6 comentários:
De Azares com estes desgovernantes a 16 de Julho de 2015 às 10:29

-------derTerrorist, 16/7/2015:

A falta de respeito do ministro da Saúde pelo dinheiro dos contribuintes e pelo sacrifico das famílias
que, em 40 anos, construíram um dos melhores sistemas de saúde público da Europa e do mundo,
conjugada com a falta de respeito do seu colega da Educação na
destruição e desmantelamento de um dos também melhores sistemas de educação públicos da Europa, assente na mentira da excelência do privado.

Enquanto a Educação continuar a produzir os profissionais de que a Saúde PRECISA MAS NÃO contrata
há que pôr as exportações "a bombar", parafraseando outro ministerial colega e que se lixem [também de ministro] os contribuintes e as famílias.


--tags: alemanha, biocon valley, enfermeiros, mecklemburgo, ministro da saúde, paulo macedo, pomerânia ocidental, saúde

-------- delito de opinião, 16/7/2015:
SORTES
... ... o quadro mantém-se negro. João Salgueiro confirma-me o diagnóstico:
"Sim, é certo, a Europa vai desaparecer, já está a desaparecer.
É uma situação muito semelhante ao fim do Império Romano.
Mas esses, ao menos, podiam escolher, de entre os bárbaros, os melhores bárbaros..."
- Marcello Duarte Mathias, Diário da Abuxarda 2007-2014, D. Quixote, p. 142


De Não cidadão; escravo inconsciente. a 16 de Julho de 2015 às 11:34

---- Não te preocupes, está tudo bem !

[Não querer ver, ouvir, nem falar (questionar, criticar, denunciar); Não pensar ... preferir jogar, beber, ver concursos ou disparates ... alienar.]

15/07/2015 por João Mendes, Aventar

A corrupção não existe. A corrupção, o tráfico de influências ou qualquer forma de clientelismo. Pelo menos na política. Existem uns quantos chanfrados, que se escudam nestes argumentos patéticos como forma de desculpar a sua inércia enquanto pessoa, enquanto empreendedor, porque na verdade não passam de invejosos egocêntricos que mais não sabem fazer do que se queixar e criticar.

São tudo teorias da conspiração. Um político quer, por princípio, ser reeleito. Existem leis que impedem delitos. Existem grandes escritórios de advocacia que ajudam na criação dessas mesmas leis para que se tornem infalíveis. E também esses escritórios querem continuar a trabalhar e o Estado, os organismos públicos, são clientes que pagam e que por norma são muito sérios. Até porque alguns dos seus funcionários são também funcionários do Estado logo seria uma loucura achar que estas pessoas, idóneas, seriam potenciais criminosos.

Infelizmente existem aqueles que se dedicam a esmiuçar estes assuntos. Que vêm corrupção, tráfico de influências e clientelismos em todo o lado. E nós, povo, precisamos de desculpas para a nossa incapacidade de progredirmos enquanto sociedade. Precisamos de bodes expiatórios. Queremos sangue, culpados, queremos responsabilizar alguém. E quem melhor do que aqueles que estão sob os holofotes mediáticos e que se expõem pelo bem comum?

Portugal está melhor. A Europa está melhor. Se existe quem não tenha emprego, quem não tenha o que comer ou como pagar as suas contas, é porque essas mesmas pessoas são desleixadas, não se esforçam, querem tudo feito de mão beijada. Os nossos políticos, aqueles que nos têm governado, são seres humanos de bem, gente que vive em função da comunidade. Sócrates é um injustiçado, os banqueiros debaixo de fogo são injustiçados e os gestores públicos que com as melhores intenções fizeram swaps que correram mal são injustiçados. No fundo deram o que podiam, mas nem sempre correu como esperado.

O problema somos nós, uma sociedade civil fraca e incapaz de reconhecer a boa-fé, a dedicação à causa pública. A dedicação ao bem-estar comum. Somos mal-agradecidos e passivos no sentido de nos acomodarmos a subsídios e outras formas de parasitismo. Somos ingratos. Pensamos no nosso umbigo quando devíamos pensar no todo. Nas pessoas. No país. Na humanidade. Somos fraca rés.

Está na hora de mudar. De deixarmos de nos ocupar com detalhes como o jota que conseguiu um emprego no sector público apesar de não ter habilitação para isso ou do político que até entregou um negócio a uma empresa da qual recebe uma avença. Se isto acontece, é com certeza em prol do bem comum. Mas nós, na nossa apatia de rebeldes sem causa, a partilhar escândalos nas redes sociais ou a criticar uma determinada decisão que, inesperadamente, acabou por causar alguns prejuízos, insistimos em fazer parte do problema e não da solução. Até porque, se elegemos quem elegemos, é porque lhes reconhecemos capacidades. Está na hora de, de uma vez por todas, nos remetermos ao nosso canto, trabalhar e pagar impostos, e deixar as mais altas tarefas para quem sabe. Afinal de contas, Portugal não é a Grécia.

Acabemos de uma vez por todas com estas revoltas para depois deixarmos tudo na mesma. Basta de indignações vazias que não passam da mesa do café. Basta de manifestações até à hora do jantar. Coloquemos um ponto final nos radicalismos, nos lirismos e nas utopias fanáticas. Até porque, na generalidade, votamos sempre nos mesmos, ou nem sequer nos damos ao trabalho de votar. Porque que raio nos queixamos nós? Paremos com isto amigo e conterrâneo português. E não te preocupes, está tudo bem.

----Carlos Dias says:
16/07/2015

Nós bem tentamos alertá-los mas a maioria das pessoas tem mais interesse pelo futebol do que pela política, sem perceber que se quando o seu clube perde nada de importante lhes acontece, mas que quando um mau político é eleito muitas coisas graves lhe podem acontecer, entre elas, por exemplo, ter que pagar as contas decorrentes das atitudes desse político.



De Je a 27 de Julho de 2015 às 09:05
O que e que teem em comum oas pessoas identificadas no artigo do jose pacheco pereira? Nenhum criou um posto de trabalho. Todos foram funcionarios publicos. Esta explicado ou nao?


De Zé das Esquinas, o lisboeta a 29 de Julho de 2015 às 13:50
Ontem na TV líder do Bloco de Esquerda foi clara na lição que o seu partido tirou da crise grega: "Um Governo tem de estar preparado para romper com a união monetária, o mesmo é dizer, Portugal tem de ter um plano B que implique a saída do euro. A "união monetária pode ser um problema", se as suas regras só servirem a Alemanha e não os interesses da economia de Portugal, disse a dirigente bloquista, que assumiu a urgência de renegociar uma reestruturação da dívida.


De Je a 30 de Julho de 2015 às 18:18
Devia ser bonito! Um pais que importa quse tudo que consome ver no minimo duplicado o valor desses bens, sem qualquer contrapartida, seria uma atitude sensata, tao sensata que ate os gregos apos tantas ameacas tudo fizeram para nao sair do euro.
Enquanto o pais tiver este tipo de visao e continuar sem nada aprender nao e dificil adivinhar maus momentos para portugal.
O Socrates investiu no investimento publico, resultado: aumento do endividamento e quase bancarrota do pais ( temos e verdade 2 autoestradas e meia para o porto, montes de rotundas, um parque escolar nalguns sitios razoaveis e infraestruturas megalomonas que nao funcionam por falta de verba) eis a receita do bloco de esquerda e tambem de um largo setor do PS


De Votos (in)uteis e (não)coligações... a 9 de Setembro de 2015 às 12:53

O choradinho habitual do PS sobre a esquerda (BE e PCP)

(http://entreasbrumasdamemoria.blogspot.pt/ 2/9/2015)

«Afirmou ontem António Costa que nunca viu um Governo de direita ser derrubado pelos votos dos partidos à esquerda do PS,
mas que já viu os partidos da esquerda aliar-se à direita para derrubar governos do PS.
Pois bem:
esta afirmação é factualmente errada e politicamente falsa. Senão, vamos aos factos.

Em Abril de 1987, o 1.º Governo de Cavaco Silva foi derrubado com os votos PS/PCP/PRD/PEV.

E se verificarmos os últimos 25 anos, ou seja, a partir dos Governos de Guterres, vemos que:

Em 4/11/99 as moções de rejeição apresentadas pelo PSD e pelo CDS foram inviabilizadas pelos partidos da esquerda (abstenções PCP/PEV e votos contra do BE).

As moções de censura do CDS (em 5/7/2000) e do PSD (em 20/9/2000) foram inviabilizadas pelas abstenções do PCP, do BE e do PEV.

Em 30/5/2001 foram o PSD e o CDS que inviabilizaram uma moção de censura do BE. Guterres demitiu-se sem qualquer votação parlamentar que o tenha derrubado.

O Governo de Durão Barroso (de maioria absoluta) enfrentou 4 moções de censura que tiveram os votos convergentes PS/PCP/BE/PEV.

O 1.º Governo de Sócrates (de maioria absoluta) enfrentou moções de censura do BE (em 16/1/2008) e do PCP (em 8/5/2008) em que o PSD e o CDS se abstiveram. Mais tarde, enfrentou moções de censura do CDS (em 5/6/2008 e em 17/6/2009) em que o PCP, o BE e o PEV se abstiveram.

O 2.º Governo de Sócrates (minoritário) teve moções de censura do PCP (em 21/5/2010) e do BE (em 3/10/2011) que foram inviabilizadas pelas abstenções do PSD e do CDS.

A demissão de Sócrates não se deveu a qualquer votação parlamentar que o determinasse, mas à rejeição do PEC4, depois dos 3 anteriores terem sido viabilizados pelo PSD e pelo CDS e não sem que, para despedida, tivesse sido assinado o pacto com a troika, negociado e aceite precisamente pelo PSD e pelo CDS.

Na presente legislatura, o Governo PSD/CDS enfrentou 6 moções de censura (3 do PCP, uma do BE, uma do PEV e uma do PS). O PCP, o BE e o PEV votaram a favor de todas. Já o PS absteve-se em 3: na moção do PCP em 25/6/2012 e nas moções do PCP e do BE em 4/5/2012 (ou seja, no tempo em que o PS pautava a sua oposição ao Governo pelas abstenções violentas).


O moral desta história é que o PS só tem razões de se queixar de si próprio e que já era tempo de acabar com o fadinho da vítima que de tão repetido de campanha em campanha já se torna enjoativo.»

António Filipe, deputado do PCP, no Facebook (02.09.2015)


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