De oligopólios-cartel roubam cidadãos! a 15 de Outubro de 2014 às 10:13
CM, 15/10/2014:
Gasolineiras travam descida de preços.
Petróleo já baixou 28% e gasolina apena 9%.
Combustíveis não acompanham redução do custo da matéria-prima.
Empresas (oligopólios, em cartel?) atrasam queda de tarifas para os consumidores.
é só burlar !!
Lá foi Zeinal e a PT
«A gigante PT queria ir para o Brasil tomar conta da Oi e acaba comprada pela Oni e Cabovisão.
É como se os navegadores portugueses, responsáveis pelos descobrimentos, não passassem do bugio.
Depararam-se com um Adamastor de 900 milhões de euros e saltaram das naus.
Zeinal é uma Carmen Miranda que, no primeiro show, acabou a levar com fruta. Saiu com um ananás na testa, mais por pontaria do público que por moda baiana. (...)
Confirma-se, Portugal é só cenário.
O nosso país é como aquelas cidades falsas de Hollywood, onde filmavam os western. Vai-se a ver e, por trás, não há nada, e está tudo equilibrado com umas estacas.
Nem as balas são verdadeiras.
Ninguém morre mesmo. Voltam sempre a aparecer.
O BES era uma fortaleza de cartão.
O Salgado um génio das finanças com traseiras de Dona Branca.
Zeinal Bava, um dos "premiados melhores gestores mundiais", não aguentou uma auditoria para se transformar num Godinho Lopes das telecomunicações.
É como se um cozinheiro fosse considerado um dos melhores chefes do mundo mas, na realidade, ninguém provava os pratos que ele fazia. (...)
No final desta história, Zeinal Bava deixa a presidência da Oi com um cheque de 5,4 milhões de euros, mas os brasileiros, antes de lho darem, disseram: "agora, vê lá, não gastes tudo em GES ".»
(João Quadros, via Entre as Brumas, 17/10/2014)
Destruir PT, destruir Portugal
(-por AG , 16/10/2014)
"...Afinal, quem mandava na PT era o GES/BES: com a derrocada do Grupo ficou a perceber-se que a PT estava ao serviço e era, de facto, comandada pelo bando de alvos colarinhos que montara a associação criminosa em que se convertera a Espírito Santo/Rioforte.
Agora que Granadeiro já bazou, Zeinal Bava baza com uma indemnização milionária e os 12.000 empregados da PT tremem, realizando que a empresa parece, de facto, uma "OI Portugal" e está prestes a ser vendida a patacos a um grupo financeiro desconhecido, multiplicam-se apelos lancinantes ao Governo que abdicou da "golden share", para que intervenha e use o controlo que ainda tem ao seu alcance, via Novo Banco, para impedir a venda da PT.
Mas isto é o mesmo que pedir à raposa que não pilhe galinhas do galinheiro que foi aberto a seu jeito!
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Enfim, o ex-administrador da Tecnoforma que temos como Primeiro Ministro e seu irrevogavel parceiro especializado em negócios submarinos parecem querer por-nos cada dia mais perto da implosão que anteviu, no último 5 de Outubro, o presciente e complacente Presidente da República. Vai-se a jóia que era a PT! Um dia destes acordamos com a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos em basta pública!..."
(Extractos da minha crónica de hoje no "Conselho Superior", ANTENA 1, transcrito na ABA DA CAUSA aqui: http://aba-da-causa.blogspot.be/2014/10/destruir-pt-destruir-portugal.html)
Ficar à espera de auto-regulação privada/(de mercado) é coisa de otários... a Regulação Estatal é algo que é necessário.
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E mais:
as «««falhas»»» do Regulador (Costa ou V.Constâncio quando era Governador do Banco de Portuga, ou da CMVM, DGConcorr.Preços, ASAE, ...) vêem reforçar aquilo que é dito aqui no primeiro 'post' do blog:
- os privados não querem que exista concorrência de empresas públicas... porque... É MUITO MAIS FÁCIL "dar a volta" a um qualquer Regulador... do que... "dar a volta" a uma empresa pública (ex.CGD,...) a fazer concorrência no mercado
(e a apresentar lucros e dividendos para o Estado/contribuintes
e a não fugir aos impostos, com manipulações contabilísticas, engenharia financeira, complexo de empresas em offshores/paraísos fiscais, "roleta de facturas", ...).
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Nota 1:
Não há necessidade do Estado possuir negócios do tipo cafés (etc), porque é fácil a um privado quebrar uma cartelização... agora, em produtos de primeira necessidade (leia-se, sectores estratégicos) - que implicam um investimento inicial de muitos milhões -
só a concorrência de empresas públicas é que permitirá combater eficazmente a cartelização privada.
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Nota 2:
Aqui no blog, não está em causa o facto da iniciativa privada ser muito importante...
apenas se faz referência ao facto de também ser muito importante um certo tipo de intervenção estatal na economia (tanto em serviços ligados à soberania, como na provisão de bens e serviços estratégicos e até rentáveis...).
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-> O contribuinte não pode continuar a andar a 'ser comido' constantemente a torto e a direito!!!
-> Resumindo: os políticos e os lobbys pró-despesa/endividamento poderão discutir à vontade a utilização de dinheiros públicos... só que depois... a 'coisa' terá que passar pelo 'crivo' do contribuinte - leia-se, quem paga (vulgo contribuinte) deve possuir o Direito de defender-se!!!
-> De facto, deve existir o DIREITO AO VETO de quem paga!!! [blog 'fim-da-cidadania-infantil'].
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NOTA:
O contribuinte agradece que sejam apresentadas propostas/sugestões que possibilitem uma melhor gestão/rentabilização dos recursos disponíveis... leia-se: em vez de propostas de aumentos... apresentem propostas de orçamentos!
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« a Dívida Pública não é um problema »... até porque, pelo meio... o Estado vai vendendo empresas estratégicas para a soberania à alta-finança !?!?!?!
-> RESULTADO:
o zé-da-esquina que possui um negócio familiar pode sofrer um aumento de impostos sobre os seus lucros [há uma dívida pública para pagar]... pelo contrário,
os detentores de empresas estratégicas para a soberania fazem ameaças/chantagens sobre os governos caso estes ousem aumentar os impostos sobre os seus lucros...
um exemplo: veja-se como o governo de Passos Coelho se curvou perante os donos da EDP. e interessados nas privatizações.
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Mais:
MARIONETAS ao serviço da superclasse (alta FINANÇA - capital global) andam por aí com uma conversa… já há muito tempo esperada:
«implosão das soberanias ou o caos».
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[nota:
veja-se a conversa do secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas:
"o que Portugal realmente precisa é de uma plena união bancária na Europa, que corrija a transmissão da política monetária na área do Euro e que alivie o peso da dívida"]
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P.S.
Para o eng. José Sócrates a Dívida Pública também não era um problema... ano após ano foi fazendo novos empréstimos...
teoricamente, cada novo empréstimo contraído pelo Estado permitia activar recursos (por exemplo, com a criação de obras públicas)...
que iriam aumentar as receitas (mais gastos dos trabalhadores), portanto, teoricamente, seria possível eventualmente pagar o empréstimo extra sem ter que aumentar os impostos...
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[uma nota: o 'grande mestre' anti-austeridade (vulgo: «política baseada no aumento da procura… essencial para fazer crescer a oferta…»), eng. José Sócrates, quase duplicou a dívida pública em seis anos!?!?!?!]
(-Publicada por menvp )
“Entregar, entregar e entregar”
(15/10/ 2014, por Tiago Domingues,http://manifesto74.blogspot.pt/2014/10/entregar-entregar-e-entregar.html#more )
Moedas disse no parlamento europeu (PE) “delivery, delivery and delivery”,
enquanto era questionado pelos deputados europeus a propósito da sua indigitação para comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação,
numa alusão a ser «orientado para os resultados» (que tem sido uma forma muito utilizada para substituir o já batido -
«os fins justificam os meios!»).
Na delineação da sua estratégia Moedas foi muito claro no que queria transmitir com estas palavras! Em vez da ingénua tradução “resultados, resultados e resultados”,
Moedas queria mesmo ser literal - “Entregar, entregar e entregar” -
neste caso o financiamento europeu destinado à ciência aos privados.
E da sua orientação para os resultados fica a forte certeza que o seu norte aponta na direcção dos resultados, sim, mas dos interesses privados!
Moedas prometeu investimento forte na ciência salientando que os países mais fortes nesta área eram os mesmos que melhor teriam resistido à crise, esquecendo-se, obviamente, que é parte do executivo que mais cortou na orçamento para a investigação científica.
Moedas não foi só um dos executores dos planos da troika, com quem agora parece que não concordava, foi também um dos seus principais negociadores e cospe agora na sopa que ajudou a preparar! O Moedas que não concorda com a troika é o mesmo que diz que o país precisava de ser credível, justificando assim a pobreza a que votou os cidadãos.
A ciência europeia está doente a muitos níveis. A prova disso são as manifestações que grassam nos vários países, onde destaco a Carta Aberta da ABIC, e mesmo em forma conjunta (ler aqui - euroscientist) a que muitos portugueses vão aderir, denunciando a falta de financiamento público e as condições em que muitos cientistas trabalham.
Em portugal, mais de metade dos centros de investigação correm o risco de fechar portas. Utilizando uma avaliação falaciosa, baseada em quotas prévias, negadas até ao fim pela FCT, o executivo de Moedas pretende cortar abruptamente o financiamento da maioria dos centros, mesmo de muitos que até agora eram considerados muito bons ou excelentes. Críticas a esta avaliação, levada a cabo pela ESF, levantadas aqui, já foram alvo de retaliação, por carta, ameaçando a autora do artigo com um processo judicial. Uma FCT que dificilmente não tem conhecimento de tal acto continua, até à data, sem se descolar do mesmo. A liberdade de expressão que os sistemas capitalistas tanto apregoam tem aqui mais um dos seus magníficos exemplos.
A falta de oportunidades para os cientistas em Portugal, e de resto nos outros países "resgatados" pela troika, causam a fuga de cérebros que o executivo de Moedas continua a negar. As diferenças nas políticas públicas europeias para a investigação científica vão acentuar algo que se pode chamar da divisão internacional do conhecimento que por sua vez realimenta positivamente as diferenças gigantes que existem no valor acrescentado do trabalho. Esta diferença é a causa dos baixos índices de produtividade dos países periféricos relativamente, por exemplo, à Alemanha (mesmo estando os trabalhadores portugueses obrigados a trabalhar muito mais horas que o trabalhador alemão) tantas vezes apontada como razão para um modelo baseado em salários baixos.
Moedas será o responsável por um orçamento recorde que rondará os 80 mil milhões de euros de um programa público europeu a que se chamou o Horizonte 2020 e representa cerca de 8% do orçamento comunitário. Ao receber a pasta, Moedas fez saber aos jornais que “ Portugal indicou uma pessoa com experiência relevante no mundo empresarial e na gestão financeira, com responsabilidades recentes em complexos dossiês de coordenação política e de monitorização do programa de ajustamento e agenda de reformas estruturais", esquecendo-se rapidamente que estávamos a falar de ciência. Confirma-se a sua “experiência relevante” nas empresas e nas finanças, já passou pela Goldman Sachs, requisito prévio aliás para cargos políticos europeus, e pelo Deutsche Bank onde aliás ajudou a criar um banco subsidiário em 2003 que já encabeça a lista onde se encontra agora também o BES (a lista MÁ..
Privados são 53 vezes (!!!) mais caros
O secretário de Estado dos Transportes admitiu que a manutenção das estradas fica muito mais barata sendo feita pelo Estado do que nos contratos das parcerias público-privadas.
Em declarações à Lusa, dia 15, em Almada, Sérgio Monteiro referiu o caso da parceria do Baixo Tejo, que previa um custo de 160 mil euros por ano por quilómetro,
revelando que a Estradas de Portugal (pública) faz o mesmo trabalho por apenas três mil euros, uma diferença de 53 vezes.
Nas PPP, as grandes reparações estavam previstas para intervalos entre oito e dez anos.
Ora, segundo os dados estatísticos da Estradas de Portugal, relativos a mais de dez mil quilómetros de rede, as grandes reparações são feitas com intervalos que rondam os 18 anos.
Isto significa que, «por cada intervalo de 18 anos, o Estado pagava duas grandes reparações», quando uma seria suficiente.
Estamos esclarecidos...
------ http://ocastendo.blogs.sapo.pt/ 29/12/2015
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Quatro números do nosso descontentamento...
ladrao.jpg
•5800 milhões de euros foram retirados aos rendimentos do trabalho nos últimos três anos.
•O capital arrecadou mais 4400 milhões de euros de lucros e dividendos nos últimos três anos.
•No mesmo período foi gasto pelo País em juros da dívida mais de 7670 milhões de euros.
•O que representa cerca de três vezes mais dos 2620 milhões de euros atribuídos ao investimento público.
A pulhice humana...
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Negócio dos submarinos «rendeu» milhões
submarinos da classe U214PN.jpg
A aquisição por Portugal de dois submarinos alemães proporcionou aos quatro arguidos no processo e a membros do Grupo Espírito Santo 27 milhões de euros, segundo apurou o inquérito do Ministério Público.
Apesar dos factos estabelecidos, o caso foi arquivado por «impossibilidade de recolher prova documental», como se explica numa nota do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), divulgada dia 18.
O DCIAP adianta ainda que não teve acesso «aos dados constantes do RERT (Regime Excepcional de Regularização Tributária) e às declarações dos arguidos», o que inviabilizou «a possibilidade de incriminação por fraude fiscal».
Também «não foi possível imputar o crime de corrupção», nem de branqueamento de capitais.
No entanto, o documento afirma que cada membro do Conselho Superior do Grupo Espírito Santo recebeu um milhão de euros. Trata-se em concreto de António Luís Roquette Ricciardi, Ricardo Espírito Santo Salgado, Manuel Fernando Espírito Santo Silva e José Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva.
Foi ainda depositado um milhão de euros em nome de «Mónica, Marta, Tiago e Pedro Mosqueira do Amaral».
O DCIAP refere igualmente que investigou um eventual crime de prevaricação de titular de cargo político, confirmando a celebração «de um contrato substancialmente diverso do adjudicado pela Resolução do Conselho de Ministros,
com alteração de aspectos essenciais em matéria de direitos e deveres das partes».
O contrato da compra dos dois submarinos por mil milhões de euros foi assinado em 2004, quando Durão Barroso era primeiro-ministro e Paulo Portas ministro da Defesa.
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Privatizações e (des)emprego
Sacrificio.jpg
Ao longo dos anos da contra-revolução e da reconstituição forçada do capitalismo monopolista, as privatizações têm sido às centenas.
Necessário será perguntar em quantas assistimos ao aumento do número de trabalhadores e em quantas assistimos, exactamente, ao descartar de milhares de homens e mulheres, ainda válidos, muitos dos quais passaram directamente da criação de riqueza nas empresas onde se encontravam para o desemprego, onerando quantas vezes a Segurança Social para poupança do grande capital.
•A EDP destruiu mais de oito mil postos de trabalho.
•Em oito bancos foram despedidos mais de sete mil trabalhadores.
•Na Portucel foram 4800.
•Na Petrogal foram cerca de cinco mil.
•No conjunto das empresas privatizadas, apenas até 1998, já se tinha perdido mais de 80 mil postos de trabalho.
•Nos CTT o Governo quis fazer o trabalho sujo antes de privatizar e despediu 611 trabalhadores, em 2011, o ano anterior à privatização.
•Nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, onde os seus quase 600 trabalhadores foram varridos como lixo ...
Bando de GATUNOS !
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