Domingo, 3 de Janeiro de 2016

---- DGTF e as PPPs:  A DGTF tinha informação sobre as PPPs no seu site. Desapareceu tudo. Felizmente temos o arquivo.pt, aqui está a cópia de 2012.  (Aventar)

--- Concessionários das PPP's têm contratos com taxas de rentabilidade (lucro) excessivas e inaceitáveis    (- oCastendo, 27/2/2016)

As PPP´s custaram ao estado 1.487 milhões € em 2015, em 2016 serão 1.690 milhões € e nada muda com o orçamento do estado

«Em 2012, a empresa de consultoria Ernst & Young realizou, a pedido do governo de então, o “Estudo de 36 contratos de Parcerias Público Privadas (PPP's) do Estado Português”.

Esta análise das parcerias, que abrange as concessões a grandes grupos económicos e financeiros das autoestradas do Norte Litoral, Grande Porto, Costa da Prata, Beiras Litoral e Alta, Beira Interior, Algarve, Interior Norte (ex-SCUTs), e também as da Grande Lisboa, Norte, Transmontana, Douro Interior, Algarve Litoral, Baixa Alentejo, Litoral Oeste, Pinhal Interior, Oeste Litoral Centro, Douro Litoral, incluindo a Lusoponte e o Túnel do Marão, e as parcerias da saúde e segurança; repetindo, este estudo revelou que as taxas de rentabilidade (TIR) obtidas pelos grupos privados que obtiveram estas concessões variavam entre 4,96% (autoestrada do Norte) e 17,35% (Beiras Litoral e Alta).

Uma taxa de rentabilidade de 17,35% está associada naturalmente a contratos leoninos e a lucros excessivos que poucas empresas atualmente obtêm.

Nessa altura, utilizando os dados recolhidos pelo Ernst & Young sobre as PPP ́s, que constavam desse estudo, mostramos, fazendo os cálculos necessários, que reduzindo as exorbitantes taxas de rentabilidade dos acionistas acordadas e financiadas pelo Estado e pelos utentes para valores mais consentâneos com a prática do mercado, obter-se-iam elevadas poupanças anuais para o Estado, como mostram os dados do quadro 1.»:

PPP_1 2016

PPP 2016

---- Quando é que isto acaba?

   R: Só quando alguém "se passar" ... ou  Nunca… até porque se vão “especializando... e escapam sem serem responsabilizados !   
           Ajuda  estatal  na resolução do Banif:  3.000 M €
           Aumento  das pensões:   80 M €
      Mais um banco para o galheiro e ninguém vai preso! Os supervisores não têm culpas! Os administradores vão com os bolsos cheios para casa!  (ou para um 'offshore').
      O governo PSD-CDS esteve cego, surdo e mudo! 
Os media e comentadores ditos especializados (*) só se preocupam com o aumento de um euro por dia no salário mínimo, porque destabiliza a economia! 
     O que estabiliza!!! a economia são as dezenas de milhões enterrados na banca para salvaguardar o sacrossanto sistema financeiro e evitar os riscos sistémicos! 
     Esse bando de aldrabões, esse bando de trafulhas bem pagos continua à solta, a mentir sem vergonha e a transitar alegremente de cargos públicos para altos cargos no sector privado que lhes paga e bem os favores feitos ou por fazer.   Quando as coisas correm para o torto, lá estamos nós para pagar os resultados da sua incompetência/dolo bem remunerada até ao dia da desgraça! 
     O crime compensa? Ninguém acaba com esse circo de palhaços sem talento? Ninguém é responsabilizado? Ninguém vai preso? Mente-se, engana-se, vigariza-se e nada acontece?
    Claro que é gente cheia de ética, muito séria profissional e intelectualmente. Gente preocupadíssima com a sanidade moral da nação, grandes amantes da legalidade, desde que as leis sejam o direito dos mais fortes à liberdade, por isso é que quem, com fome, rouba uma lata de salsichas é preso, quem rouba milhões ao país continua alegremente a rebolar-se nos melhores restaurantes e bares, a pavonear-se pelos salões, a ser ouvido na comunicação social subserviente,(*) a ter contas bancárias bem fornecidas, a ser convidado para desempenhar altos cargos tanto no sector público como no privado!   Gente que, enquanto trapaceia, proclama com ar profundamente sério o seu profundo amor à transparência, ao Estado de direito sempre a repetir aos quatro ventos, como homens cheios de princípios, algo que um seu antecessor menos sortudo disse: 
    Hoje em dia, as pessoas não respeitam nada (do que é público ou de interesse comum/ geral).  Dantes punham-se num pedestal a virtude, a honra, a verdade e a lei. Onde não se obedece a outra lei, a corrupção é a única lei. A virtude, a honra e a lei esfumaram-se das nossas vidas” (Al Capone, entrevista ao jornalista Cornelius Vanderbilt, Liberty, 17 de Outubro de 1931, poucos dias antes de ser preso por fuga ao Fisco).
    Até quando vamos viver/conviver com esses ratos de esgoto político-económico-financeiro? Não há processo de desratizar o país?
Há que acabar de vez com a pornografia rasca em que Portugal se atola.
 
(*) no bordel em que se transformou a comunicação social, o despedimento de Mourinho foi amplamente noticiado, durante vários dias e continua a fazer manchetes nos jornais, enquanto o despedimento colectivo de 500 trabalhadores da Soares da Costa foi referido, quando o foi, de raspão.

             ----- Quem é quem na Banca  e que ligação tem na política ?
  
O BANIF está insolvente. Mais uma vez se confirma que as relações entre a Finança e a Política são promíscuas e pouco claras.

Lembram-se da Caixa Económica do Funchal (depois BANIF e o BPP, BPN, BES... ) ? 

 - Abram, vejam e meditem !   clique em :   http://www.youtube.com/watch?v=OcxS1zYWJms    (e outros vídeos explicativos sobre as relações promíscuas da Banca/ 'bangsters', políticos, grandes escritórios de advogados, ...  PPPs, privatizações, concessões, monopólios e carteis, ... negócios do centrão, corrupção, legislação à medida/ encomendada e com 'alçapões' ... sempre em prejuízo do Estado/ contribuintes e dos utentes/ consumidores!)

----- << o diabo que nos impariu>>   É um texto longo mas mostra a desgraça que nos persegue, por incúria, incompetência ou ladroagem, na administração/ governo/ Estado.

Bancos a falir, banqueiros e acólitos a roubar e nós, contribuintes, a pagar!!!
   Certa comunicação social, muito conhecida e conotada como o PSD, não se cansa, desde há uns 7 ou 8 anos, de fazer acusações gravíssimas, por tudo e por nada, a José Socrates.
  Já em relação aos Bancos e banqueiros e todos que gavitam à volta dos milhares de milhão roubados e que nós, contribuintes, temos de pagar, nada ou muito pouco dizem!!! Porque será? Estranho, no mínimo, não vos parece?!...
      Se os Bancos, no caso, são empresas privadas, porque têm de ser os contribuintes a pagar os roubos de privados ?!
    « Bom dia.
    Desculpem, mas não há peru, rabanadas e lampreias de ovos que me façam passar o engulho da fatura que neste final do ano veio parar outra vez aos bolsos dos contribuintes por mais um banco que entrega a alma ao criador, no caso o Banif, no caso mais 3 mil milhões. É de mais, é inaceitável, é uma ignomínia para todos os que estão desempregados ou caíram no limiar da pobreza por causa desta crise e mais uma violência brutal para os que continuam a pagar impostos (e que são apenas cerca de 50% de todos os contribuintes).

     Todos nos lembramos do cortejo dos cinco maiores banqueiros portugueses (Ricardo Salgado, Fernando Ulrich, Nuno Amado, Faria de Oliveira e Carlos Santos Ferreira) a irem ao Ministério das Finanças e depois à TVI exigir ao então ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, para pedir ajuda internacional. Todos nos lembramos como o santo e a senha da altura era o da insustentável dívida pública portuguesa por erros de gestão do Governo de José Sócrates. Todos nos lembramos das sucessivas reafirmações de que a banca estava sólida por parte do Banco de Portugal e do governador Carlos Costa. Todos nos lembramos dos testes de stress aos bancos conduzidos pela Autoridade Bancária Europeia – e como os bancos nacionais passaram sempre esses testes. E depois disso BPI, BCP, CGD e Banif tiveram de recorrer à linha de crédito de 12 mil milhões acordada com a troika. E depois disso o BES implodiu – e agora o Banif também. E depois disso só o BPI pagou até agora tudo o que lhe foi emprestado. E antes disso já o BPN e o BPP tinham implodido. E a Caixa vai ter de fazer um aumento de capital. E o Montepio é uma preocupação. É de mais! Chega! Basta!

     No caso do Banif, é claro que o governador Carlos Costa tem enormes responsabilidades na forma como o problema acabou por ter de ser resolvido. No caso do BES foi ele também que seguiu a estratégia da resolução, da criação do Novo Banco e do falhanço total dessa estratégia – a venda rápida que não aconteceu, a venda sem despedimentos que também não vai acontecer, os 17 interessados que afinal eram só três, as propostas que não serviam, e o banco que era para ser vendido inteiro e agora vai ser vendido após uma severa cura de emagrecimento. É claro também que a ex-ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, tem responsabilidades diretas no caso, por inação ou omissão. E é claro que o ex-primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, geriu politicamente o dossiê.

     Mas não confundamos os políticos e o polícia com os bandidos, com os que levaram a banca portuguesa ao tapete. E para isso nada melhor do que ler o excelente texto que o Pedro Santos Guerreiro e a Isabel Vicente escreveram na revista do Expresso da semana passada com um título no limite mas que é um grito de alma: «O diabo que nos impariu» - ou como os bancos nacionais destruíram 40 mil milhões desde 2008. Aí se prova que houve seguramente muitos problemas, mas que a origem de tudo está no verdadeiro conúbio lunar que se viveu entre a banca e algumas empresas e alguns empresários do setor da construção (e políticos do centrão!). Perguntam os meus colegas: «Sabe quem é Emídio Catum? É um desses empresários da construção, que estava na lista de créditos do BES com empresas que entretanto faliram. Curiosamente, Catum estava também na lista dos maiores devedores ao BPN, com empresas de construção e imobiliário que também faliram». E como atuava Catum? «O padrão é o mesmo: empresas pedem crédito, não o pagam, vão à falência, têm administradores judiciais, não pagam nem têm mais ativos para pagar, o prejuízo fica no banco, o banco é intervencionado, o prejuízo passa para o Estado». Simples, não é, caro leitor?

     A pergunta que se segue é: e o tal de Catum está preso? Não, claro que não. E assim, de Catum em Catum, ficámos nós que pagamos impostos com uma enorme dívida para pagar que um dia destes vai levar o Governo a aumentar de novo os impostos ou a cortar salários ou a baixar prestações sociais.    Mas se fosse só o Catum… Infelizmente, não.
     Até as empresas de Luís Filipe Vieira deixaram uma dívida de 17 milhões do BPN à Parvalorem, do Estado, e tinham ainda por pagar 600 milhões de crédito do BES. O ex-líder da bancada parlamentar do PSD, Duarte Lima, deixou perdas tanto no Novo Banco como no BPN. Arlindo Carvalho, ex-ministro cavaquista, também está acusado por ilícitos relacionados com crédito concedido pelo BPN para compra de terrenos. E um dos homens fortes do cavaquismo, Dias Loureiro é arguido desde 2009 por compras de empresas em Porto Rico e Marrocos, suspeita de crimes fiscais e burlas. Mas seis anos depois, o Ministério Público ainda não acusou Dias Loureiro, nem o processo foi arquivado.
     Dos 50 maiores devedores do BES, que acumulavam um crédito total de dez mil milhões de euros, «o peso de construtores e promotores imobiliários é avassalador». No BPN, «mais de 500 clientes com dívidas iguais ou superiores a meio milhão de euros deixaram de pagar». E a fatura a vir parar sempre aos bolsos dos mesmos. Por isso, o artigo de Pedro Santos Guerreiro e Isabel Vicente é imperdível. Para ao menos sabermos que o que aconteceu não foi por acaso. Que muita gente não pagou o que devia ou meteu dinheiro ao bolso – e esperou calmamente que o Estado viesse socializar os prejuízos enquanto eles privatizaram os lucros.

    Portugal está cheio de gente do tipo Catum (ou melhor, Gatuno), como: Oliveira e Costa, Dias Loureiro, Duarte Lima, Cavaco Silva, etc. »

 

 

 

 
 

 

 
 
 

 

 


Publicado por Xa2 às 13:25 | link do post | comentar

6 comentários:
De Combater corrupção, bangsters, burlões.. a 3 de Janeiro de 2016 às 15:17
Vídeos relacionados:

--Banif: onde já vimos isto ? : https://www.youtube.com/watch?v=OcxS1zYWJms

Banqueiros e Governo dizem que o Banif não é o novo BPN. Mas as semelhanças estão à vista: o banco foi sempre um instrumento para financiar o PSD/Madeira, enquanto acolhia ex-governantes do PSD, mas também do PS. Veja aqui as ligações entre políticos e o banco que acaba de ser salvo com o dinheiro dos contribuintes.

-- Já chega de suportarmos os Bancos !
https://www.youtube.com/watch?v=ODINOXPTCZM

--- Paulo Morais (desiludido com o PSD) fala sobre a sua candidatura à presidência, sobre a Corrupção, o Banif, ... o combate à mentira na política e à falta de transparência na governação e nos media... e a privatizações ao desbarato, PPPs ruinosas para o Estado, a promiscuidade entre governantes e deputados com negociatas e cargos/tachos em empresas, grandes sociedades de advogados ao serviço das grandes negociatas...

https://www.youtube.com/watch?v=lVgytOnFP4s

--- https://www.youtube.com/watch?v=x2N7-sU3ZI8 Banif usa o dinheiro dos portugueses para pagar prémio milionário a gestora

--- https://www.youtube.com/watch?v=IJiXlpxymzI
"Banif e Novo Banco são duas bombas-relógio" (deixadas pelo desgoverno PSD/CDS), - Pedido de esclarecimento de Mariana Mortágua sobre as consequências da situação do Novo Banco e do Banif na contas publicas.


-- https://www.youtube.com/watch?v=v_LLe-yD9G4
Mariana Mortágua encava de forma épica o Zeinal Bava (o ilustríssimo e premiado melhor gestor/CEO da PT e pago principescamente ... até levar a PT ao charco...)
....
.....
e muitos mais de grande interesse tanto de Paulo Morais, como de Mariana Mortágua, ...


De Grandes Trafulhas e Roubos à Seg.Social. a 3 de Janeiro de 2016 às 16:34
TRAFULHICES SOB A FORMA DE ROUBO À SEGURANÇA SOCIAL
O GRANDE ESCÂNDALO ... CONTINUA !!
SABIA QUE ASSUNÇÃO ESTEVES RECEBEU ATÉ 2012, MAIS DE UM MILHÃO DE EUROS, DA SEGURANÇA SOCIAL... MAS EM 10 ANOS DE SERVIÇO SÓ DESCONTOU 290 MIL EUROS, PARA A SS. E TEM ESTADO A SALVO DOS CORTES! DEPOIS DIZEM QUE NÃO HÁ SUBSÍDIOS DE DESEMPREGO NEM DINHEIRO PARA REFORMAS!

Este artigo de Clara Ferreira Alves, deixa a nu, a forma como se governam os nossos membros do governo, legislam para que possam usufruir de regalias injustas, insustentáveis, inadmissíveis, vergonhosas, abusivas, sem o mínimo respeito pelo povo português.
Tudo para manterem uma vida de luxo, parasitária, desde bem cedo e até ao fim dos seus dias.
Contrastando com os restantes portugueses, paga reformas a quem por vezes nem chega a descontar mais que um ou 2 anos. Mais uma vez Cavaco Silva, na origem de tudo isto... foi no governo dele, 1980, que se deu inicio a esta ideia brilhante de saque descarado e lesivo do bem comum, mas desde então, nenhum governo a travou ou alterou, todos gostam dos luxos que lhe proporciona.
OS REFORMADOS DA CAIXA. (Clara Ferreira Alves, em "REVISTA" 10 Ago, 2013. )
"A JORNALISTA Cristina Ferreira publicou um interessante artigo no "Público" sobre as reformas de três atuais presidentes de bancos rivais da Caixa Geral de Depósitos. O fundo de pensões da Caixa, cito, "paga, total ou parcialmente, reformas a António Vieira Monteiro, do Santander Totta, Tomás Correia, do Montepio Geral, e Mira Amaral, do BIC Portugal." Três activíssimos reformados. Vale a pena perceber como aqui chegámos.
Durante décadas, os fundos de pensões dos seguros e da banca privada foram constituídos pela capitalização das Contribuições das próprias empresas, entidade patronal, e dos seus funcionários, não onerando o Estado. O Estado não era responsável pelas pensões nem pela capitalização desses fundos. Desde os anos 60 era este o sistema, tendo o primeiro contrato coletivo de trabalho sido livremente negociado, rompendo com o sistema corporativo, entre o Grémio dos Bancos e o Sindicato dos Bancários em 1971. No marcelismo. Em 1980, durante o primeiro governo da AD, com Cavaco Silva, as pensões de reforma passam a ser atribuídas a beneficiários no fim do exercício de certas funções independentemente de estarem ou não em idade da reforma.
Uma pessoa podia exercer o cargo de administrador do Banco de Portugal ou da CGD durante um ou meio mandato, e tinha direito à reforma por inteiro a partir do momento em que saía da instituição. Não recebia na proporção do tempo que lá tinha estado ou da idade contributiva. Recebia por inteiro. E logo. Na banca pública, podia acontecer o que aconteceu com Mira Amaral, que, segundo Cristina Ferreira, depois de ter gerido a CGD, "deixou o banco com estrondo".
"Na sequência disso, Mira Amaral reformou-se." Ao fim de dois anos. Segundo ele, quando se reformou teve direito a "uma pensão de 38 anos de serviço, no regime unificado, Caixa Geral de Depósitos e Segurança Social. Depois de ter descontado desde os 22 anos para a Caixa Geral de Aposentações". O que é certo é que Mira Amaral recebe uma parte da sua reforma do fundo de pensões da CGD, que está em "austeridade", acumula prejuízos e recorreu a fundos públicos para se capitalizar. Mira Amaral trabalha como presidente-executivo do BIC, dos angolanos, em concorrência com o banco do Estado. Não é o único. Jorge Tomé, presidente do Banif, banco que acumula prejuízos, que não conseguiu vender as obrigações que colocou no mercado e que recorreu a fundos públicos, estando 99% nacionalizado, foi do Conselho de Administração da Caixa. Pediu a demissão da Caixa quando foi para o Banif, mas teve direito a "pedir reforma por doença grave", segundo ele mesmo.
A "doença grave" não o impediu de trabalhar no Banif e, no texto de Cristina Ferreira, não esclarece qual o vínculo que mantém com a Caixa. A CGD paga a cerca de uma vintena de ex-administradores cerca de dois milhões brutos por ano. Dois destes ex-administradores, António Vieira Monteiro do Santander Totta e Tomás Correia, do Montepio Geral, junto com Mira Amaral, recebem reformas (totais ou parciais) do fundo de pensões da CGD, trabalhando, repito, em bancos da concorrência.
...


De Gr. Trafilhas e Burlões da Seg.SocialCGA a 3 de Janeiro de 2016 às 16:36
TRAFULHICES SOB A FORMA DE ROUBO À SEGURANÇA SOCIAL
O GRANDE ESCÂNDALO ... CONTINUA !!
...
...
... em bancos da concorrência. As reformas mensais destes três ex-gestores, que não são ilegais, porque a lei autoriza o trabalho depois da reforma e descontaram para o sistema de previdência social, andavam entre os 16.400 e os 13.000 euros brutos. Depois dos cortes situam-se à volta dos 10.000 euros brutos.
À parte esta perversão, legal, o Estado resolveu, para abater a dívida pública, comprar os fundos de pensões da banca, das seguradores e de empresas privadas como a PT, comprometendo-se a pagar no futuro as pensões aos seus trabalhadores.
Resta demonstrar se o capital desses fundos de pensões será suficiente para os compromissos das pensões presentes e futuras ou se o Estado se limitou, para equilibrar as contas naquele momento, a comprometer todo o sistema público de Segurança Social e aposentações. Porque os fundos eram, são, vão ser, insuficientes. A partir de agora, as pensões da banca privada passaram, simplesmente, a ser responsabilidade pública. Tolerando-se, como se vê pelos exemplos, a acumulação de pensões de reforma públicas com funções executivas privadas e concorrentes. O advogado Pedro Rebelo de Sousa, presidente do Instituto Português de Corporate Governante, IPCG, não vê nisto nenhum problema, nem sequer na legitimidade de o Estado pagar reformas (incluindo, supõe-se, por invalidez ou ao cabo de dois anos de mandato) a ex-gestores da CGD que agora presidem a grupos rivais.
Diz ele que "a reforma é um direito adquirido". E eu que pensava que a reforma dos pequenos reformados, dada a troika e a austeridade, era um falso direito adquirido, como os ideólogos e teólogos deste governo e da sua propaganda não se cansaram de nos fazer lembrar."
Questiona-se a forma como foi negociado este compromisso. Se nos guiarmos pelos exemplos do passado, será fácil de perceber que o negócio vai sair caro aos portugueses e beneficiar os que venderam os seus fundos de pensões, ao triste estado que nunca tem quem o represente com lealdade. Talvez daqui a uns 10 ou 12 anos, tal como as PPP e outras trafulhices, esta também venha a público.
Nota: Mira Amaral, que foi ministro nos três governos liderados por Cavaco Silva e é o mais famoso pensionista de Portugal devido à reforma de 18.156 euros por mês que recebe desde 2004, aos 56 anos, apenas por 18 meses, de descontos como administrador da CGD.


De Gr. GATUNOS deste País e Povo. a 3 de Janeiro de 2016 às 16:48
Eles comem tudo e não deixam nada!! VAMPIROS !!

Depois dizem que não há dinheiro...


A democracia, restituída ao povo português em 25 de Abril de 1974 por iniciativa dos militares,
foi desvirtuada por Cavaco Silva, no primeiro governo da AD, liderando por Sá Carneiro, (1979/1983) que deixou o país na bancarrota e posteriormente, nos governos de Cavaco Silva, de 1985/1995.

Este palhaço, a partir de 01 de Janeiro de 1986, com os milhões que chegavam da então C.E.E. fartou-se de dar benesses aos seus correligionários, que colcou nos sectores chave da alta finança e economia, manipulando como quiz, a comunicação social, que sempre utilizou ao serviço do seu partido.
Aos portugueses em geral, sem o cartão laranja, enganava-os com o folclore político habitual, dando-lhe uns rebuçados, enquanto que para essa quadrilha de gatunos, que ele criou, foi um fartar vilanagem!...

O Banco BPN, cujo fim triste está bem presente, sem que entretanto tenham ainda sido julgados e condenados os responsáveis,
entre os quais está Cavaco, é bem um paradigma do que foram os seus governos e do rasto de miséria e desigualdades sociais que deixaram!

Como presidente da República, foi como o demostrou ser, claramente um presidente do PPD/PSD,
prejudicando claramente a classe média, os reformados e pensionistas e os mais pobres!!!

Como é que o povo português, empobrecido pelos sucessivos governos da direita/extrema direita, do PPD/PSD e CDS/PP,
não compreendeu ainda que estas partidos apenas o têm empobrecido e roubado!?!?!?

Acumulação de empregos iguais para todos, quer no exercício de funções políticas ou não.

Reformas, sim, nas mesmas condições para todos, no exercício de funções políticas ou não, aos 67 anos de idade e depois de 40 anos de descontos.

É tempo de julgar e condenar os gatunos deste país ou de alterar o "sistema" político, nem que para isso seja preciso fazer outra revolução!!!

E, se atenderem à História de Portugal, reparem que a direita portuguesa da linha miguelista (como a actual) tem por hábito criar deuses:
foi assim com Salazar após o Movimento de 28 de Maio de 1926, que o eternizou no poder durante 48 longos anos, com o Sá Carneiro em 1979/80 (data da sua morte) e, por fim, de 1985 até ao presente, em declinio,
depois de os portugueses começarem a compreender quem é essa figura sinistra do "economista neoliberal iluminado", envolvido até à ponta dos cabelos, num sem número de patifarias.

Mas atenção, que a direita está a preparar-se para encontrar um Cavaco II, aproveitando outro "humilde servo de Salazar",
Marcelo R. Sousa, como ele próprio se considerou ao dito, e o facto de ele ser o mais conhecido de todos os candidatos,
já que está há 40 anos nas televisões a fazer propaganda semanal do PPD/PSD...

É outro presidente daquele partido, derrotado, ou um presidente de todos os portugueses, alheio a partidos, sério e honesto, imparcial e justo, para todos os portugueses?

Pensem bem nisto, antes de votarem nas próximas eleições para a Presidência da República e esqueçam a propaganda das televisões e jornais, orgãos do poder económico e financeiro, ao serviço da direita portuguesa, porque essa só serve para enganar o povo.
Cavaco chegou a presidente da República, porque os portugueses em vez de pensarem pela sua cabeça votaram nele e hoje estão arrependidos!!!


De Transparência e Justiça. a 3 de Janeiro de 2016 às 17:11
Transparência e Verdade

«Têm sido a verdade e a transparência que têm ficado detidas neste jogo de interesses que governa Portugal há muito. É delas que os portugueses necessitam em 2016. Quando, nos escombros do BES, do BPN e do Banif, se descobre a montanha de dívidas incobráveis a empresas que aparentemente faliram ou simplesmente não pagaram, sobretudo na área da construção civil, entende-se melhor a célebre "solidez" da banca nacional que foi apregoada por Carlos Costa e pela Autoridade Bancária Europeia.




Parte da nossa banca era um Hércules cujos músculos eram um exercício de cirurgia plástica. Passado o momento da fotografia e do vídeo publicitário, tudo era uma ilusão. Só que a ficção serviu para alguns cozinharem os seus negócios e lucros, deixando as dívidas para quem as paga sempre: os contribuintes assolados por impostos e cortes salariais. Como sociedade justa, Portugal mostra o seu melhor. Em tempos liberais a isto chama-se socialização dos prejuízos. O problema é que toda esta vergonhosa transformação alquímica do dinheiro de uns nos prejuízos da maioria não tem tido consequências. Os culpados são "zombies" que a justiça se mostra incapaz de inculpar e a que as autoridades fecham os olhos como numa inevitabilidade. Portugal precisa de quem fale verdade e seja transparente. Para que os portugueses não sejam os suspeitos do costume que pagam os desvarios de alguns. Será pedir muito?»

Fernando Sobral


De PPP: deGoverno entrega poder negocial... a 4 de Março de 2016 às 11:27

PPP ∞M: et in sæcula sæculorum, sem contrapartidas
(13 Julho 2012, https://omaraofundo.wordpress.com/


«Parcerias Publico-Privadas: Estado não pára mais PPP e entrega poder negocial aos privados»

Não, não é um detalhe, nem é só mais uma lei.
Com esta lei o estado entregou a soberania sobre as negociações das PPP aos próprios beneficiários das mesmas PPP:
os grandes grupos privados. Agora e para sempre, sem contrapartidas nem custos associados.

Não há mais a dizer.
Será a administração dos grupos envolvidos a ter todo o poder negocial na revisão dos contratos de PPP.
A única vítima é Isabel Vaz, que ficou desacreditada!
Afinal a a saúde, quando em PPP, é muito mais lucrativa que qualquer negócio de armamento!

O Estado não volta facilmente a ter qualquer importância na definição dos contratos.
O poder será exercido em pleno, dentro da legalidade e sem qualquer necessidade de subterfúgios ou disfarces, pelo grupo Mello, o BES, a Lusoponte, a Mota-Engil.
Nem é preciso ministro ou eleições.
A assembleia de accionistas chega perfeitamente.

E se daqui a uns anos um outro governo quisesse mudar esta lei e voltar a tomar para si o poder negocial?
Teria que reformular a lei, o que exige nova maioria no Parlamento.
Porém, para fazer uma lei que iria prejudicar as então presentes condições contratuais, as empresas iriam exigir contrapartidas.
Uma vez que estamos a falar do poder quase ilimitado de renegociação dos contratos, que valor tem isto?
Será um novo número a inventar? Uma nova forma de «supra-infinito» ou um «infinito imaginário»? Um «M∞»?


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