Quinta-feira, 23 de Janeiro de 2014

Renegociar a dívida: quando e como ?

Debate com  José Castro Caldas (IAC)  e  Ricardo Cabral (Un. da Madeira)

29 de janeiro de 2014, 17.30 horas, Centro de Informação Urbana de Lisboa (CIUL), Picoas Plaza- Rua Viriato, 13, Núcleo 6-E, 1º, Lisboa

No momento em que é entregue na Assembleia da República a petição “Pobreza não paga a dívida: renegociação já”, subscrita por mais de seis mil cidadãos e cidadãs, a Iniciativa para a Auditoria Cidadã (IAC) apresenta e leva à discussão as razões que justificam a abertura urgente de um processo de renegociação da dívida.

Apelamos à divulgação deste debate.

--------------

 

   EUROPA - miragem ou horizonte ?   (-por R.Namorado, 16/1/2014, OGrandeZoo)

1.  O “CLUBE MANIFESTO PARA UMA RENOVAÇÃO  SOCIALISTA” vai promover em Coimbra  um Colóquio sobre a Europa,  no próximo dia 1 de  fevereiro de 2014 (sábado), na Casa Municipal da Cultura de Coimbra.
O Colóquio será subordinado ao  tema:
“ Europa – miragem ou  horizonte ? ”.     [A  entrada é livre]    O  Colóquio vai desdobrar-se em três sessões:
- 1ª Sessão - 10:30 - - Os  trabalhadores e a Europa.
Oradores:
Carlos  Silva – Secretário-Geral da UGT
A. Casimiro Ferreira – Professor da  FEUC, Investigador do CES/UC e Clube Manifesto
Moderador: Nuno Filipe - Pres. do Gabinete de Estudos da Fed. de Coimbra do PS,  ex- Deputado e Clube Manifesto
2ª Sessão – 14:30 - - A  economia social e a construção europeia.
Oradores:
Maria  de Belém Roseira – Presidente do Partido Socialista e  Deputada.
Rui  Namorado- Membro do Conselho Nacional para a Economia Social, ex-Deputado e  Clube Manifesto
Moderador :  Manuel Ferreira- ex- Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Presidente da  Cooperativa NAVE e Clube Manifesto
3ª Sessão – 16:30 - -A  Europa em tempo de crise
Oradores:
José  Medeiros Ferreira – Membro do Conselho Geral da Universidade de Lisboa,  Professor Universitário, ex-Ministro, ex-Deputado Europeu e  ex-Deputado.
Luís  Marinho – Presidente da Assembleia Municipal de Coimbra, ex-Deputado Europeu,  ex-deputado e Clube Manifesto.
Moderador:  Jorge Strecht Ribeiro – Advogado, ex-Deputado e Clube  Manifesto.
    2.  Seria redundante destacar a importância do debate sobre a Europa numa conjuntura  como a que temos vindo a atravessar. A proximidade das eleições europeias torna  ainda mais relevante o tema em questão.
Queremos  um debate vivo que contribua para agitar realmente as águas mortas em que a  questão europeia tem vivido entre nós.


Publicado por Xa2 às 07:52 | link do post | comentar

2 comentários:
De Criminosos com tachos/reformas douradas a 23 de Janeiro de 2014 às 10:08
"As responsabilidades pelo cruel, injusto e inepto ajustamento português morrerão solteiras"


Sérgio Sousa Pinto no Facebook:
‘Portugal tem suportado com infinita paciência e melancólica resignação os sermões que lhe vão sendo ministrados ora por burocratas arrogantes, ora por nações mais recentemente chegadas à História do mundo.
Um dos mais prolixos oficiantes e salvadores é o nefasto e insípido comissário Oli Rhen.
Disse que o pedido de ajuda português foi tardio.
Foi esse o problema, explica o Oli, que carimbou sucessivos PECs de Lisboa.
Ontem António Vitorino, que ao contrário dele deixou muitas saudades em Bruxelas, pô-lo na ordem, dizendo que o achava divertido, que é a fórmula diplomática para designar um pobre parvo.

Mas o esforço deste prestador de serviços à Europa rica e poderosa, que ele julga integrar ao fim de mil anos de sofrida obscuridade, diz-nos muito.
Diz-nos que as responsabilidades pelo cruel, injusto e inepto ajustamento português morrerão solteiras.

Metade da troika original já está reformada e a banhos no Sul de França.
E em breve também ninguém saberá onde está o Oli.’
⇒ Miguel Abrantes à(s) 22.1.14


De Manipulação, "Agit-prop" e declínio soci a 24 de Janeiro de 2014 às 10:00

Novo normal ?

Hoje a notícia é a diminuição do défice conseguida pelo governo em 2013.
Manipulação contabilística (Banif não conta) e receitas extraordinárias contribuem para um sucesso que seguramente será usado ad nauseam pelo governo.
Mas a festa não ficará por aqui. A estabilização da actividade económica actual, o crescimento homólogo que aí vem (o último trimestre de 2012 e o primeiro de 2013 foram particularmente maus),
o provável regresso aos mercados com emissão de dívida a dez anos e a possível estabilização ou mesmo diminuição da dívida face ao PIB
(graças ao crescimento contabilístico do último) criam uma combinação perfeita para este governo até meados deste ano, altura de eleições e fim do programa da troika.

Sabemos que a austeridade permanente instalada não permitirá grandes voos à economia portuguesa.
Todavia, se a retoma internacional se mantiver, poderemos estar a entrar num novo período para a economia portuguesa.

Crescimento anémico, elevadas taxas de desemprego, baixos salários, aumento das desigualdades, relações laborais desestruturadas e o Estado-social em fanicos, mas sem a continuação da depressão económica.
Este modelo será sempre frágil e provisório, dado o endividamento público e externo, mas o panorama político transformar-se-á necessariamente.

A esquerda tem de estar à altura desta nova realidade e trabalhar neste quadro exigente.
Com a experiência dos últimos anos, confesso a minha angústia. Dois caminhos afiguram-se como prováveis.
--Por um lado, a capitulação perante a austeridade, com esta a servir de permanente pano de fundo no debate político.
A discussão política colocar-se-ia neste campo sobretudo na distribuição dos custos da austeridade na sociedade.
--Por outro lado, o estado de negação, num discurso de continuidade em relação ao passado recente.
Ambos se inscrevem no que tem sido, grosso modo, a prática recente, onde a contínua queda do PIB e aumento do desemprego permitiram estratégias políticas razoavelmente bem-sucedidas em torno da "austeridade inteligente" e da "agit-prop contestatária".
A análise profunda dos mecanismos por detrás da actual crise, onde a relação entre Portugal e a UE é central, ficou arredada, tendo as alternativas daí decorrente ficado nas margens do debate.
a esquerda não conseguir superar a actual modorra, receio que estejamos a caminhar para um "novo normal" de declínio social e político da democracia portuguesa.
Aliás, e como sublinhou o João Rodrigues [ http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2014/01/a-austeridade-e-para-sempre-e-derrota.html ],
não é por acaso que Passos Coelho, na sua moção, sublinha a emergência de uma “nova normalidade.”


Postado por Nuno Teles , 23/1/2014, Ladrões de B.

-----P.Silveira:
..."um governo, uma maioria e um presidente" bloquearam politicamente qualquer solução que não passe por uma
fortíssima manifestação popular contra a corrupção, o compadrio e a política de ruína da generalidade das pessoas, em proveito dos grandes especuladores e parasitas.

E este tipo de acções tem que se generalizar, para já, por toda a Europa!

É que a teia de procedimentos que esta gente foi criando ao longo dos anos faz com que grandes crimes (dos ricos e poderosos) tenham penas simbólicas o que os torna praticamente impunes!

Exemplo
"A Comissão Europeia (CE) aplicou multas a uma dezena de grandes bancos por manipulação na fixação de taxas de juro, como a Euribor, a Libor e a Yen Libor. Essas taxas servem de referência a incontáveis contratos no mundo".

Por aqui podemos imaginar os biliões de lucros que estes crimes (agora branqueados com uma coima enorme mas simbólica em relação aos valores envolvidos e que não deixa cadastro).

É este estado de coisas que é necessário acabar.
E com muita urgência!
----- De facto é angustiante que na europa e em Portugal, a esquerda não consiga contrariar e desmascarar estes saqueadores.


Comentar post

MARCADORES

administração pública

alternativas

ambiente

análise

austeridade

autarquias

banca

bancocracia

bancos

bangsters

capitalismo

cavaco silva

cidadania

classe média

comunicação social

corrupção

crime

crise

crise?

cultura

democracia

desemprego

desgoverno

desigualdade

direita

direitos

direitos humanos

ditadura

dívida

economia

educação

eleições

empresas

esquerda

estado

estado social

estado-capturado

euro

europa

exploração

fascismo

finança

fisco

globalização

governo

grécia

humor

impostos

interesses obscuros

internacional

jornalismo

justiça

legislação

legislativas

liberdade

lisboa

lobbies

manifestação

manipulação

medo

mercados

mfl

mídia

multinacionais

neoliberal

offshores

oligarquia

orçamento

parlamento

partido socialista

partidos

pobreza

poder

política

politica

políticos

portugal

precariedade

presidente da república

privados

privatização

privatizações

propaganda

ps

psd

público

saúde

segurança

sindicalismo

soberania

sociedade

sócrates

solidariedade

trabalhadores

trabalho

transnacionais

transparência

troika

união europeia

valores

todas as tags

ARQUIVO

Janeiro 2022

Novembro 2019

Junho 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

RSS