Terça-feira, 18 de Fevereiro de 2014

   Não  há  milagres        (-

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.  A realidade da política nacional e europeia é deprimente:   incapaz de se renovar porque os seus protagonistas não têm a coragem, a capacidade, a competência e o arrojo de romper com os mecanismos da dependência financeira internacional, eis que, a poucos meses das eleições europeias, os partidos se relançam em campanhas de todos conhecidas - por tão repetidamente denotarem o quão pouco são capazes de editar a mobilização da vontade coletiva...
   A recusa (ultrapassadíssima, como o demonstrará a História!) da releitura do pensamento marxista e do seu estudo articulado com o que de melhor conseguimos analisar face às atuais lógicas de gestão e aos respetivos instrumentos de recurso, não ajuda à mudança de atitude nem à renovação do pensamento económico ou político que, como tudo o que de novo é bem-sucedido, requer pontos de partida válidos e interessantes que se constituam como desafios disponíveis para a reconstrução...
   Neste marasmo de inércia, neste deserto de ideias e nesta depressão coletiva a que a crise nos conduziu, anestesiando e boicotando os próprios percursos da dinâmica político-partidária, hoje, no Expresso (onde também merecem destaque a entrevista de António Capucho e a coluna da pg.5 assinada por Ricardo Costa), li um artigo que refiro pela qualidade reflexa da imagem essencial e paradigmática do mundo em que, de facto!, vivemos em Portugal: o seu autor é Pedro Santos Guerreiro, o texto intitula-se "VENDE-SE, BOM PREÇO..." e termina assim:
"(...) Vendem-se anéis como se não fossem dedos, corpo como se não fosse a alma, palavras como se não fosse a palavra. Compra-se: submarinos, estradas vazias, bancos falidos e dívida pública cara.  Sem devolução.  Paz ?  Pás ! "
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Sim, Podemos !...    ( Yes, We can ! )

   A intervenção é de um Professor de Ciência Política e alerta-nos para as redes corporativas que sustentam os mecanismos partidários, inquinando a democracia! O problema não são os partidos e menos ainda a Democracia... o problema são os seres humanos, feitos de pequenos interesses, muitos defeitos, muitas ambições, pouco escrúpulos e pouca ética, muita capacidade racional de relativização e demasiado sentimento recalcado "a pedra e cal", de hierarquia e submissão que lhes não permite viver, afirmando ou assumindo o melhor da natureza Humanidade!... mas... mesmo assim:
  Podemos !... apesar do ar ditatorial sob o qual se oculta a opressão e a injustiça.   dissimulados de um pretenso rigor que conhecemos sob o rosto e as máscaras dos governos e das impotências cobardes e medíocres das oposições!...  Podemos!... apesar do medo... do medo do desemprego, da fome, da doença e do futuro sem esperança... Podemos! ... apesar dos cortes, das contas e da hipocrisia palaciana em que a política se transformou!... Acreditem!... e Façam!... porque SIM... porque... PODEMOS !


Publicado por Xa2 às 07:45 | link do post | comentar

4 comentários:
De Mistificações milagreiras do desGoverno a 18 de Fevereiro de 2014 às 09:16

Mistificações milagreiras

Veio no sapatinho e chamaram-lhe milagre. Na sua mensagem de Natal aos Portugueses,
Passos anunciou a criação líquida de 120 000 empregos no ano de 2013.
O sector privado estaria finalmente a levantar-se do chão (para onde havia sido atirado pelas políticas da maioria)
e, depois das reformas estruturais que tornaram o mercado de trabalho mais flexível e competitivo, podia finalmente fazer aquilo para que está destinado:
substituir um Estado que bloqueia o desenvolvimento do país,
dar emprego (sustentável) aos portugueses e, sobretudo,
assegurar a transformação estrutural de uma economia assente na procura interna e nos bens não-transacionáveis para uma outra, mais sólida, assente nos bens transacionáveis.

Os números do INE sobre o emprego entretanto publicados vieram desmentir o primeiro-ministro. Os tais 120 000 novos empregos transformaram-se subitamente em 30 000
e não foi o setor privado, nem o setor dos bens transacionáveis, quem criou emprego líquido em 2013.

De acordo com a Estatísticas do Emprego do 4º trimestre de 2013, publicadas pelo INE, dos 30 000 empregos criados em 2013, 25 000 foram no sector "Administração Pública, Defesa e Segurança Social Obrigatória".
Olhando apenas para o 4º trimestre, o peso do público no total de novos empregos é ainda maior: dos 8 000 empregos criados face ao trimestre anterior, 9100 são públicos.
Ou seja, sem o emprego público não teria havido criação de emprego total em cadeia (na verdade, o sector privado, em termos agregados, destruiu 1100 empregos no 4º trimestre) ou ela teria sido praticamente nula em termos homólogos.

Não deixa de ser estranho ver alguém que assenta todo o seu discurso na diabolização do emprego público - que constitui um "fardo que o país não pode suportar" - vir agora celebrar um "milagre" no emprego que depende quase exclusivamente desse mesmo emprego público.
Esta estranheza é ainda maior quando percebemos que estes números são conservadores.
O sector "Atividades de saúde humana e apoio social", por exemplo, tem uma fortíssima componente pública direta e indireta (via IPSS) e criou, só no 4º trimestre, 16 500 empregos.

Mas a estranheza não termina aqui.
Não só os números desmentem a narrativa de Passos sobre o dinamismo do setor privado, como, olhando para a composição do emprego nesse setor, não se vislumbram sinais dessa tão falada transformação estrutural.
A Indústria e a Agricultura, sectores tipicamente transacionáveis, viram o emprego cair 27.300 e 52.800, respetivamente;
e o "Comércio por grosso", uma atividade quase exclusivamente dedicada ao mercado interno (aquele que Passos quer reduzir, por contribuir para que os portugueses vivam acima das suas possibilidades) criou 23 800 empregos.

Grande parte dos empregos públicos que têm sido criados, como é evidente, só por convenção estatística se podem considerar empregos:
são ("formação profissional" e/ou ) estágios, trabalho obrigatório (muitas vezes não remunerado)
para quem recebe prestações sociais e toda a parafernália das chamadas políticas ativas de emprego.
Quanto à transformação estrutural, ela pura e simplesmente não se vislumbra nos números do INE.
Para além da emigração (mais de 250 mil) e dos desmotivados (275 mil que não entram nas estatísticas do desemprego),
que, se contabilizados, poriam a taxa de desemprego muito acima dos 20%,
sabemos agora que o anunciado milagre no emprego resume-se, afinal, a (mais) uma enorme mistificação.

Artigo publicado no Económico , por João Galamba às 17.2.14


De Nós somos os 99%. Basta ! a 19 de Fevereiro de 2014 às 11:17
http://wearethe99percent.tumblr.com/ 14/10/2013
----------------------------------
We are the 99 percent.
We are getting kicked out of our homes.
We are forced to choose between groceries and rent.
We are denied quality medical care.
We are suffering from environmental pollution.
We are working long hours for little pay and no rights, if we're working at all.
We are getting nothing while the other 1 percent is getting everything.
We are the 99 percent.

Brought to you by the people who occupy wall street. Why will YOU occupy ?

OccupyWallSt.org
Occupytogether.org
somosel99por-ciento.tumblr.com
wearethe99percentuk.tumblr.com
westandwiththe99percent.tumblr.com

---------------------------

Anonymous asked:

How can you claim to speak for 99% of people?

We don’t claim to speak for anyone, we merely present stories.

--------
I am 23 years old

I am a female (not that it should make a difference, but apparently in our society it does…)

From the day I moved out of my parent’s house, I’ve supported myself 100%, not because they don’t love me but because they can’t support my dreams financially.

For over two years I schlepped 2-for-1’s and shots to pay for my rent, a used car, and tuition at a community college.

Now I’m attending the University of MN and I depleted all of my savings just so I wouldn’t have to take out a loan this semester. I’m trying to get by debt free and it seems near impossible.

I’m majoring in journalism, a profession I consider a civic duty. I know my salary will never break 5 figures and I’m OK with that because I’ve learned to live within my means.

I am the 99%.

occupywallst.org

--------

Anonymous asked:

We are the 99 percent- Why don't we RECALL these extremist NUTS that are in Washington, DC.??!!!!
We elected them to do a job that they obviously are not up to doing.
If me or you did this on our job, we would be fired and replaced quickly
- Are they above the very laws that govern the rest of us? I think not!
They work for us, don't they? Or do they work only for the top 1% of the nation.
We need to organize and recall them. We have the votes, they do not!!



De JPP: Perguntas ao desGoverno Pt a 19 de Fevereiro de 2014 às 15:31
Perguntas de JPP (16/2/2014):

"(...)
1. Tendo em conta que dos objectivos iniciais do Memorando, considerados fundamentais (e que eram apresentados como a cartilha inexorável do governo até à demissão de Vítor Gaspar), se contava conseguir controlar o défice para os seguintes números: 5,9% em 2011, 4,5% em 2012, 3% em 2013 e se chega ao final de 2013 com o défice previsto de 5%, como é que se pode afirmar que o “cumprimento” do Memorando foi um “sucesso”?

2. Tendo em conta que a dívida máxima prevista no Memorando era de 114,9 % do PIB, e a dívida no final de 2013 era de perto dos 130% do PIB, como é que se pode afirmar que o “cumprimento” do Memorando foi um sucesso?

3. Tendo em conta que, mesmo estes resultados, muito longe dos objectivos iniciais, só foram conseguidos quer pelo aumento brutal dos impostos, fazendo a consolidação orçamental essencialmente do lado da receita e não da despesa como estava previsto, quer através do contínuo uso de receitas extraordinárias, presentes em todos os orçamentos desde 2011 (incorporação de fundos de pensões, perdões fiscais, etc.), como é que se pode afirmar que o “cumprimento” do Memorando foi um sucesso?

4. Tendo em conta que o objectivo do Governo era usar o Memorando “indo além da troika” para fazer uma “revolução” nos comportamentos gastadores dos portugueses e numa refundação estrutural da economia portuguesa, e que isso previa, em 2011, conseguir-se bastante depressa, onde é que existem esses novos hábitos que não resultem da maior penúria de pessoas e famílias, e onde estão os sinais das mudanças estruturais da economia portuguesa? Como é que se pode afirmar que o “cumprimento” do Memorando foi um sucesso para garantir estes objectivos?

5. Como o controlo da balança de pagamentos se fez essencialmente à custa da recessão da economia e da brutal quebra do consumo, como é que se pode esperar que qualquer recuperação económica, por pequena que seja, não ponha em causa esse controlo?

6. Que papel têm no fechar de olhos europeu e da troika a estes resultados muito longe do previsto, as circunstâncias políticas das próximas eleições europeias com um ascenso claro de forças antieuropeias para quem a permanência da crise do euro e das dívidas soberanas é um argumento central?

7. Ou que papel tem na fácil aceitação de resultados medíocres, e mesmo no seu elogio público por responsáveis europeus, a consciência de que não é possível prosseguir estas políticas, entre outras coisas porque não existe consenso europeu para continuar a apoiar directamente os países do Sul endividados e, por isso, ser mais fácil fazer uma cosmética do sucesso do que uma verificação do falhanço? Ou por se temer que a má fama dos “protegidos” do “protectorado” atinja a boa fama dos “protectores”?

8. Por que razão em 2011, quando se iniciaram políticas em nome do cumprimento do Memorando, e, supostamente por ordens da troika (o que é inverificável por não haver documentação acessível sobre a evolução das conversações, não se sabendo o que veio da troika e o que veio do Governo português), não se previa outra solução que não fosse o “regresso aos mercados” em 2014, e, a partir de 2013, se passou a discutir a possibilidade de um novo resgate, seja sob a forma de um outro empréstimo, seja de um "plano cautelar"?

9. Isso significa que existe a consciência de que em 2014 Portugal tem de continuar a estar sob qualquer forma de assistência internacional? Durante quanto tempo? Se se tiver em conta o chamado Pacto Orçamental, para sempre?

10. Se Portugal tiver uma “saída limpa”, ou à irlandesa, isso deve-se às vantagens políticas dessa solução em vésperas de eleições ou à convicção do Governo de que, no futuro imediato, aconteça o que acontecer, os juros portugueses permanecerão abaixo dos 4,5% a longo prazo? E que garantias existem para que, caso isso não aconteça depois de 2015, e terminado o “tesouro de guerra” adquirido nestas últimas emissões, não haverá necessidade de um novo resgate?

11. Será q o Governo espera recolher os louros de curto prazo com uma saída “limpa” e depois deixar os problemas de sustentabilidade da “limpeza” para os seus sucessores na governação? Quem vier a seguir encontrará uma espécie de bomba relógio deixada pela “saída limpa” q permanece dormente durante 2 anos...


De Perguntas sobre o "milagre económico" a 19 de Fevereiro de 2014 às 15:39
Perguntas de JoséPachecoPereira :
---------
Como é que o Governo pode pensar que em Portugal se vai dar um “milagre” económico com a pauperização do principal sector dinâmico da sociedade, a classe média?
-------------
...
...“saída limpa” que permanece dormente durante dois anos e depois explode nas mãos de quem estiver no Governo?

12. Quando é que as políticas de severa austeridade serão, no entender do Governo, primeiro mitigadas e depois terminadas? Daqui a dez anos? Vinte? Trinta? Todos estes números já foram avançados, mas convinha saber o que pensa o actual Governo.

13. Ou seja, quando é que os salários começam a crescer, o desemprego a diminuir, as reformas a retomar valores do passado, o poder de compra dos portugueses a aumentar? Ou seja, a haver uma recuperação social e não apenas uma recuperação económica, cujos frutos a existir podem não ser distribuídos ou ser distribuídos de forma desigual?

14. Tendo em conta que o Governo responderá a todas estas perguntas anteriores e às seguintes com “depende da recuperação económica”, como espera o Governo repor os canais de justiça social que tem vindo a fechar nos últimos dois anos, ao baixar salários, despedir pessoas, acentuar a taxação sobre o trabalho, ou fazer aquilo que eufemisticamente se chama “desvalorização fiscal”? Ou seja, o que é que o Governo vai fazer para que o “milagre económico”, que depende das empresas, mas também do trabalho, conheça uma mais equilibrada distribuição de riqueza na sociedade, para evitar agravar o fosso da sociedade portuguesa, entre ricos e pobres? Ou seja, quando começa a por termo às politicas actuais?

15. Tendo em conta que existem algumas centenas de milhares de portugueses (duas, três centenas de milhares?) que estão desempregados mas fora das estatísticas do desemprego, os chamados “desencorajados”, que já nem sequer se deslocam aos centros de emprego regularmente, que políticas tem este Governo para este número muito elevado de portugueses? Desde já.

16. Tendo em conta que existem mais umas largas centenas de milhares de portugueses – 525 mil desempregados de longa duração, dos quais 342 mil estão nessa situação há mais de dois anos – que não têm perspectivas de emprego provavelmente até ao fim da vida, que políticas tem este Governo para este número muito elevado de portugueses? Desde já.

17. Tendo em conta que cerca de 25% dos portugueses são pobres, número certamente abaixo da realidade, e em claro crescimento, sendo que 4,5 milhões de portugueses estariam na pobreza sem prestações sociais, que políticas têm este Governo para este número muito elevado de pessoas?

18. Tendo em conta que o Governo diz que “protege” estes pobres dos efeitos da crise (o que não inclui os custos dos aumentos de rendas, da energia, dos transportes, dos produtos e serviços básicos, mas apenas a “protecção” de pensões e prestações sociais muito baixas), significa isso que se limita a uma atitude passiva de manter a grande bolha de pobreza, mas não dá aos que estão lá dentro qualquer possibilidade de aí saírem? Ou seja, que políticas existem ou estão previstas para retirar as pessoas da pobreza? Ou a sua condição é considerada imutável apenas para manter de forma mais ou menos assistencial?


19. Como é que o Governo pode pensar que em Portugal se vai dar um “milagre” económico com a pauperização do principal sector dinâmico da sociedade, a classe média? Como é que, com uma classe média cada vez mais frágil, é possível manter um elevador que garanta a mobilidade social de baixo para cima, sem a qual qualquer “milagre” económico não existe a não ser como propaganda? Ou o Governo entende que uma coisa é a “recuperação económica”, que diz respeito às “empresas”; e que a “recuperação social” ou é um subproduto espúrio da actividade empresarial, ou não é uma prioridade política?

20. Quando o Governo fala dos portugueses, considera que está a falar destes muitos milhões de pessoas para quem não existe qualquer perspectiva de futuro e para quem o Governo não tem quaisquer políticas e aparenta não se preocupar por não ter? Afinal quem são os portugueses reais se não são estes milhões de portugueses?"

(. http://www.publico.pt/politica/noticia/perguntas-que-eu-gostaria-de-fazer-a-proposito-do-milagre-economico-1623688 15/2/2014 )


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