De BPN, BES, ... BANGSTERs, PSD/cds +... a 21 de Maio de 2015 às 09:35
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com o colapso do BPN, sua posterior
nacionalização e descoberta de um prejuízo de 1,8 mil milhões de euros, que os contribuintes
tiveram que suportar.
Que aconteceu ao dinheiro do BPN?
Foi aplicado em bons e em maus negócios, multiplicou-se em muitas operações “suspeitas” que geraram lucros e que Oliveira e Costa dividiu
generosamente pelos seus homens de confiança em prémios, ordenados, comissões e empréstimos bancários.
Não seria o primeiro nem o último banco a falir, mas o governo de Sócrates decidiu intervir e o
BPN passou a fazer parte da Caixa Geral de Depósitos,
um banco estatal liderado por Faria de
Oliveira, outro ex-ministro de Cavaco e membro da comissão de honra da sua recandidatura
presidencial, lado a lado com Norberto Rosa, ex-secretário de estado de Cavaco e também hoje
na CGD.
Outro social-democrata com ligações ao banco é Duarte Lima, ex-líder parlamentar do PSD, que
se mantém em prisão preventiva por envolvimento fraudulento com o BPN e também está
acusado pela polícia brasileira do assassinato de Rosalina Ribeiro, companheira e uma das
herdeiras do milionário Tomé Feteira.
Em 2001 comprou a EMKA, uma das offshores do banco por 3 milhões de euros, tornando-se também accionista do BPN.
Em 31 de julho, o ministério das Finanças anunciou a venda do BPN, por 40 milhões de euros, ao
BIC, banco angolano de Isabel dos Santos, filha do presidente José Eduardo dos Santos, e de
Américo Amorim, que tinha sido o primeiro grande accionista do BPN.
O BIC é dirigido por Mira Amaral, que foi ministro nos três governos liderados por Cavaco Silva e
é o mais famoso pensionista de Portugal devido à REFORMA dOURada de 18.156 euros por mês que recebe desde 2004, aos 56 anos, apenas por 18 meses como administrador da CGD.
O Estado português queria inicialmente 180 milhões de euros pelo BPN, mas o BIC acaba por
pagar 40 milhões (menos que a cláusula de rescisão de qualquer craque da bola)
e os CONTRIBUINTES portugueses vão meter ainda mais 550 milhões de euros no banco, além dos 2,4 mil milhões que já lá foram enterrados. O governo suportará também os encargos dos
despedimentos de mais de metade dos actuais 1.580 trabalhadores (20 milhões de euros).
As relações de Cavaco Silva com antigos dirigentes do BPN foram muito criticadas pelos seus
oponentes durante a última campanha das eleições presidenciais. Cavaco Silva defendeu-se
dizendo que apenas tinha sido PM de um governo de que faziam parte alguns dos envolvidos neste escândalo. Mas os responsáveis pela maior fraude de sempre em Portugal não foram apenas colaboradores políticos do presidente, tiveram também negócios com ele.
Cavaco Silva também beneficiou da especulativa e usurária burla que levou o BPN à falência.
Em 2001, ele e a filha compraram (a 1 euro por acção, preço feito por Oliveira e Costa) 255.018
acções da SLN, o grupo detentor do BPN e, em 2003, venderam as acções com um lucro de
140%, mais de 350 mil euros.
Por outro lado, Cavaco Silva possui uma casa de férias na Aldeia da Coelha, Albufeira, onde é
vizinho de Oliveira e Costa e alguns dos administradores que afundaram o BPN. O valor
patrimonial da vivenda é de apenas 199. 469,69 euros e resultou de uma permuta efectuada em
1999 com uma empresa de construção civil de Fernando Fantasia, accionista do BPN e também
seu vizinho no aldeamento.
Para alguns portugueses são muitas coincidências e alguns mais divertidos consideram que
Oliveira e Costa deve ser mesmo bom economista(!!!):
Num ano fez as acções de Cavaco e da
filha quase triplicarem de valor e, como tal, poderá ser o ministro das Finanças (!!??) certo para
salvar Portugal na actual crise económica. Quem sabe, talvez Oliveira e Costa ainda venha a ser
condecorado em vez de ir parar à prisão....ah,ah,ah.
O julgamento do caso BPN já começou, mas os jornais pouco têm falado nisso. Há 15 arguidos,
acusados dos crimes de burla qualificada, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas nem
sequer se sentam no banco dos réus.
Os acusados pediram dispensa de estarem presentes em tribunal e o Ministério Público deferiu
os pedidos. Se tivessem roubado 900 euros, o mais certo era estarem atrás das grades, deram
descaminho a nove biliões e é um problema político.
Nos EUA, Bernard Madoff, ...
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De BPN, BES, ... Bangsters, PSD/cds/...CRIM a 21 de Maio de 2015 às 09:43
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... Nos EUA, Bernard Madoff, autor de uma fraude de 65 biliões de dólares, já está a cumprir 150
anos de prisão,
mas os 15 responsáveis pela falência do BPN (e os do BES ...) estão a ser julgados por juízes "condescendentes", vão apanhar talvez pena suspensa e ficam com o produto do roubo, já que puseram todos os bens em nome dos filhos e netos ou pertencentes a empresas sediadas em paraísos fiscais.
Oliveira e Costa colocou as suas propriedades e contas bancárias em nome da mulher, de quem
entretanto se divorciou após 42 anos de casamento. Se estivéssemos nos EUA, provavelmente a senhora teria de devolver o dinheiro que o marido ganhou em operações ilegais, mas no Portugal dos brandos costumes talvez isso não aconteça.
Dias Loureiro também não tem bens em seu nome. Tem uma fortuna de 400 milhões de euros e o
valor máximo das suas contas bancárias são apenas cinco mil euros.
Não há dúvida que os BANGSTERS protagonistas da fraude do BPN (e os do BES e ...) foram meticulosos, preveniram eventuais consequências e seguiram a regra de Brecht:
“Melhor do que roubar um banco é fundar um”.
Por favor não parem de reenviar ,em nome da Cidadania estes pessoas têm que ser RESPONSABILIZADAS
(incriminados, presos, confiscados os seus bens e contas/empresas offshores e tb os dos seus familiares ou amigos conexos com estes crimes ... É SÓ SEGUIR O RASTO DO DINHEIRO ) .
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