette ao sítio do costume?» E se, em vez de passearem por Paris, fossem até Molenbeek ?
Molenbeek é uma comuna de Bruxelas de onde saíram os terroristas envolvidos nos ataques ao Charlie Hebdo, ao supermercado Kosher, ao Bataclan, aos restaurantes do X e XI arrondissements, e muitos outros que não chegam a lado nenhum porque a polícia os detém a tempo. Molenbeek concentra perto de cem mil pessoas muito pobres numa pequena área, um ghetto sem o glamour da Grand-Place. Afinal, a Bélgica é o país que mais voluntários fornece ao ISIS / EI/ DAESH (cinco vezes mais do que o Reino Unido, o triplo da França).
Já agora: o descarrilamento do TGV em Eckwersheim, localidade a Norte de Estrarburgo, poucas horas depois dos atentados de sexta-feira à noite, causando a morte de 10 passageiros, é uma notícia descartável só porque Bernard Cazeneuve desvalorizou o facto? Isto dito, tentar encontrar o fio à meada do trânsito das armas já é pedir muito.
O terror voltou:
Paris é uma cidade sitiada. Mortos confirmados (os corpos encontrados na rua após o tiroteio contra o restaurante Petit Cambodge e o bar Le Carillon) são para já 46. No mítico Bataclan, onde actuava a banda americana Eagles of Death Metal, estão sequestradas entre 60 a 100 pessoas, metade das quais terão sido executadas. Hollande, retirado do Estádio de França onde assistia a um jogo de futebol, decretou o estado de emergência em toda a França. As fronteiras foram encerradas e o espaço aéreo interdito. Há notícia de que estão neste momento encerrados os cafés, bares, restaurantes e casas de espectáculos da capital francesa. Esperar o pior.
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A manhã trouxe os números da tragédia. Os sete atentados ocorridos ontem à noite em Paris deixaram um saldo de 126 mortos. Este número inclui 15 terroristas: oito abatidos pela polícia, sete que se fizeram explodir. Assim que pôs fim à ocupação do Bataclan, a polícia deparou com 87 mortos. Feridos são mais de trezentos, um terço em estado grave. O massacre foi reivindicado pelo ISIS. Com militares na rua, a capital francesa é hoje uma cidade de portas fechadas: a Torre Eiffel, comércio, museus, serviços públicos, instalações desportivas, monumentos, escolas, cafés, bares, restaurantes, cinemas, teatros, ginásios, piscinas, a Disneyland Paris, alguns transportes públicos, etc. Continuam encerradas as fronteiras da França. Londres e Nova Iorque estão em alerta máximo.
(-por Eduardo Pitta , )
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UE a falhar na crise dos refugiados, como na luta contra terrorismo
(- por AG, 14/11/2015, http://causa-nossa.blogspot.pt/ )
"A UE está a falhar na crise dos refugiados, tal como está a falhar no combate contra uma das causas fundamentais dessa crise: o terrorismo do Daesh. (/ EI)
Os Governos da UE estão a enganar os cidadãos quanto à sua defesa e segurança, com derivas nacionalistas que fragmentam a União e impedem acção coordenada.
A resistência a acolher e proteger os refugiados que chegam da Síria, Iraque e vizinhança constituem ameaça existencial aos valores e princípios da UE,
além de fazer o jogo dos terroristas, que visam precisamente destruir a democracia, no mundo árabe e na Europa.
Os desafios de segurança com que estamos confrontados só se vencem com convergência estratégica, partilha e sinergia de recursos e de capacidades.
Precisamos desesperadamente de mais União, não de menos."
Era parágrafo final de um artigo que escrevi em Outubro, depois de uma visita ao Curdistão iraquiano, e que propus ao EXPRESSO, PUBLICO e DN. Nenhum teve interesse em publicar. Pode ler-se agora na ABA DA CAUSA: http://aba-da-causa.blogspot.ae/2015/11/este-foi-um-texto-que-escrevi-em.html
Lembram-se do Teatro Dubrovka?
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Muita gente já se esqueceu, compreende-se, se já se esqueceram dos atentados do DAESH em Beirute ainda na semana passada, porque nos havemos de lembrar do ataque realizado por terroristas tchetchenos. Lembra-mo-nos bem das Twin Towers, de Atocha, do Charlie e de Paris. Mas ninguém deu grande importância às dezenas de atentados dos extremistas tchetchenos em Moscovo e no caso do teatro Dubrovka foram mais os que criticaram Putin pela forma como tentou libertar os reféns dos que os que denunciaram o terrorista.
A razão é simples, os inimigos dos nossos inimigos são nossos amigos, os adversários de Putin são democratas e libertadores. Nesse tempo os terroristas tchetchenos eram recebidos na Europa Ocidental como democratas e forças de libertação. Agora que pertencem ao ISIS e os seus parceiros atacam o Ocidente já são terroristas. Agora só resta esperar que se vinguem dos atentados em Paris e desatem a atacar xiitas, palestinianos e curdos.
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Não podemos vestir este tipo de camisolas
Foi assim que uma popular disse à SIC que não devemos ser Charlie ou franceses, não devemos chamar a atenção para nós, somos portugueses, respeitamos os credos de todos os povos, cuidado com as frases, vamos passar despercebidos, temos de fazer as coisas com mais sabedoria. Outra senhora, uma turista madeirense de passagem de férias por Lisboa dizia que na Madeira não querem refugiados porque são terroristas. Era este o tom de muitas intervenções de "populares" em directo na televisão, é este o povo do meu país, não somos todos assim, mas somos muitos.
Percebo agora porque é que o primeiro-ministro e o Presidente foram tão poupados nas manifestações de solidariedade, limitando-se "aos meus sentimentos em comunicado de imprensa", era para não dar nas vistas, para que os terroristas se dediquem a atacar a França e outros países. Este é o povo que foi a favor e votou em mais austeridade porque se aplica apenas a alguns e pimenta no rabo dos outros até sabe a refresco, este é o povo que vota Portas, Passos e Cavaco.
Semanada, ( 15/11/2015, oJumento)
Cavaco tem estado a ouvir as forças vivas da sociedade, isto é, o pessoal da sueca da Quinta da Coelha, o homem das mocas da CAP, a associação das empresas familiares e outros., só ainda não se percebeu se Cavaco houve tudo aquilo que já sabe e sente ou se vão lá para combinar o que cada um dirá à saída à comunicação social. Regressado do descanso de umas férias na Madeira será de esperar que Cavaco ouça os que a Constituição manda ouvir, isso se não optar por antes encomendar uns pareceres aos constitucionalistas do costume para fazer aquilo que sempre fez quando chegou à presidência, reformar-se da vida politica deixando o seu partido no poder.
Talvez por estar a descansar Cavaco Silva optou por não fazer o que os presidentes dos países amigos da França fizeram, dar a cara em sinal de solidariedade. Tendo em conta que a França é um país distante, que até é governado por um perigoso gajo de esquerda, Cavaco limitou-se a pedir ao pequenote que mandasse o comunicado do costume para as recepções.
Pior de Cavaco só as as comunicações do primeiro-ministro de Israel e do presidente Turco, aproveitaram-se do atentado de Paris para fazerem manifestações de solidariedade contra o terrorismo, sem referir o DAESH, tentando passar a mensagem de que matar palestinianos ou curdos é combater o terrorismo que atacou Paris.
Passos que andou uma semana a organizar comícios à porta fechada em salas de hotel fez o mesmo que Cavaco, quase ignorou os atentados de Paris, desapareceu, só não se sabe onde anda, mas é fácil de imaginar que estará a combinar as próximas intervenções públicas do homem da CAP ou a combinar a estratégia política com o pessoal do (jornaleco) 'Observador'.
Resta-nos esperar que Cavaco não abuse das ponchas pois o país já está no limite da paciência com o seu comportamento errático e pouco adequado, mais aprecendo que sofre rigidez e debilidade intelectual.
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Estado Islâmico
A NATO, a Turquia, Israel e a Arábia Saudita criaram um monstro,
um monstro que ignora a existência de Israel apesar de actuar nas suas fronteiras com o Sinai, que ignora a monarquia saudita, que quando ataca na Turquia é para matar turcos e que apenas mata na Europa.
Será que os idiotas dos serviços secretos do Ocidente e os estrategas da NATO e de países como a França ou a Inglaterra vão aprender desta vez?
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Acabar com o ISIS
Só há uma forma de acabar com o ISIS, acabando com a organização, eliminando os seus combatentes
e condenando todos os Estados que o apoiam, seja Israel, a Turquia, a Arábia Saudita ou mesmo alguns países ocidentais (EUA, RU, Alem., ...)através das suas secretas terroristas.
Chamemos os bois pelos nomes, os terroristas não são apenas os sunitas iraquianos ou sírios do ISIS ou os ocidentais que se "radicalizam" e vão para a orgia de sangue da Síria, onde os agora terroristas são simpáticos quando atacam Assad.
Enquanto os terroristas e os fascistas forem tratados como libertadores ou democratas porque atacam Assad ou a Rússia, os atentados de Paris vão-se repetir.
É tempo dos povos do Ocidente porem fim ao terrorismo promovido pelos seus Estados, pelos seus governos, pelos seus serviços de informações, pelos aliados mantidos no poder (e/ou pelo apoio que dão a movimentos/milícias/ exércitos de "libertação" contra os governos/ditadores que não são 'amigos'/ não obedecem aos interesses ocidentais/ das multinacionais do armamento, petrolíferas, bancos, ... e 'ajuda' à 'reconstrução').
La Palice
Sim, é verdade que sentimos mais como nosso o terrorismo em Paris do que em Beirute. Sim, é verdade, que ficamos mais em choque com o terrorismo na Europa ou na América do norte do que com o terrorismo na Etiópia.
Não, não é verdade, que nos seja indiferente o terrorismo em Beirute ou na Etiópia. Não, não é verdade, que esse terrorismo seja para nós menos terrorismo por o ser em Países pobres ou longínquos e nem sequer é verdade que esse terrorismo nos pareça menos mau por ser feito por nacionais ou amigos desses próprios Países.
E isto é tão verdade como termos um amigo ou familiar em risco e conseguirmos distinguir essa dor da que nos provoca o risco de alguém que não conhecemos. É tão verdade como passarmos por uma capela mortuária a caminho de outra onde está alguém que estimámos e não sentirmos igual dor por um morto ou pelo outro.
No entanto terrorismo é sempre cobardia, ódio, intolerância, fanatismo e desumanidade. Não vale a pena tentar amaciar-lhe esse rancor nem é possível pactuar com quem o tenta justificar.
LNT #BarbeariaSrLuis [0.293/2015]
Os dois monstros e a culpa
(R.Bebiano, 3ªnoite,14/11/2015)
Perante a dimensão da catástrofe, não venham com os argumentos do costume. Argumentos que fazem bastantes vezes algum sentido mas deslocam a responsabilidade do horror para alvos que, neste momento, são laterais, e que desviam a atenção daquele que é, já não existe outra forma de o identificar, o inimigo principal.
---- Refiro-me ao ataque do islão mais irredutível e radical – pelo que se sabe, e pelas características dos atentados em Paris, falamos do autoproclamado Estado Islâmico –
a pessoas comuns, de todos os credos, falas e raças, apenas culpadas por viverem na Europa e se divertirem.
E a uma declaração de guerra aos fundamentos históricos da democracia, da laicidade e do simples direito à fruição da vida
– recordemos que as vítimas foram essencialmente pessoas que gostavam de futebol, ou de música, ou de jantar fora numa noite de sexta-feira –, que para os fanáticos assassinos são demoníacos e não possuem qualquer valor.
----- É verdade que parte do terrorismo islamita foi, no passado, direta ou indiretamente alimentado, no plano político ou mesmo logístico, por políticas erradas dos EUA e dos seus aliados (muito em particular a Arábia Saudita, com quem ainda um dia será preciso ajustar contas).
Como é verdade também que se fizeram intervenções militares desnecessárias, abusivas e contraproducentes, capazes de alimentar o ódio entre pessoas comuns.
Como é certo que a expansão das desigualdades na generalidade dos países islâmicos não tem parado de crescer, ampliando o contigente dos desesperados.
Ou que a dimensão arrasadora da iGNORÂNCIA entre a população dos seus territórios é uma porta aberta a todos os FANATISMOS.
Ou que uma política atenta e coerente de integração dos imigrantes na Europa tem sido menosprezada, empurrando muitos para as malhas da violência mais extrema.
Tudo isso é verdadeiro e não pode ou deve ser esquecido.
Mas o monstro gerado cresceu e ganhou vida própria. Concentrar-nos, nesta altura, a ajustar contas com o passado enquanto nos estão a arrombar com fragor a porta da frente, é totalmente estúpido e suicida, transformando os que o fazem em «idiotas úteis», cúmplices dos bandidos.
Neste preciso momento, muito mais importante que gastar as energias a fazer a arqueologia da responsabilidade pelo seu surgimento, é combater este monstro de frente.
Com sabedoria, paciência e a cabeça fria, mas também com firmeza e sem concessões. Já não existe outro caminho.
---- Até porque outro monstro, parasita do primeiro, vai agora tomar o freio nos dentes:
o da islamofobia, do racismo e da xenofobia, que a extrema-direita vai alimentar em proveito próprio.
Contra os imigrados, contra os refugiados, contra a liberdade e contra a democracia.
Por uma Europa-fortaleza que a ninguém servirá.
Guerra e paz? Educação! Mas, sem deixar de fazer a GUERRA
(16/11/2015 por João Paulo, Aventar)
O silêncio das teclas tem monopolizado o meu teclado. Por mais que tente, não consigo encontrar coerência na reflexões sobre a problemática do terrorismo. Hoje, ao fazer um minuto de silêncio com os miúdos, dei por mim a desejar que eles possam ter direito a um futuro de liberdade e em segurança.
Procurei pensar no que poderia ser feito para resolver o problema. Pensei nas ARMAS que EUA, Espanha e outras Espanhas vendem à Arábia Saudita, que depois as fornece ao DAESH.
Pensei nas vantagens estratégicas que ISRAEL tira da instabilidade no médio oriente, algo que lhe permite manter a lógica da guerra permanente.
Pensei no PETRÓLEO necessário ao modo de vida ocidental que, dividido entre grupos de árabes, será sempre mais “controlado” do que num contexto de união de todos os povos árabes.
E até me lembrei das BESTAS quadradas que, nos Açores, avançaram para o ataque ao Iraque.
Mas, por agora penso que há duas coisas muito mais urgentes:
◾atacar o DAESH em FORÇA e com todas as bombas que cada um de nós conseguir suportar;
◾desenhar um projeto de propaganda à escala europeia que permita levar aos jovens árabes uma mensagem diferente, algo que lhes apresente um SENTIDO para a VIDA, que consideram perdida. Mais escola?
E, mesmo correndo o risco deste post não ter servido para nada, pelo menos servirá para a manifestação de apoio aos Anonymous.
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