É a coragem que conta.
«Não é nada fácil estar na situação do actual governo grego porque enfrenta muitas dificuldades logo à partida. O governo do Syriza optou pelo caminho mais difícil.
Como podem ser criticados por não cederem à tentação do facilitismo, de obedecer às ordens que emanam de fora e de não se preocuparem com o destino de uma larga fracção dos seus concidadãos?
A lição a tirar é outra.
É que o tipo de promessas feitas pelo Syriza exige muita preparação, muito realismo e pouca polémica. Exige um plano A e, pelo menos, um plano B.
A ver vamos se o Syriza consegue dar a volta às negociações.
Mas só falhará se compactuar com o destino a que a Europa quer condenar a Grécia.
E mesmo se falhasse — que não vai — outros países devedores não devem utilizar o exemplo da Grécia para nem tentar sequer renegociar com os seus credores.»
-por Joana Lopes, http://entreasbrumasdamemoria.blogspot.pt/
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