De .Estado Capturado vs Estado Social. a 27 de Outubro de 2014 às 18:00
De
.Estado Social, Democracia e Desenvolvim
a 23 de Maio de 2013 (em comentário ao post: O Estado morreu )
Bom post.
Temos um desGoverno de fantoches ao serviço da grandeFinança sem pátria, das oligarquias nacionais, com seus administradores dourados e capatazes e propagandistas de serviço .
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Estado Social, Democracia e Desenvolvimento
(-por Nuno Serra, 23/5/2013, Ladrões de B.)
«O alvo dos cortes redobrados é o ESTADO.
Não (é alvo) o Estado (dos tachos, leis e decisões) CAPTURADO pelos poderosos e posto ao serviço dos seus interesses,
mas (é alvo) o ESTADO SOCIAL.
O (alvo dos cortes e desgoverno é):
- o Estado (social) que redistribui rendimento, investe na criação de emprego, garante os direitos dos trabalhadores e dos reformados, apoia os mais frágeis, qualifica o país com educação, ciência, saúde, segurança social.
- O Estado Democrático de Direito. O Estado que garante os direitos humanos.
- O Estado que pode e deve capacitar a sociedade com uma administração pública competente, desenvolver as infraestruturas coletivas, conceber estratégias, apoiar iniciativas individuais e coletivas, ajudar a economia e defender a posição internacional do país.
Claro que é preciso cortar nas gorduras.
Cortar nas RENDAS ILEGÍTIMAS (nos outsourcings, nas PPP ruinosas), nos maus investimentos, nos juros e na dívida.
Mas o Estado Social não é gordura.
É o músculo de que o País precisa para se reconstruir, depois da devastação causada pela austeridade.
E não se trata apenas de defender o Estado Social que temos, trata‐se de o robustecer e transformar.
O Estado Social é o alicerce de uma ALTERNATIVA política à austeridade e ao EMPOBRECIMENTO.» (da maioria, a favor do super enriquecimento de uma minoria, de oligarcas e administradores de grandes empresas).
------Excerto do texto final de Resolução da Conferência «Vencer a crise com o Estado Social e Democracia», promovido pelo Congresso Democrático das Alternativas e que teve lugar no passado dia 11 de Maio 2013 no Fórum Lisboa.
Juntando os pontos…
“Temos um nível de transparência como nunca existiu em 40 anos” PPC, PM
“Membros do Governo tinham mais de um milhão de euros no GES quando decidiram o seu futuro” PÚBLICO
A transparência é total: o conflito de interesses é claro como água.
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(... está tudo bem ... mas)
Preparem as algibeiras
Ah, o BCP, coiso e tal, está tudo controlado, não houve vigarice nenhuma, apenas uma simples maquilhagem (de contas e prejuízos). BPN, BES, o BCP é já a seguir.
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Gestão da água entregue a privados por 50 anos
Município de Braga está prestes a fechar um negócio que pode render 6 milhões anuais. (a privados...)
LOBBIES
( ao serviço próprio e de: bancos, gr.empresas, transnacionais, gr.escritórios de advogados, 'ordens', maçonaria, igreja, ... 'barões' partidários, oligarquias.)
Hoje, o Público ocupa (e muito bem) duas páginas com citações do novo livro de Álvaro Santos Pereira,
o homem que bateu com a porta da Horta Seca por causa da FANTOCHada irrevogável de Paulo Portas.
O antigo ministro da Economia trabalha hoje na OCDE, onde ingressou por concurso público internacional.
Ainda não vi o livro, Reformar Sem Medo, editado pela Gradiva. Mas depois dos highlights divulgados pelo jornal da Sonae vou ter de o ler.
Três excertos, sublinhados meus:
«[...] um dos membros da minha equipa foi abordado por um representante dos produtores da energia que lhe disse que, como sabia que estávamos muito ocupados e não tínhamos recursos, eles próprios poderiam fazer as transposições de directivas e que depois nos entregariam as leis para fazermos o que entendêssemos. Pelo que parece, isso já tinha acontecido no passado. Como é óbvio, nós agradecemos mas declinámos a gentileza.»
«Outro dos dossiês que fui aconselhado por muita gente a deixar de lado foi o das contrapartidas militares. Porquê? Porque o tema das contrapartidas foi sempre bastante controverso, envolvendo inúmeras suspeitas e acusações de corrupção e de financiamento partidário. Por isso, para muitos, esse era um assunto que era proibido.»
«Sinceramente, penso que a crise da dívida europeia só será resolvida com um reescalonamento a longo prazo da dívida dos países europeus mais endividados.»
E mais um, sobre Paulo Portas:
«No encerramento do debate do Estado da Nação de 11 de Julho mantive a minha compostura e fiquei sentado a ouvir o discurso de alguém que fez o que fez ao país. [...] Na tomada de posse dos novos ministros optei igualmente por não ir, pois recusei-me a apertar a mão a alguém que tinha feito algo tão prejudicial para o país.»
Etiquetas: Citações, Economia, Álvaro Santos Pereira
(-por Eduardo Pitta, http://daliteratura.blogspot.pt/ 3/12/2014)
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