INTOXICAÇÕES EM CALL CENTER...um negócio tóxico!
O que aconteceu no call center da PT em Beja, intoxicação de dezenas de funcionários, é mais uma demonstração das (más) condições de trabalho suportadas pelos trabalhadores destas «fábricas do seculo XXI».
Se foi chamada uma empresa do exterior para fazer a desinfeção de um parasita que existiria no local de trabalho onde estava o serviço de segurança e saúde do trabalho da empresa?
Quem chamou a empresa para efetuar um trabalho sem competência como estamos a ver pelos resultados?
Tudo indica que aqueles trabalhadores não estão abrangidos pela vigilância obrigatória da sua saúde e segurança.
Tudo indica que aqueles trabalhadores não têm um estatuto igual aos outros trabalhadores.
Em geral são contratados a prazo ou por empresas de trabalho temporário e ganham salários muito baixos.
São mão- de -obra barata e qualificada.
Daí que os homens do negócio digam que Portugal tem excelentes condições de rentabilidade neste domínio!
É necessário e urgente fazer uma avaliação de riscos sem batota para determinar as causas da intoxicação
e, em consequência, tomar as medidas adequadas de segurança e saúde dos trabalhadores que, aliás, estão previstas na legislação.
Será que a inspeção do trabalho vai retirar as devidas conclusões e responsabilidades patronais no acidente?
(-por A.Brandão Guedes , bestrabalho, 19/11/2014)
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SEGURANÇA E SAÚDE NAS FORÇAS POLICIAIS ! e na Administração Pública em geral é "assunto interno" !! sem garantias de isenção e actuação ... relativamente às condições laborais, higiene e segurança.
A questão da segurança e saúde no trabalho nas forças policiais continua a ser um problema insolúvel no Estado.
Pese os estatutos próprios destas forças, os agentes são elementos que estão ao serviço do Estado e são, assim, trabalhadores do serviço público.
No entanto, as atividades de segurança e saúde no trabalho (SST) não existem ou são relegadas para o fim da tabela.
Esta questão agravou-se recentemente ao nível da fiscalização no domínio da SST na medida em que a ACT, com a publicação da Lei 35/2014, deixou de poder fiscalizar as entidades públicas.
Pode promover, nos organismos públicos, no entanto, ações de segurança e saúde, nomeadamente ações de informação e formação!
Ora, então, quem realiza a vigilância das condições de trabalho das forças policiais?
A inspeção da PSP? Os dirigentes? O Comando Geral? O Ministério?
Tudo gente da casa. A Inspeção é o serviço, diretamente dependente do diretor nacional, que exerce o controlo interno (total)
nos domínios operacional, administrativo, financeiro e técnico, competindo-lhe verificar, acompanhar, avaliar e informar sobre a atuação de todos os serviços da PSP…( lei orgânica da PSP).
Não existem garantias neste quadro.
Aliás, neste momento coloca-se o mesmo problema para todos os organismos públicos e poder local!
A ACT não tem atualmente competência para fiscalizar o setor administrativo do Estado e autarquias que abrangem mais de meio milhão de trabalhadores!
Os problemas laborais e as condições de trabalho ficam a cargo da inspeção de cada ministério ou da Inspeção das Finanças!
Esta situação não é normal!
Portugal não cumpre o que está estabelecido a nível internacional.
Ora, este mais de meio milhão de trabalhadores têm o direito constitucional de trabalhar com condições de segurança e saúde!
As diretivas europeias e as convenções da OIT assinadas por Portugal reconhecem este direito ao pessoal do Estado, quer seja policial ou não!
De Anónimo a 3 de Dezembro de 2014 às 10:34
http://lamanchaobrera.es/
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La economía capitalista obliga a vivir como esclavos a 36 millones de personas de todo el mundo
Más de 36 millones de personas de la población mundial viven como esclavos según datos del grupo activista Walk Free.
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McDonalds denuncia condiciones laborales de “semiesclavitud”Cientos de trabajadores de McDonalds de la Comunidad de Madrid se han concentrado este mediodía frente al establecimiento de la cadena en la Puerta del Sol para protestar contra “las medidas abusivas que les quiere imponer la compañía” y que, denuncian, “suponen la destrucción de sus derechos laborales”.
Éstas aparecen reflejadas en las propuestas para el nuevo convenio colectivo para la provincia de Madrid que la empresa puso en conocimiento de los representantes de los trabajadores hace algunas semanas y que incluyen turnos partidos con cinco horas entre turnos, la reducción de la jornada mínima a 2 horas, la desaparición de los descansos en turnos de menos de seis horas o la reducción de los derechos maternales y paternales.
“Esto implica que la gente tiene que emplear en desplazamiento mucho más tiempo que en el propio tiempo de trabajo”, explica Raúl Rivas, trabajador del McDonalds de la calle Montera, que define las medidas que quiere negociar la empresa como“condiciones laborales de semiesclavitud”.Los trabajadores reivindican ”la recuperación de los derechos que les han arrebatado en los últimos años
Los trabajadores, explica Rivas, se han negado rotundamente a negociar estas condiciones y quieren además reivindicar “la recuperación de los derechos que les han arrebatado en los últimos años y que sí se han mantenido en otras provincias”, además de que se equipare al de éstas oregiones su salario que, aseguran, “es el más bajo del Estado español”.
Denuncian además que, mientras se reducen sus derechos, la compañía gana “millones y millones de euros al año” y hacen por eso un llamamiento “al conjunto de los trabajadores de Madrid y del resto del Estado a solidarizarse con su lucha”, poniendo como ejemplo “la victoria de los trabajadores de Coca-Cola” que, sostienen “ha demostrado se pueden paralizar los ataques de una multinacional tan poderosa”.
A la protesta de los trabajadores de McDonalds en la Puerta del Sol se han unido precisamente los empleados de Coca-cola pasadas las 13:30 horas y todos juntos –unos 400 manifestantes en total– se han dirigido al McDonalds de la calle Montera primero y al de Gran Vía después
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