Sábado, 16 de Maio de 2015

“Eu vou lá estar”, diz em Londres a jovem emigrante à Min. Fin.

     No dia 5 de Maio de 2015 (as eleições legislativas gerais britânicas foram a 7 de Maio)  a Ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, foi a Londres fazer uma palestra sobre o 'êxito' do programa de austeridade em Portugal. Ou seja, foi dar uma mãozinha à campanha eleitoral dos Tories, contribuindo do lado da Europa do Sul para o discurso endoutrinador que governos conservadores neoliberais europeus – aliados da (offshore) City e dos mercados que faliram e se recapitalizaram (à custa dos contribuintes e Estado, pela 'socialização' e aumento da dívida pública), - andam a propagar aos cidadãos, ajudados pelos barões dos mídia:   “os outros andaram a gastar muito no passado, tivemos nós de fazer a austeridade para voltarmos aos eixos e ao crescimento”  (dos lucros das transnacionais e fortunas das elites económico-financeiras e seus 'fantoches e capatazes').

   Foi este discurso simplista e fora da realidade que ganhou as eleições no Reino Unido, quando a realidade mostra todo o contrário: os governos conservadores neoliberais da austeridade andam a empobrecer os estados e as populações para transferir os dinheiros públicos para os donos do mundo.    As eleições britânicas não são verdadeiramente democráticas: dos 46 milhões de eleitores do Reino Unido só 100 mil votam. O sistema eleitoral britânico, profundamente aristocrático, não permite nunca a partilha do poder com forças políticas mais pequenas e progressistas, antes perpetua a dominação dos 2 grandes partidos.  Para melhores explicações leiam-se os excelentes artigos de Shaun Lawson, publicados aqui e aqui.

   Voltemos à propaganda de Maria Luís Albuquerque. A sua intervenção na London School of Economics suscitou a reacção in loco de Liliana, jovem cidadã emigrante obrigada a sair de Portugal devido ao tratamento de choque da troika-governo de Pedro Passos Coelho, Vítor Gaspar e Maria Luís Albuquerque.    Felizmente há sempre alguém que resiste à mentira e à ilusão, há sempre alguém que diz não. Há sempre algum Asterix. Neste caso, uma Astérix portuguesa. A cidadã emigrante Liliana lembrou à Ministra que a “Austeridade”  é um fracasso económico, um fracasso de cidadania, um fracasso democrático e de gestão de um Estado. A “Austeridade”  beneficia aquele 1% ou menos da sociedade: os grandes patrões, o capital financeiro, aqueles que podem fugir ao fisco, os corruptos.

   A afirmação da Liliana à ministra tornou-se um soundbyte  “Sim, eu vou lá estar” .  Por extenso: “eu vou lá estar em Outubro, nas eleições, para garantir que a senhora ministra não seja eleita”.  O grupo local de entreajuda  Migrantes Unidos  fez um poster com esta frase e está a divulgá-lo para alertar os cidadãos portugueses emigrantes que devem ir fazer o seu recenseamento eleitoral, antes que seja tarde demais.

   “Eu vou lá estar!”   É o que fazem alguns.     Aqueles que podem e aqueles mais activistas civicamente que se sentem impelidos por uma obrigação patriótica.   Mas…e  todos os que não podem viajar até Portugal para lá estar nas eleições?

   E era preciso, na era do e.governo, dos serviços públicos em linha, fazer uma viagem a Portugal para garantir o voto ? Não podíamos ter o voto electrónico, se já não temos os consulados necessários perto de nós?  Que atraso de vida…

   Não temos voto electrónico, os consulados portugueses escasseiam em toda a Europa e em todo o Mundo. O pouco pessoal consular, em cada posto, não tem capacidade de atendimento a tanto emigrante. O tempo de espera é por vezes de 2 e mais horas. Temos de fazer marcação por telefone para ir resolver qualquer coisa ao consulado. Temos de tirar 1 dia de trabalho.  Os terminais do consulado virtual nunca foram ligados! Jazem nos cantos das associações portuguesas…

   Tudo dificulta o recenseamento eleitoral e o voto do cidadão português emigrante… ora o voto é a nossa maior arma de cidadania!   Vejam esta atrocidade : o recenseamento eleitoral não é automático para o cidadão emigrante, como é para o cidadão residente. Ao emigrar o cidadão português perde a sua capacidade de eleitor e só a pode readquirir através de um processo voluntário e burocrático, que exige tempo e deslocações ao consulado ou então infoinclusão, muito à vontade com a internet e os sites.

   Mas que ofensa é esta que nos fazem?!   Não somos nós portugueses como os outros?   Não pagamos impostos e não enviamos remessas?   E por que razão os nossos círculos eleitorais da emigração em todo o mundo só podem eleger 4 deputados? Que representatividade na Assembleia da República podemos nós ter com 4 deputados??? Que atestado de menoridade e de cidadania de 2a classe nos passa a Lei Eleitoral?  Parece do tempo da outra senhora…

    Os 5 milhões de emigrantes portugueses têm direito a 6 deputados ou mesmo 8 deputados na Assembleia da República. Deputados em número suficiente para constituírem massa crítica e para poderem representar condignamente este vasto círculo eleitoral.  Que a representatividade política dos emigrantes portugueses não seja uma expressão residual e inaudível na Casa da Democracia.   Que sejamos incluídos na participação democrática!      (-Texto de Lídia Martins, emigrante na Bélgica)



Publicado por Xa2 às 07:50 | link do post | comentar

11 comentários:
De + cortes no salário, emprego e pensões?! a 19 de Maio de 2015 às 12:09
Foi isto que eles (PPC e PP) estiveram a festejar em Guimarães?

FMI pede nova ronda de cortes salariais e no emprego público. (e nas pensões da CGA).
http://www.dinheirovivo.pt/economia/interior.aspx?content_id=4574441&page=-1
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A mini-feijoada
(por Fernando Sobral, via http://entreasbrumasdamemoria.blogspot.pt/ 19/5/2015)

«O país já não tem dinheiro para mega-feijoadas para comemorar qualquer coisa. Por isso, nestes tempos de austeridade, os líderes políticos contentam-se com mini-feijoadas. Foi esse o cenário do jantar comemorativo de um ano "sem troika" e de assinatura da coligação entre PSD e CDS.
(...) Não conseguiram abrir uma garrafa de espumante para celebrar a saída do "lixo" carimbado pelas agências de "rating" na testa do País, porque quatro anos depois continuamos no latão da reciclagem.

Mas enfim, não se pode ter tudo, mesmo com políticos transformados em mágicos. Compreende-se o clima de festa dos partidos da coligação:
nada está perdido. E a derrota não é certa.
Assim é possível fazer um fogo-de-artifício à volta de canas virtuais.
Repare-se num dos "sucessos" do Governo.

Apesar de acreditar que controlou a dívida pública, ela era pouco mais de 93% do PIB em 2010 e agora está perto dos 129%.
Nada mau como medalha de boa acção do Governo.

O desemprego é o que se sabe. Centenas de milhares de portugueses emigraram e deixaram de assombrar as contas e o Governo ainda exulta com a "descida gradual" dos sem-emprego, após ter conseguido taxas recorde neste sector.
Como vitória deve ser apenas moral. (...)

Cada político empanturra-se com o prato de que mais gosta. Mas transformar uns feijões mal cozidos numa feijoada pode causar uma indigestão.»
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País partido ao meio
(está o eleitorado pouco crente e "País partido ao meio" para o PS e PSD/CDS, o centrão das sondagens;
já para as famílias/ o "País está partido ". em cacos.)

«A lei da inércia vai sustentando o Governo, ao estilo do personagem dos desenhos animados, o célebre Coyote, que conseguia não cair no precipício, como se flutuasse no ar. Mas por fim precipitava-se no abismo quando olhava para baixo.

Lição política:
o melhor é não olhar para o que se fez. É isso que o Governo faz:
mira os dados do PIB, esquece os da dívida, olha para os das exportações e oblitera os do desemprego.
Com a greve da TAP, o Governo faz o pino e aproveita a desastrosa aventura dos pilotos para privatizar a todo o vapor, como se não existisse amanhã. Nem tempo.

A questão é que, como insinuam as sondagens, os portugueses não encontram no PS uma voz de confiança.
(...) O País vai ficar dividido ao meio, sem uma maioria clara, e em busca de acordos de regime ao estilo da sopa de pedra:
atira-se tudo lá para dentro, mexe-se, e depois logo se vê o sabor. (...)

Mas talvez os discursos políticos não sejam tão diferentes.
São flores do mesmo jardim plantado pelo Tratado Orçamental, pelo euro e pelo BCE.
E, por isso mesmo, o embate esperado tornou-se num empate sonâmbulo.

Mais do que uma qualquer impossibilidade de alianças após as eleições, e o caos decorrente das presidenciais logo a seguir,
o que transpira destas sondagens é que o País parece uma jangada imóvel.
À espera de uma brisa que não aparece.»

Fernando Sobral


De Ladrões de B. a 19 de Maio de 2015 às 15:55
Leituras

«"Em vez do colossal aumento de impostos, [o PSD] deveria ter feito uma colossal redução da despesa", afirmou esta semana ao Público Eduardo Catroga. (...) Qual é, então, o problema destas declarações? São Falsas. (...) Não só o enorme aumento de impostos foi inferior ao brutal corte na despesa, como ocorreu numa fase posterior, para compensar o falhanço colossal da estratégia inicial do Governo, assente numa contracção da despesa que se revelou catastrófica. Como bem descreve Hugo Mendes, (...) a consolidação foi feita através de uma diminuição da despesa primária de €7,4 mil milhões e de um aumento de €4,5 mil milhões na receita. (...) E é aqui que deviam começar os pedidos de desculpa. Desde logo, em relação à receita aplicada, assente num erro no multiplicador e na ideia de que os cortes na despesa têm um efeito virtuoso. A crença na austeridade expansionista, traduzida numa contracção brusca da despesa, teve efeitos económicos devastadores.»

Pedro Adão e Silva, Pedidos de desculpa

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«Portugal viveu quatro anos de desajustamentos e a esmagadora maioria da população foi sujeita a sofrimentos inúteis. As fragilidades detetadas na economia, na sociedade e na organização e funcionamento da sua vida coletiva não foram resolvidos; no geral agravaram-se. A continuação das políticas de austeridade, que o Governo e as instâncias europeias nos encomendam, visam subjugar-nos à inevitabilidade do sofrimento como destino, para com ele expiarmos as culpas de sermos povo do sul da Europa e de termos aspirado a um futuro melhor. Para os donos do clube do euro, se aí quisermos estar terá de ser na condição de membros de segunda; se quisermos sair esperam-nos todos os castigos do deus-mercado. (...) A celebração da vida de que precisamos não é a da submissão a estas injustiças e ao escuro das "inevitabilidades" que as sustentam.»

Manuel Carvalho da Silva, Celebremos a vida

-----
«Nesse critério [considerar recessão o período que vai desde o início da queda do PIB até ao seu regresso ao ponto de origem], Portugal está ainda longe de recuperar. (...) A economia portuguesa é a quarta mais distante de conseguir voltar ao PIB trimestral pré-crise. Mais concretamente, o PIB do primeiro trimestre deste ano é o maior desde o início de 2012, quando a economia ainda vinha a descer, e encontra-se a 7,1% do conseguido há sete anos. É uma distância de 2,9 mil milhões de euros, a preços constantes (descontando a inflação), que em termos percentuais apenas é ultrapassada por Chipre (8,9%, na terceira posição), Itália (9,3%, na segunda posição) e Grécia, que lidera destacada com uma distância de 26,5%. (...) Esta dificuldade em "regressar" a 2008 é um dos pontos em que a zona euro perde claramente para os EUA, onde a crise financeira deflagrou.»

João Silvestre, PIB ainda 
a 7,1% 
de "voltar" 
a 2008
----------
(-por Nuno Serra, 18.5.15 Ladrões de B)


De DesGoverno ... a 19 de Maio de 2015 às 16:25
http://derterrorist.blogs.sapo.pt/

----- Diagnóstico neoLiberal

(19/5/2015, [foto de Milton Friedman]

O patrão/ accionista, num acto falhado de gestão, contrata um administrador para um departamento da empresa que,
além de incompetente, é arrogante, conflituoso, por um complexo de superioridade desrespeitador da concorrência e sem um mínimo de humildade para reconhecer as suas incapacidades e limitações,
falhando todas as metas e objectivos definidos pelo contratante, apesar de ter ao seu dispor os recursos técnicos e humanos exigidos e exigíveis,

mas a turba, acéfala, é levada a canalizar a raiva e a direccionar a fúria e a frustração
contra os meros trabalhadores/ colaboradores da empresa
que se limitam a cumprir ordens [trabalhar mais horas, com mais empenho, menos folgas e feriados, redução salarial],
ilibando com isso o topo da hierarquia – o patrão/ accionista
das más decisões tomadas e dando-lhe um voto de confiança para continuar com o acto de gestão falhado.

O verdadeiro diagnóstico neoliberal aplicado ao ...

---- Da série "O país está melhor"

«Em Fevereiro foi batido novo recorde de registo de incumpridores e até Maio os montantes incobráveis ascendem a 418 milhões de euros, representando já mais de metade (53%) da quantia em dívida em todo o ano de 2014 (790 milhões).»

«Dívidas incobráveis disparam desde Janeiro para 418 milhões de euros»

---- Mais do mesmo
(polícia/s agride cidadão em Guimarães ...)

Não é Dias Loureiro na Administração Interna, nomeado por Cavaco Silva, mas é o partido de Dias Loureiro, e o partido do líder que elogia Dias Loureiro, que nomeia a Administração Interna, suportado por Cavaco Silva. Mais do mesmo, portanto.

---- E ficam desde já avisados
(16/5/2015, http://derterrorist.blogs.sapo.pt/)

Que o Governo, democraticamente eleito e na plenitude de funções, a 4 meses de eleições tem legitimidade para PRIVATIZAR o que muito bem entender até ao último segundo do último dia de mandato, logo a começar por uma companhia aérea de bandeira que até constava no programa.

O Governo, dos mesmos partidos, que assinou o despacho a autorizar o abate de 2 600 sobreiros, espécie protegida, na Herdade da Vargem Fresca em Benavente, já depois de José Sócrates ter ganho as eleições, com a data do despacho rasurada para uma data anterior, segundo o Expresso, para caber dentro da tal legitimidade do Governo na plenitude de funções.

O Governo dos mesmos partidos que na madrugada da tomada de posse de José Sócrates como primeiro-ministro assinou o despacho da não devolução ao Estado do edifício do Casino de Lisboa, no Parque Expo, no final da concessão à Estoril Sol, com Telmo Correia, especialmente profícuo, a assinar 300 – trezentos !!! – 300 despachos numa só madrugada.

Portanto ficam desde já avisados que vai ser SAQUE e fartar vilanagem até ao cair do pano.


---- A herança que deixamos às gerações vindouras

(- por josé simões, 15/5/2015 , derTerrorist)

Como dizem os pantomineiros que se alçaram ao poder debaixo da bandeira da troika, contra o despesismo do Estado gordurento pelo saque do Estado e das suas gorduras, é a herança que deixamos às gerações vindouras.
«70% dos jovens entre os 15 e os 24 anos admite ir trabalhar para o estrangeiro».
E missão cumprida quando na «mesma faixa etária, 57% dizem não se interessarem "nada" por política».
Quanto mais longe daí melhor, mais liberdade de movimentos, menos escrutínio e menos transparência.
"A minha política é o trabalho". A direita não dá ponto sem nó.
E qum não dá valor ao que foi conquistado merece mesmo isto, um Salazar em cada século.


De Líderes PSD e centrão d'interesses a 19 de Maio de 2015 às 16:36
30 anos D.C. (depois de Cavaco, ...)

( - 19/05/2015 por j. manuel cordeiro http://aventar.eu/2015/05/19/30-anos-d-c/#more-1229706 )

[ cavaco silva ]

No ano 30 D.C., Portugal é novamente um país pobre e onde se passa fome.
Lentamente, vemos o SNS, de que já nos orgulhámos, a definhar
e assistimos ao colapso de dois bancos, com enorme custo para os portugueses.
A justiça continua sem funcionar
e na educação já não se consegue arrancar um ano lectivo a tempo e horas.
A distribuição de riqueza é mais assimétrica e, para sobreviverem, milhares de portugueses abandonaram o país.

Durante estes 30 anos, Cavaco Silva foi um protagonista de primeira linha.
Primeiro como primeiro-ministro num período de abundante chegada de dinheiro ao país.
Teve duas maiorias absolutas que serviram para tornar o país dependente da construção e dos subsídios.
Durante esses dois mandatos, destruiu a agricultura e as pescas, através dos subsídios que distribuiu a troco do fim de actividade.
Fomentou o fim da produção industrial, trocando-a pelo “petróleo verde”, como então chamou um dos seus ministros à eucaliptização do país,
e pelo turismo, esse mesmo que plantou o litoral com betão até às falésias nas quais, por alguns anos, viveram galinhas de ovos de ouro.

Foi nos seus mandatos que nasceu o BPN, com o seu aval político e no qual fez dinheiro, via SLN.
Foi enquanto primeiro-ministro que o país foi sendo entretido em formação profissional fictícia – tanto dinheiro que por aqui jorrou.

As duas maiorias absolutas acabaram com os portugueses fartos de Cavaco Silva
mas bastaram outros 10 anos para que o elegessem por duas vezes para a presidência da república.
Dois mandatos de intrigas, como a invenção das escutas em Belém, e de dois pesos e duas medidas.
Com Sócrates era contra o aumento de impostos, afirmando que já se tinha atingido o limite.
Com Passos Coelho não só os admitiu como os fomentou,
quando aprovou o primeiro orçamento de estado inconstitucional, reconhecendo-lhe essas inconstitucionalidades mas, mesmo assim, promulgando-o.
Foram 10 anos de silêncios cirúrgicos e, nos últimos quatro, de colagem ao governo liderado pelo primeiro-ministro do seu partido.

Esse mesmo que aproveitou a troika para levar a cabo um programa não sufragado, tão bem resumido na expressão de Passos Coelho “ir além da troika”.

30 anos Depois de Cavaco (D.C.) há-de ficar para a História o registo de um político que, sendo-o, sempre fingiu não o ser.
A marca estava lá, para quem a quisesse ver, desde a primeira hora.
Foi ao congresso que o elegeu na Figueira da Foz sob o pretexto de uma revisão do seu carro, sem assumir ao que ia.
Aníbal Cavaco Silva, de cognome O Dissimulado, foi eleito líder do PSD há 30 anos.


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