De Solidariedade tb via Petição. a 28 de Maio de 2015 às 11:09
O apoio poderia ser reforçado através de «Petição» (no Avaaz, fácil e já com rede de milhares de subscritores) a fazer pelos dinamizadores do
apoio/ solidariedade com a Grécia e para
«MUDAR a EUROPA para Todos», melhorar a democracia e a economia da U.E..
O texto/petição pode ser dirigido à Comissão Europeia, Conselho da Europa, Parlamento Europeu, parlamentos nacionais, ONU.
“Esqueçam o ‘Grexit’ e preparem antes o ‘Brexit’ e o ‘Frexit'”
(- 25 Maio, 2015 http://www.infogrecia.net/2015/05/esquecam-o-grexit-e-preparem-antes-o-brexit-e-o-frexit/
O eurodeputado do Syriza Dimitris Papadimoulis diz que os referendos prometidos por David Cameron e Marine Le Pen representam um risco maior para a Europa do que a saída da Grécia do euro.
Em declarações à rádio Real FM, citadas pelo diário Avgi, o eurodeputado do Syriza diz que a Europa devia parar de agitar o fantasma do ‘Grexit’ – a saída da Grécia do euro — e começar a enfrentar a possibilidade do ‘Brexit’ – a saída do Reino Unido da União Europeia – que será referendada nos próximos anos pelo governo de Londres, mas também do ‘Frexit’, caso Marine Le Pen vença as próximas presidenciais francesas e cumpra a promessa de referendar a presença francesa na UE nos seis meses seguintes a tomar posse.
Papadimoulis sublinhou também a urgência de terminar as negociações nos próximos dias para fazer face ao problema de liquidez que o país atravessa, sem receber (os prometidos mas adiados) fundos europeus desde agosto do ano passado e a pagar milhares de milhões em juros da dívida.
Só com a liquidez assegurada será possível pôr a economia a crescer e assim reduzir o desemprego, defendeu o eurodeputado.
31.5.15
«A Europa está numa encruzilhada»
Artigo de Alexis Tsipras, publicado hoje, 31 de Maio, no jornal Le Monde e traduzido AQUI para português.
( http://www.infogrecia.net/2015/05/tsipras-no-le-monde-a-europa-esta-numa-encruzilhada/ )
--------- Dica 63
Grécia mais perto de aderir ao banco dos BRICS.
Há mais mundo para além da União Europeia!
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José Pacheco Pereira, no Público de hoje:
«Que papel tem o esquecimento na actual campanha eleitoral?
O esquecimento e a memória selectiva, que é outra forma de manipular a memória, são duas armas centrais no discurso político das eleições de 2015, quer para a coligação PSD-CDS quer para o PS.
O PS estará sempre sob a sombra da prisão e das acusações a José Sócrates.
É uma sombra que não vai diminuir mas aumentar, até porque as peripécias do processo vão ganhar novas características, logo maior atenção mediática. E Sócrates precisa de “usar” a seu modo a campanha eleitoral para obter leverage na opinião pública e no PS.
Embora o processo que levou à bancarrota tenha causas próximas e dele não estejam distantes o PSD e o CDS,
e essas causas próximas sejam muito importantes para explicar o que aconteceu — até porque a bancarrota não estava “inscrita nas estrelas” —,
a coligação vai usar o trauma da memória da véspera do dia “em que não havia dinheiro para pagar salários e pensões”, para demonizar não só a governação Sócrates mas o “socialismo”.
Este “socialismo” inclui os governos de Cavaco Silva, mesmo que não o nomeie.
Este vai ser o aspecto mais ideológico da campanha, o seu conteúdo
crítico do “Estado social”, aliás de qualquer papel do Estado, com excepção do Estado fiscal e repressivo e o abandono de qualquer perspectiva social-democrata por parte do partido que usa esse nome.
Como o artista... também o “social-democrata” do nome do PSD permanecerá impronunciável. No entanto, durante a campanha eleitoral o artista vai-nos de novo dizer que este nome se pronuncia “social-democrata”,
para desgosto dos puristas neoliberais que sempre acharam que o PSD não é confiável,
embora confiem, e muito, em Passos.»
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----------Bi-partidarismo: “A escrita na parede”?
(Dica 61, 28/5/2015, Entre as brumas...)
«Na actual situação, os partidos tradicionais do designado “arco da governação” dos países afectados pela política austeritária de resposta à crise, imposta pelas instituições de governo da União Europeia,
estão a aceitar soluções similares às dos seus malogrados antecessores.
Sentem dificuldades em contrariar a marcha dos acontecimentos e em defender o interesse dos povos que representam
face a políticas europeias que se têm revelado profundamente destrutivas.
Parece ser mais fácil “não fazer ondas” e viver, como franja protegida, no meio da tempestade.
A elite que governa os principais partidos identifica-se mais com os colegas da Europa do que com o seu próprio povo?
Ou, pior, acredita na eficácia das políticas impostas pelos países credores? »
...
seu poema "Resgate" e agradeço, em nome do país e do futuro, a dádiva que connosco partilha, sempre!, o Poeta-Presidente das causas e do país oculto que guardamos no coração: Manuel Alegre!
................ "RESGATE
Entre nós e o futuro há arame farpado
levaram o que se via além de nós
não resta mais que a ponta do nariz
como esperar agora o inesperado?
Somos do Sul e o saldo somos nós
contra o bezerro de oiro o teu quadrado
o poema tem que ser o teu país.
Entre nós e amanhã há uma taxa de juro
uma empresa de rating Bruxelas Berlim
entre hoje e o futuro há outra vez um muro
resgate é a palavra que nos diz
tens de explodir o não dentro do sim
não te feches em torres de marfim
o poema tem de ser o teu país.
Toutinegras virão cantar contigo
e os melros que se escondem entre vogais
e o morse aflito e rouco da perdiz
nas sílabas que avisam do perigo
e as lanças das consoantes e os sinais
por dentro das palavras que mais
do que palavras são o teu país.
Oiço dizer Europa mas Europa
é uma nau a chegar ao nunca visto
Flor de la Mar: e o Mundo em tua boca.
Navegação: madre das cousas. Isto
é Europa. País no mar. E vento à popa.
Não este não arrisco logo existo
de cócoras à espera de uma sopa.
Um cheiro de jasmim a brisa nos salgueiros
entre nós e o futuro um silêncio nos diz.
O saldo somos nós: trinta dinheiros.
Pátria minha quem foi que te não quis?
Entre nós e o futuro a terra e a raiz
e a Flor de la Mar e os velhos marinheiros
e o poema onde respira o teu país."
(-via Ana Paula Fitas , http://anapaulafitas.blogspot.pt/2015/05/manuel-alegre-poeta-de-uma-republica.html )
A verdade é que o sul da Europa é só a cara do norte da Europa
(- por josé simões, derTerrorist, 28/5/2015)
( Kos Grécia 1.jpg , Kos Grécia 2.jpg , Kos Grécia 3.jpg --- imagens de turistas passando ao lado de imigrantes/refugiados sentados ou deitados no chão, bancos de rua, ...)
E quem conseguir ler mais do que o primeiro parágrafo, antes de começar o desfile de imagens dos encontros imediatos entre os turistas tradicionais e dos turistas acidentais, chamemos-lhe assim, sem sentir uma náusea
com as declarações dos infelizes dos bifes que pagaram umas férias para
se embebedarem até ao coma e ficarem cor de camarão mal-cozido logo no primeiro dia e que
afinal têm de gramar com a miséria fruto da
aliança militar entre Blair e Cameron e o amigo amaricano,
não por causa da miséria ela própria mas pelas férias estragadas e a paisagem desfigurada...
«Boat people from Syria and Afghanistan and British holidaymakers have clashed on Kos – as migrants have turned the Greek island, popular with cheap package deals, into a 'disgusting' hellhole.
As families – enjoying some summer sun with their kids during the half term break – relax on sun loungers on the beach, just a yards away scores of migrants have set up camp, sleeping on cardboard boxes with rubbish strewn everywhere.
Anne Servante, a nurse from Manchester, had come to Kos expecting a relaxing break with her husband Tony, a retired plumber.
Instead her summer break has turned into a nightmare as penniless migrants who are in Greece to claim asylum sit outside their restaurant and watch them eat.»
tags: europa, grécia, imigrantes, kos, migrantes, refugiados, turismo, uk, união europeia
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