7 comentários:
De .PR decorativo e custoso. a 22 de Outubro de 2015 às 09:37

Cavaco é "inútil e traidor"

A deputada socialista Isabel Moreira publicou um texto no Facebook, através do qual classifica o Presidente da República com um role de atributos, no mínimo, pouco simpáticos. Para a constitucionalista, o chefe de Estado “é nada”.

POLÍTICA ISABEL MOREIRA - 23/10/13 por NOTÍCIAS AO MINUTO

“É este nada, zero, inútil, traidor, autocentrado, calculista, contraditório, que é formalmente, Presidente da República”. Assim pode ler-se num texto publicado ontem pela deputada do PS, Isabel Moreira, no Facebook.

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A constitucionalista reagia desta forma às declarações de Cavaco Silva no passado fim-de-semana, que deram a entender que o chefe de Estado descarta a remissão do Orçamento do Estado para o Tribunal Constitucional para efeitos de fiscalização preventiva.

O chefe de Estado, recorde-se, afirmou que “os custos da não entrada em vigor” do diploma a 1 de Janeiro podem ser “muito, muito muito maiores” do que a certificação da constitucionalidade de determinadas normas.

Já em declarações ao jornal i, a parlamentar justificou as palavras que dirigiu ao Presidente da República à luz do facto de este estar “a trair o juramento que fez de defender a Constituição”.

“Quando o Presidente, sentado ao lado do primeiro-ministro, dá a entender que o Orçamento pode ter inconstitucionalidades mas vai promulgá-lo, o que está a dizer é: ‘Juro defender o Orçamento do Estado apesar das inconstitucionalidades”.

Como tal, conclui Isabel Moreira, Cavaco “é um Presidente decorativo”., Feio e Caro !!


De Marisa M.: uma por todos. a 10 de Novembro de 2015 às 11:39
Marisa: “Candidato-me em nome da esperança de um país novo e justo”

Marisa Matias apresentou, esta tarde, a sua candidatura à Presidência da República, e sublinhou a importância de uma mudança política em Belém, que não exclua nem se coloque ao serviço das minorias privilegiadas de sempre. Publicamos a declaração de Marisa na íntegra. #umaportodos, #marisa2016

7/11/2015
"Precisamos de uma Presidente de todos os portugueses e não de todos os mercados”

Foi no Teatro Thalia, em Lisboa, que Marisa Matias assumiu querer ser uma " Presidente da República tão política quanto a Constituição o é na sua opção política de fundo, que não é de modo algum neutra em relação às questões essenciais", candidatando-se em nome de uma forma diferente de fazer política.

“Uma Presidente que ajude a meter a austeridade na gaveta, mas que tire da gaveta a Constituição”, frisou Marisa Matias.

Num discurso onde fez duras críticas a um Presidente indiferente ao que estão a sofrer os reformados, os trabalhadores e os desempregados, ao que está a acontecer com o ensino público ou o serviço nacional de saúde, Marisa Matias disse que era preciso garantir que temos na Presidência da República alguém que não dê cobertura aos ataques contra o país e contra a democracia.

A eurodeputada disse ainda conhecer bem o processo de transformação da União Europeia, por ter confrontado os seus protagonistas e saber para onde nos querem levar, caminho esse que não irá seguir. "A alternativa que eu represento não está refém de qualquer cumplicidade com o mundo dos negócios duvidosos que têm destruído o país", destacou.

“Serei uma Presidente da República que não irá pactuar com a humilhação do país, porque isso é negar uma das competências mais fundamentais que é de ser o garante da independência nacional”, sublinhou Marisa Matias, salientando que “num mundo cheio de injustiça e de guerras, comigo ninguém duvida que Portugal estará sempre, sempre ao lado da justiça e da paz”.

Antes da intervenção de Marisa Matias, Tatiana Moura apresentou a candidata recordando os tempos de faculdade e de investigação, que fizeram em conjunto, e destacou o percurso de Marisa como eurodeputada. Tatiana Moura salientou ainda que “a mudança tem de passar urgentemente pela humanização da política” e afirmou: “A Marisa é a Presidente da República que Portugal merece”. Ricardo Moreira, diretor de campanha, apontou a importância de não “deixar fechar” a “porta de esperança" que foi aberta, realçando o significado do voto e a necessidade de que ele “volte a contar”.-----------------------------
Declaração de Marisa Matias

Candidata às Eleições Presidenciais de 2016
I.
Vivemos tempos exaltantes. São tempos de uma esperança muito refrescante. Esperança num país solidário, num país desenvolvido, num país soberano. Esperança num Portugal de que nos possamos orgulhar. Um país que trate bem as pessoas, os cidadãos e as cidadãs, os trabalhadores e as trabalhadoras, com respeito, com decência e com dignidade: numa palavra, que os trate como gente, gente que merece muito melhor do que o que tem tido.

A democracia está a passar por aqui. Ela chama por todos nós, e chamou também por mim. E aqui estou: serei candidata à presidência da República. O nosso lema – UMA POR TODOS – diz-nos da esperança de levarmos até Belém uma política que não exclua

Agora, a democracia está a passar por aqui. Ela chama por todos nós, e chamou também por mim. E aqui estou: serei candidata à presidência da República. O nosso lema – UMA POR TODOS – diz-nos da esperança de levarmos até Belém uma política que não exclua, uma política que não se coloque ao serviço das minorias privilegiadas de sempre.

A direita anda desesperada como nunca a tínhamos visto, os grandes interesses consideram-se em risco e, em conjunto têm um projecto: onde cresce a esperança, espalham o medo; onde se forma a união, semeiam a chantagem; onde há sinais de mudança, tentam manter o status quo.

Querem fazer das presidenciais uma segunda volta das legislativas, querem uma desforra, querem vingança.

Perdida a maioria absoluta no parlamento, pretendem, pelo menos, manter o poder em Belém para, a partir daí, bloquearem qualquer processo de transformação.
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http://www.esquerda.net/artigo/marisa-candidato-me-em-nome-da-esperanca-de...


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