Segunda-feira, 27 de Janeiro de 2014

NOVA  ESCRAVATURA  CIVILIZADA  (NEC):   UM  OUTRO  CONCEITO  DE " LIBERDADE  INDIVIDUAL "  (-por JPP, Abrupto, 23/1/2014)

  1. A Juventude Popular propôs numa moção ao Congresso do CDS a diminuição da escolaridade obrigatória do 12º ano para o 9º ano porque “a liberdade de aprender (…) é um direito fundamental de cada pessoa”. Cinco secretários de estado, que pertencem à distinta agremiação, subscreveram a moção, que exprime o direito inalienável à ignorância, como direito individual.(*) Isto escrito por membros de um partido que se diz “personalista”. Aliás há outras puras imbecilidades na moção, como seja a igualização do “autoritarismo do Estado Novo”, com “o autoritarismo do défice e da dívida”, uma “ideia” igualmente muito reveladora do que vai na cabeça dos candidatos a senhoritos do CDS, que, como se vê, nos governam.
     2. Num processo de habituação e impregnação pelo veneno dos “argumentos” do poder a que vimos assistindo nos últimos anos, já não se reage a nada, nem sequer a perigosas enormidades, em que o próprio facto de terem sido enunciadas no âmbito do actual poder político já é de si muito preocupante. Há mais extremismo aqui do que no mais obscuro grupo anarquista ou maoista.
     3. Vamos pois “explorar” a “ideia” da Juventude Popular e dos seus (nossos) secretários de estado. Comecemos pela “ideia” de que a escolaridade obrigatória até ao 12º ano, um requisito mínimo no actual débil mercado de trabalho, "limita a liberdade". Não custa perceber pela justificação que a mesma é valida para a educação obrigatória em geral. Ou seja, cada um, famílias e pessoas, são livres de escolherem o grau de escolaridade que pretendem ter, como se isto fosse de facto livre. Eu percebo-os, se precisam de marceneiros, trolhas, carpinteiros e electricistas, que dispêndio é terem que ter o 12º ano? Bastava a quarta classe, enquanto Harvard fica para a elite da elite. Aliás, educação e exigência, algumas vezes vão a par e por isso convém perceber que a educação é sempre perigosa para a “ordem social”.
     4. Muito bem, mas vamos aprofundar o "conceito". Deixando de haver educação obrigatória, também não tem sentido impedir o trabalho infantil. De facto, que sentido tem a liberdade de não ir à escola sem a liberdade de se poder ir trabalhar? Os pais encontram nessa possibilidade uma maneira de combater as crises, colocando as suas filhas a gaspeadeiras com 14 anos e os rapazes nas obras aos 12. Para além disso, que adolescente gosta da escola? Por que razão não há-de ter a liberdade de ir berrar para uma claque de futebol em vez de ir para as aulas, ou de viver à custa dos pais até aos trinta anos?
     5. Vamos ainda aprofundar mais. Na verdade, nós devemos ser senhores do nosso próprio corpo, apenas com a excepção das mulheres grávidas que queiram abortar, porque isso é um crime. Só assim a minha liberdade é plena, por que posso vendê-la, ou comprar a liberdade de alguém. Sendo assim, por que é que não tenho a liberdade de me vender como escravo, digamos que por um período de dez ou vinte anos, para poder pagar uma dívida, salvar a casa da família, educar um filho? Quando digo escravo, é escravo mesmo, agora num novo conceito que agradará certamente ao pensamento dos blogues “liberais”, a que podemos chamar a Nova Escravatura Civilizada (NEC).
     6. Na NECalgumas coisas que não se podem fazer a um escravo, como por exemplo, matá-lo, ou mutilá-lo, mas tudo o resto é livre. É por isso que é “civilizada”. Também não se pode marcar com um ferro em brasa, mas pode-se implantar um chip como se faz aos cães. O escravo é propriedade e é defendido pelas regras intangíveis da propriedade. Se fugir está a roubar o seu dono, pelo que pode e deve ser devolvido ao seu legítimo proprietário. Este pode prendê-lo, se quiser, em cárcere privado ou numa nova empresa que forneça serviços de cadeia. Pode fazê-lo trabalhar 18 horas por dia, pode alojá-lo numa casota, pode mandá-lo desactivar uma bomba, dormir com, servir à mesa vestido de libré, ou fazer salamaleques às visitas. Se for literato pode servir de négre do livro de receitas de Madame ou do manual de empreendedorismo do patrão, escrever umas crónicas engraçadas de caça ou touros e cantar o fado se tiver talento. Pode servir de guarda-costas, mordomo ou trabalhador rural, depende das propriedades e virtualidades do senhor. Pode deixá-lo de herança ou oferecê-lo como prenda de casamento. Mas, acima de tudo, pode comprá-lo e vende-lo num mercado regulado, pagando IVA pela transacção. No fundo, no fundo, não há já muitos escravos destes? Não seria melhor para eles a segurança da NEC, a “civilização” de um estatuto baseado na liberdade de cada um se vender por necessidade e de cada um comprar o que pode? Só sociedades socialistas é que podem atentar contra estas liberdades.
     7. A minha sugestão à Juventude Popular é que não se acobarde, mas explore as muitas virtualidades do seu projecto. Seria interessante ver, num próximo Congresso do CDS, a bancada superior dos meninos a fazer de gentleman farmer (à portuguesa, claro), ou vestidos de lordes ingleses, e em baixo os seus escravos a distribuir comunicados de imprensa, com a caixa, a escova e graxa prontas para polir as botas de couro, e umas criaditas com a quarta classe, mas a quem as patroas deixam ler a Nova Gente da semana passada, a sussurrar inconfidências e prontas para lhes levar a muda de vestido. Isto sim é que era um Portugal a sério. Só é pena que os malvados do Tribunal Constitucional o impeçam.
      (*) O CDS veio posteriormente negar que os Secretários de Estado tivessem assinado a moção e que isso se devia à forma como os seus nomes apareciam no documento e que permitia essa confusão.
 Linha que separa .. .      As  linhas  que  nos  separam  deles     (-por João Mendes,26/1/2014)

Há uma linha que separa a mentira da verdade. Que separa a merda da dignidade. Que separa os direitos adquiridos do “sistema” dos direitos facilmente suprimidos da “plebe”. Que separa a propaganda do mundo real. A imagem que ilustra este post poderá ferir susceptibilidades. Ela representa mais um exemplo que retrata a forma como este governo gere as poucas moedas que afirma ter, cortando rendimentos aos “segmentos” sem “poder negocial” enquanto mantém privilégios totalmente incoerentes com a fanática narrativa da austeridade.



Publicado por Xa2 às 07:55 | link do post | comentar

6 comentários:
De Sombra desGovernante de escravos a 27 de Janeiro de 2014 às 15:51
António Arnaut. Portugal está a ser invadido por “sombra tenebrosa e sufocante”

[Lusa, 23-01-2014]

António Arnaut afirmou, indignado, que [os governantes] “amarraram os escravos até à exaustão da esperança”, frisando que “há fome nas bocas e nas almas” dos portugueses

Portugal está a ser invadido por uma “sombra tenebrosa e sufocante” que não tem “regras nem açaimes”, afirmou hoje, em Coimbra, o antigo ministro e ex-deputado do PS António Arnaut.

O fundador do Serviço Nacional de Saúde (SNS) falava, ao final da tarde de hoje, no auditório da reitoria da Universidade de Coimbra (UC), na “sessão cívica em defesa da Constituição, da democracia e do Estado social”, promovida por um grupo de cidadãos de Coimbra, “de todos os quadrantes políticos”.

“Anda pelo país uma sombra tenebrosa e sufocante que invade todos os pontos cardeais”, alertou António Arnaut, considerando que essa mesma sombra não tem “regras nem açaimes”, sendo como “um vómito asqueroso e repulsivo”.

A Constituição da República "foi escarnecida" e, enquanto a pobreza, o medo e o desemprego “aumentaram”, os “bilionários multiplicaram-se”, sublinhou o fundador do SNS.

António Arnaut referiu que, ao mesmo tempo, assiste-se no país
a “uma gestão danosa e à corrupção” por parte de governantes “incompetentes e submissos ao grande capital”.

Governantes esses que apelidou de “corja”, palavra que António Arnaut diz ter-se lembrado no dia 01 janeiro de 2014, data em que escreveu o seu discurso, quando viu duas crianças a gritar de “fome e de frio” enquanto remexiam no lixo à procura de comida, como contou, emocionado.

“O dinheiro é um Deus supremo e este sistema [financeiro] deve ser condenado por todos os homens livres”, defendeu o também antigo ministro de Mário Soares e deputado à Assembleia Constituinte.

António Arnaut afirmou, indignado, que [os governantes] “amarraram os escravos até à exaustão da esperança”, frisando que “há fome nas bocas e nas almas” dos portugueses.

Na sessão, em que participaram cerca de meio milhar de pessoas, também falaram José Dias (independente), o antigo deputado do CDS Ferreira Ramos, a bloquista Catarina Isabel Martins, o comunista Jorge Gouveia Monteiro, o antigo candidato à Presidência da República Manuel Alegre e o social-democrata Jaime Ramos.

Jaime Ramos, antigo deputado e ex-governador civil de Coimbra, falou em substituição do antigo presidente da Assembleia da República António Barbosa de Melo, que não participou na sessão por razões de saúde, segundo explicou António Arnaut, que presidiu à iniciativa.

O encontro reuniu pessoas de “todos os quadrantes políticos, desde a área da democracia cristã à área comunista”, como sublinhou a organização, referindo, no entanto, que os oradores falavam em nome pessoal.

Na sessão participaram, entre outros, Manuel Machado (presidente da Câmara de Coimbra), Helena Freitas (vice-reitora da UC), Leal Pedrosa (vigário geral da Diocese de Coimbra), Rosário Gama (presidente da APRE), Rui Alarcão e Seabra Santos (antigos reitores da UC), José Reis (diretor da Faculdade de Economia da UC), os professores universitários Joaquim Gomes Canotilho, Abílio Hernandez, José Manuel Pureza, Luís Reis Torgal e Agostinho Almeida Santos, os sindicalistas Fátima Carvalho e Ricardo Pocinho, a antiga deputada e ex-presidente da Misericórdia de Lisboa Fernanda Mota Pinto e os antigos deputados Teresa Alegre Portugal e António Campos.


De Referendos proto-fascistas a 29 de Janeiro de 2014 às 10:14
“Todos os direitos das pessoas podem ser referendados” **

Afirmação do deputado Hugo Soares (PSD/JSD), eleito no século XXI num Estado de direito democrático, numa democracia constitucional.

Foi ontem, no “Política Mesmo”.

(- 29/1/2014, isabel moreira, http://aspirinab.com/ )

** esta afirmação é inconstitucional, des-humana, e demonstrativa do desconhecimento, incompetência,... mas também é (este individuo é Deputado na AR) afirmação política com intenção/desvio ideológico de cariz neoLiberal e proto-fascista.


De Fisco anti-democrático: + irs, - irc. a 29 de Janeiro de 2014 às 10:44
Democracia fiscal (falsa)


Por josé simões, 24/1/2014, http://derterrorist.blogs.sapo.pt/ )


Assim como com a reforma do IRC, onde a opção foi reduzir o imposto às grandes empresas de forma --- a aumentar a mais-valia aos accionistas e aos patrões !!--- a que o dinheiro poupado fosse reinvestido na economia para a criação de emprego e riqueza e blah-blah-blah,
a reforma do IRS passará por uma redução dos escalões de modo a torná-lo um imposto mais democrático e, em nome da democracia e da igualdade, --- vamos assistir a um alívio fiscal para quem mais ganha !!--- a percentagem a aplicar vai ser igual para quem ganha mil ou para quem ganha um milhão por mês, como incentivo à "mobilidade social" e blah-blah-blah também.
E uma vez que o paradigma [gloup!] é a Irlanda talvez fiquemos --- democraticamente celtas !! --- reduzidos a dois escalões de IRS.


«Para já, o Governo prepara-se para nomear uma comissão para a reforma do IRS, algo que prevê concretizar até ao final deste mês. Quem liderar este processo terá, […] quatro grandes orientações:
“simplificar o imposto”, acolher “as melhores práticas internacionais”, “facilitar a mobilidade social” e fazer com que o IRS “atenda mais à dimensão das famílias”»


«Portugueses pagaram a maior factura de sempre de IRS em 2013»


O mesmo Paulo Núncio em Setembro de 2012:
«Portugal tem "hoje um número de escalões que não existe noutros países europeus" e sinalizou que
a reforma fiscal que será feita nesta legislatura irá implicar uma "significativa redução" daqueles escalões».


De Intermediários sanguessuga e ETTemporári a 29 de Janeiro de 2014 às 11:22

Bobone e os negócios de Famiglia

(29/1/ 2014 por António Mariano, blog.5Dias.net)


A Associação Comercial de Lisboa (ACL) apela ao Governo para que minimize os impactos na economia portuguesa da greve dos estivadores, que começa esta segunda-feira e se prolonga para Fevereiro: “Lisboa vai deixar de ter um porto, deixar de ter interesse para todos os operadores e, provavelmente, vamos começar à procura de alternativas. E esses senhores que se estão a queixar de que o que têm é pouco vão ficar sem nada”, avisa o presidente da associação, Bruno Bobone. Segundo ele “esta greve demostra mais uma vez que os estivadores não estão preocupados com a situação dramática da economia portuguesa, não se importam de prejudicar um país que está a precisar de todo o apoio para resolver os seus problemas”.

Minimizar como? Acabando com o direito à greve? Vontade, está à vista, não lhes falta.

As ameaças com o encerramento do porto comercial, reincidentes, apenas porque ainda existem por ali uns estivadores que não aceitam voltar às condições miseráveis do início do século passado, não são aceitáveis e só são solução para quem olha para os trabalhadores sem o mínimo de respeito. Como aqui afirmei, por quem quer que a estiva, à imagem de todos os outros sectores do trabalho, passe a ser regulada pelos fanáticos da precariedade.

É espantoso que este comissionista-intermediário venha afirmar que aquele que já foi o maior porto comercial do mundo, por enquanto ainda com condições excelentes para desenvolver ou ampliar a sua actividade, deixe de ter interesse porque os senhores dos portos não conseguem impor em Lisboa a sua agenda neoliberal, ao contrário do que já conseguiram noutros portos com estivadores ainda mais escravizados. Portos com os quais os operadores jogam nos desvios de cargas, no seu interesse económico, mesmo que contra o tão propalado interesse da economia nacional, já nada os detém na hora de desviar as cargas que abastecem o país e os contentores que daqui levariam as milagrosas exportações.

Bruno Bobone pede ao governo que anualmente faça uma actualização da lei do trabalho portuário a caminho da liberalização para os capatazes atingirem o seu oásis, a jorrar euros à custa do sangue de trabalho escravo.

A ACL deveria sim apelar às empresas de estiva para que parassem com este terrorismo laboral de introduzir fura-greves mal preparados e pagos a preço de saldo no circuito operacional da movimentação de cargas. Só que Bobone está ao lado do modelo laboral neoliberal e é um dos arquitectos de mais esta tentativa de transformação dos trabalhadores em matéria descartável.

Mas Bobone, sendo ao mesmo tempo Presidente da Associação que deveria defender as empresas comerciais de Lisboa e Presidente dos Agentes de Navegação as quais sangra com as comissões que lhes cobra pela “factura portuária”, interessa-lhe muito mais esta sua última faceta, deixando sempre para depois a defesa do interesse nacional. O seu relacionamento íntimo com as empresas de estiva leva-o a apoiar um modelo esclavagista de estivadores com que sempre tanto lucrou e cujos métodos terá aprendido da sua família que há séculos vive na opulência às custas desse trabalho escravo que o porto extraia e que estão habituados a ter ao serviço, exclusivo, do crescimento das suas fortunas. Curiosamente, ou talvez não, também há séculos que a mesma família está à frente desta Associação Comercial da capital do País.

Como disse na mesma reportagem onde Bobone explanou a sua agenda, “foram ilicitamente despedidos 47 estivadores – 18 em Janeiro de 2013 e mais 29 em Junho – e neste momento o que existe é uma empresa de trabalho portuário que penso que terá uma dúzia de trabalhadores a quem terá alegadamente dado alguma formação. Mas nem sequer estarão preparados para trabalhar no porto, como já demonstraram em algumas situações que se passaram nos últimos dias. A questão é que não aceitamos trabalhar nessas condições de falta de segurança com pessoas ao nosso lado que não sabem o que estão a fazer”.
------

Bobone faz «agenciamento»
(Julho 9, 2013 por Raquel Varela )
...
É o mesmo Sr. que quer «fazer desaparecer os estivadores», que carregam e descarregam as mercadorias essenciais à vida de todos nós, da cidade, e aos quais propuseram passar de 1700 € para 550€ ...


De DESPEDIR administradors/dirigentsSELVAG a 30 de Janeiro de 2014 às 12:38
« Poder DESPEDIR com base na avaliação de desempenho ...» -- dito por quem é ... é de rir e chorar ao mesmo tempo.

A proposta do Governo que dá primazia à avaliação na escolha dos trabalhadores a despedir em caso de extinção de posto de trabalho ainda é vaga e gera dúvidas na sua aplicação.
... ... ...

---Antonio Alfaro Cadete
...hà muito que já é praticado no privado...tenta-se tudo para desmoralizar os mais antigos (pois os mais caros)...
para entrarem mais novos ainda inexperientes, que custam mais barato...ex., na hotelaria é o dia a dia !!

----Jose
-Cadete, Tem toda a razão. Há muitos anos que se pratica essa chantagem até bullying para substituir profissionais experientes por estagiários pagos em parte pelo Estado.
Mas fazem-no ilegalmente, praticam crime contra a sociedade.
Ora o que estes critérios absurdos querem é legalizar o crime.
Não é possível o despedimento sem justa causa.

Se o patrão geriu mal e está em apuros tem de assumir as suas responsabilidades de gestor desatento, inábil, mau gestor e partir para soluções configuradas no direito.
Pode extinguir um posto de trabalho, mas tem de fazer prova da necessidade dessa extinção e posto extinto não pode ser ocupado.

Nesse caso paga as indemnizações e protege a antiguidade para não despedir alguém que vai para o desemprego e segue para pedinte.

---Miguel S.,Trondheim
-É um facto consumado. O discurso de orientação vazio de ideias e estratégias deste grupo de indigentes incapazes de superar condicionalismos ideológicos e alcançar o óbvio é para manter e aplicar.
Os trabalhadores Portugueses são apreciados no estrangeiro, são reconhecidos e acarinhados.

A diferença é a gestão, mas, claro que para este grupinho de pseudo-liberais deslumbrado, o problema são os trabalhadores.

O que é de lamentar um pouco (embora talvez esteja aqui a ser um pouco hipócrita) é o que estão a fazer ao país a troco de aspirações pessoais.

Não passam de um grupo de mercenários criminosos a soldo do dono. Lamentável.

----minhoto
-Inteiramente de acordo. Resta acrescentar que têm vários donos
- chineses, angolanos, espanhóis, brasileiros, alemães, etc. - que, quando eles saírem do governo, vão premiar a sua traição aos interesses da generalidade dos portugueses com postos bem-remunerados nas empresas que eles têm entregue ao capital estrangeiro.

A "avaliação do desempenho" dos nossos governantes feita pelos seus donos estrangeiros é, sem dúvida, EXCELENTE!

----Vieira
-O primeiro a despedir era este imbecil deste ministro que nem falar sabe. Parece que esta a ler redacoes daprimeira classe. Depois despedia-se o chefe da quadrilha o paulinho e metiam o gajo na prisao por fraude que e a unica coisa que ele sabe fazer.

---Anónimo
-bastava apenas demitir o lixo que está no topo da hierarquia.
Nunca fizeram nada por Portugal e não iam fazer falta.



De Saqueadores e vampiros do Estado Social. a 30 de Janeiro de 2014 às 10:49

Beneficiários
(e SAQUEADORES do Estado e dos trabalhadores, contribuintes, clientes e fornecedores)

"O nosso problema é dinheiro. Somos tesos e estamos falidos. O Estado está demasiado presente na vida dos portugueses e das empresas."
Esta é uma das minhas minha preferidas:
"os portugueses vão ter que decidir se querem uma sociedade socialista ou capitalista."
Sempre Alexandre Soares dos Santos, claro: “A Sociedade Francisco Manuel dos Santos SGPS foi a empresa privada que recebeu mais benefícios fiscais relativos ao ano fiscal de 2012, com 79,9 milhões de euros.”
(e que entretanto preferiu ser mais nacionalista na Holanda, deixando de pagar impostos em Portugal)

Entretanto, ficámos a saber que o ESTADO GARANTE 53,8% das RECEITAS da Espírito Santo Saúde, liderada por Isabel Vaz, a que um dia reconheceu que "melhor negócio do que a saúde só mesmo a indústria de armamento".
Recupero a pertinente análise recente de Manuel Esteves:
“O que levou o Governo, sempre tão diligente no cumprimento do memorando da troika, a evitar cortes nos benefícios prestados pela ADSE não foi a saúde dos funcionários, mas sim a saúde financeira dos grupos privados de saúde.”

Os grandes grupos económicos estão sempre seguros, de facto.
(mas querem sempre mais e mais ... para eles, enquanto vociferam contra o Estado Social e os trabalhadores!)

(-por João Rodrigues às 29.1.14 , Ladrões de B.)


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