Sexta-feira, 13 de Março de 2015

 

        O[s] Verdadeiro[s] Artista[s]      (-por josé simões, 10/3/2015, derterrorist.)
   Primeiro João Proença e a UGT, a meias como o ministro do CDS Pedro Mota Soares, liquidam a legislação laboral por via da revisão do código do trabalho, depois a UGT de Carlos Silva, agora já liberto da tutela do caído em desgraça Ricardo Salgado, vem fazer prova de vida     [e se calhar lembrar aos patrões "quem é amigo, quem é?" para a cadeira no Conselho Económico e Social]   e   (só agora vem)  defender o aumento da contratação colectiva.
(e) Ninguém se riu. (!! ou ...)

Da economia política do retrocesso    (-por João Rodrigues, 12/3/2015, Ladrões de B.)

 
       Atentem neste gráfico absolutamente crucial, da autoria da socióloga Maria da Paz Campos Lima, especialista em relações laborais: trata-se da evolução do número de trabalhadores abrangidos pela contratação colectiva em Portugal, o mecanismo primacial de relações laborais mais equilibradas, até pelo papel dos sindicatos, sabendo nós que quanto mais trabalhadores forem abrangidos e quanto mais centralizada for a negociação (de contratos colectivos de trabalho) ao nível da economia, menores são as desigualdades.
      Francisco Louçã, que divulgou este gráfico, tem toda a razão quando denuncia as fraudes do governo e quando assinala a lógica devastadora da economia política do retrocesso que está associada a uma desvalorização interna (do trabalho e salários) que não começou agora.    Trata-se não só de criar estruturalmente uma economia sem pressão salarial, mas também uma economia cada vez mais desigual.    É esta a natureza de classe do destruidor mecanismo de ajustamento inerente ao euro, deixando um lastro cada vez mais pesado para o futuro. As coisas são como são feitas.


Publicado por Xa2 às 07:49 | link do post | comentar

1 comentário:
De Contrato Colectivo vs Exploração de Mulh a 17 de Março de 2015 às 09:39
Post: Mulheres e cidadãs em plena igualdade e Humanidade
----Comentário de: Contrato Colectivo vs Exploração de mulh
a 9 de Março de 2015 às 13:07

---- 8 de Março de todos os anos de um ano qualquer

(-por josé simões, http://derterrorist.blogs.sapo.pt/)
[ fuck off 2.jpg ]

É por isso que é importante a CONTRATAÇÃO COLECTIVA, porque lá vem, preto no branco, as categorias profissionais e que para determinada categoria profissional corresponde determinada remuneração,
independentemente do sexo, e da única vez em que a palavra "mulher" aparece é num capítulo do acordo de trabalho que diz "alínea xis, gravidez".

Faz-me confusão, muita confusão, quando ouço ou leio que as mulheres ganham menos que os homens para trabalho igual.
(só pode ser) Nas empresas dos empresários criadores de emprego e mui liberais, a famosa rigidez patronal. Só pode.

E sem Contratação Colectiva, sem Direitos Laborais, (e com a merd.. desta selvajaria Neoliberal, desreguladora, "flexível", ...) a EXPLORAÇÃO Salarial não é limitada aos trabalhadores do género feminino (trabalhadoras) mas
estende-se em especial aos "estagiários", aos Precários (sem contrato ou com contrato de curta duração), aos "externos" das Empresas de Trabalho Temporário, ...





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