1 comentário:
De Criminosos de guerra, terror e ditadura. a 19 de Julho de 2016 às 11:29
os "caboqueiros" do terrorismo do Estado Islâmico.

A guerra do Iraque não foi um erro: Foi um crime grave!!!

(Durão Barroso, Tony Blair, George Bush e Aznar – Cimeira dos Açores)
Decretaram a invasão ao Iraque à revelia da ONU e deram um pontapé num ninho de vespas!!! Precisam de ser julgados e condenados pelo Tribunal Internacional de Haia, não só pelas atrocidades da guerra, mas pelo terrorismo, que desde então desencadeou e não pára de aumentar e matar milhares de inocentes em todo o mundo. Tudo para defender os interesses dos Busch (eles próprios exploradores de petróleo) e, naturalmente o cartel de que faz parte, que reforçaram, com as guerras contra a Líbia, Síria e, por outros mais pacíficos, mas sujos, contra o Brasil e a Venezuela que, no entanto, continua a resistir às investidas do poder económico. E fazem-no perante a impassividade e impunidade do Mundo, o que é inadmissível, pois fazem depender a economia mundial apenas do petróleo, que polui, nos mata e produz gravíssimas alterações climáticas. Isto é um completo absurdo!!! Só o deserto do Saahra pode produzir energia suficiente para alimentar o Mundo, que se encontra num sono profundo, como que anestesiado pelo chamado liberalismo económico, que rouba ao trabalho para dar ao capital, e leva à sua concentração cada vez maior, nas mãos de cada vez menos pessoas. Para já, importa lembrar que, apenas, 1% da população mundial é detentora de mais riqueza que os restantes 99% da população!!!

Meditem e reencaminhem...

Tony Blair está condenado. Assistimos a branqueamentos por parte doestablishment no passado: do Domingo Sangrento a Hillsborough, as autoridades têm conspirado repetidamente para esconder a verdade em interesse dos poderosos. Mas desta vez não. A investigação Chilcot estava a converter-se em alvo de sátira ao demorar um tempo ridiculamente longo para executar uma tarefa; mas Sir John passará sem dúvida à história por ditar o veredicto mais devastador e exaustivo sobre um primeiro ministro moderno.

Nós, que nos manifestámos contra a calamidade do Iraque, não podemos sentir-nos satisfeitos, só tristes por não termos conseguido evitar uma calamidade que roubou centenas de milhares de vidas, entre elas as de 179 soldados britânicos, e que feriu, traumatizou e deslocou milhões de pessoas, numa catástrofe que cultivou extremismo a um nível catastrófico.

Um legado de Chilcot deveria ser encorajar-nos a sermos mais ousados no desafio à autoridade, a sermos cépticos com as afirmações oficiais, a permanecermos firmes contra uma agenda agressiva promovida pelos media. "Há que aprender as lições", declararão agora os defensores da guerra. Não os deixemos ficar impunes. As lições foram óbvias para muitos de nós antes de as bombas começarem a cair.

O que Chilcot fez foi comprovar que as afirmações do movimento anti-guerra não eram teorias da conspiração, ou, afirmações rebuscadas e radicais. "Cada vez mais, parece que temos um governo que está à procura de um pretexto para a guerra e não para a sua prevenção", declarou o deputado anti-guerra do Partido Trabalhista Alan Simpson antes da invasão. E, de facto, como Chilcot revela, Blair disse a George W Bush, em julho de 2002: "Estarei consigo, aconteça o que acontecer”.

Em causa não estava, como Chilcot assinala, uma guerra de "último recurso": esta foi uma guerra de escolha, desencadeada "antes de se terem esgotado as opções pacíficas para o desarmamento". Simpson disse: "Parece que produzimos dossiers de fraude em massa, cujos afirmações são consideradas ridículas quase imediatamente após a sua publicação”. E agora Chilcot concorda que a guerra foi, na verdade, baseada em "informações e avaliações falsas" que não foram "contestadas e que deveriam ter sido". Nelson Mandela estava entre aqueles que, na fase que antecedeu a guerra, acusou Blair e Bush de desautorizarem as Nações Unidas. Chilcot veio dar razão a Mandela: "Consideramos que o Reino Unido estava a... minar a autoridade do Conselho de Segurança”.

Tantos avisos. Um mês antes da invasão, o senador norte americano Gary Hart disse que a guerra iria aumentar o risco de terrorismo.
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media que, em grande parte, apoiaram a corrida para a guerra. Foi tão perverso que aqueles que se opuseram ou criticaram a guerra ... perderam seus empregos ...


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