Sábado, 10 de Maio de 2014

                Contra  a   Escravatura,  a   Violação  e  o   Rapto  das   Crianças !

    Para conhecer a informação do drama relativo ao rapto de 200 meninas na Nigéria para serem vendidas como escravas sexuais, ler e  assinar a Petição da Amnistia Internacional AQUI! 

      

Não  ao  Casamento  com  Crianças !   Não  ao  Rapto !    Não  ao  Tráfico !  

            Os  raptos  na  Nigéria  (-por J.Lopes, 6/5/2014)
 Mal vai um mundo, na segunda década do século XXI, em que os seus principais líderes se revelam impotentes ou nem sequer se sentem responsáveis pela resolução do drama das mais de 200 meninas capturadas, algures no Nordeste da Nigéria, há mais de três semanas.
     A história é (vagamente) conhecida:   membros de um grupo islâmico ultraradical raptaram as alunas de uma escola enquanto dormiam, levaram-nas para a selva e terão começado já a vendê-las por 12 dólares como escravas, para casamentos forçados, nas fronteiras com o Chade e com os Camarões. Tudo para que não continuem a receber educação «ocidental».
         Um excerto do vídeo de 56 minutos em que Boko Haram, líder do grupo raptor, se explica:
  As famílias desesperam, o governo nigeriano titubeia, a ONU pressiona hoje, lembrando que «escravizar e abusar sexualmente de pessoas pode constituir crime contra a humanidade» e pede ao presidente do país « agilidade na solução do caso».
    Mas a verdade é que o mundo em geral (e os meios de comunicação em particular) prestou muito mais atenção à queda de um avião da Malásia e ao naufrágio de um barco na Coreia do Sul, situações em que, infelizmente, pouco ou nada havia a fazer para além de recuperar cadáveres e identificar culpados, do que a este caso em que 200 pessoas estão vivas e deviam poder ser resgatadas, tão urgentemente quanto possível.
   Mas o sobressalto não parece ser tão grande assim. Tivesse isto acontecido nos Estados Unidos ou num país europeu e outros galos cantariam.   Esta é a triste realidade dos factos


Publicado por Xa2 às 13:13 | link do post | comentar

1 comentário:
De Tráfico eExploração Laboral e/ou Sexual. a 5 de Dezembro de 2014 às 17:59

“RELATÓRIO GLOBAL SOBRE O TRÁFICO DE SERES HUMANOS 2014” – MULHERES PARA EXPLORAÇÃO SEXUAL, HOMENS PARA EXPLORAÇÃO LABORAL por clara castilho

By claracastilho / 5 de Dezembro de 2014, http://aviagemdosargonautas.net/ .


No dia 24 de Novembro 2014 foi apresentado o «Relatório Global sobre o Tráfico de Seres Humanos 2014», das Nações Unidas.

Ficamos a saber que cerca de metade das vítimas deste tipo de tráfico é do sexo feminino. Mais grave, 20% são raparigas de idade inferior a 18 anos, com uma taxa para o sexo feminino de 69%. E são-no, maioritariamente, para fins de exploração sexual e com um aumento significativo de meninas. Quanto aos 31% que incidem sobre o sexo masculino, o tráfico é feito maioritariamente para fins de exploração laboral.

Yury Fedotov afirma: “Infelizmente, o Relatório mostra que não há nenhum lugar no mundo onde as crianças, as mulheres e os homens estejam a salvo do tráfico”.

Voltando aos dados, em cada três vítimas conhecidas de tráfico de pessoas, uma é criança – um aumento de 5% em comparação com o período 2007-2010.

Dando a volta ao mundo, vemos que nenhum país está imune – hápelo menos 152 países de origem e 124 países de destino afectados pelo tráfico de pessoas, e mais de 510 fluxos de tráfico ao redor do planeta. O tráfico ocorre principalmente dentro das fronteiras nacionais ou dentro de uma mesma região, sendo que o tráfico transcontinental afecta principalmente os países ricos. Em algumas regiões – como a África e o Oriente Médio – o tráfico de crianças é uma grande preocupação, já que elas representam 62% das vítimas.

O tráfico para trabalhos forçados – incluindo os sectores industrial e de construção, trabalho doméstico e produção têxtil – também aumentou continuamente nos últimos cinco anos. Cerca de 35% das vítimas de tráfico detectadas para trabalhos forçados são mulheres.

A maioria dos fluxos são interregionais, e mais de 6 entre 10 vítimas cruzaram, pelo menos, uma fronteira nacional. A grande maioria dos traficantes condenados – 72% – é masculina e são cidadãos do país em que operam.

Mas vamos a factos: que acontece a quem trafica?

O relatório destaca que a impunidade continua sendo um problema sério: 40% dos países apontou apenas algumas ou nenhuma condenação, e ao longo dos últimos 10 anos, não houve um aumento perceptível na resposta da justiça global a este crime, deixando uma parcela significativa da população vulnerável.

O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) implementa medidas que reflectem as três convenções internacionais de controle de drogas e as convenções contra o crime organizado transnacional e contra a corrupção. O trabalho do UNODC está baseado em três grandes áreas: saúde, justiça e segurança pública.

O UNODC possui escritórios de campo, nacionais e regionais, que cobrem mais de 150 países. Trabalhando directamente com governos e organizações não-governamentais, as equipes de campo desenvolvem e implementam programas de controle de drogas e de prevenção à criminalidade, sempre adaptados às necessidades locais dos países atendidos.


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