14 comentários:
De Indigna machadada na classe média. a 4 de Maio de 2015 às 09:32
Silva Peneda:
"A machada na classe média foi ao nível da indignidade"

Mal irá a Zona Euro, diz o novo conselheiro de Juncker, se os parlamentos nacionais não participarem na sua reforma.

Emília Caetano (texto) e Luís Barra (foto) - Entrevista publicada na VISÃO 1155, de 23/4/2015


Ao fim de seis anos no cargo, (Silva Peneda) deixa dia 30 a presidência do Conselho Económico e Social (CES). Ex-ministro do Emprego e da Solidariedade Social de Cavaco Silva, ex-eurodeputado, regressa 1 de junho a Bruxelas, agora para se tornar conselheiro especial do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

Vai entrar ao serviço como conselheiro especial de Juncker para os assuntos sociais. O que será o seu trabalho?
Estou convencido de que não vou ter um pelouro muito específico e que não vai limitar-se à parte social. Creio que vou para todo o serviço. Tenho uma relação pessoal muito próxima com o presidente da Comissão Europeia (CE) e penso que o meu trabalho se centrará nas perspetivas de médio prazo e na concertação de estratégias políticas. Depois, tudo o que se passa na Zona Euro e as reformas de que precisa tem implicações na área social. O que aconteceu tem sido visto como um problema de finanças ou de dívidas soberanas, mas não creio.

Então?
O problema é típico de uma zona com taxas de câmbio fixas, onde há uma crise de balanças de pagamentos. O resultado tem sido a transferência de valor dos países mais deficitários para os mais excedentários. Portanto, precisa uma correção. E o programa da troika foi, como tenho dito, mal concebido e incompetentemente realizado, com uma obsessão quanto a determinado tipo de objetivos e ignorando aspetos fundamentais da economia. O nosso maior problema estrutural é o tecido produtivo, baseado em PMEs, altamente descapitalizadas, com muita dificuldade em fazer novos investimentos. Assim, temos que apostar no investimento e no capital estrangeiros, já que o País está sem capital. O programa da troika não foi ao encontro desta situação. Pelo contrário. ?A grande machadada que deu na classe média pode ser interpretada ao nível da indignidade. O programa procurou corrigir um desequilíbrio, neste caso as contas públicas, sem atender a que estão a criar-se novos desequilíbrios, porventura mais complicados.

Quando diz que o programa foi mal concebido e aplicado, refere-se a quê?
Negligenciou o papel da procura interna na criação de emprego. Quando a taxa de desemprego começou a disparar, os srs. do FMI ficaram muito admirados. Depois, como disse, ignoraram o nosso tecido produtivo e tinham uma visão de destruição criativa: depois de destruir alguma coisa sairá algo de novo. A própria carta de demissão de Vítor Gaspar foi um reconhecimento de que o caminho não era aquele. O défice foi corrigido com os cortes na Função Pública e nas pensões, mas o que seria, de facto, estrutural, a reforma do Estado, não se deu. Acho também mal que o setor empresarial do Estado ficasse fora do programa. Talvez fossem necessários mais uns 20 milhões de euros. Mas o resultado foi que, na fase inicial do programa, esse setor foi privilegiado junto da banca, em detrimento do privado.

Quanto à aplicação, o gradualismo é a arte fina da política. Houve uma obsessão por determinado tipo de caminho, ignorando quem recomendava outro. A posição do Conselho Económico e Social (CES) foi muito clara. ...
... ...

Ler mais: http://visao.sapo.pt/silva-peneda-a-machada-na-classe-media-foi-ao-nivel-da-indignidade=f818008#ixzz3YbwdA1OB


De Centrão Agrava Impostos e Taxas a 6 de Maio de 2015 às 12:25
O cão de fila do partido dos contribuintes… estrangeiros


Manda o pudor que o CDS (e o PSD) se deveria abster de falar de taxas e taxinhas depois de o seu governo ter feito o «enorme aumento de impostos», como o reconheceu Vítor Gaspar.

Acontece que, após o abandono de Gaspar, a política de «ir além da troika» se intensificou.
Já com Portas como vice-primeiro-ministro e Pires de Lima como ministro da Economia,
a carga fiscal agravou-se,
não tendo havido sequer a redução da sobretaxa de IRS, prometida pelo vice-pantomineiro-mor,
nem a redução do IVA da restauração, acenada pelo «soldado disciplinado» Pires.

Mas a história não termina aqui. O CDS-PP, que também indicou o agora célebre Paulo Núncio para a pasta dos Assuntos Fiscais,
deu a sua bênção a um novo aumento de impostos.
Sem pretender ser exaustivo, o Orçamento do Estado para 2015
agravou o imposto sobre os combustíveis,
a contribuição para o serviço rodoviário,
o imposto automóvel,
o imposto sobre o tabaco,
o imposto sobre o álcool,
a contribuição extraordinária sobre o sector energético e
a contribuição sobre o sector bancário, para além de
criar uma taxa sobre o carbono
e outra sobre os sacos de plástico.
E aboliu ainda (para a maioria das situações) a cláusula de salvaguarda do IMI.

Perante este aterrador quadro, esperar-se-ia alguma contenção verbal por parte do CDS-PP. Mesmo assim, Paulo Portas resolveu soltar Nuno Melo. E, como acontece em regra, o cão de fila está a fazer uma figura triste por várias razões.

Em primeiro lugar, o empertigado Nuno Melo decidiu colocar algumas questões à Comissão Europeia sobre a legalidade da taxa turística.
Ignora ele — que há largos anos é deputado europeu — que
os tratados europeus impedem a adopção de normas que tenham como efeito a discriminação de cidadãos na União Europeia, salvo no âmbito da fiscalidade.

Em segundo lugar, são inúmeras as taxas e taxinhas a que estão sujeitos os utilizadores dos aeroportos portugueses.
É espantoso que este eurovideirinho se mostre indignado apenas com a taxa turística, a qual incide só sobre os estrangeiros.

Por último, sabendo-se que a receita proveniente da taxa turística é consignada a um fundo de turismo,
a aplicar em infra-estruturas que suportam a actividade turística, que alternativas
terá Nuno Melo em mente para potenciar o turismo?
Muito provavelmente, é assunto que nunca se lhe colocou.
Mas um estudo recente da consultora PwC (Room to Grow: European cities hotel forecast 2014-2015) mostra como muitos Estados e municípios têm recorrido a esta medida que não põe em causa o afluxo de turistas.

(⇒ Miguel Abrantes, 5.5.15 , Corporações)


De Fisco e reforma do estado e contribuinte a 29 de Maio de 2015 às 10:04

( http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/sobre-a-relacao-entre-as-vacas-e-a-7436331?mode=reply#reply , por S.A. Correia, 29/5/2015)

... Ou seja, a média do tempo de espera já tinha sido mais do que dobrada. Só comigo. Pelo moderníssimo ecrã, entretanto, ficámos a saber que havia uma diferença entre o atendimento preferencial e o prioritário. Não sei se os outros “Utentes” terão dado pela diferença enquanto as séries e os números iam caindo, mas toda aquela gente alternava os olhos entre o ecrã do telemóvel, o dos números das senhas e a decifração do ...
... (cheguei às 14:15) ... Eram 15:58 quando disparou mais um toque. Senha B119. Era a minha. Às 16:05 estava despachado. Valeu pela rapidez do atendimento. E pela simpatia de quem na linha da frente aguenta o primeiro embate.

Quanto ao mais, ninguém me esclareceu se os tempos médios de espera incluem as senhas sem dono, nem se esses valores contemplam nas estatísticas as senhas daqueles que, à cautela, sem saberem ao certo qual das séries lhes diz respeito, tiram logo uma de cada série. Em todo o caso, isso não é relevante.

Relevante é ver como a coisa funciona. E saber como se passam duas horas de uma tarde – de trabalho para os outros - numa repartição de finanças devido ao facto dos bancos terem sido generosamente aliviados da obrigação de remeterem aos contribuintes as declarações para efeitos de IRS de onde antes constava o valor dos juros colocados à disposição dos depositantes e os montantes retidos na fonte.
...
A "reforma do Estado" tem tanto de surreal quanto de banha da cobra. Basta ouvir as queixas, escutar o que dizem os responsáveis, a funcionária das Finanças, o contabilista da Saúde ou o distribuidor dos vales da Segurança Social, e depois fazer uma visita aos serviços para se avaliar da seriedade do que dizem. Ou melhor, da falta dela. Em Portugal, em rigor, ninguém quer reformar o Estado. Porque o Estado são eles, os reformadores. Os reformadores são uma espécie de leiteiros certificados. O contribuinte não passa de uma vaca à qual se espremem as tetas enquanto derem leite. O Estado só é reformável em gráficos pagos a peso de ouro e em folhas de Excel. O fisco orgulha-se do número de “Utentes” que diariamente despacha. Isto é, do número de vacas que ordenha nas suas repartições. Em todo o país, pelo processo da senha, foram mais de três milhões só num ano. Todas com um número, todas devidamente marcadas, aguardando que as senhas passem, faça sol ou faça chuva, até que chegue a sua vez de serem espremidas. Ou encaminhadas para outra secção. Às vezes, quando secam, mandam-nas para o matadouro. Executam-nas. Abatem-nas.

Se o sistema funcionasse o número de “Utentes” nas repartições tenderia a diminuir. E não a aumentar. A ineficiência do sistema, ao contrário do que eles pensam, vê-se no número dos que os demandam. No número de vacas que não podendo pastar fica a ruminar nas repartições diante de um ecrã, durante horas a fio. Estas não sorriem. E o que se vê é que o número aumenta à medida que escasseia o leite que sai do gado para alimentar os leiteiros e respectivas famílias. Há leiteiros tão incompetentes que até disto se orgulham, não vendo que se o leite falta para eles também faltará para os bezerros. É por isso que já há quem os tome por bois. Um dia ...

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Gostei.
Da alteração do IRS 2014 ...(e de ir à Repartição de Finanças do meu 'bairro') é que Não !.
Sobre o tal "alerta" pela falta de preenchimento de informações de capitais...(por os bancos terem sido 'dispensados' de enviar a componente de IRS para os seus clientes)... também me assustou (sim, o poder do Fisco assusta-me!) e, após algumas tentativas,
mudando uma opção (de «englobados...»?, no Quadro indicado pelo Alerta, do «9»? para «10»? ou «11»?) o alerta deixou de existir e o preenchimento do IRS 2014 foi aceite ! (~mas não sei se ainda vou ter problemas por causa desta opção... que me é obscura!).
Cada vez mais sinto que sou maltratado/ insultado pela minha "ignorância" de conceitos e regras fiscais (a mudar todos os anos!) e "iliteracia digital" ...
- será para nos obrigar a PAGAR a um 'contabilista' e/ou nos obrigar a PAGAR + uma grande MULTA ao Fisco !!, de que uma boa fatia vai para o bolso dos dirigentes e técnicos das finanças !!
Estou FARTO !


De Política Fiscal vs. Política Monetária. a 4 de Maio de 2015 às 11:45
Política fiscal vs. política monetária

Ben Bernanke decidiu implicar com o Wall Street Journal no seu post mais recente.
A visão de Bernanke, de que uma política fiscal bem estruturada é muito mais poderosa na situação actual do que a política monetária,
deveria ser do conhecimento de muito boa gente, como daquela moça que decidiu saltar à mesa de Mário Draghi porque, na visão dela, os males de toda a UE são da política monetária. Não é nada.
Os males da UE são o resultado de uma política FISCAL que DISTORCE incentivos e cria perversões e ciclos VICIOSOS.

A Alemanha, como os EUA, tem uma infraestrutura envelhecida. Nestes dois países faria sentido investir em infraestrutura física;
nos países do sul faria sentido que desburocratizar e simplificar a legislação,
mas como não há vontade política usa-se a política monetária. E porquê?
Porque a política monetária é da responsabilidade de um número reduzido de pessoas que não competem entre si;
a política fiscal é da responsabilidade de um número enorme de pessoas todas a puxar a brasa à sua sardinha-
-é o que se chama um rebanho de gatos: cada uma vai para um lado diferente.
Com um rebanho de gatos, o pastor chega a casa sozinho.

Na UE, ainda temos a agravante de a Alemanha, ao CRESCER devido à política monetária (EURO), retirar o sumo que iria ajudar os países do sul da Europa a crescer.
Basta ver as últimas estatísticas para ver que quem cresce mais é a Alemanha, quem tem redução de desemprego é a Alemanha.
Nós já vimos este filme antes.
Se o crescimento alemão anterior não se traduziu em crescimento para o sul da Europa,
porque razão é que deveremos presumir que esta vez será diferente?

(-por Rita I Carreira, http://destrezadasduvidas.blogspot.pt/2015/04/politica-fiscal-vs-politica-monetaria.html )


De Téc. superior, "privilegiado", ... a 4 de Maio de 2015 às 16:45
Ser técnico superior no país da austeridade, (por Luís Capucha Pereira ,4/5/ 2015, Manifesto 74 )
7Série "Ser no país da austeridade"

Sou o Luís, tenho 34 anos, e dizem que sou um privilegiado. É o que me fazem crer, e a realidade, muito sem eu querer, obriga-me a anuir – tenho trabalho, dos mais estáveis e dos que apresentam melhores condições.
Nunca ganhei muito, mas o salário nunca atrasou.

No entanto, desde 2008 que não tenho aumentos. Um terço do meu salário esvai-se em impostos diretos.
Já não era bom, mas tem piorado, fruto da sobretaxa de 3,5% em IRS, do aumento dos descontos para a ADSE, eu sei lá!, até tenho medo de olhar para o meu recibo de vencimento…
Como sou um privilegiado, impuseram que trabalhasse 40h semanais como os restantes trabalhadores portugueses, também eles privilegiados, mas um pouco menos.
Como sou um privilegiado, impuseram que tivesse 22 dias de férias, e não 25, como os restantes trabalhadores portugueses, também eles privilegiados, mas um pouco menos.
Como sou privilegiado, retiraram-me quatro feriados – um privilégio para todos os trabalhadores portugueses: esses privilegiados de grau diverso. (É preciso… pois!)
Tenho a minha carreira congelada e, quando descongelar, sei que vou demorar 10 anos para progredir um pouquinho, para esperar mais dez anos para progredir mais outro pouquinho e, assim, de dez em dez anos, até à reforma cansada (com sorte e o colesterol controlado talvez dure além da esperança!).

Perdi, nos últimos cinco anos, 25% do meu poder aquisitivo.
Sou o Luís, tenho 34 anos e dizem que sou um privilegiado porque tenho trabalho, dos mais estáveis e dos que apresentam melhores condições - se me portar bem, não tenho que emigrar.
Trabalho numa Câmara Municipal. Não conheço ninguém cujo sonho seja, ou tenha sido, trabalhar numa Câmara Municipal!

Mas... licenciatura em engenharia terminada (paga a sacrifícios familiares),
perspetivas incertas como profissional de teatro, pouco useiro em anglicanismos e
com pouco acesso a patrocínios para arriscar profissão de entrepreneur, dado a utopias emancipatórias que recusam a apropriação das mais-valias do meu trabalho,
racionalizei - muito cá para mim - que trabalhar na função pública era trabalhar para todos e por todos
e que o concurso para estágio profissional que decorria era uma boa oportunidade.

Concorri e entrei. Em 2007, trabalhar numa Câmara Municipal dava-me perspetivas.
Em 2015, oito anos depois, ganho efetivamente menos do que quando entrei, como estagiário profissional;
a perspetiva que tenho é a de que, quando me reformar daqui a trinta anos (?), possa ganhar aproximadamente mais 200€ do que aquilo que ganhava em 2007.
De que serve mais um mestrado, mais uma formação avançada, mais uma e outra e outra formação,
e a dedicação às populações que a autarquia serve?
(Que me livrem e guardem de parecer mal-agradecido!)
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Olho à minha volta:
quantas vezes duvido que esta malta desmotivada e desiludida ainda saiba o que é sonho?
O entusiasmo ao revés que advém do facto de, neste momento, trabalhar num município português talvez faça deste texto um exercício de escrita trágica e cansada. Sonho?

Somos o resultado dos sonhos enviesados dos que nos governam - o Soares sonhou e olhem para nós cá na Europa connosco lá;
o sonho húmido do Sá Carneiro é a espuma bolorenta dos nossos dias…
É o sonho deles que comanda a nossa vida, o que querem que diga?
Como sonhar numa realidade que confunde a esperança e o futuro dos homens com um exercício de estatística?
É mais fácil acreditar na minha estreia no D. Maria e na apresentação do meu mais recente livro na Feira Internacional de Paraty, que terei que conciliar com a preparação do dueto com o Leonard Cohen…
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(Pronto: já me acalmei…)
Esta crónica teve dezenas de começos e, agora que me aproximo do fim, ainda não sei se sei escrever sobre o que me propus.
Sou o Luís, tenho 34 anos e chateia-me chamarem-me privilegiado porque trabalho numa Câmara Municipal.
Mas vivemos numa sociedade de mínimos e de devoção às inverdades – enleiam-nos no discurso das inevitabilidades
e é mais fácil culpar o funcionário público mais à mão,
numa fuga para a frente que é a génese do ódio.

Não condescendo. ...


De Func. Público, "privilegiado", ... a 4 de Maio de 2015 às 16:52
Ser técnico superior no país da austeridade,
...
...
... Não condescendo. E prefiro não atacar moinhos.
Para toda a culpa há culpados e para todo o problema há solução.
Não estou sozinho. Sim, resisto e resistimos. Sim, luto e lutamos.
Sim, claro, há sonho em mim e há sonho em nós.
Sim, há o desejo de fazer um bom trabalho, um trabalho digno, que facilite a vida aos munícipes, que lhes proporcione uma boa qualidade de vida, que enquadre a sua felicidade.

Sim, queremos afirmar e reforçar os nossos direitos, pelos quais tanta gente lutou e que tanto custaram a conquistar.
Sim, é uma tarefa hercúlea encontrar e inspirar motivação, mas faz-se - dia a dia.
Sim, quero ser feliz e sonhar sempre.
E não o quero fazer sozinho.
Sou o Luís, tenho 34 anos e tenho o privilégio de trabalhar para todos e por todos numa Câmara Municipal.

*Blogger Convidado
Luís Capucha Pereira, Técnico Superior na CMVFX
-------------
Nota de referência:
A luta de classes é o motor da História, e por isso é preciso ir oleando a engrenagem.
A luta do Manifesto74 é feita com palavras.

É por isso que aqui não há colaboradores, empreendedores e empregadores.
Escrevemos trabalhadores, empresários e patrões.

Nesta luta temos o nosso lado bem definido. Estamos com os trabalhadores e as suas famílias, com os explorados e oprimidos.
É para estas pessoas que escrevemos.
São estas pessoas que queremos escutar.

Publicaremos aqui uma série de textos de profissionais de várias áreas onde simplesmente lhes pedimos que nos falassem da sua profissão, do seu trabalho, do seu dia a dia.

As palavras, as reflexões, as propostas, as denúncias, as exigências são de quem as escreve.

Que os seus testemunhos sirvam para esclarecer e alimentar o debate.
Que as palavras acrescentem força à luta e com eles se fortaleça.


http://manifesto74.blogspot.pt/2015/05/ser-tecnico-superior-no-pais-da.html#more

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a mesma idade, a mesma situação profissional com a duração de menos dois anos apenas e... ASSINO POR BAIXO!!!

Dizem mesmo que somos privilegiados e com uma arrogância que nos quer remeter para o silêncio e para conformidade porque...
AFINAL SOMOS PRIVILEGIADOS!!!
Não, não somos!!!
E temos direitos e sabemos que não nos devemos calar!

"Como sou um privilegiado, impuseram que trabalhasse 40h semanais como os restantes trabalhadores portugueses, também eles privilegiados, mas um pouco menos.":
Como somos tão privilegiados e sob a égide da igualdade entre o privado e público impuseram-nos trabalhar 40 horas
mas, ao contrário do privado, recebemos o mesmo ou seja, o valor hora diminui substancialmente!

Mas, somos privilegiados! Eu considero que, essencialmente, não somos resignados e, lutamos para que doravante os "privilegiados", numa acepção diferente da mencionada,
existam de facto porque o direito ao trabalho com todos os seus direitos inerentes estão presentes na Constituição de Abril.
Aquela que faz tanta comichão a tanta gente mas, que é das mais progressistas do Mundo!

R. G


De Valores Centrão, Negociatas, Corrupção.. a 6 de Maio de 2015 às 11:17
Isto está tudo ligado! pela impunidade...


Publicado por AG

"Bem percebemos que Passos Coelho, homem calhado em abrir todas as portas para a Tecnoforma, considere Dias Loureiro como seu modelo de "saber vencer na vida". Mas daí a, como Primeiro Ministro em exercício, em declarações públicas, fazer o elogio de um dos maiores responsáveis pela roubalheira ao país que foi o caso BPN?!!!
Estas declarações do Primeiro Ministro Passos Coelho são um insulto aos portugueses que vivem do seu trabalho e pagam em sobrecarregados impostos os crimes no BPN. São também um insulto aos pequenos e médios empresários que não recorrem a sociedades offshore, nem a negociatas opacas, nem a amizades políticas para desenvolver as suas empresas, criar emprego e gerar riqueza no país.
Estas declarações de Passos Coelho só aconteceram porque isto está mesmo tudo ligado: só o sentimento de impunidade reinante é que imbui um Primeiro Ministro de uma tal desfaçatez, de uma tal sem vergonha".



(Extracto da minha crónica de hoje no Conselho Superior, ANTENA 1, que pode ser lida na íntegra na ABA DA CAUSA, aqui http://aba-da-causa.blogspot.be/2015/05/isto-esta-tudo-ligado-pela-impunidade.html)


De .Para quem se governa... a 6 de Maio de 2015 às 12:00

Prioridades e para quem se governa

(- por josé simões, DerTerrorist, 5/5/2015)

Prioridade 1:
..cortar nas pensões e nas reformas, em nome da sustentabilidade da segurança social,
..enquanto se perdoam milhões à banca, por exemplo,
..ou se baixa o IRC às empresas
..e já se fala em baixar a TSU, também por exemplo,
em nome do investimento e da criação de emprego que
afinal é o aumento da mais-valia ao patrão e accionista,
para depois se aumentar a comparticipação a pagar pelos idosos para ter acesso a cuidados.

«Um idoso que recebe uma pensão e um complemento de dependência, porque perdeu total autonomia,
poderá ter de pagar até 90% desse rendimento para ter os cuidados no lar ou instituição de solidariedade social onde vive.
Antes a sua comparticipação máxima era de 85% do valor que recebia».


Prioridade 2:
..desmantelar o Estado e o Estado social
..enquanto se cria um Estado paralelo,
pago com o dinheiro dos impostos dos contribuintes,
na sua quase totalidade pertença de organizações e instituições heterónimos da Igreja Católica
e alimentando uma indústria à roda da miséria alheia.


--«Regulamento foi alterado a pensar na sustentabilidade das instituições de solidariedade».

Prioridades é para quem se governa.
O que sobra é para brincar à caridadezinha.



tags: confederação nacional das instituições d, direcção-geral da acção social, pensões, reformas, segurança social, união das misericórdias portuguesas, união das mutualidades portuguesas


http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4550076

----xxxxxxxxx----

1945 – 2015

70 anos, hoje

[Imagem de grupo de sobreviventes, despidos e quase só pele-e-osso, do campo de concentração NAZI de Mauthausen]

No fundo quando se fala em baixar os custos do trabalho, que nunca são suficientemente baixos para o "crescimento" e para a "criação de riqueza", o objectivo é Mauthausen, o campo de concentração de iniciativa pública e de exploração privada, uma PPP.


tags: holocausto, in memoriam, mauthausen


De Exemplos a ofertar aos inimigos. a 7 de Maio de 2015 às 13:06

Oliveira Costa arrasa Dias Loureiro

(por CARLOS RODRIGUES LIMA27/5/ 2009, DN )

Problemas de ego, ameaças, foram algumas das palavras do ex-presidente do BPN (OC) sobre o actual conselheiro de Estado (DL). "Nunca esperei que dissesse bem de mim", respondeu Manuel Dias Loureiro.

"Nunca esperei que Oliveira Costa dissesse bem de mim", foi esta a reacção de Manuel Dias Loureiro depois de um dia em que o seu nome foi arrasado por José Oliveira Costa na Comissão Parlamentar de Inquérito ao BPN. Aos deputados, o ex-presidente do BPN contou que quando comunicou a Dias Loureiro que não pretendia renovar-lhe o mandato como administrador, este lhe respondeu: "Veja lá como me trata, olhe que eu quando me hostilizam não sou para brincadeiras."

As referências no Parlamento a Dias Loureiro ocuparam grande parte da intervenção inicial de José Oliveira Costa, que se encontra preso preventivamente no âmbito do caso BPN. Primeiro, para desmentir o actual conselheiro de Estado no episódio com António Marta, ex- -vice-governador do Banco de Portugal. Dias Loureiro jura a pés juntos que foi ao BdP transmitir a preocupação quanto ao modelo de gestão do BPN, António Marta, por sua vez, garante que a conversa teve a ver com a supervisão. E que Dias Loureiro terá manifestado degrado pelo facto de o BdP estar sempre "em cima" do BPN. Ontem, Oliveira Costa sintetizou: "A verdade está com António Marta."

Ironicamente, Oliveira Costa disse, porém, que Dias Loureiro poderia ter "atenuantes". Porque a versão por si apresentada poderia resultar "não de palavras suas", mas sim "de incontroláveis impulsos" do seu próprio ego.

Oliveira Costa contou ainda como é que Dias Loureiro participou em vários negócios do grupo SLN. Mas, pelas suas palavras, não ficou com uma boa impressão do trabalho realizado. "O mandato de Dias Loureiro no grupo terminou como começou: a criar problemas, mas negando sempre estar na origem da sua génese", disse o ex-presidente do BPN na Comissão Parlamentar de Inquérito.

Sobre o actual conselheiro de Estado, Oliveira Costa disse ainda que chegou a ter conhecimento que Dias Loureiro terá dito, no final de 2002 ,quanto entrou para o grupo BPN, que em "seis meses seria o seu presidente". "Em certo círculos terá chegado mesmo a intitular-se presidente do BPN", disse o ex-banqueiro aos deputados.

As críticas de Oliveira Costa estenderam-se depois a Miguel Cadilhe, um dos gestores que lhe sucederam na presidência do BPN. Cadilhe foi acusado de ganhar duas vezes mais do que Oliveira Costa ganhou em dez anos e de não ter considerado devidamente propostas para a compra do BPN que lhe terão chegado. "Houve algumas tentativas de aproximação fantasiosas, que surgiam sempre em momentos críticos", como a véspera de reunião de accionistas, da apresentação do plano de salvamento ou conferências de imprensa, mas "nunca tive nenhuma proposta efectiva ou credível", respondeu Miguel Cadilhe em declarações à agência Lusa.

A audição de Oliveira Costa prolongou-se pela noite de ontem, com os deputados a questionarem Oliveira Costa. O ex-presidente do BPN apenas fez questão de se remeter ao silêncio quando foi questionado sobre o Banco Insular.
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Monsieur le ministre

Também penso que Dias Loureiro é um exemplo a seguir.

Os marroquinos confiam em mim e sabem que não é apenas o empresário que está ali, mas um homem com uma certa visão do mundo, explicou, quando convenceu a EDP a entrar no negócio dos negócios com Rabat.

(Dias Loureiro, advogado, empresário, ...) Não tem nada em seu nome, por isso livrou-se da penhora ao BPN.


De BPN,BES,...> BANGSTERs + PSD/cds +... a 21 de Maio de 2015 às 09:25
BPN
João Marcelino, diretor do D. N., Lx, considera que “é o maior escândalo
financeiro da história de Portugal".
Isto é uma das maiores vergonhas de Portugal.
Tenho pena que os actuais dirigentes do PSD não se desmarquem das ovelhas negras que protagonizaram este roubo, e que nada façam para que a Justiça julgue e condene os responsáveis.

21 /3/2012
BPN-A Maior Burla de Sempre em Portugal
Este número é demasiado grande para caber nos jornais (9.710.600.000,00€) !! !
Além disso, reparem bem, nos nomes dos protagonistas!!! Tudo “gente fina”, bem posicionada e intocáveis!!!
Parece anedota, mas é autêntico: dia 11/4/2011, um homem armado assaltou a dependência do Banco Português de Negócios, ou simplesmente BPN, na Portela de Sintra, arredores de Lisboa e levou 22 mil euros. Tratou-se de um assalto histórico: foi a primeira vez que o BPN foi assaltado por alguém que não fazia parte da administração do banco.

O BPN tem feito correr rios de tinta e ainda mais rios de dinheiro dos contribuintes.
Foi a maior burla de sempre em Portugal,
qualquer coisa como 9.710.539.940,09 euros . Com esses 9 BILIÕES !! e setecentos e dez milhões de euros, li algures, podiam-se comprar 48
aviões Airbus A380 (o maior avião comercial do mundo), 16 plantéis de futebol iguais ao do Real
Madrid, construir 7 TGV de Lisboa a Gaia, 5 pontes sobre o Tejo ou distribuir 971 euros por cada
um dos 10 milhões de portugueses residentes no território nacional (os 5 milhões que vivem no
estrangeiro não seriam contemplados).
João Marcelino, diretor do Diário de Notícias, de Lisboa, considera que “é o maior escândalo
financeiro da história de Portugal.
Nunca antes houve um roubo desta dimensão, “tapado” por uma nacionalização que já custou 2.400 milhões de euros
delapidados algures entre gestores de fortunas privadas em Gibraltar, empresas do Brasil, offshores de Porto Rico, um oportuno banco de Cabo Verde e a voracidade de uma parte da classe política portuguesa que se aproveitou
desta vergonha criada por figuras importantes daquilo que foi o cavaquismo na sua fase executiva”.

O diretor do DN conclui afirmando que este escândalo “é o exemplo máximo da promiscuidade
dos decisores políticos e económicos portugueses nos últimos 20 anos e o emblema maior deste
terceiro auxílio financeiro internacional em 35 anos de democracia. Justifica plenamente a
pergunta que muitos portugueses fazem:
se isto é assim à vista de todos, o que não irá por aí?”

O BPN foi criado em 1993 com a fusão das sociedades financeiras Soserfin e Norcrédito e era
pertença da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que compreendia um universo de empresas
transparentes e respeitando todos os requisitos legais, e mais de 90 NEBULOSAS sociedades
OFFSHORES sediadas em distantes paraísos fiscais como o BPN Cayman, que possibilitava fuga aos impostos e negociatas.

O BPN tornou-se conhecido como banco do PSD, proporcionando "colocações" para ex-ministros
e secretários de Estado sociais-democratas.
O homem forte do banco era José de Oliveira e
Costa, que Cavaco Silva foi buscar em 1985 ao Banco de Portugal para ser secretário de Estado
dos Assuntos Fiscais e assumiu a presidência do BPN em 1998, depois de uma passagem pelo
Banco Europeu de Investimentos e pelo Finibanco.

O braço direito de Oliveira e Costa era Manuel Dias Loureiro, ministro dos Assuntos Parlamentares e Administração Interna nos dois últimos governos de Cavaco Silva e que deve ser mesmo bom (até para fazer falcatruas é preciso talento!), entrou na política em 1992 com quarenta contos e agora tem mais de 400 milhões de euros.

Vêm depois os nomes de Daniel Sanches, outro ex-ministro da Administração Interna (no tempo
de Santana Lopes) e que foi para o BPN pela mão de Dias Loureiro; de Rui Machete, presidente
do Congresso do PSD e dos ex-ministros Amílcar Theias e Arlindo Carvalho.

Apesar desta constelação de bem pagos gestores, o BPN faliu.
Em 2008, quando as coisas já
cheiravam a esturro, Oliveira e Costa deixou a presidência alegando motivos de saúde, foi
substituido por Miguel Cadilhe, ministro das Finanças do XI Governo de Cavaco Silva e que
denunciou os crimes financeiros cometidos pelas gestões anteriores.

O resto da história é mais ou menos conhecido e terminou com o colapso do BPN,...
...


De BPN, BES, ... BANGSTERs, PSD/cds +... a 21 de Maio de 2015 às 09:35
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com o colapso do BPN, sua posterior
nacionalização e descoberta de um prejuízo de 1,8 mil milhões de euros, que os contribuintes
tiveram que suportar.
Que aconteceu ao dinheiro do BPN?
Foi aplicado em bons e em maus negócios, multiplicou-se em muitas operações “suspeitas” que geraram lucros e que Oliveira e Costa dividiu
generosamente pelos seus homens de confiança em prémios, ordenados, comissões e empréstimos bancários.

Não seria o primeiro nem o último banco a falir, mas o governo de Sócrates decidiu intervir e o
BPN passou a fazer parte da Caixa Geral de Depósitos,
um banco estatal liderado por Faria de
Oliveira, outro ex-ministro de Cavaco e membro da comissão de honra da sua recandidatura
presidencial, lado a lado com Norberto Rosa, ex-secretário de estado de Cavaco e também hoje
na CGD.

Outro social-democrata com ligações ao banco é Duarte Lima, ex-líder parlamentar do PSD, que
se mantém em prisão preventiva por envolvimento fraudulento com o BPN e também está
acusado pela polícia brasileira do assassinato de Rosalina Ribeiro, companheira e uma das
herdeiras do milionário Tomé Feteira.
Em 2001 comprou a EMKA, uma das offshores do banco por 3 milhões de euros, tornando-se também accionista do BPN.

Em 31 de julho, o ministério das Finanças anunciou a venda do BPN, por 40 milhões de euros, ao
BIC, banco angolano de Isabel dos Santos, filha do presidente José Eduardo dos Santos, e de
Américo Amorim, que tinha sido o primeiro grande accionista do BPN.

O BIC é dirigido por Mira Amaral, que foi ministro nos três governos liderados por Cavaco Silva e
é o mais famoso pensionista de Portugal devido à REFORMA dOURada de 18.156 euros por mês que recebe desde 2004, aos 56 anos, apenas por 18 meses como administrador da CGD.

O Estado português queria inicialmente 180 milhões de euros pelo BPN, mas o BIC acaba por
pagar 40 milhões (menos que a cláusula de rescisão de qualquer craque da bola)
e os CONTRIBUINTES portugueses vão meter ainda mais 550 milhões de euros no banco, além dos 2,4 mil milhões que já lá foram enterrados. O governo suportará também os encargos dos
despedimentos de mais de metade dos actuais 1.580 trabalhadores (20 milhões de euros).

As relações de Cavaco Silva com antigos dirigentes do BPN foram muito criticadas pelos seus
oponentes durante a última campanha das eleições presidenciais. Cavaco Silva defendeu-se
dizendo que apenas tinha sido PM de um governo de que faziam parte alguns dos envolvidos neste escândalo. Mas os responsáveis pela maior fraude de sempre em Portugal não foram apenas colaboradores políticos do presidente, tiveram também negócios com ele.

Cavaco Silva também beneficiou da especulativa e usurária burla que levou o BPN à falência.
Em 2001, ele e a filha compraram (a 1 euro por acção, preço feito por Oliveira e Costa) 255.018
acções da SLN, o grupo detentor do BPN e, em 2003, venderam as acções com um lucro de
140%, mais de 350 mil euros.
Por outro lado, Cavaco Silva possui uma casa de férias na Aldeia da Coelha, Albufeira, onde é
vizinho de Oliveira e Costa e alguns dos administradores que afundaram o BPN. O valor
patrimonial da vivenda é de apenas 199. 469,69 euros e resultou de uma permuta efectuada em
1999 com uma empresa de construção civil de Fernando Fantasia, accionista do BPN e também
seu vizinho no aldeamento.

Para alguns portugueses são muitas coincidências e alguns mais divertidos consideram que
Oliveira e Costa deve ser mesmo bom economista(!!!):
Num ano fez as acções de Cavaco e da
filha quase triplicarem de valor e, como tal, poderá ser o ministro das Finanças (!!??) certo para
salvar Portugal na actual crise económica. Quem sabe, talvez Oliveira e Costa ainda venha a ser
condecorado em vez de ir parar à prisão....ah,ah,ah.

O julgamento do caso BPN já começou, mas os jornais pouco têm falado nisso. Há 15 arguidos,
acusados dos crimes de burla qualificada, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas nem
sequer se sentam no banco dos réus.

Os acusados pediram dispensa de estarem presentes em tribunal e o Ministério Público deferiu
os pedidos. Se tivessem roubado 900 euros, o mais certo era estarem atrás das grades, deram
descaminho a nove biliões e é um problema político.
Nos EUA, Bernard Madoff, ...
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De BPN, BES, ... Bangsters, PSD/cds/...CRIM a 21 de Maio de 2015 às 09:43
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...
... Nos EUA, Bernard Madoff, autor de uma fraude de 65 biliões de dólares, já está a cumprir 150
anos de prisão,
mas os 15 responsáveis pela falência do BPN (e os do BES ...) estão a ser julgados por juízes "condescendentes", vão apanhar talvez pena suspensa e ficam com o produto do roubo, já que puseram todos os bens em nome dos filhos e netos ou pertencentes a empresas sediadas em paraísos fiscais.

Oliveira e Costa colocou as suas propriedades e contas bancárias em nome da mulher, de quem
entretanto se divorciou após 42 anos de casamento. Se estivéssemos nos EUA, provavelmente a senhora teria de devolver o dinheiro que o marido ganhou em operações ilegais, mas no Portugal dos brandos costumes talvez isso não aconteça.

Dias Loureiro também não tem bens em seu nome. Tem uma fortuna de 400 milhões de euros e o
valor máximo das suas contas bancárias são apenas cinco mil euros.

Não há dúvida que os BANGSTERS protagonistas da fraude do BPN (e os do BES e ...) foram meticulosos, preveniram eventuais consequências e seguiram a regra de Brecht:
“Melhor do que roubar um banco é fundar um”.

Por favor não parem de reenviar ,em nome da Cidadania estes pessoas têm que ser RESPONSABILIZADAS
(incriminados, presos, confiscados os seus bens e contas/empresas offshores e tb os dos seus familiares ou amigos conexos com estes crimes ... É SÓ SEGUIR O RASTO DO DINHEIRO ) .


De DesGoverno Oligarquia soc.Advog Offshore a 29 de Maio de 2015 às 15:33
--- Os poderosos oligarcas e administradores (de SGPS, holdings e transnacionais), o centrão de interesses CDS/ PSD/ PS, a teia d'esquemas negociatas e gr. escritórios d'advogados associados, a opacidade e fuga nas offshores, os fantoches capatazes e avençados, ...
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Assim é praticado o CRIME DE ALTA CORRUPÇÃO e é por aqui que se processam as GRANDES FUGAS AO FISCO.

SÃO ESTES INIMIGOS DO ESTADO (DE TODOS NÓS), A OLIGARQUIA, QUEM MAIS ROUBA A TODOS NÓS!!!

SÃO ELES A GRANDE FONTE DE CORRUPÇÃO EM PORTUGAL!!! HOJE, COMO SEMPRE; É UM PROBLEMA DE ORDEM HISTÓRICO E CULTURAL!!!

ELES SÃO INIMIGOS DO POVO, QUE ROUBAM E CONSIDERAM COMO ESCRAVOS!!!
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---Quem é Paulo Núncio?
Antes de chegar ao Governo, o dirigente do CDS assessorou multinacionais no offshore da Madeira e o fabricante dos blindados no caso das falsas contrapartidas. No governo, destacou-se pela amnistia fiscal aos Espírito Santo que “lavou” as luvas dos submarinos e pela isenção milionária aos grandes grupos económicos.
20/3/2015, Lusa

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais pode mesmo vir a ser o único sobrevivente da vaga de demissões dos responsáveis pelo fisco português. Paulo Núncio foi o primeiro a desmentir a existência de uma “lista VIP” de contribuintes protegidos das consultas dos funcionários da administração fiscal, para depois se ver desmentido pelos factos.
Mas esta polémica, em torno da proteção do cadastro fiscal de Passos Coelho, Paulo Portas, Ricardo Salgado, Cavaco Silva e muitos outros, não é a primeira em que o secretário de Estado está envolvido.
No seu currículo de ADVOGADO FISCALISTA tem as sociedades Morais Leitão, Galvão Teles & Associados (MLGTS) e Garrigues & Associados, desde 2007 até à entrada no Governo.
Na primeira, esteve ligado ao ramo do escritório para o OFFSHORE da Madeira, sendo representante da MLGTS Madeira Management & Investment SA.
Esta sociedade foi apontada no livro Suite 605 como a criadora de um grupo de 112 sociedades com o mesmo nome/endereço postal, operação de clonagem que levou a investigações judiciais com origem em Itália.
Antes das eleições de 2011, foi chamado por Paulo Portas para as reuniões com a troika, na altura apresentadas como “negociações”.

---A maior amnistia fiscal de sempre ao dinheiro escondido no estrangeiro
Logo no primeiro Orçamento de Estado, é criado o terceiro Regime Especial de Regularização Tributária (RERT III), que permitiu a quem escondeu dinheiro em contas no estrangeiro legalizar a situação e proteger-se de futuras condenações a troco de uma taxa de 7,5% sobre o montante declarado.
Ao contrário dos dois RERT anteriores, sob o governo Sócrates, este não obrigou ao repatriamento dos capitais, servindo apenas para os AMNISTIAR (os crimes).

A descoberta do esquema de fuga de capitais revelado pela investigação Monte Branco levou ao prolongamento do prazo de candidatura a esta amnistia fiscal.
Foi um recorde: 3.4 mil milhões de euros legalizados, mais do que nos RERT I e II juntos.

Paulo Núncio também esteve ligado aos RERT anteriores, mas então no apoio aos beneficiários, ao serviço da Garrigues & Associados.
Em 2010, explicava esse regime aos seus clientes como uma “amnistia fiscal” que garante "um escudo protetor (relativamente aos valores declarados) de todas as obrigações fiscais e mesmo de todas as infrações cometidas”.

Entre outros NEGÓCIOS OBSCUROS, o RERT III serviu para ilibar os dirigentes do Grupo Espírito Santo de qualquer acusação a respeito das LUVAS recebidas pela compra dos SUBMARINOS ao consórcio alemão, permitindo ao Ministério Público dar por encerrada a investigação.

. Dois anos depois, falando ao Expresso sobre o RERT III, que criara enquanto governante, garantia que "o Governo rejeita expressões como 'amnistia fiscal' ou 'perdão fiscal'".

---A isenção fiscal às SPGS
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De DesGoverno sócio de Vampiros. a 29 de Maio de 2015 às 15:42
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--- A isenção fiscal às SPGS

Poucos meses depois de entrar no governo, um despacho assinado por Núncio ISENTOU os GRANDES grupos económicos do pagamento de milhões de euros em IMPOSTOS.
"Na prática, uma empresa que pague um euro de uma sua subsidiária pode estar isenta de milhões de euros das sedes dessas empresas", explicou na altura o deputado bloquista Pedro Filipe Soares.

O despacho sobre a tributação dos dividendos dos grupos com sociedades gestoras de participações sociais (SGPS) resultou da polémica venda da empresa telefónica Vivo por parte da Portugal Telecom, cujas mais valias avaliadas em 6 mil milhões de euros não pagaram um cêntimo de imposto.
O labirinto montado para as SGPS por empresas de advogados como a de Paulo Núncio, com recurso a sociedades offshore ou paraísos fiscais como o Luxemburgo, permitia-lhes escapar a esta tributação.

O despacho assinado pelo Secretário de Estado ajudou ainda mais as grandes empresas a escapar ao pagamento de milhões de euros em impostos.
Em 2014, uma auditoria do Tribunal de Contas acusou o Governo de esconder a CONCESSÃO de BENEFÍCIOS FISCAIS às SGPS no valor de 1045 milhões de euros.

--- As contrapartidas dos NEGÓCIOS MILITARES

Se foi com o RERT III de Paulo Núncio que os beneficiários do negócio dos SUBMARINOS escaparam à lei, o próprio Secretário de Estado teve um papel importante, enquanto representante da austríaca Steyr, no negócio-FANTASMA das CONTRAPARTIDAS pela aquisição de BLINDADOS (Pandur) para o exército.
Na abertura do concurso, Paulo Portas era ministro da Defesa e coube também ao líder do CDS adjudicar a compra dos Pandur à empresa representada por Núncio.
Essa decisão é tomada já depois de Jorge Sampaio ter demitido o seu governo e justificada com a promessa de que isso faria renascer a entretanto encerrada fábrica da Bombardier na Amadora.
Sete anos depois, o acordo era denunciado por INCUMPRIMENTO de prazos e outras obrigações da Steyr, entretanto adquirida por um fabricante norte-americano.
Só em 2014 houve acordo para terminar o litígio do Estado com a empresa.

Em declarações na comissão parlamentar de inquérito, em 2014, o empresário Francisco Pita, da Fabrequipa, empresa do Barreiro subcontratada para o fabrico dos blindados, afirmou ter sido “obrigado” a adquirir uma empresa sem qualquer atividade e que detinha os direitos das contrapartidas, a GOM.
E quando a Fabrequipa é pressionada a assinar contrapartidas que não queria, Pita recorda a presença de Paulo Núncio em representação da Steyr.
Já nessa altura, a maioria PSD/CDS protegeu Paulo Núncio, IMPEDINDO a sua audição e ESCLARECIMENTO do seu papel neste negócio.


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