Um terreno minado por todos os lados
( http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2015/10/um-terreno-minado-por-todos-os-lados.html )
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...A viabilização de uma alternativa duradoura à governação de direita ainda vai exigir muito destes partidos, mais do que os passos corajosos que já foram capazes de dar.
(- por Ricardo Paes Mamede, 13.10.15, Ladrões de B.)
-----João disse...
Há uma coisa de que não tenho dúvidas, mesmo com as muitas aspas e sem infantilizar o discurso:
entre a minha casa governada por mim ou governada pelo meu vizinho, prefiro ser eu a governá-la.
As dificuldades serão idênticas e os problemas não desaparecerão, mas
no momento de fazer escolhas difíceis (entre opções, ou seja, entre alternativas e não conjuntivas),
será a minha ponderação de interesses e não a do meu vizinho que estrão presentes e determinarão o sentido decisório.
Do mesmo modo e não por acaso, do outro lado da barricada,
a direita apressa-se a encostar-se e a utilizar todas as armas - e que são imensas, desde a comunicação social toda, comentadores da treta, ameaças, chantagem, bolsas que descem e sobem ao ritmo da puta que os pariu
(e não me censurem o comentário porque aqui e como diria o Miguel Esteves Cardoso, só o vernáculo era possível) -
para serem eles e não os outros, a determinarem o sentido do que houver de ser decidido.
O momento é histórico e exige coragem, mas é uma coragem que abre portas de esperança e isso sabemo-lo sem qualquer dúvida.
Oxalá, ninguém falte à chamada.
Mito urbano. A direita que sabe fazer contas:
«[...] ausência de fornecimento por parte do governo e da coligação (PàF PSD/CDS ) de informação indispensável ao suporte financeiro das medidas que apresentaram
e que é indispensável para podermos avaliar da consistência e da credibilidade do exercício que nos é apresentado.» -- António Costa à saída da reunião com a coligação PàF.
[A partir do minuto 02:49; http://videos.sapo.pt/bCwolRdQjFJslEjyZZAz ]
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