7 comentários:
De Tráfico de órgãos Humanos, aumenta. a 9 de Setembro de 2014 às 12:51
Aumenta consumo de carne humana
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Rins à venda

Desespero é comum em vendas de rins
Traficantes de órgãos exploram doadores e pacientes desesperados

(- por KEVIN SACK , via http://fichacorrida.wordpress.com/2014/09/09/aumenta-consumo-de-carne-humana/ , 9/9/2014 )

RAMAT GAN, Israel – Tirando o valor cobrado, quase US$ 200 mil, o surpreendente foi como foi fácil para Ophira Dorin comprar um rim.

Dois anos atrás, diante da perspectiva de passar anos fazendo diálise, Dorin começou a procurar um intermediário que pudesse ajudá-la a furar a longa fila de espera por órgãos para transplante em Israel. Sem conseguir encontrar doador compatível entre familiares e amigos, ela encarava uma batalha diária contra a náusea, exaustão e depressão. Em pouco tempo sua família descobriu três nomes: Avigad Sandler, ex-corretor de seguros suspeito de tráfico; Boris Volfman, emigrado ucraniano e protegido de Sandler, e o empresário Yaacov Dayan.

Como o New York Times descobriu em uma investigação sobre o comércio global de órgãos para transplante, os três homens estavam entre os maiores operadores no mercado israelense clandestino de rins. Há anos eles embolsam valores enormes por organizar transplantes no exterior para pacientes que recebem seus rins novos de doadores estrangeiros, conforme mostram documentos.

A Organização Mundial da Saúde estima que a oferta de órgãos transplantáveis não satisfaz um décimo da demanda. Especialistas dizem que milhares de pacientes por ano provavelmente recebem transplantes ilícitos no exterior. Quase sempre as pessoas que vendem seus órgãos são pobres e mal informadas sobre os riscos.

Uma análise feita pelo NYT dos maiores casos de tráfico de órgãos desde 2000 sugere que israelenses exerceram um papel desproporcional na atividade. Isso se dá em parte porque restrições religiosas relativas à morte e à profanação mantêm os índices de doação de órgãos de mortos em níveis tão baixos que alguns pacientes sentem que não têm alternativa senão procurar em outra parte.

"Quando uma pessoa precisa de um transplante de órgão, ela faz tudo o que estiver a seu alcance" para consegui-lo, disse Meir Broder, alto assessor jurídico do Ministério da Saúde israelense.

O desespero se evidenciou no funcionamento do canal de turismo de transplantes que levou Ophira Dorin e outros pacientes estrangeiros a Costa Rica entre 2009 e 2012. O NYT rastreou a rede de San José, a capital de Costa Rica, até Ramat Gan, distrito comercial movimentado próximo a Tel Aviv.

O governo costa-riquenho não sabe ao certo quantos estrangeiros receberam transplantes de órgãos de origem suspeita. Mas o NYT identificou 11 pacientes -seis israelenses, três gregos e dois residentes americanos- que viajaram a San José para fazer transplantes de rins obtidos de moradores locais. Dois outros israelenses localizados trouxeram doadores de Israel com eles.

A rede foi criada por um grupo de participantes que incluiu intermediários israelenses ricos, um nefrologista costa-riquenho e intermediários que recrutavam doadores em um táxi e uma pizzaria. Quatro pacientes israelenses ou fontes próximas deles identificaram Yaacov Dayan, conhecido como Koby, como sendo quem os levou a Costa Rica.

As autoridades costa-riquenhas investigam a operação há mais de um ano. Mas não está claro se a polícia costa-riquenha ou israelense já vinculou os transplantes a Dayan ou outros intermediários israelenses.

A família de Ophira Dorin foi encaminhada a Avigad Sandler, que disse estar enviando clientes ao Sri Lanka por US$ 200 mil em dinheiro vivo, Dorin contou. Os colegas de trabalho da paciente promoveram um evento para levantar fundos, e seus pais refinanciaram sua casa.

Um cambista disse à mãe de Dorin que seu tio tinha feito um transplante de rim no Sri Lanka por menos dinheiro que isso. O intermediário usado pelo tio em questão, Boris Volfman, pediu US$ 10 mil à vista e disse a Dorin que ela teria que levar os outros US$ 150 mil ao Sri Lanka. No dia seguinte a polícia israelense prendeu Volfman, Sandler e outros por suspeita de tráfico de órgãos. As suspeitas não tinham relação com o caso de Dorin.

O revés durou pouco tempo. ...
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De Tráfico q. a TV NÃO mostra. a 9 de Setembro de 2014 às 12:55
Aumenta ...
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O revés durou pouco tempo. Foi organizado um encontro com Dayan, que, segundo Dorin, disse que um transplante na Costa Rica sairia por US$ 175 mil. Ele tomou o cuidado de não especificar que esse valor incluiria um rim. "Mas ficou subentendido que o pagamento abrangeria tudo, incluindo o órgão", disse Dorin.

Ela contou que parte do dinheiro foi transferida eletronicamente para um hospital em San José e que ela fez um pagamento ao nefrologista Francisco José Mora Palma, que supervisionou seu transplante. Mora então pagou US$ 18,5 mil a um desempregado de 37 anos por seu rim, de acordo com um documento do tribunal.

Horas depois de Dorin chegar a San José, em junho de 2012, Mora teve um encontro com ela e o doador em seu hotel. Ali, ela disse, eles assinaram declarações juramentadas em espanhol, idioma que ela não sabe ler, jurando que o dinheiro não trocaria de mãos.

"Minha situação era crítica", contou Dorin. "Eu não me sentia bem, e minha condição estava se agravando. Mesmo sabendo que era ilegal, acho que eu não teria feito nada diferente."

Viagens médicas

Em 2012, cerca de 50 mil visitantes já gastavam US$ 330 milhões por ano na Costa Rica com procedimentos tão diversos quanto tratamentos de canal e abdominoplastias, segundo o Conselho para a Promoção Internacional da Medicina de Costa Rica.

Especialistas como nefrologistas e cirurgiões de transplantes precisam trabalhar em hospitais públicos, onde recebem possivelmente US$ 7.000 mensais. Mas podem ganhar mais que isso trabalhando fora de seu horário normal em hospitais particulares, dando atendimento a pacientes ricos.

Chefe de nefrologia no hospital público Rafael Ángel Calderón Guardia, o Dr. Mora também tinha privilégios nos hospitais particulares Clínica Bíblica e La Católica. Ele disse em vídeo que um transplante de rim poderia custar US$ 250 mil nos Estados Unidos.

Mora não respondeu a reiterados pedidos de entrevista.

Os que forneceram rins a pacientes estrangeiros foram, em sua maioria, homens de baixa renda e baixo nível de instrução.

Duas doações foram organizadas por um imigrante grego em Costa Rica, Dimosthenis Katsigiannis, que tem 56 anos e é proprietário da pizzaria Akropolis.

De acordo com seu advogado, em 2009 Katsigiannis recebeu uma ligação de um parente que precisava de um transplante. Ele fez algumas perguntas a médicos que frequentavam seu restaurante e foi encaminhado ao Dr. Mora.

Um homem de 38 anos que ofereceu um rim por cerca de US$ 5.500 ficou tão satisfeito que seu irmão mais velho procurou fazer o mesmo, disse o advogado de Katsigiannis, Jesús Gilberto Corella Quesada. Segundo o advogado, Katsigiannis não recebeu nada por seu envolvimento.

As autoridades disseram que vendedores subsequentes foram recrutados por Maureen Cordero Solano, 33 anos, uma policial que também era taxista. Ela recebeu US$ 1.000 de Mora por doador, segundo um mandado de busca.

O NYT descobriu que os transplantes de Ophira Dorin e dois outros israelenses foram organizados por Dayan, que negou enviar pacientes a Costa Rica.

Acordo abortado

A polícia de Israel se negou a comentar se está investigando o caso de Costa Rica. A investigação feita pela Costa Rica cresceu após um episódio em 18 de março de 2013 em que um casal costa-riquenho chegou ao aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv. Rosa, então com 20 anos, e Roberto, 26, eram naturais do planalto central costa-riquenho, onde o café e a cana-de-açúcar são cultivados em férteis encostas vulcânicas. (O NYT não publicou seus nomes completos porque eles são considerados testemunhas protegidas.) Nenhum deles tinha estado fora do país ou viajado de avião antes.

O embaixador de Costa Rica em Israel, Rodrigo X. Carreras Jiménez, disse que o casal chamou a atenção da polícia quando desembarcou com apenas uma mala, pouco dinheiro e tendo como único plano encontrar um desconhecido na saída de passageiros.

"Eles acabaram confessando que tinham vindo para vender um rim da moça", disse Carreras. Disseram que o Dr. Mora era o intermediário.

Contatados em Costa Rica, Rosa e Roberto disseram não saber por que foram enviados a Israel, sendo que o normal era que as pessoas que receberiam os transplantes viajassem até Costa Rica.

Eles tinham contraído empréstimos ...
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De Vendem seus corpos por centavos ... a 9 de Setembro de 2014 às 12:58
Aumenta ...
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Eles tinham contraído empréstimos de quase US$ 3.000 e estavam tendo dificuldade em saldar a dívida. Roberto ganhava US$ 500 mensais como guarda de segurança, e Rosa estava concluindo o colegial. Eles tinham um bebê e viviam numa favela. Roberto contou que uma parente -Maureen Cordero- lhe propôs uma saída. Quando exames médicos desqualificaram Roberto como doador, Rosa se ofereceu para doar um rim.

No aeroporto, segundo Carreras, uma enfermeira chegou e pediu para extrair sangue de Rosa. Um advogado também apareceu. Ele e a enfermeira foram mandados embora. O advogado, Lior Lev, disse que um cliente, cujo nome ele se recusou a informar, o tinha mandado à procura do casal. Documentos legais mostram que Lev já representou Yaacov Dayan em outras questões.

Rede desbaratada

Em 18 de junho de 2013, policiais costa-riquenhos invadiram o hospital Calderón Guardia e prenderam o Dr. Mora. O Organismo de Investigação Judicial, o FBI do país, também prendeu Maureen Cordero e apreendeu registros médicos de Mora. O médico passou quatro meses preso, até pagar fiança de US$ 180 mil.

Os documentos apreendidos levaram as autoridades a várias pessoas que tinham vendido seus rins e resultaram na prisão, em outubro, do cirurgião vascular Victor Hugo Monge Monge, que havia transplantado os órgãos, e dos dois urologistas que os extraíram dos doadores.

Uma porta-voz do promotor principal disse que acusações criminais formais devem ser feitas contra Katsigiannis, Mora e os três outros médicos. Maureen Cordero está cooperando com a promotoria, e as pessoas que venderam seus rins foram incluídas num programa de proteção do governo.

"Nenhum deles está em boa condição financeira, social ou de saúde", disse Henry Madrigal Ledezma, do Organismo de Investigação Judicial.

A direção do hospital La Católica, onde foi realizada a maioria dos transplantes, não respondeu a pedidos de declarações. O hospital Clínica Bíblica disse que não poderia ter suspeitado que doadores e receptores organizariam transplantes baseados "em declarações falsas".

O escândalo levou a Assembleia Legislativa costa-riquenha a aprovar uma lei em março que endurece as restrições ao tráfico de órgãos.

Não foram feitas acusações a Sandler, Volfman e seus colaboradores. A investigação parecia estar fechando o cerco em torno deles quando a polícia israelense prendeu um dos ajudantes de Volfman, em abril. Numa audiência, o superintendente de polícia Meir Arenfeld disse que a polícia e promotores estavam estudando transplantes organizados na Turquia pela empresa de Volfman, Leshem Shamaim. No final do ano passado, nefrologistas israelenses notaram que receptores de rins estavam retornando de Ancara, a capital turca.

Um deles trazia registros médicos encaminhados por um funcionário da Leshem Shamaim.

"Está claro para nós que essas pessoas venderam seus corpos por centavos", disse Arenfeld, aludindo aos doadores.


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Colaboração de Irit Pazner Garshowitz, em Jerusalém, e de Mónica Quesada Cordero, de San José, Costa Rica
--- http://fichacorrida.wordpress.com/2014/09/09/aumenta-consumo-de-carne-humana/


De SNSaúde: números cada vez piores. a 29 de Setembro de 2014 às 12:01
SNS: Números que falam por si


Números que revelam bem as potencialidades do Serviço Nacional de Saúde, bem como a dimensão do ataque a que tem vindo a ser sujeito:

•há 1 600 000 utentes sem médico de família;

•entre 2007 e 2012, a despesa pública com a saúde diminuiu 8,6 por cento, enquanto a despesa das famílias aumentou 13,9 por cento. As famílias portuguesas gastam hoje 5,2 por cento do seu orçamento familiar com a saúde, enquanto a média nos países da OCDE é de 3,2 por cento.

•as famílias suportam de forma directa cerca de 30 por cento das despesas com saúde;

•os quatro grandes grupos privados de saúde (BES Saúde, José de Mello Saúde, Lusíadas Saúde e Trofa Saúde) controlam 83 por cento do chamado «mercado de saúde», que representa qualquer coisa como 1500 milhões de euros/ano, e mais de metade das unidades de saúde do País, das quais 23 são hospitais;

•parte substancial das receitas destes grupos são garantidas pelo Estado, através do regime convencional, das PPP ou de subsistemas como a ADSE. No caso do BES/Saúde, atinge os 50 por cento;
•nos últimos quatro anos, os cortes no sector atingiram os 1667 milhões de euros. Anulando-se o efeito do aumento dos preços, isto significa uma redução real de 2398 milhões.

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publicado por António Vilarigues, 23/9/2014, O Castendo


De Farmacêuticas, vacinas, pobres e mercado a 17 de Outubro de 2014 às 16:56
Pobres demais para interessarem ao mercado?
(-por, F.Louçã, 13/10/2014, http://www.esquerda.net/opiniao/pobres-demais-para-interessarem-ao-mercado/34461 )

Há trinta anos que podíamos ter a vacina contra o ébola, mas o assunto não dizia respeito às grandes empresas farmacêuticas. “O mundo falhou miseravelmente”, diz o presidente do Banco Mundial. O mundo, ou o mercado que não cuida de quem pode morrer somente por ser pobre e não merecer atenção?


Quatro mil mortos, sobretudo na Guiné, Serra Leoa e Libéria. Poderão ser muitos mais no próximo mês. Dezenas de milhares de mortos, centenas de milhares de infectados? O presidente do Banco Mundial grita que “o mundo falhou miseravelmente”. A Organização Mundial de Saúde admite que “podíamos ter respondido mais depressa” e alerta que só conseguiu até agora um quarto dos fundos que lhe foram prometidos. O Ébola é uma doença de destruição massiva, uma epidemia.

Anuncia-se que uma vacina poderá estar disponível até dezembro e começará agora a ser testada, com a OMS a acelerar todos os passos para a experimentação clínica e eventual autorização do medicamento – mas não pode haver certeza do desfecho. Duas grandes instituições, um dos maiores laboratórios do mundo, o GSK (GlaxoSmithKline) e o Instituto Nacional de Saúde dos EUA, prometem começar já os testes. Mas não há ainda convicção científica suficiente, simplesmente porque se começou tarde demais.

Adrian Hill, o professor da Universidade de Oxford que é responsável pelo plano de investigação e tratamento na Grã-Bretanha e que dirige os primeiros testes clínicos, está por isso desesperado. Ontem, decidiu dizer o que todos sabem:

“O problema com isto é que, mesmo que houvesse uma forma de fazer a vacina, a não ser que haja um grande mercado, para uma mega-empresa não vale a pena… Não havia um negócio a fazer com uma vacina contra o Ébola, para as pessoas que mais precisavam dela: em primeiro lugar dada a natureza da epidemia, em segundo lugar porque se pensava, até agora, que o número de pessoas infetadas seria muito pequeno e, em terceiro lugar, porque essas pessoas vivem em alguns dos países mais pobres do mundo e não têm como pagar a nova vacina. Isto é um falhanço de mercado.”

O mercado falhou porque não havia mercado. Os africanos são pobres demais. Os pobres não existem, o mercado ignora essa gente. O ébola tem anos bastantes mas mereceu sempre o mesmo desinteresse: o vírus foi identificado em 1976 pela primeira vez, vai para 40 anos. O desenvolvimento de uma vacina pode demorar dez anos, neste tipo de casos. Há trinta anos que podíamos ter a vacina, mas o assunto não dizia respeito às grandes empresas farmacêuticas, as irmãs que dominam o mundo (GSK, Sanofi, Merck, Pfizer). Acordam agora, que o vírus começa a chegar à Europa e aos Estados Unidos e a pressão da opinião pública se faz sentir.

“O mundo falhou miseravelmente”, diz o presidente do Banco Mundial. O mundo, ou o mercado que não cuida de quem pode morrer somente por ser pobre e não merecer atenção?


De Farmac. financiam políticos e ... lucram a 17 de Outubro de 2014 às 18:17
A nossa saúde ou os hiper-lucros da indústria farmacêutica?

http://puxapalavra.blogspot.pt/2014/10/a-nossa-saude-ou-os-lucros-da-industria.html#links

Sir Richard John Roberts(Derby, 1943-09-06 ), um bioquímico e biólogo molecular britânico, prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1993 deu, já há um tempo, uma entrevista ao Jornal espanhol La Vanguardia que provocou um verdadeiro escândalo.
...diz que as multinacionais farmacêuticas empenhadas na investigação de novos medicamentos para atacar as doenças e salvar as nossas vidas não querem saber da nossa saúde para nada.
Só lhes interessa o lucro e por conseguinte aprimoram o seu trabalho ao ponto de preferirem orientar a investigação para remédios que não curem mas tornem a doença crónica e controlada com o seu, digamos assim, semi-remédio que passará a ter venda até que o doente se fine de velho.
É lógico, visto que a indústria farmacêutica não é uma instituição de caridade - dirão altaneiros e seguros da sua razão os prosélitos do neoliberalismo que governam o país.
E se alguém arrisca dizer que então é necessário pôr o Estado a regular o privado ou em último caso nacionalizar alguma coisa logo os especialistas em tecnoforma ou submarinos gritam que isso é contra a natureza humana e a boa ordem económica liberal dos seus patrões.

Eis a entrevista dada ao La Vanguardia:
"El fármaco que cura del todo no es rentable"

El Premio Nobel de medicina R.J.Roberts pone de manifiesto en una entrevista en La Vanguardia que muchas de las enfermedades que hoy son crónicas tienen cura, pero para los laboratorios farmacéuticosno es rentable curarlas del todo, los poderes políticos lo saben, pero los laboratorios compran su silencio financiando sus campañas electorales.

- ¿Qué modelo de investigación le parece más eficaz, el estadounidense o el europeo?

- Es obvio que el estadounidense, en el que toma parte activa el capital privado, es mucho más eficiente. Tómese por ejemplo el espectacular avance de la industria informática, donde es el dinero privado el que financia la investigación básica y aplicada, pero respecto a la industria de la salud... Tengo mis reservas.
- Le escucho.
- La investigación en la salud humana no puede depender tan sólo de su rentabilidad económica. Lo que es bueno para los dividendos de las empresas no siempre es bueno para las personas.
- Explíquese.
- La industria farmacéutica quiere servir a los mercados de capital...
- Como cualquier otra industria.
- Es que no es cualquier otra industria: estamos hablando de nuestra salud y nuestras vidas y las de nuestros hijos y millones de seres humanos.
- Pero si son rentables, investigarán mejor.
- Si sólo piensas en los beneficios, dejas de preocuparte por servir a los seres humanos.
- Por ejemplo...
- He comprobado como en algunos casos los investigadores dependientes de fondos privados hubieran descubierto medicinas muy eficaces que hubieran acabado por completo con una enfermedad...
- ¿Y por qué dejan de investigar?
- Porque las farmacéuticas a menudo no están tan interesadas en curarle a usted como en sacarle dinero, así que esa investigación, de repente, es desviada hacia el descubrimiento de medicinas que no curan del todo, sino que cronifican la enfermedad y le hacen experimentar una mejoría que desaparece cuando deja de tomar el medicamento.
- Es una grave acusación.
- Pues es habitual que las farmacéuticas estén interesadas en líneas de investigación no para curar sino sólo para cronificar dolencias con medicamentos cronificadores mucho más rentables que los que curan del todo y de una vez para siempre. Y no tiene más que seguir el análisis financiero de la industria farmacológica y comprobará lo que digo.
- Hay dividendos que matan.
- Por eso le decía que la salud no puede ser un mercado más ni puede entenderse tan sólo como un medio para ganar dinero. Y por eso creo que el modelo europeo mixto de capital público y privado es menos fácil que propicie ese tipo de abusos.
- ¿Un ejemplo de esos abusos?
- Se han dejado de investigar antibióticos porque son demasiado efectivos y curaban del todo. Como no se han desarrollado nuevos antibióticos, los microorganismos infecciosos se han vuelto resistentes y hoy la tuberculosis, que en mi niñez había sido derrotada, está resurgiendo y ha mata ...


De Contra excesso d'ANTIBIÓTICOS na pecuári a 11 de Maio de 2015 às 15:17
https://secure.avaaz.org/po/antibiotics_factory_farms_loc/?adsKUib

Fazendas pecuárias cruéis estão entupindo animais saudáveis de antibióticos para produzir mais carne de forma mais rápida e barata. Esta crueldade insana também está gerando superbactérias resistentes a remédios e que podem nos matar!

Vários países europeus já reduziram drasticamente o uso de antibióticos. Agora os ministros da União Europeia estão negociando leis para fazer o mesmo em todo o continente.

A importância de reduzir a crueldade contra os animais ao mesmo tempo em que se poupa vidas humanas é algo tão óbvio que até mesmo o McDonalds prometeu que pararia de vender frangos que fossem criados com alguns dos antibióticos nos Estados Unidos. Entretanto, o lobby das indústrias farmacêutica e agropecuária trabalha a todo vapor para deter as novas leis europeias.

Dentre os ministros da União Europeia que se reunirão amanhã, muitos ainda não decidiram que posição tomar. Vamos fazer uma campanha com milhões de assinaturas pedindo a proibição do uso cruel, letal e abusivo de antibióticos na pecuária industrial e entregar a petição para cada um deles. Assim que vencermos na Europa, vamos levar a causa ao redor do mundo.
Compartilhe com todo mundo. e

Assine a petição

Aos ministros da agricultura e saúde:

Como cidadãos preocupados com o bem-estar animal e com a ameaça que as superbactérias representam para a nossa saúde, apelamos a V. Exas para aprovar leis severas que proíbam o uso preventivo de antibióticos na criação de animais e implementar mecanismos robustos destinados a fiscalizar agricultores, veterinários e empresas de alimentação. Sua liderança nesse assunto pode reduzir o sofrimento animal e salvar vidas humanas.

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