Segunda-feira, 10 de Março de 2014

A isto chama-se consciência e sentido de responsabilidade, para com os portugueses e para com o futuro de Portugal

«Nenhuma estratégia de combate à crise poderá ter êxito se não conciliar a resposta à questão da dívida com a efectivação de um robusto processo de crescimento económico e de emprego num quadro de coesão e efectiva solidariedade nacional. Todos estes aspectos têm de estar presentes e actuantes em estreita sinergia.  A reestruturação da dívida é condição sine qua non para o alcance desses objectivos. (...)   Deixemo-nos de inconsequentes optimismos: sem a reestruturação da dívida pública não será possível libertar e canalizar recursos minimamente suficientes a favor do crescimento, nem sequer fazê-lo beneficiar da concertação de propósitos imprescindível para o seu êxito.    Esta questão é vital tanto para o sector público como para o privado, se se quiser que um e outro cumpram a sua missão na esfera em que cada um deles é insubstituível.   Sem reestruturação da dívida, o Estado continuará enredado e tolhido na vã tentativa de resolver os problemas do défice orçamental e da dívida pública pela única via da austeridade.   Deste modo, em vez de os ver resolvidos, assistiremos muito provavelmente ao seu agravamento em paralelo com a acentuada degradação dos serviços e prestações provisionados pelo sector público.   Subsistirá o desemprego a níveis inaceitáveis, agravar-se-á a precariedade do trabalho, desvitalizar-se-á o país em consequência da emigração de jovens qualificados, crescerão os elevados custos humanos da crise, multiplicar-se-ão as desigualdades, de tudo resultando considerável reforço dos riscos de instabilidade política e de conflitualidade social, com os inerentes custos para todos os portugueses.»
        Estes são alguns dos parágrafos iniciais de um documento que ficará, seguramente, para a história da crise que estamos a atravessar. O «Manifesto: Preparar a reestruturação da dívida para crescer sustentadamente», a ler na íntegra, é subscrito por setenta personalidades dos mais distintos quadrantes políticos e sociais, situadas à esquerda e à direita e oriundas de diferentes universos da nossa vida colectiva, da academia ao mundo empresarial, dos sindicatos às confederações patronais.    Traduz por isso um sobressalto cívico e político da maior relevância, contra a ignomínia da mentira grotesca e das ilusões infundadas; contra os consensos suicídas e a perpetuação, deliberada ou covarde, do bloqueio político em que governo, maioria parlamentar e Presidência da República crescentemente se empenham.    Oferecendo alternativas consistentes e credíveis para inverter o abismo do empobrecimento, os subscritores do Manifesto denunciam a farsa dos «caminhos únicos» e «inevitáveis», que já revelaram a sua inviabilidade até à exaustão da evidência.   Trata-se, por isso, de um gesto de profunda consciência e de profundo sentido de responsabilidade, para com os portugueses e para com o futuro de Portugal.   (-

---------          Paremos de cavar!   (-por D.Moreira, 365forte, 11/3/2014)

Ainda não li o "Manifesto dos 70 Notáveis", a publicar no Público de 12/3/2014, mas vendo as reacções dos neoliberais mais fanáticos da nossa praça, a que se juntou o discurso de Passos na inauguração da nova sede da PJ, é notório que o Manifesto acertou em cheio.

   Pelos vistos o que ele diz é simples: a nossa dívida pública não é sustentável, e tem de ser reestruturada.

   Se tivermos em atenção que o nosso stock de dívida não tem parado de crescer, mesmo com toda a austeridade imposta, que o superávit orçamental ainda é uma miragem, e que a nossa taxa de juro média continuará sempre acima da nossa taxa de crescimento real, a pergunta que se impõe é como alguém pode pensar que a nossa dívida é sustentável.

   Ou a dívida é reestruturada, ou simplesmente alguém terá que nos financiar o seu pagamento, a taxas inferiores ao mercado. E mesmo a austeridade imposta, como contrapartida desse financiamento, não consegue tornar a dívida sustentável, pelo contrário só agravando as nossas possibilidades de crescimento económico.

    Estamos dentro de um buraco, cada vez mais fundo. E continuamos a cavar.

----------      Entre a reestruturação e a bancarrota   (-por Sérgio Lavos)

 Sobre a premência da reestruturação da dívida portuguesa - de resto, defendida desde 2011 pelo BE e pelo PCP, é preciso não esquecer -, e a sua insustentabilidade, deixo aqui estes dois artigos*, um publicado em Fevereiro passado no New York Times:  “Portugal’s debt is just not sustainable,”... “In fact, it is even more unsustainable than Greece.”   E o outro um comentário ao relatório apresentado pelo analista do hedgefund que apostou na bancarrota de Portugal:  "Portugal alone is enough to sink the Eurozone given ECB leverage.   ...

---------      Vivó luxo   (-por LNT [0.090/2014] )Grades

Não percebo para que serve uma sede da judiciária tão "IN" se os grandes ladrões andam "OUT" por prescrição e outros amiguismos da mesma laia”. Lido no meu FB há instantes
As obras de fachada sempre foram do agrado de quem pouco faz.
   Que o diga Cavaco que só não fez mais dois quarteirões de Centro Cultural de Belém porque lhe faltou o tempo.
A notícia de hoje é a nova sede da judite que irá albergar polícias sem dinheiro para pagarem a renda de casa e os estudos dos filhos e mais meia dúzia de pequenos delinquentes, porque os grandes andam por aí a pavonear-se e a assobiar para o lado.   A notícia de há dois dias foi a de que mais uma prescrição deixou o nosso dinheiro no bolso de quem se fez pagar com luxo e mordomia e ainda contribui para que os juros, que não se querem negociar, vão parar ao bolso de outros como ele.  


Publicado por Xa2 às 19:29 | link do post | comentar

12 comentários:
De Resposta aos anti-Manifesto Reestruturaç a 18 de Março de 2014 às 15:43

Leituras: Manifesto dos 70 (I)

«O Presidente da República disse há tempos que só quem é masoquista fala na reestruturação da dívida. (...) Eu confesso que vejo com alguma dificuldade que Adriano Moreira seja masoquista. Ou Bagão Félix. Ou Alberto Ramalheira. Ou António Saraiva. Ou Diogo Freitas do Amaral. Ou Fausto Quadros. Ou João Vieira Lopes. Ou José Silva Lopes. Ou Luís Braga da Cruz. Ou Manuel Porto. Ou Manuela Ferreira Leite. Ou Miguel Cadilhe, que não assinou mas publicou um artigo concordando no essencial com ele e lembrando que há mais de dois anos defende uma renegociação "honrada" da dívida. Ou Vítor Martins e Sevinate Pinto. (...) Falar sobre a reestruturação da dívida é masoquismo. Cortar salários e pensões de forma definitiva, aumentar brutalmente impostos, assistir a enormes cortes nos apoios sociais do Estado - e fazê-lo de formam sistemática e continuada desde há três anos é refresco. Para os outros, claro.»

Nicolau Santos, Reestruturação: eu, masoquista, me confesso

«Os jornalistas económicos e colunistas que ou são da área do governo ou têm defendido as suas posições não conseguiram disfarçar o incómodo. O nervoso foi tal que se transformou em excitação. O manifesto é, acusação costumeira quando se quer substituir o sentido crítico pelo medo, "irresponsável". (...) A coisa mais interessante da reação a este manifesto foi a forma como se revelaram, com uma agressividade deslocada, muitos dos protagonistas do discurso dominante. Esta proposta não se deve apresentar, apesar de ser a óbvia, porque assusta a troika mas, acima de tudo, porque cria a ideia de que não há apenas um caminho possível. Porque esta proposta, que não sendo a solução faz parte dela, e que ainda por cima agrega um consenso razoável na sociedade, desarma o único discurso que dominou o debate político nos últimos três anos: o da inevitabilidade. De repente há pessoas que propõem coisas diferentes. Imaginem o mal que isto pode fazer ao País.»

Daniel Oliveira, O manifesto que perturbou o «inevitável»

«Setenta personalidades vieram dizer o que estava à vista de todos mas não podia ser dito: a dívida tem que ser reestruturada nos seus prazos, juros e montantes. Passos apressou-se a reafirmar a fantasia oficial (...). Considera que a despesa pode ser ilimitadamente comprimida, ano após ano, para se ajustar às metas fixadas. Acredita que novas medidas, novas falácias, novas mentiras, inimagináveis sacrifícios pseudo-temporários, poderão submeter continuamente o país, aterrorizado, a um destino de austeridade eterna. Acha que a chave do problema é a despesa, ou seja, os velhos, a saúde, a educação, os funcionários. Agora uns, depois outros, no fim todos. Com o despedimento a gosto e um exército de desempregados e emigrados, Passos vai converter Portugal num novo Chile. Passos não o diz (se calhar não o compreende) mas ele representa o fim do projecto nacional iniciado com o 25 de Abril. Com ele ou sem ele, a revolução reaccionária que planeia e executa só será possível em ditadura.»

Sérgio Sousa Pinto (via facebook)

«É difícil imaginar tanta raiva, tanta vontade de calar, tanto desejo de pura exterminação do outro, como aquele que se abateu sobre o manifesto dos 70 signatários a pretexto da reestruturação da dívida, uma posição expressa em termos prudentes e moderados por um vasto grupo de pessoas qualificadas, quase todas também prudentes e moderadas. (...) Veio ao de cima tudo, a começar pelo primeiro-ministro, que os tratou de essa "gente", ou porque tinham uma "agenda política" ou porque eram "cépticos" por natureza, inúteis para o glorioso esforço nacional de empobrecer como programa de vida. O manifesto era "antipatriótico", com um timing inaceitável, a dois meses da "libertação" de 1640, feito pelos "culpados" do esbanjamento, pelos "velhos" a defenderem os seus privilégios, pelos defensores do statu quo dos interesses instalados, pelos "jarretas", pela "geração errada". O seu objectivo escondido, ao assinarem o manifesto, é outro, é "manter o modelo de negócio que temos, o Estado que temos, e atirar a dívida para trás das costas", escreve António Costa em editorial do Diário Económico. José Gomes Ferreira é mais claro: "Estará a vossa iniciativa relacionada com alguns cortes nas vossas generosas pensões?"»

José Pach.Pe


De contra Medos e verdades escondidas a 18 de Março de 2014 às 15:50
--------Manifesto dos 70 (I)
...
...
...José Pacheco Pereira, A raiva que o manifesto dos 70 provocou

«Este manifesto limita-se a olhar a realidade de frente: o País caminha para o suicídio, e é preciso mudar o rumo. No quadro europeu. Pesando o interesse de Portugal, mas também o interesse comum do projecto europeu, de que muita gente, em Bruxelas e Berlim, parece ter-se esquecido. Perante isso, o primeiro-ministro, e uma escassa legião de escribas auxiliares, acusam os subscritores do manifesto de "pôr em causa o financiamento do país", de "inoportunidade", e, até, de falta de patriotismo. (...) A verdade dói, mas a mentira mata. Tenho muito orgulho em ter assinado este manifesto ao lado de Manuela Ferreira Leite, ou Bagão Félix, pois a diferença crucial não é entre esquerda e direita, mas entre a verdade e a mentira. O que une este governo, e o atual diretório europeu, é a ligação umbilical entre o seu poder e a mentira organizada.»

Viriato Soromenho Marques, Os homens não são todos iguais

----(- por Nuno Serra, 18.3.14,


----------What have the romans ever done for us?


Paulo Baldaia, director da TSF, teve o seu momento Monty Python, quando, no programa Bloco Central, criticou o manifesto dos 70 por, e cito (de memória),
«Portugal ousar defender a reestruturação sem dar nada em troca aos seus credores.»

Num "remake do what have the romans ever done for us", podemos reformular o que disse Paulo Baldaia do seguinte modo:

● Tirando não ter entrado em incumprimento desordenado, o que evitou o colapso do sistema financeiro dos países credores;

● Tirando ter assinado o two pack, o six pack, o Tratado Orçamental
- um conjunto de reformas que a Alemanha e os países credores exigiram -
e estar comprometido com um projecto que, na sua essência, beneficia estruturalmente os países credores
em desfavor das economias mais fragilizadas do sul...
--... o que é que Portugal (e a chamada periferia) já fez pelos países credores?

Paulo Baldaia tem toda a razão:
tirando isso tudo, o manifesto não dá (mais) nada aos credores,
apenas ousa pedir que nos dêem condições para sair do atoleiro em que estamos metidos.

----por João Galamba às 17.3.14


De 71º Europeu SocialDemocrata H.Schmidt a 19 de Março de 2014 às 09:29
o 71º é alemão

Ao ler uma entrevista que Helmut Schmidt deu ao jornal Bild, por ocasião do seu 95º aniversário, suspeito que o manifesto dos 70 tem na Alemanha o seu 71º subscritor: um antigo chanceler que já se pode dar ao luxo de dizer a sua opinião em frases claras. Em Dezembro passado, quando festejava os seus 95 anos, deu várias entrevistas (como esta, em inglês). À pergunta sobre o presente que gostaria de receber nesse aniversário, respondeu:

"Desejo que os alemães entendam que a União Europeia tem de ser concluída, e que nós não nos podemos elevar acima dela."

Traduzo (à pressa, aviso já) parte da entrevista no jornal Bild, porque se dirige a um público-alvo importantíssimo: pessoas dos níveis sociais mais baixos e menor acesso à Educação, que gostam de jornais com letras grandes e frases simples.

BILD: Parece-lhe que o contrato da coligação está bem feito?
Schmidt: Parto do princípio que acordos como estes são erróneos. Com o tempo, a realidade revela-se de outra forma, independentemente do que foi debatido em 2013. No meu tempo não se faziam estes acordos.

- Sente a falta do FDP no Parlamento?
: Não. Os princípios básicos do liberalismo na Alemanha - liberdade e tolerância - já foram há muito assimilados por outros partidos (CDU, SPD, e também os Verdes). E um FDP que, pelo seu lado, afunilou na direcção do liberalismo económico, não é um partido necessário.

- Teme, como muitos outros socialistas, que o SPD possa voltar a ser prejudicado por uma coligação com o CDU?
: Para o futuro do país, na actual constelação, não vejo outra solução senão esta.

- Quais são os problemas que a grande coligação terá de enfrentar?
: Para mim, é a crise da UE e das suas instituições. Infelizmente, este tema praticamente não foi falado no acordo da coligação. Mas a realidade é que, no próximo ano, a crise da UE vai ser um problema central, e vai relegar os outros temas para segundo plano. Mal o governo entre em funções, os nossos vizinhos europeus vão fazer uma enorme pressão sobre a Alemanha. O mais tardar, na primavera de 2014.

- Vão exigir dinheiro para os países em crise, como Grécia, Chipre, Portugal, Espanha?
: Sim. A Europa precisa de uma Conferência da Dívida como a que se realizou em Londres em 1953. Vamos ter de reduzir as dívidas de alguns países, alongar prazos de crédito, baixar as taxas de juro. Todos esses temas vão estar na ordem do dia. E vão ocupar o espaço dos temas debatidos no acordo da coligação.

- Isso significa que a temida redução da dívida - por exemplo, da dívida grega - vai acontecer. E a Alemanha vai ter de pagar?
: Sim. De outro modo, não vamos conseguir salvar a economia grega. Depois da Conferência de Londres nós, os alemães, também andámos a pagar as dívidas até 2011. E nem sequer demos por isso...

- No próximo ano há eleições europeias. A UE precisa de reformas?
: A UE precisa de instituições que funcionem. De momento, nada funciona. Nem o Parlamento, nem o Presidente da Comissão, nem o Presidente do Conselho nem a Delegada para os Assuntos Externos. O único que, de momento, aguenta a UE viva, é o chefe do BCE, Draghi. Sem ele, não havia nada. O que não admira, se olharmos para 28 comissários que se bloqueiam mutuamente.

- Vê alguma hipótese de tornar os acordos europeus mais eficientes?
: Não, se continuarmos a insistir na tendência de ratificar os acordos por referendo. Há insegurança nos povos, devido às pseudo-actividades da Comissão Europeia. As pessoas não entendem o que se está a passar. Precisam de políticos competentes, e não de referendos ou votos directos. O mesmo se vê actualmente de forma muito clara na América.

- Foi correcto que a SPD tenha abdicado do cargo de ministro das Finanças?
: Depende de quem temos para ocupar esse cargo. Só há um par de pessoas, entre os políticos, que são capazes de entender o que se passa no mundo financeiro. Wolfgang Schäuble e Peer Steinbrück fazem parte desse grupo.

- E Sigmar Gabriel?
: Não seria a minha primeira escolha para ministro das Finanças. Mas é, sem dúvida, uma pessoa com capacidades para se desenvolver.

- No programa do governo há ...


De Pela Reestruturação dívida a 19 de Março de 2014 às 09:36
o 71º (do Manifesto) é alemão
...
...
BILD: No programa do governo há um extraordinário número de pontos ligados às reformas - de um modo geral aumentos e alargamentos. É possível financiar tudo isto?

Schmidt: Por enquanto sim, mas a longo prazo não. Quando nasci, em 1918, a esperança média de vida era 60 anos. Hoje está em 80 anos, e vai aumentar. Isso significa que não podemos continuar a ir para a reforma com 58 ou 62 anos. Vamos ter de trabalhar até aos 67, 68, 70 anos. Vamos precisar de escolas profissionais para que operários da construção civil com 50 anos, cujo corpo não permite mais fazer esse tipo de trabalho, mas ainda são demasiado jovens para a reforma, comecem uma nova carreira com computadores, por exemplo. É uma alteração profunda no mundo profissional, que vamos ter de levar a cabo. E os Estados Sociais europeus vão ter de saber lidar com este desafio.


BILD: Este também é um projecto para a grande coligação.

Schmidt: Com certeza. Mas esta mudança vai precisar de trinta anos, e não de quatro. No entanto, ainda não encontrei no acordo da coligação nada que vá nessa direcção.


(- por: Helena , 16/3/2014, 2dedos de conversa , fonte: http://www.bild.de/politik/inland/helmut-schmidt/interview-zum-95-geburtstag-33963792.bild.html )


Comentar post

MARCADORES

administração pública

alternativas

ambiente

análise

austeridade

autarquias

banca

bancocracia

bancos

bangsters

capitalismo

cavaco silva

cidadania

classe média

comunicação social

corrupção

crime

crise

crise?

cultura

democracia

desemprego

desgoverno

desigualdade

direita

direitos

direitos humanos

ditadura

dívida

economia

educação

eleições

empresas

esquerda

estado

estado social

estado-capturado

euro

europa

exploração

fascismo

finança

fisco

globalização

governo

grécia

humor

impostos

interesses obscuros

internacional

jornalismo

justiça

legislação

legislativas

liberdade

lisboa

lobbies

manifestação

manipulação

medo

mercados

mfl

mídia

multinacionais

neoliberal

offshores

oligarquia

orçamento

parlamento

partido socialista

partidos

pobreza

poder

política

politica

políticos

portugal

precariedade

presidente da república

privados

privatização

privatizações

propaganda

ps

psd

público

saúde

segurança

sindicalismo

soberania

sociedade

sócrates

solidariedade

trabalhadores

trabalho

transnacionais

transparência

troika

união europeia

valores

todas as tags

ARQUIVO

Janeiro 2022

Novembro 2019

Junho 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

RSS