Quinta-feira, 17 de Março de 2016

Comprar em Portugal?  (-F. Sobral, 15/3/2016, via Entre as brumas)

  «...  Mas muitas vezes este estado de confusão e irrealismo transfere-se para a política. Veja-se o caso do ministro Manuel Caldeira Cabral. Por certo com a melhor das intenções, pediu aos portugueses para não abastecerem os carros e camiões em Espanha. Porque prejudica Portugal. O seu argumento é arrasador: "Isso significa que muitos portugueses estão a pagar impostos em Espanha. É algo que, em primeiro lugar, temos de pedir aos portugueses que não façam." (…)
     Não podendo baixar os impostos indirectos, que faz Caldeira Cabral? Veste-se de Padeira de Aljubarrota, versão Rua da Horta Seca. Nada contra.
    Mas, usando o mesmo argumento (protecionista), o ministro teria de pedir aos portugueses para não consumirem (produtos e serviços estrangeiros: ) carne de porco polaca, couve holandesa ou morangos espanhóis que pululam nos hipermercados. A preços mais baixos do que o que é produzido em Portugal. O argumento patriótico tem efeito? Nenhum. Porque sabe-se qual é a média do salário médio em Portugal. Há, depois, uma realidade que soterra todos os nacionalismos do ministro: como pode ele pedir aos habitantes da raia para comprarem gasolina em Portugal, se o Terreiro do Paço há anos os trata como espanhóis? Tirou-lhes serviços centrais, centros de saúde e escolas. Agora quer o quê? Caldeira Cabral pode não ter culpa de nada disto. Mas tem culpa do seu frágil argumento.»  
 
------- Nacional vs constrangimentos económico-políticos 
     Enquanto os portugueses tiverem fracos rendimentos (e baixa literacia e consciência política-cidadã, precariedade económica e de trabalho) 'escolherão'/ são obrigados a 'optar' pelo mais barato - nem que o produto seja de fraca qualidade, produzido por escravos e vendido por 'neo-esclavagistas' burlões que andam com o 'nacional'/ 'português' na boca e fogem aos impostos nacionais, à jurisdição nacional, ... e aos direitos laborais e Humanos.
      Enquanto a banca e oligopólios/ carteis esmagarem trabalhadores, produtores e consumidores para aumentarem os seus lucros, dividendos, comissões e prémios ... aumentará a 'carga' destes (tb em impostos), a desigualdade, a pobreza para a maioria e a instabilidade social.
     Enquanto cidadãos, partidos e governantes europeus (continuarem dividos em 'quintinhas' com bandeirinhas e arame farpado e) não se aliarem para exigir e redefinir as políticas comuns (económicas, incluindo: taxas de impostos, offshores, investimento, especulação, regulação de mercados, moeda, globalização, ... protecção do ambiente e recursos estratégicos), a U.E. é uma donzela gozada e explorada por lóbis (corruptores e ameaçadores) ao serviço de empresas transnacionais, de bancos, oligarcas, fundos e  dinheiro sem pátria nem lei ... e os Estados, o interesse, os bens e  as instituições públicas são descaradamente burlados, capturados, expoliados, enfraquecidos, desautorizados, manipulados, privatizados, roubados, ... pelos estados mais fortes e pelos poderosos privados!, seja directamente como potentados ditatoriais ou indirectamente através de organizações internacionais dominadas (Cons.Seg.ONU, FMI, BM, BCE, OMC, ...) e tratados (SME, TTIP, CETA, ...) com cláusulas 'leoninas' favoráveis aos 'piratas' e carteis de mafiosos, com seus exércitos de mercenários e sabujos jornalistas, juristas, legisladores, ... lobistas e agências.
     Enquanto ... a justiça e a democracia  se deixarem espezinhar e substituir por 'legalidades', por dinheiro, por oligarquias e ditaduras (disfarçadas ou não) e o cidadão/ opinião pública se deixar enganar pela publicidade e propaganda ... o caminho leva-nos para o abismo.      ---(-por Xa2)
 
           ------  «Ou é pública ou não é nacional»
 
... seminário sobre «controlo público da banca condição para o desenvolvimento e soberania nacional», que teve lugar ontem no ISCTE.     O Nuno Teles, que também foi convidado, fez aí uma intervenção, partindo do trabalho sobre financeirização, em geral, e sobre banca, em particular.     A avaliar pela intervenção de Jerónimo de Sousa, foi uma excelente iniciativa: «[A] banca ou é pública ou não é nacional.   O capital transnacional tem um peso crescente, e crescentemente dominante, no sector, agravando o trespasse de riqueza para o estrangeiro e a perda de soberania do País.»     (---,
 
------  Direitos dos Consumidores: 'who cares'?  (-CBOliveira,15/3/2016,Crónicas rochedo) 
  Assinala-se hoje o Dia Mundial dos Direitos dos Consumidores.    Se exceptuarmos o desrespeito crescente pelos direitos humanos (e pelos direitos laborais),  poucos direitos terão sido tão menosprezados nos últimos anos, como os direitos dos consumidores. Não me refiro apenas a Portugal, mas também à Europa e ao mundo em geral
    ... O balanço possível - desde a  Lei 29/81 e sequente criação do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor, em 1983, até à esconsa Direcção Geral do Consumidor hoje existente e considerada por muitos imprestável- é que o consumismo derrotou o consumerismoNos primeiros 20 anos (até 2001) foram claros os sinais de um investimento efectivo no consumerismo, através de acções de formação e informação dos consumidores e um forte apoio às autarquias em matéria de defesa do consumidor.   Foi também produzida legislação visando uma protecção efectiva dos direitos dos consumidores  e o enquadramento do INDC na orgânica do governo (integrado no ministério da qualidade de vida e posteriormente no do ambiente) deixava bem claros os objectivos das políticas de defesa do consumidor.
   O desinvestimento na defesa do consumidor começou em 2001, mas foi mais notório a partir de 2005. ...desvirtuaram as políticas da defesa do consumidor. A primeira, foi a inserção do Instituto do Consumidor no ministério da economia, decisão que tornava claras  as prioridades dos governos: subordinação da defesa do consumidor às regras da economia. A segunda foi a transformação do Instituto do Consumidor em Direcção Geral, o que lhe retirou poderes.
   Nem o esforço de tornar mais transparentes os serviços financeiros, nem o investimento na literacia financeira dos consumidores, conseguiram escamotear que o propósito de Sócrates  era prosseguir a política de anteriores governos: assumir que a educação e informação do consumidor,  eram tarefas para as associações de consumidores (ex: a DECO), cabendo ao Estado um papel residual nessas matérias.
    Não vou opinar sobre a decisão de retirar da esfera do Estado o papel de dinamizador do consumerismo, mas é iniludível que tal decisão, extensiva ao espaço comunitário europeu, resulta das políticas (neo)liberais e das imposições da globalização.
    Aos governos ficou reservada o papel de produtor de leis que ora são confusas e  contraditórias ora são tão exaustiva e excessivamente regulatórias, que até determinam a curvatura dos pepinos ou o diâmetro dos tomates.     Noutros casos ainda são ineficazes e simplesmente não se aplicam por falta de fiscalização. Os operadores económicos agradecem.
   Os direitos dos consumidores continuam a estar plasmados na CRP e em múltipla legislação específica avulsa a eles se faz alusão, mas a sua efectiva  aplicação deixa muito a desejar.
    Neste Dia Mundial dos Direitos dos Consumidores é obrigatório reconhecer que a sociedade de consumo triunfou, ao submeter os direitos dos consumidores às regras dos mercados e às leis da economia. Também o discurso político mudou. Já não se fala em consumir com consciência, mas sim em consumir para promover o crescimento da economia.   Assistimos, enfim, a uma perversão dos direitos dos consumidores. Em vez de comemorar a data devíamos, antes, lamentar a sua ineficácia.
      os consumidores deviam ser mais conscientes dos seus direitos mas, também das suas obrigações.


Publicado por Xa2 às 07:48 | link do post | comentar

10 comentários:
De Público vs privado ou estrangeiro. a 17 de Março de 2016 às 11:25

-----Do Estado chinês e do Estado angolano?

(- por josé simões, 16/3/2016, derTerrorist)

Estamos a falar da Saúde, da Educação, da Justiça, os únicos sectores que vão resistindo à
voragem, "libertadora", da "excelência" do sector privado,
ou do Estado chinês e do estado angolano detentores de sectores estratégicos da economia?

Do que é que se fala quando se diz da boca para fora, e sem quantificar, que o “peso do sector público em Portugal está a matar o privado”,
num país chamado a salvar com o dinheiro dos seus impostos e a com as tripas e o coração a "excelência" do sector bancário privado?

--- http://economico.sapo.pt/noticias/soares-dos-santos-peso-do-sector-publico-em-portugal-esta-a-matar-o-privado_244994.html

--- ArmindaFuriosa :

O presidente da Jerónimo Martins e' um merceeiro muito labrego que lucra a roubar no peso das mercadorias que vende.

A verdade e' que os bancos que faliram eram privados (BPN, BPP, BES, Banif) e depois o setor publico e' que tem que aguentar !!

Se não fosse uma intervenção dos setor publico nos EUA em 2009, a GM e a Chrysler eram extintas e a bolsa tinha tido um crash superior ao de 1929.

Na Colômbia o setor privado dedica-se a produzir e traficar droga enquanto no Chile cheio de empresas publicas a CODELCO da milhões de lucro ao estado !!!

INFO.CREDITRISKMONITOR.COM/directory/CountryCL.htm
---


De Missa ao Dinheiro na Escola: Escandaloso a 21 de Março de 2016 às 11:13
P.Alcarva: «A importância da literacia financeira na educação das crianças e jovens

A omnipresença do sistema bancário e a crescente complexidade dos instrumentos financeiros são as premissas que estão na base da aposta crescente na formação financeira. O objetivo maior passa por envolver os alunos, visando estimular atitudes e comportamentos, que levem a tomadas de decisão esclarecidas e responsáveis.

A crise financeira e económica, iniciada nos idos de 2008, confrontou-nos com todo um novo léxico, que, por simplicidade de linguagem, vamos denominar por “economês”. Desde então, os media não nos poupam, bombardeando-nos diariamente com conceitos, outrora para quase todos tão distantes, como são exemplo o “défice orçamental”, a “dívida pública ou soberana”, as “taxas diretoras”, etc.

Mas ouvir estes conceitos como “soundbites”, que os tornaram familiares dentro do nosso quotidiano próximo, não quer dizer que os entendamos. Nós, pais e professores, e, seguramente, os nossos filhos e alunos. Não sem surpresa as crianças fazem perguntas, enquanto os jovens, ainda que perguntem menos, pesquisam e trocam impressões. Deste modo, perante esta parafernália de informação, importa estarmos todos despertos para esta nova realidade.


Realidade essa que não se esgota no “economês” mediático, pois a crise financeira trouxe a nu algo mais estruturante do que as questões relacionadas com o desequilíbrio das contas públicas: convocou com maior permanência para o espaço privado o desequilíbrio dos orçamentos familiares ou, dito de outra forma, a importância do equilíbrio das contas de cada agregado familiar.

Neste enquadramento, (muito) para além do “economês”, a necessidade de perceber o custo do dinheiro, os seus caminhos transacionais e, sobretudo, a bipolaridade consumo-poupança, passou a ser importantíssima. Alunos e educadores têm de ter a capacidade de fazer julgamentos informados e tomar decisões efetivas tendo em vista a gestão do dinheiro.

Plano Nacional de Formação Financeira: formar para além de informar

A transmissão de conhecimentos para o desenvolvimento de competências que permitam responder de forma correta a situações do dia a dia que envolvem decisões financeiras é, hoje em dia, um desígnio institucional claro dentro do espaço da União Europeia.

Em Portugal, o Referencial de Educação Financeira para a Educação Pré-Escolar, o Ensino Básico, o Ensino Secundário e a Educação e Formação de Adultos (REF) é o documento orientador para a implementação da educação financeira em contexto educativo e formativo.

O REF foi elaborado pelo (PSD) Min. da Educação em parceria com o Cons. Nac. de Supervisores Financeiros (CNSF), constituído pelo Banco de Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e Inst. de Seguros de Portugal. A partir do REF, o CNSF criou um documento mais abrangente, o Plano Nac. Formação Financeira (PNFF), com objetivos plurianuais bem definidos no combate à iliteracia financeira.

Melhorar conhecimentos e atitudes financeiras, apoiar a inclusão financeira, desenvolver hábitos de poupança, promover o recurso responsável ao crédito e criar hábitos de precaução, sensibilizando para situações de risco que podem afetar o rendimento, são metas mensuráveis pelo PNFF.

Estes objetivos encontram-se muito bem plasmados no site do PNFF, Todos Contam, com materiais de formação e pedagógicos sobre, por exemplo, a gestão do orçamento familiar, o recurso ao crédito, os meios de pagamento, o sistema financeiro, as aplicações de poupança e os deveres do consumidor.

Educação financeira segmentada e progressiva

O exercício pleno da cidadania passa irremediavelmente pela literacia financeira, pela capacidade de ler, analisar, gerir e comunicar sobre a condição financeira pessoal e a forma como esta afeta o bem-estar material.

Numa conjugação entre temas macro e domésticos, a formação financeira passa também pela capacidade de decidir entre escolhas financeiras, de discutir assuntos financeiros e monetários sem desconforto, de planear o futuro e responder de forma competente às situações do dia a dia que envolvem decisões financeiras, incluindo acontecimentos na economia global.

Claro está que o alcançar destes ambiciosos ...
...»
--- Isto é Lavagem cerebral com «economês» NEOLIBERAL .
É de Mais !!


De Privatiz. mata Estado e contribuintes. a 22 de Março de 2016 às 10:58
----Da série "Aliviar o Peso do Estado na Economia"

(-por josé simões, 21/3/2016, http://derterrorist.blogs.sapo.pt/ )


Ditos do 'fantoche' dos neoLiberais: Pedro-Passos-Coelho.jpg versos a dura realidade:

"Estado chinês ganha quase €400 mil por dia na EDP"

No entanto "o peso do sector público em Portugal está a matar o privado".


De Dinheiro «Português/ nacional»?!!. a 21 de Março de 2016 às 10:50

21/03/2016


«Banca portuguesa»?! «nacional»?!! vão gozar outros…

1º- Português ou nacional só é aquilo que for detido pelo Estado (central, …, autarquias), pelo ‘público’, pelo que «é de todos os cidadãos». Logo, quanto à banca (e empresas em geral) … apenas a CGD é portuguesa (único accionista é o Estado), e, com alguma boa vontade, algumas outras entidades em que o Estado é accionista maioritário… também o Montepio pois é/era mutualista…
Todos os outros bancos são empresas privadas (dinheiro, quotas, acções, ...gestão).

2º- o que é privado tem por objectivo único* o lucro, o dinheiro,… e a qualquer momento vende(-se) por quem der mais dinheiro … seja ao irmão, ao vizinho, ao ‘estrangeiro’, ao anónimo desconhecido, ao fundo sgps/holding/corporation em ‘offshore’…

(*- reconhece-se que alguns empresários privados, geralmente em empresas familiares,
têm «consciência e sentido de responsabilidade social/ comunitária»... mas, a qualquer momento por alterações ou constrangimentos familiares ou económicos, fazem/podem fazer passar essa «consciência nacional/ portuguesa/ e responsabilidade comunitária» para segundo plano ou desaparecer completamente.)

3º – o dinheiro não tem pátria nem lei… e foge a impostos (por muitas vias incluindo ‘offshores’ e aldrabice contabilística); foge às Leis portuguesas (porque pode adotar foro estrangeiro, britânico, arbitragem, ‘offshore’, …); e foge a responsabilidades políticas, sociais, laborais, éticas, ambientais, económicas, financeiras, fiscais, …

4º- o Estado português (tal como outros, que seguem o neoliberalismo e ditames da UE, ‘troika’, ‘mercados’, …) (através dos seus representantes nos governos e parlamento)...
diminuiu muito ou deixou, de facto, de defender o «interesse nacional»/colectivo, deixou de valorizar, preservar e defender interesses e recursos verdadeiramente estratégicos nacionais… privatizando-os, … porque está/ para estar ao serviço/ submisso a interesses externos e/ou obscuros (do dinheiro, capitais/ ‘investimentos’, ‘corporations’ … de empresas transnacionais).

Portanto, quanto a centros de decisão «nacional», capital ou ‘investimento’ ‘nacional’/’português’ privado … e respectivos arautos empresariais e/ou políticos neoliberais... vão enganar outros !! ou emigrem !!


De Negociatas d'empreendedoresBangsters. a 21 de Março de 2016 às 12:11
---«Empreendedorismo português !»:

--- Banca, negócios e esquemas

(20/03/2016 por j. manuel cordeiro, Aventar)


A edição de hoje do Público traz um exemplo do que poderia ser o jornalismo com mais frequência. Uma investigação sobre negócios envolvendo a banca, prejuízo para o Estado e olhos fechados da CMVM e BdP.

( infografia OPA Montepio: https://aventadores.files.wordpress.com/2016/03/2016-03-20-publico-pt-infografia-opa-montepio.jpg )

O Ministério Público abriu em Fevereiro um inquérito a um negócio imobiliário de 32,4 milhões de euros, firmado entre ex-banqueiros, gestores e empresários ligados ao Finibanco e que foi fechado em 2013, no Montepio. Apesar de decorrer em paralelo à OPA, Banco de Portugal e CMVM não o detectaram. [Público, 20/03/2016, Cristina Ferreira]

É a história de um esquema continuado ao longo do tempo, perante a conivência de instituições de fachada, com os resultados que temos vindo a conhecer. Por vezes ouvimos falar dos empresários e das virtudes das suas iniciativas. Depois vemos os grandes negócios sustentados pela fraude e, sendo tantos os exemplos e tal a extensão do ataque ao Estado, pergunto-me se será disto que estarão a falar.

---------: política nacional ----: Associação Mutualista Montepio Geral, banca, BdP, CMVM, Costa Leite, finibanco


De Centros de decisão de Bangsters. a 21 de Março de 2016 às 15:49
---- oJumento, 21/3/2016:

O roteiro da direita quando está na oposição é sempre o mesmo,
os exames na educação, o encerramento de serviços de saúde, o desemprego dos jovens e os centros de decisão.
Como ainda não forram encerados centros de saúde e ainda e cedo para que os portugueses se esqueçam dos jovens que emigraram resta à direita o velho tema dos centros de decisão.

Primeiro vendem o que compraram a bom preço ou levam as empresas à falência,
depois vão ao governo pedir que defenda a presença em Portugal dos centros de decisão.

No cento do debate está sempre essa imensa máquina de “sacar” aos portugueses, a banca,
já no tempo em que Guterres era primeiro-ministro, o DDT e os seus amigos foram em procissão reunir com o então primeiro-ministro.

Enquanto Passos vendeu tudo o que por mero ódio ideológico decidiu vender não apareceu ninguém do Compromisso Portugal e arredores a defender os centros de decisão,
parece que o facto da rede de toda a energia eléctrica, produção e rede, estar nas mãos do Partido Comunista da China não é problema,
talvez porque os chineses souberam calar a direita dando uma gorjeta choruda ao famoso professor catedrático a tempo parcial 0%,
o problema é a Espanha ter mais um banco.

Os mesmos que ainda ontem eram ultra LIBERAIS deixam agora o primeiro-ministro exilado em Massamá a falar sozinho e pedem a António Costa, as seus aliados extremistas e a Marcelo que defendam a manutenção dos centros de decisão em Portugal.

Os que apoiaram todas as sacanices que Passos fez aos portugueses com o argumento do consumo acima das possibilidades
comportam-se como cata-ventos ideológicos e defendem agora a intervenção política do Estado.

Daqui a uns tempos, depois de o Estado ter enterrado muitos milhões nos tais centros de decisão,
vão dizer cobras e lagartos do governo intervencionista e estarão ao lado do traste de Massamá ou que qualquer outro traste que consigam fazer eleger para vender a Banca aos amigos.
O mesmo Salgueiro que ia fazer comícios contra a esquerda no Palácio de Belém, que foi um firme defensor das políticas de Passos, que esteve calado perante os escândalos na Banca,
anda agora armado em padeira de Aljubarrota, combatendo os castelhanos que se querem apropriar dessa grande coisa que designam por centros de decisão.

Mas que pena que não tenham levado o centro de decisão do BES, do BANIF, do BPN, da EDP, da REN e muitos outros.

--------- Zé Escorpião:
... ... Cavaco e a sua direita reacionária, que nunca se preocuparam com a falte de ética e de rigor do governo PSD/CDS, estão emboscados á espera da mais pequena dificuldade ou tropeção do Governo, para perturbarem a vida politica e voltarem ao ataque .
O duo -Cavaco, Passos- não desarmam e têm agora os olhos postos no CPCS, onde a relação de forças lhes é favorável, aos seus interesses, aos da direita, e seus interesses económicos e financeiros, maioritariamante lá representados.

No CPCS estão a vislumbrar um polo de contrapoder. Cabe ao Governo tomar a iniciativa na apresentação de novas propostas , com conteúdos inovadores, que promovam uma dinâmica de compromisso entre as partes.

Bem poderão depois os Drs. Salgueiro, Catroga, Carrapatoso e os restantes do Compromisso Portugal, perorar sobre o que quiserem, pois ficam a pregar no deserto.
--------


De O Fim da banca 'portuguesa' !. a 21 de Março de 2016 às 12:22
----- O fim da Banca portuguesa

( 20/03/2016 por Bruno Santos, Aventar)


No concurso mundial da corrupção e do degredo, Portugal ocupa, na opinião de uma grande quantidade de portugueses, o lugar cimeiro do pódio. A quem ouvir povo e comentadores honoris causa não sobrará dúvida que Deus, cujo Nome é santo, escolheu este canto da bela Europa, para não usar o étimo que igualmente designa o lugar fisiológico de extracção do que já não presta, para plantar uma nação de ladrões.

Mas, se no concurso mundial da corrupção e do degredo, Portugal ocupa, na douta visão dos sete sábios lusos, o lugar cimeiro do pódio, em tratando-se do Banco Espírito Santo, que na mais extraordinária cambalhota escatológica da História das religiões do dinheiro passou de Terceira Pessoa da Trindade a Satanás ele mesmo, rebaptizado que foi de Banco Mau, em tratando-se do BES, escrevia, o lugar cimeiro do pódio não chega. Não há ouro que medalhe a fundura corrupta a que desceu, segundo a opinião caseira, o maior Banco privado detido e controlado por portugueses e um dos seus mais importantes instrumentos de poder no mundo.

Quem não andar dormindo há-de ter reparado que outro Banco português, o Montepio, tem andado na mira desses grandes paladinos da ética e da transparência financeiras, aprendidas, certamente, num qualquer convento de carmelitas descalças plantado numa montanha de Davos, onde só vivem eremitas, faquires e cabras montanhesas. E se tiver reparado, não há-de surpreender-se que, mais dia menos dia, um grande escândalo de corrupção rebente com a mutualidade geral e de novo a coroa de louros da ladroagem, que Deus, infinito e misericordioso, moldou na cabeça de Viriato, seja entregue de novo à finança lusa e acabe tudo preso.

Quem, além de não andar dormindo, use os dois olhos para ver, concluirá que existe aqui um certo padrão. É verdade que está lá o da roubalheira que, tratando-se de Bancos, conceda-se, é uma redundância e até uma puerilidade. Mas o mais importante, aquilo que no fim de tudo importará, é que Portugal ficou sem qualquer poder financeiro privado de raiz nacional, privilégio a que, com total legitimidade e lisura casta, angolanos, espanhóis, alemães, chineses e outros anónimos estrangeiros podem aceder livremente.

Assim, orgulhosos por terem vencido o concurso mundial da corrupção, os portugueses, que já tinham ficado sem o seu próprio dinheiro, ficam agora sem os Bancos que possuíam e que, apesar de tudo, representavam o seu músculo financeiro e operativo no mundo. A nenhum espanhol, alemão, francês ou angolano se pode reconhecer esta coragem auto-punitiva.


--------------: economia, política internacional, política nacional ----: Banco Espírito Santo, banco mau, corrupção, Montepio
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----Bruno Santos says:
21/03/2016

Cara leitora,
presumo que seja portuguesa. É detida pelo Estado?

---- xa2 says:
21/03/2016
Caro B Santos,

Quanto à presunção:
A Língua portuguesa é a minha pátria… mas considero-me cidad@ do mundo.

Quanto à detenção:
Não sou empresa (é disso que se trata no 'post' e comentário …) nem detida pelo Estado mas constrangid@ pelo mercado.

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De NeoLiberais de pacotila,acéfalos,Fujões a 21 de Março de 2016 às 12:56
Liberalismo de pacotilha

(por josé simões, 19/6/2016, derTerrorist)


Afinal o dinheiro também tem cor e pátria e, com um bocadinho de ginástica, se calhar até tem ideologia [desde que suportada pelo Estado].

«Patrões alarmados com espanholização da banca portuguesa

Bruno Bobone lança repto a empresários nacionais: comprem ou criem um banco»
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-----------E no entanto ele não se move

(por josé simões, 21/6/2016 derTerrorist),


(m.obstr.jpg : «Same old stereotypes in a cliché love story ...»)

Dois – 2 – Dois meses foi exactamente o tempo que levou até Pedro Passos Coelho fazer standby à "social-democracia, sempre!"
e regressar ao sítio de onde nunca tinha saído:
o "liberalismo acéfalo" * do "aliviar o peso do Estado da economia" desde que o Estado seja o português,
fazendo o percurso exactamente contrário aos liberais de pacotilha que, ao sentirem as barbas a arder, atribuiram uma Pátria à cor do dinheiro. (Liberalismo de pacotilha)

*http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/passos_quer_esclarecimento_sobre_interferencia_de_costa_na_banca.html
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-----O Salário Mínimo Nacional empecilho

(- por josé simões, 20/6/2016, derTerrorist)

O aumento do salário mínimo como óbice à competitividade das empresas do sector do calçado,
nomeadamente no "motor da economia", as exportações.

"Magnatas do calçado escondem 2,6 milhões ao Fisco" (evasão fiscal).

-----tags: autoridade tributária, calçado, exportações, felgueiras, fisco, irc e irs, iva, salário mínimo nacional
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De Empresários Fogem ao Fisco...FRAUDE. a 21 de Março de 2016 às 14:44
Magnatas do calçado escondem 2,6 milhões ao Fisco

(-Alexandre Panda, 19/03/2016, JNoticias)

Três empresários do calçado de Felgueiras foram acusados pelo Ministério Público de uma GIGANTESCA FRAUDE FISCAL, de cerca de 2,6 milhões de euros, e do CRIME de branqueamento de capitais.

Teriam uma contabilidade PARALELA, materializada em simples cadernos, ou folhas de papel, destruídos com regularidade, que lhes permitia FURTAR-se ao pagamento integral do IVA, IRC e IRS.
A investigação da Polícia Judiciária de Braga e da Autoridade Tributária estabeleceu que os arguidos abriram contas em "OFFSHORES", nas Ilhas Caimão e no Reino Unido, além de terem iNVESTIDO no iMOBILIÁRIO largos milhões.

--Leia mais na edição e-paper ou na edição impressa.
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--R.E.:
É destes "empresários" que o país precisa.
Fogem o mais que podem ao fisco.

Tratam mal os empregados, pagando-lhes apenas o salário mínimo e esquecendo as horas extraordinárias que obrigam o pessoal a fazer quando há prazos de entrega a cumprir.

E quando se fala em aumentar 10 ou 20 euros por mês a cada empregado, ainda vêm chorar que a empresa não aguenta o esforço financeiro.
--
Esteve lá a fazer um daqueles estágios aldrabados, em que o estagiário se farta de trabalhar e a empresa fornece apenas o almoço?
Explique lá como foi mais essa patifaria destes empreendedores da treta.
Ah, e se puder, diga o nome da empresa.
É que os jornais, se um pobre diabo roubar uma lata de conserva de atum, põem o nome do ladrão.
Mas se os ladrões são deste calibre - que roubam aos milhões e nem pagam ao pessoal - então os jornais, muito respeitadores, nem o nome dos ladrões é referido.

--SGM:
... Em Julho do ano passado estava eu desempregada e procurava trabalho em qualquer coisa até que um dia vi na net uma oferta de emprego para uma loja Ruco Line que ficava a cerca de 20km de minha casa
mas visto que eu precisava mesmo de trabalhar fui até la e deixei o meu curriculo numa quinta feira e logo na sexta feira
fui contactada supostamente pela gerente das lojas que me pediu que me encontrasse com ela na segunda feira seguinte na loja de Ribeirão porque precisava também de uma funcionária para essa loja e segundo o que ela viu no meu curriculo essa loja ficaria até mais proxima da minha zona de residencia . Assim sendo na segunda feira as 10h da manha em ponto lá estava eu para a tal entrevista que não foi entrevista nenhuma mas sim o meu primeiro dia de trabalho , durante esse dia a suposta gerente de loja passou o dia comigo a explicar-me o sistema de vendas , o regime de trabalho e salario , folgas etc . . .
Perguntei a miuda (sim miuda porque essa tal gerente de loja é até mais nova que eu) quando iria receber o meu contrato de trabalho e tudo mais pois queria ter tudo certo na segurança social e tudo mais e ela disse que ao fim de semana os patrões se dirigiam a loja para deixar calçado novo e aí tratariam de me fazer o primeiro pagamento e tambem tratar de todas a burocracias .
O sistema era o seguinte
o salário era de 600€ repartidos por semana o que perfazia 150€ semanais , no meu primeiro dia de trabalho tudo bem , na terça feira a patroa ligou-me directamente da empresa a perguntar o meu nome e como tinha sido o meu primeiro dia do trabalho falei muito bem com ela foi uma simpatia e prometeu passar no domingo na empresa para me entregar o contrato o que não chegou a acontecer .
a primeira semana correu bem tirando a parte que o meu contrato não apareceu mas na segunda semana voltei a insistir que queria o contrato e foi-me prometido novamente para o domingo seguinte o que mais uma vez não aconteceu
na terceira semana logo na segunda feira uma jovem entrou na loja exigiu falar com os patões pois estava farta de ser gozada por eles , perguntei o que se passava e se podia ajuda-la e ela expôs o caso dela o que me deixou além de chocada alarmada por completo .
Tinha de trabalhar diariamente 10h por dia sem fechar a loja para fazer pausa sequer para almoçar , só tinha uma folga por semana e não podia ser nunca ao f.d.s o que só poderia ser a segunda ou quarta feira ,
vendo que o caso dela estava exatamente a ser igual ao meu conversei com os meus pais e eles aconselharam-me a falar com a gerente de loja ou mesmo com os patrões e assim o fiz , todos ...


De e BURLAR Trabalhadores.. e Estado. a 21 de Março de 2016 às 15:02
(-- SGM: ...)
...
... todos eles acusaram essa rapariga de falsa e mentirosa acusaram-na até de roubar a loja tanto em valor monetário como calçado e
o que mais me pediram foi que numa próxima chamasse a policia e a acusasse de provocação e desordem
e que nesse fim de semana passariam na loja para tratarem de tudo quer comigo quer com essa jovem ,
no domingo mal abri a loja a jovem apareceu lá e por la ficou toda a manha e nada de os patrões aparecerem , contactei-os e só me recusavam as chamadas , a gerente de loja igualmente
até que lhe mandei uma sms a dizer que estava a ter problemas com o sistema informático e não conseguia fazer vendas e nesse exato momento ela retribuiu todas as chamadas que tinha recusado
e aí disse-lhe o que se passava de verdade tanto sobre a miúda como sobre o caso dos patrões nunca se dirigirem a loja nem para me pagarem nem para me entregarem o contracto de trabalho
e ela nem respondeu apenas desligou na minha cara e daí em diante nunca mais me atendeu .

Nesse dia a noite falei com os meus pais e eles aconselharam-me a ir trabalhar na terça feira pois segunda era a minha folga e nessa terça falaria com os patrões e mediante o que me dissessem eu ficaria ou não a trabalhar
assim o fiz e na terça feira liguei a empresa e a patroa já não foi simpática mas sim de uma arrogância extrema ,
falou para mim como não se fala sequer para um animal chegou até a chamar-me de estupida e eu aí passei-me e disse que estava diariamente a fazer uma má alimentação pois andei praticamente só a comer sandes durante as 3 semanas e meia que trabalhei ,
andava a gastar gasóleo com o carro para ir trabalhar e salario que é bom era só promessas porque recebe-lo nunca recebi
e que se ela quisesse insultar alguem que insultasse a quenga da mãe dela que não lhe deu educação nem moral alguma
e avisei ligo que dali em diante não contassem mais comigo para trabalhar pois não sou ESCRAVA de ninguém e tudo bem que precisava de um trabalho mas da mesma forma que fui séria e cumpri com as minhas responsabilidades e deveres para com eles, eles deveriam fazer o mesmo comigo .

O que é certo é que dali em diante só recebi chamadas em anónimo com insultos e mais insultos e com ameaças de que iria ser acusada por burla à loja tanto em valor monetário como em calçado .
---
--FJP: ... Uma classe 'empresarial' egoísta e materialista. O seu mundo gira à volta do ter e na procura do lucro fácil para satisfazer os apetites materiais mais primários:carros, casas de praia, dinheiro em paraísos fiscais etc.Tudo à custa da exploração de quem trabalha e da fuga ao fisco.
--JM:
o presidente da Republica cessante Cavaco ,elogiou os empresários portugueses e quem sabe se tinha visitado alguma destas fabricas tipo China
trabalhas de escravo e pagam-te um prato de sopa ...
são este tipo de empresários e mais as vendas das grandes empresas que afundaram o país ficou sem recursos
só já falta vender as águas que nascem em solo pátrio...

--TdS:
Ainda há Patrões sérios, mas eu deixei Portugal há 45 anos para não trabalhar para Portugueses
e mesmo aqui em Paris, os patrões Portugueses são iguais, ainda bem que os meus Patrões eram Franceses.


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