22 comentários:
De Suspense político e ameaças financeir... a 14 de Outubro de 2015 às 16:05
Isto está lindo ! -Jumento,14/10/15

É pouco provável que este processo original de entreter o pagode enquanto Cavaco não sabe o que fazer sirva para mais alguma coisa do que para conhecer melhor a vida política portuguesa, a começar pelo próprio ainda e infelizmente presidente com letra pequena. A relação da Cavaco com a Constituição começa a ser ridícula, umas vezes ignora-a, noutras encomenda pareceres a constitucionalistas sem se saber quem são os ditos, desta vez sabia perfeitamente o que iria fazer, agora estamos numa embrulhada.

Este processo é tão divertido que até Durão Barroso decidiu reaparecer, do alto do seu estatuto de pensionista europeu sem cortes nas pensões veio falar em nome dos eleitores do …. PS. Durão Barroso podia opinar em nome dos eleitores do MRPP, dos pensionistas que recebem pensões acima do que descontaram ou daqueles que recebem duas pensões, em nome dos pais dos jovens com sorte que se empregaram nos últimos anos em Portugal, até mesmo em nome dos eleitores do CDS por via das suas comunhões semanais. Mas não, decidiu ser o provedor dos eleitores do PS e vir a público dizer o que eles desejavam quando votaram PS, desejavam nada mais, nada menos do que um governo de Passos e Portas. Durão Barroso ainda tem filhos para empregar ou como tentou com a GALP ainda está interessado em vender alguma empresa pública à Carlyle?

Melhor esforço intelectual foi aquele que fez Bagão Félix, o homem que anda á anos com um ventrículo no CDS e o outro no PSD foi mais inteligente do que o apalermado do Durão Barroso e puxando da sua veia de comentador televisivo especializado em árvores (excepto as jacarandás que são propriedade intelectual do António Barreto e do Guilherme d’Oliveira Martins sénior). O nosso brilhante ex-administrador da Medis e ministro das Finanças do saudoso governo de Santana Lopes chegou a brilhante concussão de que um governo de esquerda é legal, constitucional mas ilegítima. Como estamos operante um conhecido comentador da bola é caso para dizer que no campeonato dele as vitórias morais também valem três pontos.

Agora fazem-se programas de manhã, manda-se a carta durante a tarde e acrescentam-se umas medidas para os jornais divulgarem à noite, já não são necessárias contas, a Dra. Teodora pode dedicar-se ao seu crochet pois o Marco António não vai exigir nenhum parecer do Conselho de Finanças Públicas. Qual Troika, UCTAD, BCE ou FMI, o OE parece estar a ser vendido à peça numa banca de um feirante caga-milhões. Toma lá uma quarta de vencimento e pelo mesmo preço ainda levas uma toalha de sobretaxa e uns guardanapos de pensão! Ainda não está contente? Então tome lá mais um subsídio de emprego e um lugar no Tribunal de Contas sem ter de pagar um tostão.

Durante a campanha a Catarina Martins era o máximo, linda, o Louçã babava-se embevecido enquanto olhava ara a sua pequena invenção, a Mariana Mortágua olhava com atenção, o Expresso desdobrava-se em elogios, o Observador apontava-lhe o brilhantismo, era uma verdadeira top model da politica portuguesa, os operadores de câmara das televisões até se punham de joelhos para que a rapariga aparecesse nas televisões com o dobro do tamanho do Marques Mendes. Agora acabou namoro, para a direita a Catarina não passa de um cesto velho depois de ir à vindima, de um dia para o outro descobriram que ela é pequenina porque quando era pequenina em vez de a alimentarem com papas Nestum comia criancinhas

Mas a direita não descobriu apenas quem era a Catarina Martins, agora saem de Constituição como nunca se viu. Já não é só Cavaco que sabe o que lá esta escrito de trás para a frente e vice-versa e é capaz de a ler de memória como se fosse o Al Corão, não há político nem jornalista que não conheça o n.º 1 do art.7.º, está lá escrito com todas as letras “Passos a primeiro-ministro já!”. Enfim, alguma coisa o país ganhou com estas eleições, talvez no futuro respeitem os outros artigos da Constituição.

No meio de toda esta embrulhada de crise política e quando o país navega a boa velocidade em direcção a iceberg eis que temos 2 momentos Titanic, só é pena que o Marcelo tenha ido fazer a sua declaração para o cu de Judas, armado num beirão que não faz ideia onde ficam os palacetes dos banqueiros da capital, podia muito bem ter-se juntado a Maria de Belém..


De PR decorativo e custoso. UE ditadura. a 22 de Outubro de 2015 às 09:20

Cavaco é "inútil e traidor"

A deputada socialista Isabel Moreira publicou um texto no Facebook, através do qual classifica o Presidente da República com um role de atributos, no mínimo, pouco simpáticos. Para a constitucionalista, o chefe de Estado “é nada”.

POLÍTICA ISABEL MOREIRA - 23/10/13 por NOTÍCIAS AO MINUTO

“É este nada, zero, inútil, traidor, autocentrado, calculista, contraditório, que é formalmente, Presidente da República”. Assim pode ler-se num texto publicado ontem pela deputada do PS, Isabel Moreira, no Facebook.

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A constitucionalista reagia desta forma às declarações de Cavaco Silva no passado fim-de-semana, que deram a entender que o chefe de Estado descarta a remissão do Orçamento do Estado para o Tribunal Constitucional para efeitos de fiscalização preventiva.

O chefe de Estado, recorde-se, afirmou que “os custos da não entrada em vigor” do diploma a 1 de Janeiro podem ser “muito, muito muito maiores” do que a certificação da constitucionalidade de determinadas normas.

Já em declarações ao jornal i, a parlamentar justificou as palavras que dirigiu ao Presidente da República à luz do facto de este estar “a trair o juramento que fez de defender a Constituição”.

“Quando o Presidente, sentado ao lado do primeiro-ministro, dá a entender que o Orçamento pode ter inconstitucionalidades mas vai promulgá-lo, o que está a dizer é: ‘Juro defender o Orçamento do Estado apesar das inconstitucionalidades”.

Como tal, conclui Isabel Moreira, Cavaco “é um Presidente decorativo”., Feio e Caro !!

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Manuel Alegre. A UE está a transformar-se numa ditadura financeira
(pior: a U.E. já é uma Ditadura controlada pela Alta Finança/ BCE/ Eurogrupo/ ... !!)

O ex-candidato presidencial Manuel Alegre considerou hoje que a Europa está a transformar-se numa "ditadura da finança", seguindo a ‘doutrina Brejnev' de soberania limitada, e exigiu aos socialistas europeus o fim das "meias tintas" na crise grega.

Posições que foram transmitidas pelo membro do Conselho de Estado e dirigente histórico socialista à agência Lusa, em que também classificou como "vergonhosa" a conduta do Governo português no conflito entre as instituições europeias e o Governo do Syriza.

Manuel Alegre disse estar a seguir com "preocupação e indignação" os mais recentes desenvolvimentos da crise grega, sustentando que o que se está a passar não atenta apenas contra a Grécia, mas contra toda a Europa.

"As instituições que estão a humilhar a Grécia estão também a humilhar todos os cidadãos europeus, porque estão a querer mostrar-nos que só há o caminho que eles próprios decidem e que os povos já não são livres de decidirem. A Europa está a transformar-se numa ditadura da finança e as posições dos seus responsáveis fazem-nos lembrar a doutrina Brejnev [antigo presidente do Soviete Supremo e chefe de Estado da União Soviética] sobre soberania limitada. O que se está a passar ficará para a História como uma vergonha", declarou Manuel Alegre.

O ex-candidato presidencial classificou também como "uma vergonha" a posição que tem sido seguida pelo executivo português na crise grega, caraterizando-a como "mesquinha", porque tomada sobretudo "por motivos eleitorais".

"O Governo português engana-se ou mente quando diz que os cofres do país estão cheios, mas estão cheios de dinheiro emprestado para pagar dívida. Por outro lado, se a Grécia sair do euro, é Portugal quem fica na linha da frente. Apoiar ou desejar a queda da Grécia é estar a abrir o caminho para a própria queda de Portugal", advertiu Manuel Alegre, aludindo, depois, ao facto de a Bolsa de Lisboa ter sido hoje a que mais caiu em toda a Europa.

Manuel Alegre criticou também o executivo de Pedro Passos Coelho e o Presidente da República, Cavaco Silva, por "parecerem ignorar" a importância geoestratégica da Grécia - algo que, na sua perspetiva, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, "compreendeu muito bem".

"Mas gostaria de ver os socialistas europeus com uma posição mais firme. Uma situação destas não pode ser ...


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