Novo Banco, uma história mal contada
«Pagar para vender o terceiro maior banco do país a fundo abutre nem pensar.
A nacionalização é por isso a solução.
Não uma nacionalização temporária, para salvar conjunturalmente alguns interesses até que o mercado melhore,
mas o controlo público permanente do banco, para que este possa ser gerido de acordo com os interesses de longo prazo do país.
Mas, antes disso, era bom que o Banco de Portugal se explicasse.
Como é que ainda falta dinheiro no Novo Banco? Será que os 4900 milhões iniciais alguma vez foram suficientes?
E os 2000 milhões subsequentes?
É difícil não achar que se trata, na melhor das hipóteses, de incompetência.»
(-por Mariana Mortágua, BE, via Entre as brumas, 10/1/2017)
--- (--Aventar, 11/01/2017 por João Mendes)
Ao cuidado da direita indignada com o despesismo
que vocifera, com toda a razão, contra os salários obscenos que se pagam na função pública, seja a um António Domingues ou a um perigoso sindicalista, desses que só sindicalizam e não querem trabalhar, e que ainda por cima são comunistas, os nababos!
Peço um minuto da vossa atenção e indignação para que atentem neste dispositivo contabilístico, gentilmente disponibilizado pela Geringonça, que nos permite assistir em directo ao
acumular de euros por parte do antigo secretário de Estado privatizador de Passos Coelho, que o próprio Passos Coelho escolheu para vender o Novo Banco,
e que em 14 meses já nos levou qualquer coisa como 365 mil euros, sem que ninguém tenha ainda percebido para quê, dada a inexistência de resultados que justifiquem os cerca de 25 mil euros por mês que aufere (Sérgio Monteiro, ex-Sec.Estado do desgoverno PSD/CDS).
Como sei que a vossa indignação é honesta e genuína, e aqui alargo o convite a todos os paladinos anti-despesismo da nossa cândida direita,
estejam eles no comentário político televisivo, nas colunas de opinião anti-esquerda, na blogosfera liberal/conservadora ou nos grupos de ódio laranja nas redes sociais,
ficarei a aguardar, com expectativa, pelos vossos contributos indignados.
É caso para dizer: e o Sérgio Monteiro, pá?
Comentar post