6 comentários:
De Oceanário fresquinho, 50%, venha cá! a 5 de Maio de 2015 às 10:53
Oceanário fresquinho

(-01/05/2015 por José Gabriel )

A empresa de Soares dos Santos quer comprar o Oceanário.
Estou a perceber. Cantemos todos em coro:
” Pingo Doce, venha cá”.


De Valores centrão, negociatas, corrupção.. a 6 de Maio de 2015 às 11:15
Isto está tudo ligado! pela impunidade...


Publicado por AG

"Bem percebemos que Passos Coelho, homem calhado em abrir todas as portas para a Tecnoforma, considere Dias Loureiro como seu modelo de "saber vencer na vida". Mas daí a, como Primeiro Ministro em exercício, em declarações públicas, fazer o elogio de um dos maiores responsáveis pela roubalheira ao país que foi o caso BPN?!!!
Estas declarações do Primeiro Ministro Passos Coelho são um insulto aos portugueses que vivem do seu trabalho e pagam em sobrecarregados impostos os crimes no BPN. São também um insulto aos pequenos e médios empresários que não recorrem a sociedades offshore, nem a negociatas opacas, nem a amizades políticas para desenvolver as suas empresas, criar emprego e gerar riqueza no país.
Estas declarações de Passos Coelho só aconteceram porque isto está mesmo tudo ligado: só o sentimento de impunidade reinante é que imbui um Primeiro Ministro de uma tal desfaçatez, de uma tal sem vergonha".



(Extracto da minha crónica de hoje no Conselho Superior, ANTENA 1, que pode ser lida na íntegra na ABA DA CAUSA, aqui http://aba-da-causa.blogspot.be/2015/05/isto-esta-tudo-ligado-pela-impunidade.html)


De Desgoverno e Saque/ Ladroagem a 7 de Maio de 2015 às 17:34
---N. Serra:

A partir do momento em que se justificam cortes na saúde, educação ou segurança social, alegando que o Estado não tem receita para manter a despesa social, que sentido faz privatizar, justamente, uma fonte de receitas?
E não se trata de nacionalizar uma empresa privada. Trata-se de vender/concessionar ao desbarato um equipamento construído com dinheiros públicos (e com finalidades de serviço publico - e que nada garante, pelo contrario, sejam mantidas a partir do momento em que a gestão passa a ser privada).

---- DE:
Qual dispersão do Estado?

Que "distracções" podem ocorrrer?

As "distracções" que ocorreram nos sectores privados da banca foram também devidas à dispersão dos grandes grupos pelas restantes actividades? Com a consequente posterior "nacionalização" dos prejuízos?

As questões básicas permanecem:
Escamoteia-se o lucro que o Oceanário dá ( daí a apetite...). Esquece-se que o projecto não é um dos néscios e gordos exemplares dos capitalistas nacionais e ou internacionais. Esconde-se que a cultura deve estar ao serviço das populações e não alvo das mixórdias obscenas das negociatas privadas.

-Faz sentido o estado ser dono e proprietário dum oceanário que constituiu um projecto nacional

- O valor da putativa venda faz lembrar o choradiunho a respeito da venda dos CTT. Um crime maior que ainda tem que ser corrigido.Uma enorme negociata patrocionada pela governança neoliberal.
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De PPCurandeiro e estragos . a 13 de Maio de 2015 às 16:27

E disse isto sem se rir? Não, aí é que está o problema

(12 Maio 2015,por Penélope , http://aspirinab.com/penelope/e-disse-isto-sem-se-rir-nao-ai-e-que-esta-o-problema/#comments )

Passos Coelho disse ontem, aparentemente bem disposto, que, na aplicação da sua terapia ao país, não importou atentar à dor causada nem aos efeitos colaterais. Havia um doente e ele dispôs-se a curá-lo. Ele, reparem bem. E acha que o curou.

Ora bem, alguma observações:

1.Mesmo que o homem fosse médico e não curandeiro, ele há médicos e médicos. Muitos erram ou são pouco interessados, pouco sensíveis, ou, pura e simplesmente, não são bons profissionais. Não me parece que, só por se intitular médico, alguém tenha que ser considerado um génio. Nem todas as terapias são adequadas. Algumas provocam até alergias graves, quando não lesões irreversíveis. Será este o caso. Fazer crer que não há outros médicos nem outros «tratamentos» é próprio dos incompetentes, dos ignorantes, dos ditadores e dos vigaristas.

2.E, para começar, Portugal estava doente? A «doença» era o défice excessivo provocado pelo combate a uma crise de consequências imprevisíveis? Essa é que era a doença? Ainda por cima, induzida pela UE? É que o medicamento foi apontado exclusivamente a esse «mal».

3.Mas, mesmo que se queira manter a metáfora do doente, Portugal estava doente ou puseram-no doente? É que a origem de um mal é o mais importante do ponto de vista da terapia.

4.Se as causas do mau estado em que as finanças públicas se encontraram a dada altura se prenderam principalmente com uma crise internacional gigantesca, com a pertença ao clube da moeda única e, sobretudo, à recusa, em 2011, de uma «terapia» menos invasiva, que espécie de cura foi o empobrecimento do país, a sua desqualificação e a fuga da sua população jovem? O que melhorou por efeito direto da terapia aplicada? A redução do défice à custa da violência social pode ser considerada uma cura? Para se seguir o quê? Uma não vida?

5.Portugal nunca foi uma potência económica europeia, sendo totalmente dependente da situação de outros países mais próximos e/ou mais ricos. Também nunca investiu devidamente na educação e qualificação da população, nem na reconversão industrial. Quem ouve falar estes idiotas, dir-se-ia que, subitamente, estamos na rampa de partida para nos tornarmos um Reino Unido do sudoeste. Entre 2005 e 2009 houve um governo que, paralelamente ao rigor financeiro, pretendeu colmatar as lacunas de qualificação, educação e de investimento em ciência e na modernização infraestrutural, puxando pelo melhor que o país tinha. Para esta espécie de charlatães, agora em campanha eleitoral, foram apostas inúteis. Bom, bom é manter o país na cauda da Europa, de onde nunca deveria ter ambicionado sair. E ajoelhado, para ser premiado pela sua docilidade. Uma cura e peras!
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---Olinda:
verme sádico. cura. só se a cura para ele é a eutanásia.

--- Lucas Galuxo:
Curado, diz ele.
http://www.publico.pt/economia/noticia/ha-154-mil-familias-com-o-credito-da-casa-em-incumprimento-1695398

----ignatzia :
Este azar de primeiro ministro que nos saiu na rifa, para além de ser um pirosão, é um medíocre. A continuarmos assim, este curandeiro de meia tijela ainda nos vai levar à verdadeira falência.

look at me, my friend
http://www.publico.pt/politica/noticia/estado-contrata-contabilista-da-tecnoforma-para-gerir-creditos-do-bpn-1695341

----Lucas Galuxo :
Ó Campus,
Essas balelas só serviram enquanto não apareceu o tradingeconomics
http://www.tradingeconomics.com/portugal/government-debt-to-gdp
http://www.tradingeconomics.com/portugal/government-spending-to-gdp
A dívida actual é muito maior e os gastos públicos são muito mais elevados do que nos governos de José Sócrates, até à crise financeira global.
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De Vampiros à custa de privilégios e rendas a 13 de Maio de 2015 às 16:39
Lições de História


(- por josé simões, derTerrorist, 12/5/2015)
http://derterrorist.blogs.sapo.pt/


Lições de História precisam-se. Da história do século XX, o século dos totalitarismos.
Mas a História não serve para nada e até há quem defenda que deve ser erradicada dos programas escolares, substituída de imediato por disciplinas práticas, tipo o economês, que é o que está a dar.

Os fins justificaram os meios. Os fins continuam a justificar os meios.
70 anos depois do fim da II Guerra Mundial, 26 anos depois da implosão do Muro de Berlim, 39 anos depois da morte de Mao, 40 anos depois da morte de Franco, 17 anos depois da morte de Pol Pot, 9 anos depois da morte de Pinochet, 62 anos depois da morte de Estaline, 41 anos depois do 25 de Abril.

"O objectivo que temos é o de vencer a doença, não é o de perguntar se as pessoas durante esse processo têm febre ou têm dor ou se gostam do sabor do xarope ou se o medicamento que tomam lhes faz um bocado mal ao estômago ou qualquer outra coisa, quer dizer, se os efeitos secundários de todo o processo por que se passa valem ou não valem a cura"

Lições de História precisam-se.
Não para o predicador mas para quem ouve a prédica.
E é por isso que a História ensinada não presta para nada e o economês é que é.
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Quando até o Correio da Manha consegue perceber

«Num país sem tradição capitalista,
em que
os grupos económicos estão habituados a viver à custa de privilégios e rendas do Estado,
o processo não passa de uma transferência de propriedade pública para mãos estrangeiras de joias da coroa,
com intermediários nacionais a fazerem fortuna pelo caminho, enquanto milhares de trabalhadores são despedidos.
Foi assim na Banca, nos seguros, na energia, na Cimpor, na PT.
Em alguns casos, houve mesmo crimes de lesa-pátria.
O dinheiro dessas vendas não resolveu nenhum problema.
E o País ficou mais pobre.»


«Uma triste história
A privatização da TAP é mais um triste capítulo de uma história de alienação de soberania nacional.»


De DesGoverno, Negociatas e ...ENVC. a 21 de Maio de 2015 às 17:51
Navio Atlântida vendido pelo dobro do preço em oito meses
(20/5/2015, Notícias de Viana)


Mário Ferreira vai vender por 17 milhões de euros o navio que comprou ao Estado, em Setembro, por oito milhões.
O navio Atlântida, adquirido pelo empresário Mário Ferreira há oito meses, vai ser vendido a uma empresa de cruzeiros da Noruega, sabe o Diário Económico.
O negócio que deve ficar concluído até ao final deste mês envolve o pagamento de perto de 17 milhões de euros, cerca do dobro do que a Douro Azul pagou ao Estado português em Setembro do ano passado.
O navio foi comprado para o universo de Mário Ferreira, através de concurso público internacional.

Contactado, o empresário diz "não [fazer] comentários". Fontes próximas do processo garantiram ao Diário Económico que o "navio que até agora tem estado nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) deverá viajar para a Noruega no final deste mês".
Apesar do Atlântida precisar de sofrer alterações, devido às novas funções para as quais foi adquirido, essa reforma não irá passar pelos estaleiros de Viana do Castelo, como esteve inicialmente previsto.

O grupo Douro Azul mostrou estar disponível para vender o navio Atlântida em Dezembro de 2014, cerca de quatro meses depois de o ter comprado.
Na ocasião a empresa anunciou que os destinos prováveis para o ferry-boat seriam a Noruega, Antártida, costa oeste de África e Malta.

Em comunicado emitido nessa altura, Mário Ferreira anunciava que "resolveu dar um novo rumo à embarcação" depois de inúmeras solicitações de que foi alvo por parte de operadores internacionais.
Ainda na mesma ocasião, a empresa anunciava que a "Douro Azul tem assim em carteira vários desafios e alternativas válidos para o Atlântida para operar em águas internacionais,
seja numa operação típica de ferry, seja no apoio a plataformas petrolíferas".

O empresário considerava ainda que "perante as oportunidades que entretanto se colocaram" tinha chegado à conclusão "que não fazia sentido proceder a obras profundas de reconstrução, desvirtuando uma embarcação com tanta qualidade técnica e com tanta procura".

Recorde-se que Mário Ferreira adquiriu o navio para o reconverter em navio para cruzeiros de luxo - uma reconversão que teria um custo de seis milhões de euros e que iria ser efectuada nos estaleiros da West Sea, subconcessionária dos terrenos e infra-estruturas dos ENVC
- com o propósito de o enviar para a Amazónia para fazer a travessia entre Manaus no Brasil e Iquitos no Peru, um projecto que o empresário está também a reformular e que já não vai passar por terras brasileiras, tal como o DiárioEconómico avançou na edição de ontem.

O Atlântida é uma embarcação de 98 metros de comprimento, com capacidade de transporte de 125 veículos ligeiros de passageiros e oito veículos pesados, podendo transportar 750 passageiros.
O navio dispõe de 27 cabinas, algumas delas duplas e vários salões de apoio.

O ferry-boat, construído nos ENVCpor encomenda do governo regional dos Açores, foi recusado em 2009 por não ter as condições técnicas adequadas para assegurar as ligações entre as ilhas do arquipélago.

Fonte: Jornal Diário Económico (20.05.2015)


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