4 comentários:
De Avaaz liga CIDADÃOS activos, a sua VOZ. a 3 de Julho de 2015 às 10:58
Avaaz levará o nosso apelo à imprensa:

https://secure.avaaz.org/po/stand_with_greece_loc_eu/?bSmLncb&v=61448

Conhecida por mudar de opinião quando o momento assim o exige, a chanceler Merkel ouve o que as pessoas dizem. Depois da crise nuclear de Fukushima e de enormes protestos públicos contra a energia nuclear na Alemanha, ela concordou em desativar as centrais nucleares do país.

É verdade que a corrupção política, o desgoverno e os empréstimos imprudentes tomados por governos anteriores são ingredientes do cocktail que derrubou a economia da Grécia. Mas, enquanto que 90% dos fundos de resgate ficaram com bancos estrangeiros, são os gregos que têm de enfrentar a austeridade, as privatizações e a desregulamentação, os cortes de pensões e salários, além dos aumentos nos impostos. Ainda assim, como muitos previram, o problema da dívida não está a ser solucionado. E enquanto a miséria atinge os mais pobres, os gregos ricos já retiraram muito dinheiro do país.

Este impasse amargo não precisa de ser levado a cabo com um referendo na Grécia entre duas escolhas difíceis. Um amplo espectro de economistas e poderosos líderes mundiais concordam com uma solução para o país: uma conferência para reestruturar e reduzir a dívida grega, dando espaço para a economia recuperar e assim possibilitar que o país salde gradualmente a dívida ao longo do tempo.

Temos uma pequena oportunidade nesta semana para mostrar a Merkel e a outros líderes que o mundo diz "não" a estas políticas fracassadas. Assine agora e vamos impulsionar uma transformação fundamental que dê prioridade às pessoas em vez dos bancos:

https://secure.avaaz.org/po/stand_with_greece_loc_eu/?bSmLncb&v=61448

Transformar crises em oportunidades é o que uma comunidade do tamanho e com o poder da nossa faz de melhor. Este pode vir a ser um desastre histórico, mas se muitos apoiarem a campanha, podemos convencer Merkel a mudar de rumo, entrando em ação como representante da social-democracia europeia. Hoje, cabe a todos nós lutarmos por um sistema económico humano, centrado nas pessoas, que pode começar na Grécia.

Com esperança, porque Agimos como Pessoas e Cidadãos Europeus.


De Manif. Solidariedade com Democracia a 3 de Julho de 2015 às 12:58
Manifestação de Apoio ao Povo Grego | Sábado, 4 jul, 18h30 |

Príncipe Real, Lisboa | #OXI
Evento no Facebook: aqui.


Texto da Convocatória:

Solidariedade com a Grécia: Não à austeridade, Sim à democracia!

Vivemos um momento decisivo na Europa. Ao autoritarismo da austeridade o Governo Grego respondeu com a democracia e convocou um referendo para este domingo.

Há décadas que na União Europeia as pessoas não são chamadas a participar nas decisões que lhes dizem respeito e agora há finalmente um governo que escolheu outro caminho, cumprindo o mandato que os cidadãos e as cidadãs lhe deram em janeiro.

Na Grécia, mas também em Portugal, em Espanha e na Irlanda, a política de austeridade criou milhões de desempregados, precários e pobres, engoliu bens públicos na voragem das privatizações e pôs em causa o Estado Social.

O combate que hoje se vive é pela própria Democracia e pela Europa e nós escolhemos a solidariedade com o povo grego e a Europa dos povos e não a da dívida e dos mercados.

Sábado às 18h30 apelamos a todas e todos que se juntem a nós no Príncipe Real para seguirmos até à sede da União Europeia em Lisboa e dizer bem alto que queremos ter voz e queremos que a democracia seja respeitada! OXI!

Que floresçam mil acções de solidariedade com a Grécia!

Alice Carreiras
Ana Gonçalves
António Pedro Vasconcelos
Bruno Cabral
Capicua
Carlos Mendes
Cristina Paixão
Filipa Vala
Francisco Fanhais
Helena Dias
Helena Romão
Isabel Louçã
Joana Lopes
Joana Louçã
João Camargo
Luís Graça
Manuel Loff
Mariana Avelãs
Myriam Zaluar
Pedro Bingre do Amaral
Maria do Rosário Gama
Rui Dinis
Rui Estrela
Sara Gamito
Tiago Gillot


De Razões para NÃO no Referendo. a 3 de Julho de 2015 às 17:28

IMF backs (ever so peculiarly) the SYRIZA government’s debt assessment

(July 3, 2015 by yanisv, http://yanisvaroufakis.eu/ )


Debt relief ought to be at the centre of negotiations over a New Deal for Greece.
That has been our government’s mantra from 26th of January, our first day on the job.
Exactly five months later, on 26th of June, the IMF has conceded the point (as evidenced earlier today by the NYT) – on the very day Prime Minister Alexis Tsipras called for a referendum so that the Greek people could reject an IMF-led proposal that offered no… debt relief.

The IMF’s latest debt sustainability analysis (DSA) is a fascinating read:
Continue reading →

------
Only the No Can Save the Euro – by James K. Galbraith

For the original source, at Prospect Magazine, click here Continue reading →

------
Nine Myths About the Greek Crisis – by James K. Galbraith

Click here for the original Politico site, or read on… Continue reading →

------
Why a NO vote in the Referendum is a Yes for a proud Greece in a Decent Europe
– Talking with Phillip Adams, on LNL ABC Radio National

(July 2, 2015 by yanisv)
Use Up/Down Arrow keys to increase or decrease volume.


Late Night Live has been a daily companion of mine since 1989.
Phillip Adams, its presenter, is someone I consider a friend (he, in fact, interviewed me in 1991 on the… Greek crisis!).
In this (yesterday’s) program he added a touch at the very end of the interview that made me (almost) to break down.
Thanks Phillip.
(Ελληνικά )

-----
US Senator Bernie Sanders Blasts Greece’s Creditors

Sen. Bernie Sanders (I-Vt.) attacked the International Monetary Fund and European authorities
on Wednesday for imposing what he called excessive austerity measures on Greece in negotiations over the country’s debt payments.

[Click here for the Huffington Post site, or read on] Continue reading →

----------------------------------------
----xxxxxx----

Why we recommend a NO in the referendum – in 6 short bullet points

1.Negotiations have stalled because Greece’s creditors (a) refused to reduce our un-payable public debt and (b) insisted that it should be repaid ‘parametrically’ by the weakest members of our society, their children and their grandchildren

2.The IMF, the United States’ government, many other governments around the globe, and most independent economists believe — along with us — that the debt must be restructured.

3.The Eurogroup had previously (November 2012) conceded that the debt ought to be restructured but is refusing to commit to a debt restructure

4.Since the announcement of the referendum, official Europe has sent signals that they are ready to discuss debt restructuring. These signals show that official Europe too would vote NO on its own ‘final’ offer.

5.Greece will stay in the euro. Deposits in Greece’s banks are safe. Creditors have chosen the strategy of blackmail based on bank closures. The current impasse is due to this choice by the creditors and not by the Greek government discontinuing the negotiations or any Greek thoughts of Grexit and devaluation. Greece’s place in the Eurozone and in the European Union is non-negotiable.

6.The future demands a proud Greece within the Eurozone and at the heart of Europe. This future demands that Greeks say a big NO on Sunday, that we stay in the Euro Area, and that, with the power vested upon us by that NO, we renegotiate Greece’s public debt as well as the distribution of burdens between the haves and the have nots.


( Posted in European Crisis, Greek Crisis, Missives from Syntagma Square ; http://yanisvaroufakis.eu/ )
-----------------


De FMI arrasa política UE/BCE/Alemanha a 3 de Julho de 2015 às 17:36
Grécia:
o FMI condena a Alemanha/União Europeia ao Isolamento

(Julho 3, 2015, https://oeconomistaport.wordpress.com/ )


Dívida
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou ontem que a dívida grega é insustentável,
por não ser previsível crescimento económico nem saldo primário suficientes,
e recomendou um período de graça de vinte anos,
acompanhado de mais 60 biliões de euros de ajuda adicional
e de perdões da dívida (53 mil milhões de euros);

a dívida deve portanto ser reestruturada;
estas medidas serão acompanhadas de reformas liberalizadoras.

Esta receita é o contrário do ultimato da Alemanha / União europeia (UE) a Atenas.

O aviso foi lançado na véspera do referendo helénico e a coincidência não é casual:
o FMI tem que se distanciar da política SUICIDA da Alemanha, acolitada pelos restantes Estados-membros da União Europeia,
pois está a ser pressionado pelos Estados Unidos e pelas nações credoras do resto do mundo.

A tomada de posição do FMI é congruente com o seu receituário habitual em casos de problemas de pagamentos,
receituário que O Economista Português ainda há dias evocava, para criticar o FMI – crítica que retira.

Com efeito, quando uma dívida é insustentável, entre destruir o credor (o que é a política da Alemanha/UE para a Grécia) e reestruturar a dívida, o FMI prefere reestruturar a dívida.

Do seu bulário costumeiro, o FMI só não recomenda a desvalorização da moeda da Grécia porque ela não existe.
O aviso do FMI reduz a frangalhos a posição moral e intelectual da UE no caso grego;
essa posição já fora abalada com a revelação do estudo da Comissão de Bruxelas declarando INSUSTENTÁVEL a dívida grega,
uma conclusão até há pouco SECRETA e que a classe política europeia continua a negar em público.

Terá o aviso do FMI algum efeito sobre os eleitores gregos?
Eles estão divididos quase meio por meio e o mais certo é decidirem-se entre o MEDO do caos e a REPUGNÂNCIA por uma Europa que os despreza e insulta.

Mas o aviso terá algum efeito sobre as elites europeias:
Berlim compreenderá que a docilidade que obteve de Paris e tutti quanti não se estende ao resto do mundo
– e nem a Ásia nem a América Latina estão dispostos a arcarem com as consequências das dívidas contraídas pela clientela teutónica.

Anotemos que se a metodologia, cujos resultados o FMI ontem publicitou, for aplicada à nossa economia, dará por certo conclusões idênticas às produzidas para a Grécia:
a nossa dívida é insustentável.

Devemos procurar na crise grega o que possa melhorar a nossa periclitante situação económica
e não um pretexto para florear a retórica dos credores usurários à custa dos gregos.


Comentar post