13 comentários:
De Classe Média PILHADA e Esquerda DesUnida a 28 de Maio de 2015 às 10:06
Uma Espanha diferente
... ...
A repartição do poder em Espanha poderá agora conduzir a alianças diferentes
ou, pelo contrário, ajudar à ingovernabilidade crónica, lembrando os tempos mais tórridos da política italiana do século XX.
Até que chegou Silvio Berlusconi, o "reformador" criado pelos seus canais televisivos.
E sabe-se que nem todos os povos, especialmente se estão reféns de crises económicas, convivem pacatamente com a instabilidade.

Mas o que é evidente em Espanha é que o Podemos simboliza uma outra política que vai contaminando sociedades empobrecidas e desequilibradas.
Muitos cidadãos decidiram votar em si mesmos através do Podemos, ...
A maioria dos cidadãos já não está na direita nem na esquerda:
está nos que se sentem inseguros, na miséria escondida e, sobretudo, numa CLASSE MÉDIA vencida, PILHADA e humilhada.
Todos os que votaram nas alternativas buscam um discurso combativo, onde a DIGNIDADE se contrapõe ao discurso único da austeridade.
PSD, PS e CDS deveriam ir rever "Ratatouille".» --Fernando Sobral
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«Foi mesmo uma vitória para as esquerdas.

Primeiro, porque as esquerdas conseguiram o mais importante nas eleições mais difíceis:
demonstrar que o bipartidismo (em Portugal, o termo consagrado é “alternância”) pode ser posto em causa.
(...) Segundo, porque este desequilíbrio do sistema político tradicional permitiu vitórias fundamentais,
como a de Alda Colau em Barcelona e de Manuela Carmena em Madrid. Levaram o movimento social à vitória eleitoral. (...)

Agora, como é de esperar, haverá discussão entre as esquerdas de outros países sobre como interpretar estes resultados e até haverá quem os reclame como se fossem seus.
Vale a pena uma reflexão sobre estas lições, sobretudo porque em Portugal ninguém se prepara para as acompanhar.

Vale a pena porque, num tempo em que a
Grécia anuncia que já não tem mais dinheiro para pagar aos credores institucionais
e caminha para a insolvência, todas as questões europeias são mais relevantes do que nunca.

A União Europeia, que não permitiu ao governo grego reestruturar a dívida
e continua a exigir a redução das pensões,
muito menos aceitará em Espanha uma política que se desvie da austeridade.
Estamos portanto todos no mesmo barco.

Por isso mesmo, é pena que em Portugal as esquerdas estejam divididas
para fazerem o contrário do que deu a vitória em Espanha.
Uns porque acham que é apoiando o centro que terão “um pé no governo” e, portanto, favorecem o “voto útil” no PS, esperando que a alternância resolva os problemas do país.
Outros, a maioria, porque acham que a convergência é inútil e há pouco a fazer.

Uns e outros estão errados.
Uns porque não podem o que querem e
outros porque não querem o que podem.» -- Francisco Louçã


De Obj. neoliberal: mantê-los pobres, muito a 28 de Maio de 2015 às 15:08
Mantê-los pobres


CãoEles detestam ter de pensar que, em vez de ser necessário cortar 600.000, é preferível conseguir mais 600.000. Detestam porque:

1º - Pensar é difícil;
2º - Reduzir as suas mordomias e as das suas clientelas para o conseguirem é impensável;
3º - Cortar é mais precioso ao entendimento da submissão do que conseguir.

Não se percebe o que está a escapar aos leitores.

Será que nunca mais entendem que um reformado com o dinheiro é uma ameaça para o desemprego que se quer alto para rechear a bolsa dos disponíveis baratos?

Sendo verdade que somos aquilo que comemos, a coligação só anda a comer porcaria.


LNT [0.234/2015]http://barbearialnt.blogspot.pt/


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