11 comentários:
De DesGoverno ... a 19 de Maio de 2015 às 16:25
http://derterrorist.blogs.sapo.pt/

----- Diagnóstico neoLiberal

(19/5/2015, [foto de Milton Friedman]

O patrão/ accionista, num acto falhado de gestão, contrata um administrador para um departamento da empresa que,
além de incompetente, é arrogante, conflituoso, por um complexo de superioridade desrespeitador da concorrência e sem um mínimo de humildade para reconhecer as suas incapacidades e limitações,
falhando todas as metas e objectivos definidos pelo contratante, apesar de ter ao seu dispor os recursos técnicos e humanos exigidos e exigíveis,

mas a turba, acéfala, é levada a canalizar a raiva e a direccionar a fúria e a frustração
contra os meros trabalhadores/ colaboradores da empresa
que se limitam a cumprir ordens [trabalhar mais horas, com mais empenho, menos folgas e feriados, redução salarial],
ilibando com isso o topo da hierarquia – o patrão/ accionista
das más decisões tomadas e dando-lhe um voto de confiança para continuar com o acto de gestão falhado.

O verdadeiro diagnóstico neoliberal aplicado ao ...

---- Da série "O país está melhor"

«Em Fevereiro foi batido novo recorde de registo de incumpridores e até Maio os montantes incobráveis ascendem a 418 milhões de euros, representando já mais de metade (53%) da quantia em dívida em todo o ano de 2014 (790 milhões).»

«Dívidas incobráveis disparam desde Janeiro para 418 milhões de euros»

---- Mais do mesmo
(polícia/s agride cidadão em Guimarães ...)

Não é Dias Loureiro na Administração Interna, nomeado por Cavaco Silva, mas é o partido de Dias Loureiro, e o partido do líder que elogia Dias Loureiro, que nomeia a Administração Interna, suportado por Cavaco Silva. Mais do mesmo, portanto.

---- E ficam desde já avisados
(16/5/2015, http://derterrorist.blogs.sapo.pt/)

Que o Governo, democraticamente eleito e na plenitude de funções, a 4 meses de eleições tem legitimidade para PRIVATIZAR o que muito bem entender até ao último segundo do último dia de mandato, logo a começar por uma companhia aérea de bandeira que até constava no programa.

O Governo, dos mesmos partidos, que assinou o despacho a autorizar o abate de 2 600 sobreiros, espécie protegida, na Herdade da Vargem Fresca em Benavente, já depois de José Sócrates ter ganho as eleições, com a data do despacho rasurada para uma data anterior, segundo o Expresso, para caber dentro da tal legitimidade do Governo na plenitude de funções.

O Governo dos mesmos partidos que na madrugada da tomada de posse de José Sócrates como primeiro-ministro assinou o despacho da não devolução ao Estado do edifício do Casino de Lisboa, no Parque Expo, no final da concessão à Estoril Sol, com Telmo Correia, especialmente profícuo, a assinar 300 – trezentos !!! – 300 despachos numa só madrugada.

Portanto ficam desde já avisados que vai ser SAQUE e fartar vilanagem até ao cair do pano.


---- A herança que deixamos às gerações vindouras

(- por josé simões, 15/5/2015 , derTerrorist)

Como dizem os pantomineiros que se alçaram ao poder debaixo da bandeira da troika, contra o despesismo do Estado gordurento pelo saque do Estado e das suas gorduras, é a herança que deixamos às gerações vindouras.
«70% dos jovens entre os 15 e os 24 anos admite ir trabalhar para o estrangeiro».
E missão cumprida quando na «mesma faixa etária, 57% dizem não se interessarem "nada" por política».
Quanto mais longe daí melhor, mais liberdade de movimentos, menos escrutínio e menos transparência.
"A minha política é o trabalho". A direita não dá ponto sem nó.
E qum não dá valor ao que foi conquistado merece mesmo isto, um Salazar em cada século.


De Líderes PSD e centrão d'interesses a 19 de Maio de 2015 às 16:36
30 anos D.C. (depois de Cavaco, ...)

( - 19/05/2015 por j. manuel cordeiro http://aventar.eu/2015/05/19/30-anos-d-c/#more-1229706 )

[ cavaco silva ]

No ano 30 D.C., Portugal é novamente um país pobre e onde se passa fome.
Lentamente, vemos o SNS, de que já nos orgulhámos, a definhar
e assistimos ao colapso de dois bancos, com enorme custo para os portugueses.
A justiça continua sem funcionar
e na educação já não se consegue arrancar um ano lectivo a tempo e horas.
A distribuição de riqueza é mais assimétrica e, para sobreviverem, milhares de portugueses abandonaram o país.

Durante estes 30 anos, Cavaco Silva foi um protagonista de primeira linha.
Primeiro como primeiro-ministro num período de abundante chegada de dinheiro ao país.
Teve duas maiorias absolutas que serviram para tornar o país dependente da construção e dos subsídios.
Durante esses dois mandatos, destruiu a agricultura e as pescas, através dos subsídios que distribuiu a troco do fim de actividade.
Fomentou o fim da produção industrial, trocando-a pelo “petróleo verde”, como então chamou um dos seus ministros à eucaliptização do país,
e pelo turismo, esse mesmo que plantou o litoral com betão até às falésias nas quais, por alguns anos, viveram galinhas de ovos de ouro.

Foi nos seus mandatos que nasceu o BPN, com o seu aval político e no qual fez dinheiro, via SLN.
Foi enquanto primeiro-ministro que o país foi sendo entretido em formação profissional fictícia – tanto dinheiro que por aqui jorrou.

As duas maiorias absolutas acabaram com os portugueses fartos de Cavaco Silva
mas bastaram outros 10 anos para que o elegessem por duas vezes para a presidência da república.
Dois mandatos de intrigas, como a invenção das escutas em Belém, e de dois pesos e duas medidas.
Com Sócrates era contra o aumento de impostos, afirmando que já se tinha atingido o limite.
Com Passos Coelho não só os admitiu como os fomentou,
quando aprovou o primeiro orçamento de estado inconstitucional, reconhecendo-lhe essas inconstitucionalidades mas, mesmo assim, promulgando-o.
Foram 10 anos de silêncios cirúrgicos e, nos últimos quatro, de colagem ao governo liderado pelo primeiro-ministro do seu partido.

Esse mesmo que aproveitou a troika para levar a cabo um programa não sufragado, tão bem resumido na expressão de Passos Coelho “ir além da troika”.

30 anos Depois de Cavaco (D.C.) há-de ficar para a História o registo de um político que, sendo-o, sempre fingiu não o ser.
A marca estava lá, para quem a quisesse ver, desde a primeira hora.
Foi ao congresso que o elegeu na Figueira da Foz sob o pretexto de uma revisão do seu carro, sem assumir ao que ia.
Aníbal Cavaco Silva, de cognome O Dissimulado, foi eleito líder do PSD há 30 anos.


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