Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2014

             Orgulho  e  Preconceito     (-por J.Labrincha, 19/1/2014, 5Dias)

     A prova, para mim, de que continuamos a viver num país de preconceito e discriminação é perceber que a maioria d@s amig@s que sei serem homossexuais não está a postar nem a replicar artigos sobre a questão da adopção/co-adopção nem outros relacionados com sua orientação sexual.    O medo de serem descobertxs e discriminadxs no trabalho – e perderem o emprego, na família – e serem expuls@s de casa, na sociedade em geral – e começarem a ser olhadxs de lado, passando pelos risinhos nas costas e acabando no bullying e no suicídio, provocam um pânico de tal maneira forte que são incapazes de fazer activismo pelos seus próprios direitos.

     E a vergonha que aconteceu anteontem no parlamento apenas veio reforçar este sentimento.   As PESSOAS com orientação não-heterossexual viram-se enxovalhadas na sua dignidade. A sua integridade foi posta em causa e, com isso, a integridade da nossa República e do nosso estado de direito que comprovou, pelas mãos deste governo austeritário, que não existe para proteger @s cidad@s mas para os humilhar, tudo fazendo para nos decepar qualquer sentimento de humanidade, tentando-nos reduzir, a todas e todos, de todas as orientações, etnias, credos ou ideologias, à condição de sub-humanos escravo-precári@s deprimidxs e vergad@s à elite capitalista-fascista do século XXI.

     No entanto, fiquei feliz por ver a actuação das bancadas parlamentares da esquerda, nomeadamente fiquei bem surpreendido com a do PCP. Ainda existe esperança. Saibamos manter-nos unid@s, auto-crític@s e respeitadores das diferenças e o futuro será nosso, de novo, em breve!  Fiquei feliz pela onda de reacções, em redes sociais, blogues, comentários na comunicação social …  Se por um lado, em algumas pessoas, ainda persiste uma certa linha de pensamento opressor católico-nazi mentecapto e básico – de pessoas que, a terem oportunidade, enviariam para campos de concentração as pessoas que são simplesmente diferentes delas – por outro, vejo florescer a inteligência dos argumentos a favor da diversidade e dos Direitos Humanos, a favor da dignidade humana!  (com estes)  O mundo, realmente, pula e avança! :)

      Constituição da República Portuguesa : 

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   Vão referendar este governo. ou a austeridade.  (-por R.Freire, 17/1/2014, blog5Dias)

     Vamos ter que ser nós, pessoas, a estar à altura da gravíssima situação que vivemos, porque quem nos governa não está. Nós não estamos condenadas a esta humilhação.

     Não desanimamos nem desistimos.

     É o momento dos desafios, de resistir, de apresentar e operacionalizar as alternativas. De ganharmos coragem e responsabilidade. É o ano de perdermos o medo. De desobedecer a leis injustas e poderes autoritários cada vez mais ilegítimos.

   Vão referendar este governo.  ou a austeridade.   Vamos lutar.

       Da  Co-Adopção  e  da  Adopção...   (-por A.P.Fitas, ANossaCandeia, 19/1/2014)



Publicado por Xa2 às 07:57 | link do post | comentar

11 comentários:
De Sócrates e os PIORES a 21 de Janeiro de 2014 às 14:52
The Lone Sócrates

Quando o Sócrates perdeu as últimas eleições saiu de Portugal espezinhado e politicamente morto.
Poucos ou nenhuns tinham a coragem de o defender ou dizer-se seus amigos.
Depois da merda que fez e da campanha montada para o colocar como o monstro o homem parecia que tinha peçonha.
Dois anos depois e uns meses de comentador politico na TV, embora poucos ainda tenham a coragem de dar a cara por ele já se sente o cheiro a medo entre as hostes do PSD.
É que se o Sócrates FEZ muita porcaria ESTES são AINDA + + porcalhões.
O Sócrates podia e era um aldrabão, um VENDIDO ao poder econômico e um trafulha da pior espécie mas tinha uma ideia para o país.
Apostava na educação, na ciência e nas exportações.
Esta BESTAS que lá estão agora, não só fazem muito PIOR em todos os aspectos como DESTROEM o futuro
destruindo a escola e a qualificação dos nossos jovens, a investigação cientifica e a inovação,
como nos tornam num país de mão de obra quase ESCRAVA para a produção de produtos de baixo valor condenando-nos a ser o INATEL da Europa.

E o PSD está assustado porque, mesmo sozinho, o Sócrates já lhes faz mais oposição que o Seguro com todo um partido e, não apostava com ninguém, que ele não voltará um dia a primeiro-ministro.
É que comparado com o Sócrates o Passos Coelho e o Seguro juntos são mentecaptos políticos.
Será que ainda um dia terei de ir reciclar os meus velhos bonecos do Sócrates?


De Má e enganosa Austeridade a 21 de Janeiro de 2014 às 15:04
Austeridade (a má)
(OJumento, 21/1/2014)
...
...
... O problema da austeridade não reside no facto de ser um mal em si, gastar com rigor e produzir mais com menos dinheiro não é um mal em parte nenhuma do mundo,
consegue-se muito mais com menos dinheiro e subtraem-se menos recursos às empresas que assim poderão investir mais, modernizar-se melhor, tornar-se competitivas e criar mais empregos.

Mas, da mesma forma que uma política expansionista pode ser mal conduzida não conseguindo resultados proporcionais ao esforço, também uma política de austeridade mal desenhada ou, para usar uma linguagem de ajudante de oficina, mal calibrada pode ter efeitos perversos.
Se a política de austeridade deixa de ser equacionada no quadro da política económica para ser conduzida segundo frustrações pessoais ou ódios ideológicos pode ser um DESASTRE, e é isso que tem sucedido em Portugal.

A política de austeridade que tem sido adoptada vai muito além dos conceitos de rigor financeiro, está misturada com ignorância, preconceitos e ódio ideológico.
Não admira que se fale de redução do IRS e nenhum investidor se ofereça para investir,
que se desregulamente o mercado de trabalho e não seja criado emprego,
que se corte na despesa e não se consegue reduzir o défice.
A política de austeridade deste governo é mal concebida e em vez de obedecer a raciocínios económico é dirigida segundo os complexos e ódios pessoais de quem tem o poder.

Um governo competente já teria cortado muito mais na despesa pública reduzindo o défice,
sem tanta inconstitucionalidade,
sem tanto jovem qualificado expulso,
sem tanta pequena empresa destruída.
A austeridade é necessária e inevitável, mas depois de tanta austeridadeBRUTAL o défice é o mesmo, a dívida aumentou e a capacidade da economia de produzir riqueza é mais pequena.
Isto é, má austeridade conduz a mais austeridade.
Não admira que depois de dois anos de desprezo pela oposição Passos e Cavaco tanto queiram o diálogo com o PS.
Se esta política tivesse sido séria e e competente a esta hora nem um nem o outro quereriam ver o líder do PS pela frente.


De DesAcordo ortográfico, incompet, e Agend a 23 de Janeiro de 2014 às 14:16

O acordo ortográfico que veio simplificar a escrita
-----------------------------
Antes do acordo, havia regras que toda a gente conhecia. Por exemplo, toda a gente escrevia co-autor. E, por analogia, essas mesmas pessoas, ou seja, toda a gente, escreveria co-adopção.

Entretanto veio um novo acordo ortográfico.
E então temos os casmurros, como eu, que escrevem co-adopção e há os progressistas que escrevem coadoção. Tudo bem, são transições.

Mas, para complicar um pouco, o projecto de lei aprovado na assembleia, o Projeto de Lei n.º 278/XII, consagra uma forma diferente: co-adoção.
Digamos que é uma fusão das duas normas ainda em vigor. Deve ter sido o consenso a que chegaram os deputados proponentes.

Entretanto, aparece o Daniel Oliveira a consagrar uma quarta forma: a coadopção!
Faz sentido, é, tão-só, uma nova forma de fundir as duas grafias.
Não sei se o Expresso passará a seguir esta norma. O que sei é que, de momento, a pretexto de uma palavra que nem sequer existia há dois anos, temos quatro formas de a escrever:
co-adopção, coadopção, coadoção e co-adoção.
Ainda bem que se unificou a língua.

PS
Este texto não é nenhuma crítica às pessoas que usaram estas várias formas e até estou curioso em saber se mais alguma aparecerá.
Este meu texto é, simplesmente, uma crítica à merda do acordo ortográfico que indispôs a nossa escrita.

(-por Luís Aguiar-Conraria , )
-------------------------------------
Só há uma explicação

Uma pessoa observa o que envolve a FCT e põe a hipótese, benévola, de tudo não passar de incompetência.
Comparar o seu funcionamento de há dois anos com o actual é comparar o sol com o inferno.
Mas, na verdade, a incompetência é de tal ordem, com erros gravíssimos a sucederem-se a outros erros, que, se fosse só por incompetência, demitiam-se.
O facto de não se demitirem é, por si só, a demonstração de que o que se está a passar não é só incompetência:
é uma agenda.



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