2 comentários:
De Fantoches e capatazes Troikados a 9 de Abril de 2014 às 12:57
Ter companhia para “ir além da troika”?


Manuel Caldeira Cabral faz, no Jornal de Negócios, um breve balanço da estada da troika, resumindo-a assim: «Portugal financeiramente não está melhor, economicamente ficou mais fraco e socialmente está mais dividido.»

Vale a pena ler o artigo, porque Caldeira Cabral não deixa de tocar em alguns aspectos essenciais:

• A estratégia de frontloading, indo para além do memorando, provocou um aprofundamento significativo da austeridade, com um impacto importante no agravar da recessão, que acabou por condicionar muito os avanços em termos de diminuição do défice;

• A troika aplaudiu a estratégia do Governo de Passos & Portas, mesmo quando os estudos das instituições que a integram explicavam porque é que esta estava a dar maus resultados;

• A dívida cresceu o dobro do previsto, o défice diminuiu menos de metade do acordado e o desemprego explodiu;

• O equilíbrio das contas externas não é sustentável;

• As privatizações traduziram-se na entrega a monopólios privados de sectores críticos da economia portuguesa (e respectivas rendas).

Face ao exposto, Caldeira Cabral conclui: «Em 2011, a crise política [ou seja, o chumbo do PEC IV] fez o rating da dívida Portuguesa cair a pique (de Março a Junho caiu 3 a 4 níveis).
A entrada da troika e da maioria foram recebidas com o murro no estômago da descida de mais 2 a 4 níveis, colocando-nos em lixo.
Três anos depois a classificação de lixo mantêm-se.
A troika não contribuiu para dar confiança às agências de rating.

No entanto, o artigo de Caldeira Cabral peca por omitir os efeitos políticos e sociais da estratégia de «ir além da troika»,
que se traduziram numa brutal alteração da relação de forças na sociedade portuguesa.
E esta omissão é tanto mais surpreendente quanto Caldeira Cabral aplaude as duas reformas feitas pelo Governo: «Salvam-se as reformas no mercado de trabalho e no mercado de arrendamento, mesmo se esta última, já aprovada pelo anterior parlamento¹, tenha sido atrasada um ano e meio, pela transição entre Governos.» Que aspectos positivos terá Caldeira Cabral encontrado nestas duas reformas?

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¹ Julgo que a reforma do mercado de arrendamento de Assunção Cristas não tem nada a ver com a anterior, a não ser na designação.

⇒ Miguel Abrantes à(s) 8.4.14 Camara corporativa


De Confraria de Ladrões d'Ourados a 11 de Abril de 2014 às 16:52


"Confraria Bancária Cavaquista"
a sacar em grande da EDP (e esta a Sacar do Estado subsídios e isenções, e dos utentes/consumidores) !!!

"Este CGS (Conselho Geral e de Supervisão) da EDP é uma dourada manjedoura privada que o governo guarnece com dinheiros públicos - as escandalosas rendas! - que vai buscar aos salários e às pensões do povo solidário que nós somos.

À mesa posta está o Eduardo Catroga (recebe €45.000/mês) e mais 20 personalidades do arco da governação. Estão, com aquele ar compenetrado da sua própria importância e se dispõem patrioticamente a saquear a ralé, trabalhadores, intelectuais, professores, médicos, enfermeiros, engenheiros, militares, pensionistas, velhos e crianças, "pés descaços e barrigas ao sol".

Mas o Eduardo Catroga afadiga-se por muitas mais remunerações. Olhem só o coitado: "Actualmente - diz-se no currículo que apresenta do site da EDP - é Presidente do Grupo SAPEC, Administrador da Nutrinveste, Administrador do Banco Finantia e Membro do Comité de Investimentos da Portugal Venture Capital Initiative, um fundo de capital de risco promovido pelo Banco Europeu de Investimento". Isto sim, é homem de muito alimento trabalho.

Vêem-se lá, no CGS da EDP, entre outros, Luís Filipe Pereira, ex-SE de Cavaco Silva e ex-min da Saúde de Durão Barroso, Jorge Braga de Macedo, ex-min das Finanças de Cavaco Silva, Maria Celeste Cardona, ex-min da Justiça de Cavaco Silva, Rui Pena ex-ministro da Reforma Administrativa do Governo PS/CDS, em 1978, Rocha Vieira, ex-Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores e ex governador de Macau, Paulo Teixeira Pinto ex.presidente do BCP que recebeu 10 milhões de euros para largar o cargo e uma pensão de 40 mil euros por mês e se sente, "legitimamente", muito injustiçado porque o seu rival Jorge Jardim Gonçalves levou com uma pensão de 175 mil euros por mês. Também se sustenta àquele balcão da EDP o José Espírito Santo Ricciardi mas este já não pertence aquele grupo de vassalos bem nutridos, este pertence já ao grupo dos donos de Portugal e o que ganha ali não passa de uns desprezíveis trocos, ainda que façam jeito, é claro.”

--------- SÓ ESTES ?!

ESQUECERAM-SE NATURALMENTE DO SR. ANTÓNIO MEXIA, O PRESIDENTE da EDP, QUE AUFERE MAIS DE 3.000.000,00 (TRÊS MILHÕES DE EUROS) POR ANO!!!

MAIS DE 8 VEZES O SALÁRIO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA!!!

É OBRA!!!...

QUE ESPÉCIE DE PAÍS É PORTUGAL, SENÃO O CAMPEÃO DOS PRIVILÉGIOS E "TACHOS" E DAS DESIGUALDADES SOCIAIS?


PRIVITAZAR EMPRESAS DO ESTADO ALTAMENTE LUCRATIVAS COMO ESTA, PARA QUÊ, SENÃO PARA AMAMENTAR ESTA CAMBADA DE PARASITAS DE PORTUGAL ??? !!!


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