1 comentário:
De Imperialismos e neoLiberais. a 6 de Maio de 2016 às 14:41

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('occupy Wallstreet')
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O que nos "condena à mediocridade" foi a Europa do 'estado providência' ter abdicado do 'modelo social europeu'
– imagem de marca e, ainda hoje, íman para milhares que ambicionam um futuro melhor para si e para os seus,
ao invés de não o ter imposto nos acordos da globalização do livre comércio (TTiP, CETA, TISA)das marcas e das corporações,
numa cedência fatal à narrativa dos amanhãs que cantam na liberalização e desregulação que,
inevitavelmente vai condenar a Europa à mediocridade e à irrelevância.


---- Imperialismo não é chegar com as tropas e ocupar o território e, passados uns tempos, sair e deixar um Governo fantoche instalado.
Não. Isso é terrorismo de Estado, de um país sobre outro.
Imperialismo é meter as marcas e as corporações acima da regulação e da legislação dos Estados e dos governos dos países.
Imperialismo é meter o poder económico a decidir pelo poder político.
Imperialismo é isto:

"You can download all the documents below, as a whole and per chapter.
TTIP Leaks"

tags: globalização, greenpeace, imperialismo, ttpi leaks, usa
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A direita, pantomineira, introduziu no discurso político o "a expensas do contribuinte" e o "viver acima das possibilidades" como forma de justificar tudo o que era/ foi corte nas funções sociais do Estado, subitamente "gorduras" e "má despesa". Agora, e no caso concreto do ensino privado, leva por tabela por o contribuinte, farto de pagar por tudo e por nada e por 5 anos de empobrecimento e de resgate a bancos, privados, que parece que nunca mais acaba por estar sempre a aparecer outro e outro de debaixo do tapete do Banco de Portugal, se recusa a aceitar dar mais um tostão que seja para acudir aos negócios dos outros. Diz agora, a direita, que é ideologia aquilo que é uma questão de racionalidade e de cumprimento da Lei e da Constituição, o que antes não era ideologia, a duplicação da oferta em prejuízo da escola pública e do bolso do contribuinte. Temos pena, estudassem.

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... O que o estudo não nos diz é a média salarial dos portugueses, nem a quantidade de portugueses que aufere o salário mínimo nacional, nem a constituição dos agregados familiares dos portugueses que vivem com a média e o mínimo salarial em Portugal. É que dá muito mais jeito à narrativa liberal instalada no Banco de Portugal dizer que os madraços dos tugas são uns gastadores que não acautelam o futuro e insistem em continuar a viver acima das suas possibilidades. É que alguém que ganhe o salário mínimo nacional, se não tiver filhos, nem pagar renda da casa, nem água, nem luz, e for trabalhar de Inverno com roupa de Verão, depois de um jantar de bolacha Maria na véspera, consegue aforrar a pensar nalgum contratempo da vida ou para acautelar a velhice.

Estudos da treta, com conclusões da treta, para justificar conversas da treta.


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