Quinta-feira, 4 de Setembro de 2014

Alguns dados estatísticos a não deixar de considerar  

 Não ignorando o que de muitas áreas o nosso país tem de positivo, belo e bom, a começar pelos próprios portugueses, não podemos deixar de considerar realidades que terão que fundamentar uma política alternativa
Pobres em Portugal: 3 milhões de pessoas.
Desempregados: 1.300.000 indivíduos.
População ativa em Portugal: 5.587.300 indivíduos.
População prisional: 12.681 reclusos.
Emigrantes portugueses (até à 3.ª geração): 31,2 milhões pelo mundo fora.
Crianças portuguesas com fome assinalados nas escolas: 12 mil.
Portugueses com fome: 300 mil.
Idosos na solidão: 23 mil idosos a viverem sozinhos ou na solidão (Censo da GNR).
Portugueses sem médico de família: 700 mil pessoas.
Pessoas sem-abrigo: 3.500.
Pessoas sem água canalizada ou esgotos ao domicílio: 700 mil.
Preços dos combustíveis: dos mais altos da Europa e do mundo, Gasolina €1,53, Gasóleo € 1,39
Remunerações dos conselhos de administração das 20 empresas portuguesas cotadas na Bolsa quintuplicaram entre 2000 e 2012.  Paralelamente, os gestores das empresas portuguesas ganham, em média, cerca de 30 vezes mais do que os trabalhadores das empresas que administram.
As 100 maiores fortunas de Portugal valem 32 mil milhões de euros, o que corresponde a 20% da riqueza total nacional.
PIB Portugal em 2012: 165 mil milhões de euros (contração de 3,2% em relação a 2011)
Crescimento do PIB de 2000 a 2012: (segundo estudos do FMI) o PIB de Portugal cresceu apenas 1,97%.
25,4% (3.7 milhões) dos habitantes em Portugal vivem com menos de 414 euros por mês, ou sejam são os considerados oficialmente (!) como pobres.
41% dos portugueses vivem em privação material, (dificuldade, por exemplo, em pagar as rendas sem atraso, manter a casa aquecida ou fazer uma refeição de carne ou de peixe pelo menos de dois em dois dias).
14,5% por cento dos portugueses vivem em casas sobrelotadas.
População portuguesa abaixo do índice de pobreza: 20% - 2 milhões de pobres, sendo que 1/3 são reformados, 22% são trabalhadores remunerados e 21,2% são trabalhadores por conta própria.
5% da população portuguesa (530 mil pessoas) sofre sérias perturbações no acesso a alimentos.
Défice do Estado Português em 2012: 6,4% do PIB, ou seja 10,6 mil milhões de euros.
25% das crianças portuguesas que entram na escola (375 mil) vêm de famílias onde a pobreza é extrema.
Orçamento da Assembleia da República para 2013: 65 milhões 18 mil 783 euros.
Subsídios aos partidos políticos: 64 milhões 195 mil 300 €. (mais 56% do que em 2012)
Orçamento da Presidência da República Portuguesa para 2013: 16 milhões 272 mil 380 € (-0,84% do que em 2012).
Dívida Pública Portuguesa: Dívida total (fim de Março de 2013) : 199.676.349.188€ (123,6% do PIB). Em 1974 eram de 10 mil milhões, correspondendo a 20% do PIB, ou seja, em 39 anos a dívida foi multiplicada por 20 vezes mais.
Juros anuais da dívida pública portuguesa: Segundo o INE, em 2010, os juros da Divida Pública atingiram 6.849 milhões no final de 2012. Reservas de ouro do Banco de Portugal:382.509,58 kg.
Dívida externa portuguesa, em fevereiro de 2013: 734,3 mil milhões de Euros (cada Português deve € 69.300,00 ao estrangeiro).
Em 2012, cada cidadão pagou só de juros da dívida pública 754 euros o que, no conjunto, equivale a 4,4 por cento do PIB
Défice da balança comercial portuguesa de transações em Fevereiro de 2013: 2.23 mil milhões de Euros.
Beneficiários do Rendimento Social de Inserção: 274.937 pessoas.
Salários dos principais gestores públicos em 2010: Presidente da TAP (Fernando Pinto) € 624.422,21 (igual a 55,7 anos de salário médio anual de cada português), o Presidente da CGD (Faria de Oliveira) recebeu € 560.012,80 (igual a 50 anos de salário médio anual de cada português) e o seu Vice-Presidente (Francisco Bandeira) recebeu € 558.891,00, Salário anual do Governador do Banco de Portugal 243 mil Euros, Salário anual do presidente da Anacom 234 mil Euros.
Despesa total do Estado com reformas de ex-políticos e ex-governantes em 2010: 280 milhões de euros, passando a serem secretos, portanto desconhecidos os números reais desde então, por ordem do Governo e da Assembleia da República.
Toxicodependentes: 50 mil toxicodependentes em tratamento.
Criminalidade em 2012:  385.927 crimes, 22.270 crimes violentos e graves, 419 sequestros, 149 homicídios, raptos e roubos.
Portadores de HIV (SIDA): 41.035
Prostitutas e pessoas ligadas ao sexo: mais de 30.000.
Eletricidade 61% mais cara que a média da OCDE. Média da OCDE = 0,12 KVW, Portugal = € 0,16 KVW, Grécia = € 0,10 KVW, Espanha = € 0,14 KVW.
Petróleo Doméstico mais caro da Europa: Tonelada métrica em Portugal = € 386,00; Média da OCDE = € 333,00.
Gasolina com carga fiscal mais elevada da Europa, com 64% de impostos.
Gás natural mais caro da Europa = € 713,00; Média OCDE = € 580,00 Kcal; Grécia = € 333,00 Kcal.
Analfabetismo em Portugal, o mais elevado de toda a Europa: 7,5%.
        [Dados do INE e do BdP relativos a 2012/2013]
  "Trabalhas sem alegria para um mundo caduco, (...)
Caminhas entre mortos e com eles conversas
sobre coisas do tempo futuro e negócios do espírito. (...)
Coração orgulhoso, tens pressa de confessar tua


Publicado por Xa2 às 08:42 | link do post | comentar

14 comentários:
De Europa, barbárie e civilização a 15 de Setembro de 2014 às 11:03
Barbárie e civilização


«A Europa,
tendo abandonado a religião, desmantelado a família, comercializado a cultura e corrompido as instituições,
não se pode surpreender que os outros povos a desprezem e seduzam os seus jovens.

Mas, apesar das crises, livre de ditadores e fanáticos, massacres e caos,
a Europa permanece um dos melhores cantinhos do planeta».


Publicada por RCP à(s) 9/15/2014 http://maisactual.blogspot.pt/


De Independência, auto-determinação,Estados a 15 de Setembro de 2014 às 15:05
Please say yes… (à independência da Escócia)

12/09/2014 por António de Almeida , Aventar)


-Os assuntos de qualquer nação apenas a ela dizem respeito. Considero positiva a realização do referendo na Escócia. Como também defendo o mesmo princípio para o País Basco, Catalunha e nem me importaria que Portugal para satisfazer a vontade de muitos monárquicos realizasse uma consulta para decidir o regime político. No final há que respeitar o resultado. Principalmente os estrangeiros, como eu, era o que mais faltava ter uma palavra a dizer nos destinos de qualquer nação que não a minha. A Democracia pode ser uma maçada para alguns e nem sempre estamos de acordo com as consequências da livre escolha. Mas não existe sistema melhor. No entanto confesso estar a torcer por uma vitória do Sim à independência da Escócia.


De independência vs federação a 19 de Setembro de 2014 às 17:37

-- Nacionalismo (e patriotismo e unitarismo) vs Unionismo ;
-- Autonomia (restrita ou alargada) vs Federalismo (e con-federalismo) ;
-- Independência (e soberania política e económica ...) vs Dependência (e subjugação ou neo-colonialismo ...);
...

--------------------
Uma boa notícia para a Europa

(por Pedro Correia, em 19.09.14, delito de opiniao)

Os escoceses demonstraram a sua opinião sobre a fragmentação do Reino Unido, rejeitando-a num referendo em que participaram 84,5% dos cidadãos recenseados. Fizeram-no com indiscutível maturidade democrática. O Partido Nacional, embora derrotado nas urnas, obtém no entanto mais autonomia para a Escócia, o que é positivo e adequado à realidade.

Este processo -- como já tinha sublinhado aqui -- decorreu sem rupturas constitucionais, o que merece ser enaltecido. Todas as forças políticas conservam vias de diálogo e margem de progressão para fazer evoluir as suas teses. Porque um dos aspectos positivos nesta vitória do não é a possibilidade de fazer novos referendos. A vitória do sim seria sempre de sentido único: nunca mais haveria referendo algum.

Os nacionalismos que já ferviam de júbilo perante um possível triunfo das teses independentistas na Escócia vão arrefecer ligeiramente. E, de caminho, os seus arautos devem meditar nos motivos que levaram uma clara maioria dos eleitores a optar pelo não. Aliás valeria a pena fazer tal reflexão mesmo que o sim vencesse por curta margem.

Uma declaração de independência só faz sentido se estiver apoiada na vontade largamente maioritária do povo -- como sucedeu em Timor-Leste, por exemplo, no referendo de 1999. Num mundo globalizado, nenhum país é totalmente independente -- salvo, talvez, a Coreia do Norte. Em termos políticos, ou a independência é um projecto realmente colectivo -- disposto a enfrentar todos os riscos -- ou não é nada. Dite a aritmética das urnas o que ditar.


De Escócia: Sim, Não, ... , medo e ameaças. a 19 de Setembro de 2014 às 18:23
-- http://aventar.eu/2014/09/18/escocia-e-o-lobo-mau/#more-1220051

Não, não tenho a certeza de qual é a melhor escolha para os escoceses. A complexidade da questão e a ausência de propostas de caminhos e opções políticas para além da independência pura e simples levam-me a reservar entusiasmos e suspender a opinião, até por não dominar grande parte das variáveis em jogo. Além do mais, tenho as maiores reservas sobre o referendo como instrumento de deliberação democrática – por razões que podemos discutir noutro lugar e em diferentes condições.

Mas coisa bem diferente é não reconhecer o direito dos escoceses tomarem a sua decisão sem ameaças torpes vindas do poder – de todos os partidos parlamentares – político e económico inglês. Tais ameaças vêm de todo o lado. Até a União Europeia já resmunga ameaças. Mesmo Platini e a merdosa UEFA se sentem no direito de ameaçar! Os últimos dias têm sido um compêndio da arte de fazer uma campanha suja.

Longe vão os dias de arrogante e paternal indiferença do governo da velha Albion. Enquanto não houve a real possibilidade do “sim” vencer, assistimos a sorrisos condescendentes. Como é de costume, os referendos patrocinados ou tolerados pelo poder fazem-se porque este tem a certeza de os ganhar (a história mostra bem como a direita e a extrema direita, desde que governantes, gostavam de referendos).

Agora, os sacanas do costume levantam a voz. Que só há um caminho, que a Escócia, sozinha, está perdida, que os bancos fogem e as libras também, numa palavra, se a Escócia se mete em caminhos desconhecidos, arrisca-se a dar de caras com o lobo mau. Assim, a Escócia pode escolher ,desde que escolha o que os poderes hegemónicos querem para ela. Mas se ela escolher o caminho do lobo mau, preferindo enfrentar o bicho a seguir os conselhos e temer os sustos da mãe Albion e da tia UE, seria bom que, em vez das pragas com que é ameaçada, tivesse o apoio e acompanhamento de que vai necessitar. Apoio da família, não violência familiar.
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--- http://aventar.eu/2014/09/18/pela-alba-independente-sonhar-nao-e-pecado/#more-1220019

Não acredito que o dia de hoje acabe com uma Escócia independente. Conheço tão bem a perfídia da Velha Albion, sou português, ou seja nativo de uma ex-colónia britânica (e às vezes ainda parecemos) que duvido sempre quando se trata de a derrotar.

Une-me aos escoceses essa mesma História, o Walter Scott que me sabe sempre ao travo doce do malte da infância, a parte Astérix das terras que os romanos não conquistaram, a gaita-de-foles catedral dos instrumentos e nem por isso o uísque, que os prefiro de outras paragens.

Mas acima de tudo sou escocês como sou palestiniano, basco e catalão, irlandês ou galego, filho de uma pátria conseguida com mais sorte que juízo e muito sacrifício, seja os dos que caíram no séc XIV ou nos levantamentos populares que forçaram a fidalguia ao golpe de estado de 1640 ou em tantas outras guerras mais esquecidas, e por isso solidário com os povos que outros sequestraram..

A independência da Escócia pode abanar a Europa, e europeu também sou dos seus povos e do direito a se governarem.

Seria um sinal, também, de que estes tempos trazem um tempo onde até o desenho das fronteiras pode aproximar-se da História e da liberdade.

--- http://aventar.eu/2014/09/18/pela-alba-independente-sonhar-nao-e-pecado/#more-1220019

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De 37 independentistas na Europa a 23 de Setembro de 2014 às 15:37
Como seria o mapa da Europa se houvesse uma vaga independentista ? (18/9/2014, Expresso)

Imagine que se alastra uma vaga de referendos como o que se realizou quinta-feira na Escócia. Imagine que todos terminam com vitória dos movimentos independentistas. Consequência: iríamos ter 37 novas nações e territórios. Veja o mapa ao detalhe. (Infografia de J. Figueiredo)

Existem atualmente na União Europeia 37 movimentos nacionalistas e regionalistas representados na European Free Aliance (mais três como observadores), partido político representado junto do Parlamento Europeu.

Espanha, com os casos da Andaluzia, Aragão, Canárias, Catalunha, Galiza e País Basco, assume especial destaque. Esta quinta-feira, por exemplo, representantes das forças políticas nacionalistas foram ao Congresso de Deputados, a Madrid, para saudar o processo de referendo sobre a independência da Escócia.

Em declarações aos jornalistas, líderes políticos bascos, catalães, canários e galegos saudaram o povo escocês pela sua opção de exercer o direito de autodeterminação e as autoridades britânicas por permitirem a consulta, apelando ao Governo espanhol para que "ouça e aprenda".

Também o chefe do Governo basco manifestou intenção de "avançar pelo caminho" da Escócia. Para Iñigo Urkullu, o caso escocês demonstra que pela "negociação e acordo" é possível decidir o futuro político em liberdade.

Discursando no Palácio Intsausti de Azkoitia (Giouzkoa), onde presidiu ao ato de comemoração do 250º aniversário da Real Sociedad Bascongada de los Amigos del País, Iñigo Urkullu defendeu que o futuro da região é a Europa, "unida na diversidade" e transformada "num modelo de nova governação, baseada no diálogo e no acordo e na soberania partilhada".

Esta sexta-feira, o parlamento regional da Catalunha reúne-se em plenário extraordinário para aprovar a Lei de Consultas, o instrumento jurídico com base no qual o Governo regional pretende convocar a ida às urnas sobre independência para 9 de novembro.

Também a França acolhe pretensões independentistas. A União Democrática da Bretanha, que defende maior autonomia para uma região que foi independente do Reino de França até 1532, convocou uma "grande manifestação pela unidade" para 27 de setembro, em Nantes. A sul, o Partido Occitânica, formado em Toulouse em 1987, sonha com o reconhecimento de uma comunidade que fala uma língua - occitana - que terá surgido no século IX e que liga alguns vales dos Alpes italianos a alguns aragoneses nos Pirenéus espanhóis.

Seja qual for o sentido de voto dos escoceses, a pura e simples realização do referendo abriu uma janela de esperança aos movimentos e partidos independentistas europeus. E não são assim tão poucos.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/como-seria-o-mapa-da-europa-se-houvesse-uma-vaga-independentista=f889831#ixzz3E9IcStvh


De Apropriação por local-cratas vs união a 22 de Setembro de 2014 às 13:02
A ESCÓCIA possui 90% das reservas de petróleo do Reino Unido

O meu “feeling” diz-me que os principais instigadores, através dos grandes meios de comunicação social, da independência da Escócia têm motivações inconfessáveis, tal como na Catalunha.
São sectores que cientes de que a sua região é mais rica que a média do país esperam, egoisticamente,
tirar benefício da independência não para uma distribuição equitativa dos benefícios pela população, o que não deixaria de ser um posicionamento egoísta relativamente ao resto do país, mas
com os olhos postos na apropriação daqueles benefícios através de uma mais avantajada e nova burocracia governamental com os respetivos grandes negócios.

Seria grande esquematismo reduzir a problemática destes movimentos às motivações apontadas. Há os sentimentos e sensibilidades de carácter histórico e cultural e atendíveis razões daquela parte da população que se move para a independência mas julgo que no caso da Escócia e da Catalunha entre outros casos

as motivações de quem mexe os cordelinhos tem a ver com a perspetiva de ACRÉSCIMO de PODER e RIQUEZA de pequenos GRUPOS (e/ou alguns indivíduos).

Só conheço um caso em que a parte mais pobre da população quis a independência: a Eslováquia na antiga Checoslováquia. Na parte checa mais rica os poderes do momento e talvez a população em geral aceitou de imediato a separação. Mas talvez que entre os Eslovacos

mais entusiastas da separação estivessem os potenciais novos burocratas.
Também aqui não se podem escamotear outras e provavelmente plausíveis razões centrífugas.

-----Creio que,
onde não há “colonialismo” ou opressão nacional,
as independências vão contra os interesses da “arraia miúda” e do povo em geral. ------

Sem dispensar a análise e as razões de cada caso tendo a preferir a união à divisão.

E com o olho na Escócia estão os independentistas da Catalunha, do País Basco, da Flandres e outros.

(# posted by Raimundo Pedro Narciso, PuxaPalavra, 18/9/2014)


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