3 comentários:
De Democracia a PERDER a batalha... a 22 de Abril de 2014 às 11:30
Consenso, consenso, muito consenso

Oiço os noticiários de TV a TV, leio nos diários e nos semanários e fico impressionado, comovido, com os esforços que vão do Governo ao Presidente da República e dos nossos amigos do FMI aos da União Europeia, Lagardes e Barrosos, para que haja consenso, consenso, muito consenso.
Para que os bons resultados da politica de austeridade da querida troica, desvanecidamente aplaudida pelo governo dos "bons alunos" Passos-Portas apadrinhado pelo "Sr. Silva" se mantenham duradouramente na terra lusa a caminho da boa tradição de Deus Pátria e Familia.

E como não concordar com os bons resultados?!
Não nos orgulharmos com o sucesso dos nossos 870 multimilionários que num período de crise, num ano, conseguiram aumentar a sua riqueza em 7,5 mil milhões de euros?
Podem vir aí os do costume argumentar com slogans miserabilistas dos milhões de desempregados, dos milhões de portugueses atirados para a pobreza e a miséria, da destruição do estado social, da democracia atraiçoada, etc, etc.
São velhos do Restelo!!! Perceberam???

É gente perigosa do 25 de Abril

Ora é evidente que não se pode ter tudo.
Para nos orgulharmos do sucesso daqueles 870 grandes empreendedores temos de aceitar que têm de ir buscar (ROUBAR legalmente) o dinheiro aonde ele existe.
O dinheiro não nasce do chão. O dinheiro só pode ir daqui para ali. Paciência!
Apoio incondicionalmente a necessidade de consenso.
E a minha proposta é que se reúnam os representantes dos milhões de empobrecidos com aqueles 870 enriquecidos e assinem um papel onde digam que são amigos, estão contentes, agradecem e estão numa de alegre consenso, consenso, muitíssimo consenso!!
_______
Os MULTiMILIONÁRIOS portugueses são mais e estão mais ricos (Link)-Por Camilo Soldado Publico
07/11/2013

No total, a fortuna dos 870 multimilionários portugueses aumentou 10 mil milhões de dólares (7,5 mil milhões de euros), apesar da crise económica que assola o país.
Um relatório do banco suíço UBS conclui que, em Portugal, há mais 85 milionários – indivíduos com fortunas superiores a 30 milhões de dólares (perto de 22,4 milhões de euros) – do que em 2012.

Segundo o Relatório de Ultra-Riqueza no Mundo 2013, este aumento significa que os 870 milionários portugueses detêm, em conjunto, 100 mil milhões de dólares (75 mil milhões de euros), o que representa um aumento de 11,1% em relação a 2012.

Na Grécia, outro país intervencionado pela troika, o aumento da fortuna dos mais ricos foi de 20%, passando de 50 para 60 mil milhões de dólares, enquanto o número de multimilionários passou de 455 para 505.

Portugal é o décimo segundo país da Europa onde há mais multimilionários e está no grupo dos países onde se registou um aumento de mais de 10%. Acima de Portugal nesta tabela, com um aumento de 10,8% do número de multimilionários, está apenas a Alemanha (13%), Roménia (12%), Grécia e Sérvia (ambas com uma subida de 11,1%).

Quanto ao aumento da fortuna, Portugal é apenas ultrapassado por Hungria (12,5%), Suíça (14,5%), República Checa (16,67%), Áustria (16,7%), Grécia (20%) e Roménia (21,4%).

De 2012 para 2013, apenas Finlândia e Ucrânia verificaram uma redução no número de multimilionários, sendo que no país do Leste europeu a fortuna destes também diminuiu.

O país da Europa com mais multimilionários é a Alemanha, com 17.820, seguido por Reino Unido (10.910) e Suíça (6330). Londres é a cidade que mais multimilionários escolhem, com 6360 com residência na cidade do Tamisa, seguida por Paris (3195) e Zurique (1940).

Na Europa, o número de multimilionários aumentou 8,7% em relação a 2012, o que significa mais 58.065 indivíduos com fortunas acima dos 30 milhões de euros.

Na América Latina, o Brasil é o país que mais multimilionários alberga (4015), apesar de ter sofrido um decréscimo em relação aos 4640 de 2012. No continente africano, é a África do Sul o país com o maior número de multimilionários, enquanto Angola fica em sexta posição, com 110 multimilionários, mais 10 do que no ano anterior.

O estudo da UBS aponta ainda que 23% da riqueza total do planeta está nas mãos de 2170 multimilionários, a maioria concentrada na Europa e na América do Norte.

# posted by Raimundo P. Narciso, 22/4/2014, PuxaPalavra


De Generais e gorduras no desGoverno de Pt a 23 de Abril de 2014 às 10:30

--- Generais e gorduras do Estado Português

Será possível que isto seja verdade?
Pois é. . . .
E já lá vão 40 anos ....
E parece que temos mais generais que Angola...

Como é que "eles" explicam isto ?
Não é pelo tamanho do país.
Não é pelo tamanho da população.
A guerra em África acabou há 40 anos.

PAÍS DA BRINCADEIRA
Queiram conferir em: generais/wikipedia:

Suécia: 1 general
Noruega: 1 general
Inglaterra: 3 generais
Espanha: 28 generais
EUA: 31 generais
França: 55 generais
Alemanha: 189 generais
Brasil: 100 generais
Portugal: 238 generais


Os partidos que constituem o governo (PPD/PSD´CDS/PP), quando estão na oposição, são quem mais ataca o Estado, as "gorduras" do Estado.

E o que fizerem até hoje quanto isso, a não ser
ROUBAR os funcionários dos Estaco e os reformados e pensionistas,
poupando as elites do Estado, os altos quadros, os "tachistas", que acumulam vários empregos, os políticos, cujos salários aumentaram em 2014 para 4,99%, enquanto que os subsídios, ajudas e outras mordomias, imagine-se, aumentaram em 91,8%!

O Presidente da República tem 500 assessores, superanto o triplo dos do Presidente de França.

Tudo isto à custa dos nossos impostos e da destruição da classe média e da desgraça que semearam nos mais pobres e desfavorecidos!!!

PERANTE TUDO ISTO, QUE ESTÁ À ESPERA ESTE POVO PARA AGIR ?!!?


De «Ensino de excelência» e Reaccionários ! a 23 de Abril de 2014 às 11:36
BARROSO E “O ENSINO DE EXCELÊNCIA” ANTES DO 25 DE ABRIL

A última pessoa que podia ter dito o que disse sobre uma hipotética “excelência” do ensino antes do 25 de Abril era Durão Barroso.
Primeiro, porque é falso, depois, porque é um daqueles casos em que as palavras ditas actuam como ferrete para quem as diz.
Que havia ensino de excelência antes do 25 de Abril, é verdade, como sempre o houve depois do 25 de Abril.
O problema é que, em muitos casos era, e é, caro e só acessível a poucos, e quando não é assim, principalmente no caso do ensino universitário público, foi fruto de uma dura e prolongada resistência contra o próprio “24 de Abril”.
Ou seja, o antes do 25 de Abril era um enorme obstáculo para que houvesse “excelência” em coisa alguma, a começar pelo ensino.

Como podia haver ensino de excelência antes do 25 de Abril, quando uma parte significativa da população portuguesa era analfabeta?
Quer-se comparar a meia dúzia de liceus de elite de antes do 25 de Abril com a multidão de escolas complicadas dos dias de hoje, sem dizer que a esmagadora maioria dos portugueses com idade escolar estavam de fora do sistema de ensino e iam trabalhar nas obras e nas fábricas?

Nos anos sessenta apenas 4% dos alunos universitários eram de origem operária e camponesa, era porque não eram “excelentes”?
Como podia haver ensino de excelência sem liberdade académica?

Eu tive um “excelente” professor, profundamente conhecedor de Husserl, mas o ensino da filosofia parava em termos gerais em Hegel e evitava-se cuidadosamente a filosofia contemporânea, acontecendo o mesmo na história que ficava à porta da Revolução Francesa.
E onde é que se estudava, nesse ensino de “excelência”, a sociologia, ou as outras ciências sociais e humanas?

Eu compreendo muito bem que haja conservadores, conservadores na velha acepção do termo, gente com apego a tradições, com receio de que a mudança traga perdas importantes no que está adquirido, atitudes que não são desprovidas de algum mérito político e muitas vezes travam um excessivo experimentalismo cujos custos podem ser onerosos.
Mas, o que não compreendo de todo são os reaccionários e o tempo parece estar a fazê-los medrar como cogumelos.
Barroso juntou-se a esses cogumelos.

(url) 12:01 (JPP) Abrupto


Comentar post