17 comentários:
De Crise do € e do social-liberalismo a 7 de Abril de 2015 às 16:43
(-Ladrões de B., 3/4/2015, post de J.Bateira --- coments:)

--- o maior problema é conseguir fazer aceitar à maioria da população, uma real alternativa de esquerda.
Ninguém olha com bons olhos um corte com o Euro.
A maioria deseja realmente mudar -porque tem uma qualquer noção, do perigo actual- mas sem alterar muita coisa, existe um conformismo paralisante.
Sair do Euro, é para a maioria, um verdadeiro salto no escuro e ninguém quer correr esse risco, sem ter uma projecção clara do que pode acontecer.
Mesmo os mais prejudicados com a actual situação, negam cair nessa hipótese de mudar radicalmente.
Medo, é a palavra mais acertada e corrente.

A solução ao alcance do PS é abrir-se à esquerda e aliar-se quer ao PCP quer ao Bloco, ou apenas a um deles.
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É incrível que os partidos tradicionais ditos de esquerda, não saibam oferecer uma alternativa real de Governo ao país.
E passam por isso a vidinha a criticarem as alternativas oferecidas pelo PS ... como se isso fosse alguma alternativa real de governo!
Qual é a alternativa oferecida pelo PCP?
Qual é a alternativa oferecida pelo BE?
Qual é a alternativsa oferecida pela CGTP /UGT aos trabalhadores?
O PS pelo menos diz que quer governar e propõe um Primeiro Ministro. Será assim tão difícil á esquerda tradicional fazer o mesmo?
Enquanto assim não acontecer, o PCP e o BE não passarão de meras muletas da "direita" para esta continuar a governar o país, a favor dos "donos do negócio" e contra os interesses de quem trabalha!

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O PSucialista não é alternativa nenhuma à 'politica' dos ,também corruptos ,PSD/CDS como sabe pelas noticias das malas de dinheiro para o mário soares(Rui Mateus) e,o outro gajo do PS q era do CA do BES-sim,o q entrava calado e, saia mudo!Noticia do diarioeconomico de set 2014!-além dum denunciante q pertenceu à CIA e bufou q a 'agencia' compra políticos de excelência europeus com malas de dinheiro...)

Pôr a CGTP ao nível duma ugt em q este secretário geral PEDIU, ao 'Doutor' Ricardo Espirito Santo a bênção para assumir os 'contróis' da ugt, nada abona para as 'alternativas' do PSucialista.Aliás,penso q o PS , juntamente com clones mais achegados à Plutocracia deveriam,pura e simplesmente,desaparecerem duma vez por todas.O seu PS, juntamente com os partidos do arco da corrupção,ooops!,(des)governação, deveriam desaparecer para NUNCA MAIS!
SÃO TÃO CORRUPTOS Q O sr.ainda tem a supina lata de defender gajos como o sócas, o rodas baixas Vitorino de macau e uma miríade de F.da P. Tenha VERGONHA NESSA CARA!!!!!!

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Um excitado Salgado Alves pergunta qual é a alternativa oferecida pelos "partidos tradicionais ditos de esquerda". No fundo está preocupado por estes não se oferecerem em mesuras ao PS, partido de esquerda nominal.

Para não variar do discurso fascista de uma certa clique, lá vem com a treta do PCP e BE "aliados" da direita, recusando a estes partidos e seus eleitores o direito de discutirem linhas programáticas diferentes das que o PS gosta de levar nos seus assaltos ao poder. Para esta gente, BE e PCO só deviam existir na medida em que servissem para manter o PS no Governo - e mesmo que este o mais das vezes vote com PSD e CDS-PP, deixe passar ou piore em questões do ADN esquerdista como o Código do Trabalho, a privatização de serviços públicos, a feitura de PPP, a afronta à Função Pública.

Como tem Salgado Alves tem dificuldade em descobrir alternativas, junto o que obtive numa rápida pesquisa na net, nesse sentido. É verdade que não achei alternativas da UGT, mas isso era o Manuel Salgado Alves a brincar connosco. Carlos Silva, que foi da direcção do PS, não informou Ricardo Salgado que ia concorrer a sg da central?

http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4427595
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=764991&tm=9&layout=121&visual=49

hhttp://www.publico.pt/economia/noticia/nacionalizacao-da-banca-comercial-e-imperativo-nacional-diz-pcp-1661245

http://www.esquerda.net/artigo/bloco-prop%C3%B5e-ronda-de-negocia%C3%A7%C3%A3o-para-governo-de-esquerda/28686

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=4480176

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/bloco_propoe_discussao_de_programa_de_governo_de_esquerda_com_ps_e_pcp.html

http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2879612


De " Novilíngua/ Economês fdp... bangsters" a 8 de Abril de 2015 às 17:08
Envio a análise feita por um amigo meu sobre a situação do BES/GES que eu corroboro.

[ texto em "Economês/ Novilíngua" com excrementos qb para 'bangsters' ]

"Tenho andado preocupado com esta situação do BES/ GES e as acusações dos lesados de que desconheciam o que estavam a comprar. Ora bem, estive a ouvir com toda a atenção Ricardo Salgado, Zeinal Bava, Costa do BP , CMVM, etc, etc, e sinceramente fiquei esclarecido.

Fiquei a saber que houve uma take over sobre a PT, o que provocou um dawnsizing na empresa e impediu o advanced freight.
Sendo assim, o asset allocation baseado num appraial report, que é o allotment indicado, provocou um average price muito baixo, reduzindo os back to back ao mínimo.
Ora, o bid price provocou um dumping e uma floating rate incomportável com o funding previsto pelos supervisores.
Deixou, pois de existir uma verdadeira hedge, o que levou ao levantamento de hard cash em grande quantidade.
Se considerarmos que o ICVM , ao fim do período estava a deteriorar-se e os pay-out continuavam a baixar, a única solução seria o payabre to the bearer de eventuais incomes da empresa.

Voltando um pouco atrás, o pool entre Bes e Ges , fez diminuir drasticamente o portfólio dos clientes, levando inevitavelmente a um revolving credit que abrangeu a maioria dos shareholders de ambas as empresas.
Como é evidente o pricecut da Rio Forte foi inevitável e a take over sobre a mesma também.
O gross profit baixou significativamente, aumentando o grade period e o bank rate .

Só para terminar e em jeito de conclusão, creio que estamos perante uma grande quantidade de filhosdaputing, que utilizando a corrupting ao nível central e local, foram delapidanding os recursos do país
e continuam em casa riding da situação, deslocando-se de vez em quanding à Assembleia, fazer de parving os deputados e o poving em geral.
Tenho dito"


De .Pugresso Economês !!./ neo liberalês !. a 16 de Abril de 2015 às 16:26
O PUGRESSO É ASSIM

[ Horizon 2020 ; Europe 2020 ; European Commission; Innovation Union ]

Já houve tempo em que aqui no concelho de Loures se fazia louça, parafusos, detergentes, tinta para pintar paredes, coisas que como todos sabemos os "chineses" fazem agora por um quarto do preço, derivado do que temos de abraçar as novas tendências de fazer pela vida, pôr a criatividade a render, ou então estamos todos feitos ao bife. (ou ao 'befe' ... de levarmos um grande 'tabefe' !)

Assim foi com esperançosa curiosidade que li, naquele periódico mensal distribuído à borla com o Expresso, que em Loures
se está a criar um "novo paradigma de apoio à inovação e ao empreendedorismo de base tecnológica",
que basicamente é uma "forma de disrupção, criando mecanismos de crescimento empresarial a partir de
" "spin-offs"," "start-ups" e "clusters".

Tudo aquilo "com forte componente de inovação e empreendedorismo",
mais o inevitável "fomento de perfis de empresas de alto valor acrescentado",
as esplêndidas "parcerias inovação",
os cosmopolitas "mentores de internacionalização",
os competitivos "serviços coaching" e,
"last but not the least", o bendito
"seed capital" (que deve ser um capital porreiro, como aliás acontece a todo o capital que se preza).

A coisa organiza-se à volta dos "Eixos Estruturantes"
que, ao contrario do que está a pensar, não tem nada a ver com a A1 ou a A8, mas que são outros eixos completamente diferentes:
o eixo "HUB l&D ClusterLab" (do melhor que se fabrica em clusters),
o eixo "Incubadora Negócios" (que deve estar relacionado com o Aviário do Freixial), e mais uns eixos igualmente fascinantes mas de que agora não me recordo os nomes.

Enfim, e muito sinceramente, só faço votos para que a coisa corra pelo melhor, e que todo aquele esforçado e refinado neo liberalês
os ajude a conseguir abichar qualquer coisinha dos fundos comunitários que desta vez têm o nome Portugal 2020 e Horizonte 2020,
pois como é do conhecimento geral a massa a sério, essa, irá directa para os empreendedores do costume, que nem precisam de fazer "spin offs", "clusters", ou "portfolios", para que os milhões lhes caiam todos no colinho.
(deduzidas as 'comissões e prendas', claro ! )


(-- por J Eduardo Brissos,16/4/2015 , http://aessenciadapolvora.blogspot.pt/2015/04/o-pugresso-e-assim.html )


De Austeridade, eufemismos, economês, novil a 7 de Maio de 2015 às 11:46

Austeridade, o eufemismo oportunista
(-por Sérgio Lavos, 365forte, 5/5/2015)

Os anos de governação PSD/CDS foram marcados pelo uso eufemístico de algumas palavras: o newspeak criado por George Orwell em 1984, que se pode descrever como a reapropriação e recreação da linguagem comum para uso político e propagandístico. Exemplos comuns são a “requalificação”, o “ajustamento” ou a “recalibragem”.

O eufemismo mais avassalador tem sido a “austeridade”. Tomou conta da política e das nossas vidas, e a carga semântica que foi acumulando tornou-o um vocábulo tão polissémico quanto concreto, cada um de nós sabendo exactamente o que significa, o lastro que arrasta.

A “austeridade” nada pode ter de errado. Quem é austero é controlado, racional, pragmático. Historicamente, a austeridade tanto é luterana (uma vida de excessos não se coaduna com as virtudes que um deus espera dos seus crentes) como bem portuguesa. Recorda-nos Salazar e o seu “pobres, mas honrados”. Regrados, controlados. Salazar, o homem que, apesar de ter os cofres cheios de ouro, sempre viveu de forma humilde.

O eufemismo tem servido na perfeição as intenções do Governo. A austeridade precisa de culpa para ser aceite. A mensagem é clara: os portugueses que andaram a “viver acima das possibilidades” teriam de sofrer pelos pecados cometidos. E assim tem sido.

Mas o que é afinal a “austeridade”? Nada mais que uma transferência de rendimento do factor trabalho para o factor capital. O enfraquecimento do Estado Social tem avançado lado a lado com o aumento da desigualdade. Na Saúde, cortou-se até ao osso, e o caos que neste momento se vive nos hospitais públicos anda a par com o florescimento da oferta na Saúde privada e com um aumento exponencial das vendas dos seguros de saúde. Na Educação, o início de cada ano escolar tem sido marcado pela confusão, e é por isso natural que muitos pais optem por inscrever os seus filhos em escolas privadas, muitas das quais já são financiadas pelo Estado, através de contractos de associação fraudulentos. O próprio papel redistribuidor e de protecção da Segurança Social foi desvirtuado, e, ao mesmo tempo que são cortados subsídios e pensões, aumentam as transferências para as instituições particulares de solidariedade social (IPSS), herdeiras da “caridadezinha” de outros tempos. Além disso, cerca de 1000 milhões de euros do orçamento da Segurança Social são gastos em programas de inserção no emprego que não passam de subsídios directos às empresas. Neste momento, os impostos dos trabalhadores portugueses (o IRS subiu de forma imparável) estão a pagar salários no privado e a financiar a descida do IRC, contribuindo deste modo para o lucro das empresas. Transfere-se rendimento das mãos dos trabalhadores para as mãos dos patrões e dos accionistas, numa pornográfica inversão da redistribuição de riqueza que o Estado Social pressupõe.

A austeridade tem servido assim não para controlar as contas do Estado (a dívida pública dilatou-se a um ritmo acelerado), mas para desequilibrar a balança a favor de quem mais tem. É por isso normal que estes anos de austeridade tenham sido também os anos em que o fosso entre ricos e pobres mais cresceu. Sob a capa do virtuosismo cristão e abnegado, esconde-se uma história antiga. Aceitar a austeridade é aceitar que a mobilidade social e a igualdade nunca serão possíveis e que estamos condenados a não esperar mais do que aquilo que temos. A agenda da direita sempre foi essa. E os eufemismos ornamentam e fortalecem este discurso de ocultação e de propaganda.

(Texto publicado inicialmente no site do Livre/Tempo de Avançar.)


De Silva Lopes oposto ao desGoverno: a 9 de Abril de 2015 às 11:21
2015-04-04


Silva Lopes: o oposto deste Governo e deste PR

Agora que Silva Lopes morreu e já não pode continuar a fustigar as políticas do governo e do presidente da República estes querem beneficiar do seu prestígio celebrando o grande economista e a sua obra.

Revisitemos algumas das suas opiniões que Cavaco e Passos gostariam de esquecer:

Jornal de Negócios 2013-11-12:
--- “O Acordo da troika tem sido um falhanço completo”

O economista critica o entusiasmo gerado em torno dos números do desemprego e das exportações e defende que as políticas de austeridade não conduziram Portugal a lado nenhum.

“É um ciclo vicioso de austeridade. O governo e a troika não querem reconhecer esse ciclo vicioso…”,

... Quanto ao desemprego, confessa, “fico pasmado em se ter festejado”, já que acredita que a descida do desemprego deve-se sobretudo ao aumento do número de portugueses que “foram procurar trabalho lá fora”.

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Jornal de Negócios 2013 06 07:

José da Silva Lopes, numa conversa sobre as dificuldades do País.
"Se tivesse poder, acabava com os paraísos fiscais, criava um orçamento federal e punha o BCE a fazer o mesmo que a Reserva Federal."
_________________
“Dinheiro Vivo, [2013-03-16]

O ex-ministro das Finanças [Silva Lopes] diz que “não vê mal nenhum” que as pensões elevadas possam sofrer um corte de 90%. [falava daquelas acima dos 20 e 30 mil €/mês.] “Sou a favor de grandes cortes nas pensões. E por mim gostaria muito, …”, afirmou Silva Lopes, assinalando que esta posição vai “contra o meu próprio interesse”.

“O ex-ministro das Finanças critica Filipe Pinhal, pelo facto de o ex-presidente do BCP classificar de “extorsão” o corte na sua pensão.” Extorsão é o rendimento que lhe atribuíram. Quando se atribui a um tipo um rendimento de 20 ou 25 mil euros num país onde há gente que tem reformas de 400 euros, isso não é extorsão? Claro que é extorsão”, referiu.
_______________________

Silva Lopes DENUNCIA A CORRUPÇÃO E A GRANDE DESIGUALDADE

Jornal de Negócios 2014-03-25
"… Somos um país bastante corrupto…”

«O ex-ministro afirmou também que Portugal é "um país profundamente desigual".»

"Temos um dos níveis de desigualdade maiores da Europa … e principalmente não temos organizações nem instituições para combater estes problemas", declarou Silva Lopes.

"Vemos a corrupção campear em frente por aí e não se ataca como deve ser. “…Cá damos liberdade a todos os delinquentes", disse, acrescentando que "fomos longe demais nessas coisas, na protecção dos delinquentes". (Refere-se a BPN e outros que tais)
_____________________
--JN 2013 08 01:
José Silva Lopes diz ser “ferozmente contra” a proposta que está sobre a mesa de reduzir a taxa de IRC, argumentando que, no contexto actual em que Portugal tem de anular défices, o custo orçamental da medida acabará por ter de ser compensado por outros sectores da sociedade.

Em entrevista quarta-feira à noite à SIC-Notícias compara a descida dos impostos sobre os lucros das empresas, como foi proposta pela comissão presidida por António Lobo Xavier, às mexidas que chegaram a ser pensadas para a TSU, considerando que se irá traduzir numa “transferência de rendimento” a favor sobretudo das grandes empresas...

“Esses 300 milhões de euros vão ter de se ir buscar a algum lado”, diz, especulando que o mais provável é que essa perda de receita fiscal seja compensada por cortes nos apoios sociais e salários no Estado.
__________________
---JN 2015-04-03
O NOBEL DA ECONOMIA em 2008, PAUL KRUGMAN, escreveu um texto disponibilizado no "site" do New York Times .

Paul Krugman conheceu, relata o próprio, o então governador do Banco de Portugal quando em 1976 passou o Verão a trabalhar no Banco de Portugal com um grupo de estudantes do MIT. Paul Krugman, em 2013 escreveu sobre a sua experiência em Portugal.

"Deixem-me acrescentar que trabalhar com Silva Lopes … um bom humor infalível e inteligente - foi dos pontos mais altos de toda a história".


(-Raimundo Pedro Narciso , 4/4/2015, http://puxapalavra.blogspot.pt/ )


De Partidos e eleitores a 7 de Abril de 2015 às 18:35
Parem para pensar e ser cidadãos activos e coerentes:
No nosso sistema político-eleitoral os portugueses só podem decidir o seu presente e futuro colectivo através de partidos ou coligações (para eleições legislativas...) ... abstenções e votos nulos não levam a nada.

Os principais partidos que têm responsabilidades no estado em que está o país são os 3 partidos do "arco da governação", da promiscuidade e do "centrão de interesses privados e obscuros".
Porque razão somos 'casmurros'...? Porque não dar o benefício da dúvida a outros partidos para limpar o sistema democrático e republicano dos que têm destruído o país e a sociedade portuguesa?
Se não te reconheces "nisto-e-neles", participa na mudança para uma melhor democracia e sociedade mais justa e transparente.
E a solução é ... ser activo na cidadania e política e, no mínimo, Votar noutro partido ou coligação que não seja do rotativo "centrão de interesses privados e obscuros".

(-por Xa2)


De 'Aliviar' o Estado e Destruir a Nação. a 8 de Abril de 2015 às 12:01
Aliviar o peso do Estado na economia"
(ex: do ensino superior e da saúde, esvaziando o Público para dar € ao Privado !!)

(-por josé simões, 7/4/2015, http://derterrorist.blogs.sapo.pt/)

O dinheiro do contribuinte, por interposta pessoa a escola pública, forma os melhores médicos da Europa,
que as universidades privadas são muito bonitas mas é em matéria de papel e caneta, e mesmo assim com os resultados que são conhecidos, que isso de investir em ciência está quieto pois requer muito conhecimento, responsabilidade e... investimento.
Fica para o Estado portanto, que o privado é para dar lucro.
Médicos que depois vão para a emigração, ganhar no serviço nacional de saúde inglês ou alemão
o que o Serviço Nacional de Saúde português lhes nega,
ou para o hospital privado pátrio,
pagos com o dinheiro... do Estado,
dinheiro que não há para o hospital público porque
as empresas de colocação avulsa de médicos e enfermeiros ganham outro tanto
e porque aquele que já foi um dos melhores serviços nacionais de saúde do mundo é para desmantelar
por duas ordens de razões: fanatismo e cegueira ideológica .

«Leal da Costa, no Fórum TSF, admitiu que
existe de facto uma transferência para os hospitais privados,
mas esclareceu que parte dessas transferências é suportada pelo Estado,
demonstrando assim que este cenário não se deve a um esforço de alívio das contas públicas.»

A nós ninguém perguntou se queríamos ver o Serviço Nacional de Saúde ESVAZIADO de competências e valências,
transferidas para a medicina PRIVADA e SUPORTADAS pelo ESTADO
que é um eufemismo que a direita usa quando quer ESCONDER a denominação "dinheiro do contribuinte" quando não lhe agrada a conversa,
em nome de uma poupança que não há, pois não?

-tags:
fernando leal da costa, instituto nacional de estatística, ministério da saúde, saúde, secretário de estado adjunto do ministro, serviço nacional de saúde


De Saquear o Estado prós amigos... a 8 de Abril de 2015 às 12:07

--Pegando só no último parágrafo,
substitua-se o Serviço Nacional de Saúde pela Escola Pública e a lógica é a mesma.
Lamentavelmente, não só nestes 4 anos, começou antes.
E deu-se seguimento porque os alicerces estavam lançados.

-- Parabéns pelo post.
Já agora deviamos era aliviar o peso deste governo para os contribuintes,
é que já começa a ser um fardo muito pesado aguentar este (des)governo

-- A intenção é pura e simplesmente dar lucro aos privados,
veja-se o caso da maternidade Alfredo da Costa que se pretende fechar, é certo e sabido que o negócio da maternidade na saúde é do melhor que há para o privado, vai daí, fecha-se a MAC e já está, depois as utentes, já sabem ou vão para o privado ou então....desenrrasquem-se


De NeoLiberal Euro PENALIZA trabalhadores a 8 de Abril de 2015 às 14:56
O Euro não falhou ! Cumpriu o papel para o qual foi criado...

(- http://ocastendo.blogs.sapo.pt/o-euro-nao-falhou-cumpriu-o-papel-para-1884217)

Entre 2001 e 2013, os LUCROS cresceram quase 26 vezes mais que os SALÁRIOS em Portugal,
quase 16 vezes mais em Espanha, mais de 5 vezes mais na Alemanha e na Zona Euro, mais de 3 vezes mais na Itália e 2 vezes mais na Irlanda.
O caso grego é ainda mais PENALIZAdor para os TRABALHADORES, uma vez que para igual período os lucros acumulados cresceram 60,7% e os salários reais tiveram uma redução acumulada de 7,1%.

Este foi o resultado do Euro.
O aumento da taxa de EXPLORAÇÃO na zona euro, com o peso dos salários no produto a ter uma forte redução, para níveis historicamente baixos, em especial em países como Portugal, Espanha e Grécia.

No outro lado da moeda encontra-se o DESEMPREGO.
Entre 2001 e 2013, o número de desempregados cresceu 49% na zona euro, 147% em Portugal, 131% na Espanha, 101% na Grécia, 174% na Irlanda e 29% na Itália.


De Destruir Estado para amigos Saquearem... a 21 de Abril de 2015 às 12:12
Desmembrar a Segurança Social para dar negócio às IPSS

(21/04/2015 por j. manuel cordeiro)

Primeiro foi a descapitalização da Segurança Social via pagamentos de indemnizações por despedimento e subsídios se desemprego, consequência da escolha política da austeridade como rumo – ir além da troika.
Houve a tentativa de a descapitalizar ainda mais gravemente com o abandonado projecto da revisão da TSU.
Passos Coelho já veio dizer que retomará este projecto como bandeira do seu programa eleitoral, afirmando que o fará para aumentar o emprego.
Note-se que, para desmontar a agenda escondida de desmantelamento da Segurança Social, o mesmo argumento poderia ter sido usado quanto a qualquer outra taxa ou imposto mas não foi.

Na saúde já veio um secretário das IPSS, perdão, de estado dizer que as IPSS podem complementar a rede de camas hospitalares.
A colocação de desempregados que a Segurança Social faz também passou a ser feita por uns amigos do privado, pago pelo orçamento de estado, claro.
Agora são as amas a passar da Segurança Social para as IPSS.

Cavaco é conivente, por inacção, com o desmembramento da Segurança Social.
E o PS, mais o seu estado social de encher a boca, onde é que andou nestes quatro anos?
Vamos continuar a assistir à destruição do estado sem oposição?

Agora venham daí os arautos do estado mais leve e que não cria emprego e etc.
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As IPSS são pertença de um dos mais poderosos lobbies no País.
O sector está fortemente regulado pelo Estado evitando a livre concorrência, protegendo empresas que já estão instaladas e até a própria igreja católica.
O estado se quisesse “criar emprego” (indiretamente claro está), devia liberalizar o sector.
Isto aumentaria a concorrência que inevitavelmente faria a qualidade aumentar enquanto os preços baixavam ( com o efeito positivo adicional de aumentar o emprego).

No entanto lembra-se aqui á algum tempo quando o governo anunciou a intenção de permitir que pessoas pudessem “tomar conta” de idosos nas suas próprias casas ?
Lembra-se a celeuma que logo se levantou.
Lembra-se dos inspeções diárias aos lares ilegais nas tv’s ?
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Liberalizar é o novo maná. Mas o diabo está nos detalhes, como se tem visto nos sectores entretanto liberalizados.
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E assim se cria uma poderosa clientela que vai dar bom proveito ao CDS nas próximas eleições!


De .Cidadãos e Estados capturados. a 24 de Abril de 2015 às 12:56

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. Neste mundo GLOBAL (e domínio financeiro Neoliberal),
. já NÃO há PAÍSES ou Estados ou Soberanias (nem cidadãos livres, nem defesa do verdadeiro interesse nacional, público, da comunidade).
. Apenas há «realidades económicas» (materiais e virtuais)... :

--- Há 'novilíngua' e 'economês', economicistas e comentadores/ 'opinion makers', 'stakeholders' e ONGs, fundações e 'think tankers', marketing e propaganda, ... instabilidade e oportunidades, medo e ameaças ..., crise e desemprego, 'flexibilidade' e precariedade, ..., privatizações e concessões, parcerias pub-privadas e rentismo, 'outsourcing' e gab. estudos privados, corrupção e nepotismo/ amiguismo, ...

--- Há 'club bilderberg' e 'fórum Davos', maçonaria e 'Opus Dei', partidocracia e eurocracia, bancocracia e máfias, desgovernos fantoches (de ineptos, corruptos) e 'capatazes avençados', 'jornalistas' (comprados e/ou amordaçados) e 'spin doctors', ... individualismo e ambição, empreendedorismo e 'esquemas', accionistas e administradores, lobbies e marketing, agências de 'rating' e de 'comunicação social/RP', ...

--- Há fundos de investimento e 'offshores'/ paraísos fiscais, 'planeamento fiscal' e 'contabilidade criativa', bolsas e mercados, 'commodities' e recursos, produtos e serviços, 'actives' e 'liabilities', fraquezas e forças, perdas e lucros, custos e dividendos, 'fringe benefits' e cartões gold/platina/..., comissões e prémios, ... impostos e subsídios, OPAs e 'take-overs', clientes e fornecedores, energia e máquinas, internet e 'software', 'know how' e 'skills', ...

--- Há Empresas e sociedades, multinacionais e transnacionais, concorrência e cartelização, oligopólios e monopólios, oligarcas e plutocracia, acordos de comércio livre e de investimento, tribunais arbitrais (justiça privada) e 'acordos de cavalheiros' e de 'repartição de mercados', seguranças e exércitos privados, produção privada de moeda legal e papel-moeda, títulos de dívida e obrigações, bancos centrais e federais privados, cemitérios privados, ...

---- mas também há :
« Pensar Global e Agir Local », 'hackers' e terroristas, armamentistas e revolucionários, activistas e 'anonimous', verdes/ambientalistas e amarelos/fura-greves/ colaboracionistas, vermelhos/esquerdistas e azuis/direitistas, anarquistas e fascistas/neonazis, ...

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( Zé.T.)


De Estaticídio ou assassinato de Países. a 24 de Abril de 2015 às 16:42
---: Quando o Estado desaparece, resta a barbárie (!!!)

... Ou quando o Estado é substituído pela anarquia das seitas.

(-por Vital Moreira , 24/4/2015, http://causa-nossa.blogspot.pt/ )
http://economico.sapo.pt/noticias/estaticidio_216541.html

--- ESTATICÍDIO
Vital Moreira , 22 Abr 2015

1. O Mediterrâneo está a transformar-se num mar de náufragos que fogem da miséria, da violência e da barbárie que prevalecem em vários países na sua margem sul e da África sub-sariana.

Mas a Europa, que sofre o impacto dessa tragédia, tem muitas culpas no cartório.
Mais do que a ancestral pobreza, o que precipitou a fuga maciça do leste e do sul do Mediterrâneo
foi a insegurança, a violência e o caos económico e social provocados pela desestruturação dos Estados da região,
primeiro no Iraque, depois na Líbia, depois no Egito e na Síria,
sem esquecer a desesperança de um Estado palestiniano, sempre adiado e todos os dias inviabilizado pelo expansionismo israelita.

Sem aprender a trágica lição da intervenção militar dos Estados Unidos no Iraque, que destruiu o Estado laico,
substituindo-o por um conjunto de feudos religiosos, a Europa resolveu seguir o mesmo caminho, com a intervenção franco-britânica na Líbia e com o apoio à destabilização da Síria e do Egito,
na ilusória esperança de uma “primavera árabe” que criasse uma nova fronteira da democracia liberal,
como se esta fosse exportável à força para sociedades onde a identidade religiosa e tribal prevalece ainda sobre qualquer noção de cidadania, que é essencial à própria noção de democracia.

O resultado, porém, foi a destruição do Estado,
que é o único garante da segurança em sociedades divididas em termos étnicos e religiosos.
Desaparecido o Estado, o que restou foram as tribos, as fações e as seitas religiosas, numa luta sem quartel entre si, no meio da violência e da barbárie.
Do vazio criado pelo “estaticídio” emergiu o “Estado islâmico” e as suas crescentes ramificações no próximo oriente e na África.

2. A tragédia dos migrantes que naufragam no Mediterrâneo é uma consequência e um sintoma de um mal maior.
A Europa não deve poupar esforços para minorar a tragédia.
Mas tem o dever de ir à raiz do problema, do qual é em grande parte responsável.
Importa, antes de mais, mobilizar todas as forças para derrotar o Estado islâmico e cortar as suas crescentes extensões pelo mundo árabe.
Em segundo lugar, há que restabelecer o Estado e a sua autoridade
(forças de segurança, exército, administração), lá onde ele foi destruído ou foi debilitado, como no Iraque, na Síria, na Líbia, no Iémen, na Somália, etc.

É evidente que na Síria a Europa e os Estados Unidos têm de optar entre esmagar o Estado islâmico ou mudar o regime de Damasco e que,
do mesmo modo, têm de optar entre a indecente complacência com Israel ou apoiar a criação do prometido Estado palestiniano.
Depois há que cuidar da estabilização económica e social, através do apoio financeiro ao desenvolvimento e do investimento e aprofundamento das relações comerciais.
Sem economia e sem trabalho não há esperança.

A Europa tem de optar decididamente pela garantia da paz, da segurança e da estabilidade económica e social nas margens do Mediterrâneo.
E isso não se faz sem restabelecer os Estados e a segurança de vida que só eles proporcionam.

---xxx---
ou
Quando o Estado é reduzido ao Mínimo,
quando é Capturado por transnacionais, grupos Financeiros, oligarcas e Máfias, ...
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De Nacional vs Constrangim.econ.-políticos. a 16 de Março de 2016 às 12:15

--- Nacional vs constrangimentos económico-políticos

Enquanto os portugueses tiverem fracos rendimentos (e baixa literacia e consciência política-cidadã, precariedade económica e de trabalho) 'escolherão'/ são obrigados a 'optar' pelo mais barato - nem que o produto seja de fraca qualidade, produzido por escravos e vendido por 'neo-esclavagistas' burlões que andam com o 'nacional'/ 'português' na boca e fogem aos impostos nacionais, à jurisdição nacional, ... e aos direitos laborais e Humanos.

Enquanto a banca e oligopólios/ carteis esmagarem trabalhadores, produtores e consumidores para aumentarem os seus lucros, dividendos, comissões e prémios ... aumentará a 'carga' destes (tb em impostos), a desigualdade, a pobreza para a maioria e a instabilidade social.

Enquanto cidadãos, partidos e governantes europeus (continuarem dividos em 'quintinhas' com bandeirinhas e arame farpado e) não se aliarem para exigir e redefinir as políticas comuns (económicas, incluindo: taxas de impostos, offshores, investimento, especulação, regulação de mercados, moeda, globalização, ... protecção do ambiente e recursos estratégicos), a U.E. é uma donzela gozada e explorada por lóbis (corruptores e ameaçadores) ao serviço de empresas transnacionais, de bancos, oligarcas, fundos e dinheiro sem pátria nem lei ... e os Estados, o interesse, os bens e as instituições públicas são descaradamente burlados, capturados, expoliados, enfraquecidos, desautorizados, manipulados, privatizados, roubados, ... pelos estados mais fortes e pelos poderosos privados!, seja directamente como potentados ditatoriais ou indirectamente através de organizações internacionais dominadas (Cons.Seg.ONU, FMI, BM, BCE, OMC, ...) e tratados (SME, TTIP, CETA, ...) com cláusulas 'leoninas' favoráveis aos 'piratas' e carteis de mafiosos, com seus exércitos de mercenários e sabujos jornalistas, juristas, legisladores, ... lobistas e agências.

Enquanto ... a justiça e a democracia se deixarem espezinhar e substituir por 'legalidades', por dinheiro, por oligarquias e ditaduras (disfarçadas ou não) e o cidadão/ opinião pública se deixar enganar pela publicidade e propaganda ... o caminho leva-nos para o abismo.


De Empresas, Transnacionais vs Estados... a 4 de Junho de 2015 às 17:13

Empresas e corporações (Tpp ou TTIP) vs nações e nacionalidades

(4/3/2015 by ateredominatus, https://enclavept.wordpress.com/2015/03/04/empresas-e-corporacoes-tpp-vs-nacoes-e-nacionalidades/ )


I know not with what weapons World War III will be fought, but World War IV will be fought with sticks and stones. - Albert Einstein

A antiga frase de A.Einstein durante muitos anos foi considerada como sendo a teoria principal que explicava o que sucedia após uma terceira guerra mundial.

A frase servia também de aviso para o perigo da guerra, por esta se ter tornado tão destrutiva e capaz de aniquilar todos os avanços civilizacionais da raça humana.

Tendo em conta que as guerras tem sido travadas por nações e pelos seus respetivos exércitos, o nacionalismo tem sido condenado como sendo a principal ideologia responsável pelas guerras.

Comercialmente falando, as guerras são más para o negocio, exceto para as especificas industrias que delas naturalmente beneficiam. E como as populações detestam guerras (obviamente) estas tem assumido uma natureza coberta e o novo tabuleiro de batalha é o campo económico.

Um dos vários porta aviões de combate da guerra económica é o FMI. Os recentes empréstimos feitos à Ucrânia, bem como a outros países, tais como Portugal, (aqui disfarçados de matrioskas, com um rotulo por fora a dizer “Troika” ) vem acompanhados de regras ditatoriais de cumprimento e impõem punições aos devedores.

A nova face moderna da guerra são as corporações e as empresas multinacionais, a sua invasão da esfera de soberania dos estados e das nações e a tentativa de impor “regras e condições”.

É acertado dizer que são uma ameaça muito mais perigosa que uma ameaça militar direta. As corporações já possuem vastos territórios, ( uma base de poder que possibilita construir uma ainda maior base de poder) dominam as regras financeiras e legais e de forma transnacional.

The only difference between the Republican and Democratic parties is the velocities with which their knees hit the floor when corporations knock on their door. That's the only difference. - Ralph Nader—
The only difference between the Republican and Democratic parties is the velocities with which their knees hit the floor when corporations knock on their door. That’s the only difference. – Ralph Nader

Os nossos queridos políticos, a nossa classe dirigente, a nossa magnifica elite de poder, fecha os olhos à ameaça, ocupada que está a decidir qual o suborno a aceitar por parte das leiloeiras corporativas.

Muitos dos nossos políticos e tudo o que gira à volta omitem, mentem, desviam o olhar, uma medida da cobardia deles e de como se venderam.

As sombras que os controlam e subornam mudam de posição apenas para os deixarem com o incomodo papel do bode expiatório

A nossa querida imprensa, os meios de comunicação social, estão demasiado ocupados a serem comprados pelas corporações.

Estas, mal adquiriram o produto emitem as ordens.

E as ordens são o aumento de lixo desviante com o qual se pretende ocultar a verdade às ainda massivas audiências que tem sido ensinadas a perceber algo de acordo com a falsidade que viram na televisão, ouviram no rádio ou leram no jornal.

Queremos mesmo aceitar viver debaixo de tanta iniquidade e da tirania destas forças corporativas?

Em Portugal, desde a década de 70/80 do século 20 tem sido preparado o assalto e a subversão das poucas coisas positivas que um alarido pseudo institucional ocorrido no dia 25 de abril de 1974 trouxe.

Antes era a repressão, pura e dura, como tinha sido durante os últimos 500 anos pelo menos, repressão essa exercida pelos ”overlords” incompetentes e maníacos que dominaram este sitio.

Uma breve luz de abertura surgiu por essa década com todos os defeitos, mas surgiu, e as forças das trevas trataram logo de a tentar apagar e asfixiar.

As vitimas escolhidas são de novo as mesmas, mas desta vez, a face dos opressores esconde-se por detrás das empresas e corporações.

Acordos económicos e comerciais assinados sempre em beneficio das corporações.

Um coro de peões lacaios e vendidos recita a poesia suja da obrigação do cumprimento.

Os efeitos económicos desastrosos ocorrem no tecido económico do pais e nada se passa, pretende-se privatizar escolas, saúde e segurança social apenas para maior ...


De Empresas, Transnacionais vs Estados... a 4 de Junho de 2015 às 17:24
(https://enclavept.wordpress.com/2015/03/04/empresas-e-corporacoes-tpp-vs-nacoes-e-nacionalidades/ )
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... Os efeitos económicos desastrosos ocorrem no tecido económico do país e nada se passa,
pretende-se privatizar escolas, saúde e segurança social apenas para maior gloria corporativa e nada se passa.

O discurso ” social”, a narrativa das pessoas foi moldada de acordo com as tretas neo corporativas empresariais.
Tudo aparenta ter um preço e é a “linguagem do preço”, ao invés da linguagem dos cidadãos, é a que se pretende aplicar pela força se necessário.

“In the past our politicians offered us dreams of a better world. Now they promise to protect us from nightmares.”—
“In the past our politicians offered us dreams of a better world. Now they promise to protect us from nightmares.” – Adam Curtis

A “tribo da esquerda política”, a auto denominada campeã dos fracos e dos oprimidos, promove o “não debate” sobre estes assuntos. Todos os conflitos são formais e simpáticos(veja-se o caso das audiências do BES em que o putativo criminoso responsável foi tratado como um gentleman que cometeu uma indiscrição, apenas…), e a consciência coletiva do que se está a passar tem sido mandada para debaixo do tapete.

A “tribo da esquerda política”, campeões auto nomeados em defesa dos valores da decência, abandonaram essa luta e, lentamente como uma esponja, absorvem os valores das corporações, a ganância, a não responsabilização das gestões de topo.

Adotaram a linguagem e permitiram ao longo dos anos que os valores legais e constitucionais tenham sido torpedeados pelos interesses ilegítimos das corporações.

Toda a classe dirigente, toda a estrutura de poder neste país, tem permitido que a nossa soberania, a do país e a dos cidadãos sobre o país e sobre si próprios, tenha sido sabotada, minada, descredibilizada.

Valores éticos ( os poucos que existiam, mas existiam) tem sido atacados e pulverizados, a nossa cultura, ( nunca foi grande coisa, mas enfim) tem sido ensopada em pseudo valores oriundos de fora

Espera-se a destruição de valores éticos que se oponham a ganancia , vinda da tribo da direita política, genericamente cheia de traidores, incompetentes e vendidos.

Já da tribo da esquerda política espera-se que a sua base de votantes se oponha aos desmandos feitos em seu nome pelos campeões individuais auto nomeados pela tribo.

Estamos sentados à espera. Godot, volta que estás perdoado.

A próxima e grande batalha económica é a aplicação e aprovação ou não do tratado “parceria transatlântica” vulgo TPP ou TIPA ou TTIP.

Um conjunto de legislação desastroso e tirânico que destruirá não deixando pedra sobre pedra, um país como Portugal.

Obviamente qualquer pessoa decente terá que ser oposição a esta forma de instituir a tirania económica.

Para fazer tal, no entanto, temos – os que se querem opor a isto – que evitar pensar que isto é apenas mais uma medida.

Torna-se necessário reconhecer o que esta em jogo.

A nossa classe dirigente decidiu capitular e decidiu neste como noutros assunto vender o país, com a população dentro dele, as corporações e empresas multinacionais.

Foram bem pagos para isso.

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O enclave e a Irmandade de Némesis recusam capitulações. Estaremos sempre cá após as tempestades.

----- Declaração de interesses:
a palavra NACIONALISMO ( e NACIONAL e PÁTRIA, ...) aparece escrita várias vezes neste texto. Apesar disso, a irmandade de Némesis, recusa qualquer rótulo de defesa da extrema direita e das suas posições,
bem como da extrema esquerda e da suas posições
e de todos outros que apelem a forças nacionalistas de qualquer espécie para salvar a pátria.

----- em: Abstenção, Amor do Dinheiro, Armas Sociais, Autodefesa, Bodes Expiatórios, Cidadania, Classes Sociais, Clientelismo, Colaboracionismo, Complexidade Social, Conformismo, Controlo de Informação, Damage Control, Democracia, Direita, Ditadura, Elite de Poder, Elites, Esquerda, Extrema-Direita, Falsa Estabilidade, Irmandade de Némesis, Jogo Viciado, Meios de comunicação, Némesis, Oposição, Política, Transparência, Verdades Desconfortáveis,; Albert Einstein, classe dirigente, corporações, Tipa, Tpp, TTIP.

------ https://enclavept.wordpress.com/2015/02/22/o-neo-feudalismo-neoliberal/


De Apelo Nacional ao PROTECIONISMO. a 24 de Fevereiro de 2016 às 10:10
Queres que aconteça um milagre económico no nosso país?
Então deixa-te de seguir dissertações de economistas ao serviço de interesses, que não os nossos! Não te deixes mais manipular pelo marketing!
Faz aquilo que os políticos, por razões óbvias, não te podem recomendar sequer, mas que individualmente podes fazer:
Torna-te PROTECCIONISTA da nossa economia!
Para isso:
1. Experimenta comprar preferencialmente produtos fabricados em Portugal. Experimenta começar pelas idas ao supermercado (carnes, peixe, legumes, bebidas, conservas, preferencialmente, nacionais).
Experimenta trocar, temporariamente, a McDonalds, ou outra qualquer cadeia de fast food, pela tradicional tasca portuguesa. Experimenta trocar a Coca-cola à refeição, por uma água, um refrigerante, ou uma cerveja sem álcool, fabricada em Portugal.
2. Adia por 6 meses a 1 ano todas as compras de produtos estrangeiros, que tenhas planeado fazer, tais como automóveis, TV e outros electrodomésticos, produtos de luxo, telemóveis, roupa e calçado de marcas importadas, férias fora do país, etc., etc...
Lê com atenção e reencaminha para que sejamos muitos a ter esta atitude!
Portugal afundou, somos enxovalhados diariamente por considerações e comentários mais ou menos jocosos vindos de várias paragens, mas em particular dos países mais ricos. Confundem o povo português com a classe política incompetente e em muitos casos até corrupta que nos tem dirigido nos últimos anos e se tem governado a si própria.
Olham-nos como um fardo pesado incapaz de recuperar e de traçar um rumo de desenvolvimento.
Agora, mais do que lamentar a situação de falência a que Portugal chegou, e mais do que procurarmos fuzilar os responsáveis e são muitos, cabe-nos dar a resposta ao mundo mostrando de que fibra somos feitos para podermos recuperar a nossa auto-estima e o nosso orgulho.
Nós seremos capazes de ultrapassar esta situação difícil. Vamos certamente dar o nosso melhor para dar a volta por cima, mas há atitudes simples que podem fazer a diferença.
O desafio é durante seis meses a um ano evitar comprar produtos fabricados fora de Portugal. Fazer o esforço, em cada acto de compra, de verificar as etiquetas de origem e rejeitar comprar o que não tenha sido produzido em Portugal, sempre que existir alternativa.
Desta forma estaremos a substituir as importações que nos estão a arrastar para o fundo e apresentaremos resultados surpreendentes a nível de indicadores de crescimento económico e consequentemente de redução de desemprego. Há quem afirme que bastaria que, cada português, substituísse em somente 100 euros mensais as compras de produtos importados, por produtos fabricados no país, para que o nosso problema de falta de crescimento económico ficasse resolvido.
Representaria para a nossa indústria, só por si, um acréscimo superior a 12.000.000.000 de euros por ano, ou seja uma verba equivalente à da construção de um novo aeroporto de Lisboa e respectivas acessibilidades, a cada 3 meses!!!
Este comportamento deve ser assumido como um acto de cidadania, como um acto de mobilização colectiva, por nós, e, como resposta aos povos do mundo que nos acham uns coitadinhos incapazes.
Os nossos vizinhos Espanhóis há muitos anos que fazem isso. Quem já viajou com Espanhóis sabe que eles, começam logo por reservar e comprar as passagens, ou
pacote, em agência Espanhola, depois, se viajam de avião, fazem-no na Ibéria, pernoitam em hotéis de cadeias exclusivamente Espanholas (Meliá, Riu, Sana ou outras), desde que uma delas exista, e se encontrarem uma marca espanhola dum produto que precisem, é essa mesma que compram, sem sequer comparar o preço (por exemplo em Portugal só abastecem combustíveis Repsol, ou Cepsa). Mas, até mesmo as empresas se comportam de forma semelhante! As multinacionais Espanholas a operar em Portugal, com poucas excepções, obrigam os seus funcionários que se deslocam ao estrangeiro a seguir estas preferências e contratam preferencialmente outras empresas espanholas, quer sejam de segurança, transportes, montagens industrias e duma forma geral de tudo o que precisem, que possam cá chegar com produto, ou serviço, a preço competitivo, vindo do outro lado da fronteira. São super proteccionistas da sua economia! Dão sempre a preferência a uma empresa ou produto Espanhol! imitemo-los nós..


De Estatísticas, Debate e Propaganda... a 22 de Junho de 2015 às 18:00
Debate Propaganda
(-J.M.Oliveira Antunes, jurista, 22/6/2015, Público)
...
Recorrentemente, há quem não menos esforçadamente se dedique já não a enganar apenas as tias, mas, se possível, o país inteiro. ... a propósito de estatísticas.
Aparentemente uma coisa não tem a ver com a outra, mas só aparentemente, pois adiante irão ver
como, afinal, é tudo ficção.
Especialmente em período pré-eleitoral, as designadas “empresas de comunicação” plantam nos jornais e nos conteúdos online notícias que dão conta de estatísticas e resultados, mais ou menos favoráveis ao Governo ou à oposição, consoante os interesses que pretendem proteger.

Vejamos então duas miríficas notícias, recentemente publicadas sobre estatísticas.
A primeira dá conta de que, “por cada falência, estão a nascer seis novas empresas em Portugal”.

O relacionamento entre estes dois factos, admitindo que são verdadeiros, terão a mesma conexão entre si que teria o facto de os “noruegueses comerem menos peixe e os indianos jogarem mais na lotaria”.
Isto é, não há qualquer relação entre os dois factos relatados nas ditas estatísticas.
A insolvência de empresas cria, no imediato e inexoravelmente, a extinção de postos de trabalho, diminuição de receita de IRS e da colecta (pelo menos) mínima de IRC, diminuição das receitas da Segurança Social e aumento dos encargos com o fundo de desemprego.
Esse facto — insolvência — tem efeitos perniciosos imediatos.

Ao invés, uma significativa parte dessas “novas mpresas” são puro auto-emprego e um modo de fugir à retenção de 25% nos “recibos verdes”.
Algumas existem apenas para servir de “cobertura formal” para que cidadãos já penhorados individualmente pelo fisco possam gerir algum negócio em nome de uma sociedade.
Há empresas que são registadas para se candidatarem a fundos que, se não lhe forem atribuídos, nunca se estabelecerão. Muitas delas não passarão do papel.
A mera constituição e registo de empresas (nem sequer a estatística se refere à declaração de início de actividade) apenas se traduzem em receita para o Estado, nos emolumentos do registo.
Ainda que várias se tornem verdadeiras empresas, o que se deseja, os seus efeitos no emprego, na economia e na receita fiscal e previdencial ocorrerão, quando muito, a médio prazo.

A outra estatística de que se deu notícia foi o facto
de o número de construções licenciadas ter crescido pela primeira vez em nove anos.
Se formos ler o conteúdo da notícia, veremos que as licenças de construção emitidas em 2014 tingiram o número “astronómico” de 2235 (num país
com dez milhões de habitantes!) mas que, afinal, 1500 têm como destino habitação familiar.
Ou seja, podem ser pequenas casas unifamiliares, que são importantes para os seus proprietários, claro, mas irrelevantes em termos de escala industrial e com diminuta complexidade ou receita para a autarquia que as emite.

Mas há pelo menos um dado curioso que podemos extrair desta última notícia, já que o restante é patético:
das centenas de milhares de funcionários que a administração local emprega, há seguramente mais de 2235 funcionários nos 308 municípios portugueses cuja específica tarefa é instruir, verificar e acompanhar os licenciamentos.
Poderemos inferir que, por cada funcionário, no limite, foi emitida uma única licença nesse ano? Devemos considerar isso um excelente índice de produtividade e ficarmos descansados, pois, de facto, não há excesso de funcionários nos municípios?


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